
fans parler de fon courage, de fes talens Sc de
fa conduite. Guillaume, choqué de cette affectation
> les fit taire, en leur difant : II y a trop
long-temps qu'il efi heureux pour n être quheureux.
A la bataille de Nerwinde , en 1605 , le maré-
«hal de Luxembourg demanda à M . le duc d e * * *
s il fe tireroit bien d'une, affaire où il vouloit
1 envoyer. Non d i t - i l , je fuis un trop jeune fou;
mais donnez-moi quelque vieux routier pour me
conduire j & je frapperai comme tous les diables:
U tint parole, 8c le roi en fut très-content.
A cette célèbre journée de Nerwinde, Luxembourg
remarqua un foldat du régiment des Gardes
françoifes qui qulttoit fon corps : Où vas tu , lui
dit le maréchal? «'Mourir à quatre pas d 'ici,
lui répondit le foldat , en ouvrant fon habit pour
lui faire voir une bleffure mortelle j mais je bénis
le ciel d avoir perdu la vie pour mon prince , &
d’avoir combattu fous un auffi digne général que
vous. A l’article de la mort où je fuis» je peux
bien vous aflurer qu'il n'y a aucun de mes camarades
qui ns foit pénétré du même fentiment ».
On n'a pas oublié ce billet que Luxembourg a
lors de cette journée, écrivit à Louis XIV fur le
champ même de bataille. « Aftaignan , qui a bien
vu l'a&ion, en rendra bon compte à votre ma-
jefté. Vos ennenvsy ont fait des'meryeilles; vos
troupes encore mieux. Pour moi, lire , je n'ai
d'autre mérite que d’avoir exécuté vos ordres.
Vous m'avez dit de prendre une ville, 8c de gagner
une bataille ; je l’ai prife .& je l'ai gagnée ».
Le nombre des officiers ennemis tués ou noyés
à cette journée fut prodigieux. Les françois néanmoins
ne firent que deux mille prifonniers. Luxembourg
fe comporta à leur égard comme à Fleurus
& à Steinkerque : on les avoit conduits à Tirle-
mont; dès le lendemain de la bataille, le maréchal
leur envoya le chevalier du j lo f e l , pour feur
demander leur parole , & leur offrir tout ce qui
dépendoit de lui. Dans le tranfport de fa recon-
noiffance, le comte de Solmes, général de l'infanterie
hollandoife, & qui étoit du nombre des
pfifonniers , ne put s'empêcher de dire à M. du
JRofel : « Quelle nation eft la vôtre ! vous vous
» battez comme des lions» & vous traitez les
» vaincus comme s’ils étoient vos meilleurs amis ».
Lôrfque Louis XIV fut inflruît des particularités
de cette terrible journée» il die : « Luxembourg
» a attaqué en prince dè Condé , & le prince
” d'Orange a fait fa retraite en maréchal de
» Turenne».
En 169$, le prince d’Orange efpérant de fur-
prendre les françois, refte fur les bords de l’Ef-
caut; mais le maréchal de Luxembourg l'avoit
précédé, & l'attendoit en ordre de bataille. C e
prince ne put s’empêcher de s’écrier dans fa furprife :
« J e f a v o i s b i e n q u e le s f r a n ç o i s a v o i e n t d e s b r a s ,
» m a is j ’ i g n o r o îs q u 'i l s e u f l e n t d e s a i le s » .
L Y C U R G U E , le g i f l a t e u r d e L a c é d é m o n e , m o r t
v e r s l ’ a n 8 4 0 , a v a n t J é f u s - C h r i f t .
; Lycurgue d e f e e n d u d e s r o i s d e L a c é d é m o n e ,
e t o i t m o n t é f u r l e t r ô n e a p r è s l a m o r t d e P o l y -
d e c t e f o n f r è r e ; m a is c e l u i - c i a y a n t I a if f é f a f e m m e
e n c e i n t e , Lycurgue i n f l r u i t d e c e t t e g r o f f e f f i e , d é c
l a r a a u f f i t ô t q u e l a r o y a u t é a p p a r t i e n d r o i t a l 'e n f
a n t q u i n a î t r o i t , fi c ’ é t o i t u n g a r ç o n 5 8 c d è s c e
m o m e n t i l a d m i n i f lr a f o n r o y a u m e c o m m e t u t e u r .
C e p e n d a n t , la r e i n e lu i t é m o i g n a q u e s 'i l v o u l o i t
1 é p o u f e r q u a n d i l i e r o i t r o i , e l l e f e r o i t p é r i r
f o n f r u i t . Lycurgue f r é m i t à c e t t e p r o p o f it i o n ,
m a is f a c h a n t c e q u e p e u t u n e f e m m e c r i m i n e ll e
q u i f e v o i t r e f u f é e , i l l a f la t t a d e f a u f f e s e f p é -
r a n c e s , & m i t a u p r è s d 'e l l e d e s p e r f o n n e s f û t e s - ,
a v e c o r d r e d e l u i a p p o r t e r l ' e n f a n t a u f f i t ô t q u 'i l
f e r o i t n é , f i c ’ é t o i t u n p r i n c e ; c e q u i f u t e x é c
u t é . Lycurgue é t o i t a lo r s à t a b l e . a v e c le s p r e m
ie r s d e L a c é d é m o n e . I l p r e n d a u f f i t ô t l ' e n f a n t
e n t r e f e s b r a s , -8 c l e m o n t r a n t à l 'a f f e m b l é e :
Spartiates » le u r d i t - i l , voici le roi qui vous vient de
naître. I l f u t a u f f i t ô t f a l u é e n c o n f é q u e n c e p a r
l'a iT e m b lé e » a u m i l i e u d e s f r n t i m e n s l e s p lu s v if s
d e r e c o n n o i f f a n c e & d 'a d m i r a t i o n q u ’ i n f p i r o i t l a
g r a n d e u r d ’a m e d e Lycurgue.
C e d i g n e c i t o y e n e u t n é a n m o i n s d e s e n v i e u x
d e f a g l o i r e ; m a is i l n e f e v e n g e a d ’ e u x q u 'e n
t r a v a i l l a n t d e p l u s e n p lu s à f e r e n d r e u t i l e à f a
p a t r i e . I I f i t p lu f i e u r s v o y a g e s ; i l é t u d i a le s m o e u r s
& c o u t u m e s d e s d i f f é r e n s p e u p l e s . D e r e t o u r â
L a c é d é m o n e , i l c o n ç u t l e h a r d i d e f f e i n d e K >
f o r m e r e n t i è r e m e n t c e t t e r é p u b l i q u e ; t o u j o u r s
a v a n t lu i e n p r o i e a u x d i l f e n f i o n s , 8 c * d e v e n u e d e
f o n t e m p s l e j o u e t o u la v i & î r a e d e s p a f f i o n s d e
u e l q u e s p a r t i c u li e r s . M a i s f a c h a n t q u e la p l u p a r t
e s h o m m e s n e f e b i f f e n t e n t r a î n e r q u e p a r le m e r v
e i l l e u x , i l f i t p a r l e r le s o r a c l e s e n f a f a v e u r . I l f e
r e n d i t a v e c l e s p r i n c i p a u x d e . la v i l l e a u t e m p l e
d e D e l p h e s , p o u r c o n f u l t e r A p o l l o n . Q u a n d il
e u t o f f e r t f o n f â c r i f i c e , i l r e ç u t c e t o r a c l e f i c é l
è b r e :«■ A l l e z , a m i d e s d i e u x , & d i e u p l u t ô t
» q u 'h o m m t e ; A p o l l o n a e x a m i n é v o t r e p r i è r e ,
» & v o u s p o u v e z c o m p t e r f u r la p lu s f lo r i f f a n t e
» r é p u b l i q u e q u i a i t j a m a i s e x i f f é > v
Lycurgue la if f a f u b f i f l e r l a d o u b l e r o y a u t é q u i
g o u v e r n a i t L a c é d é m o n e , & d o n t d e u x b r a n c h e s
d e la f a m i l l e d 'H e r c u l e é t o i e n t e n p o f f e f f i d n ;
m a is p o u r é v i t e r l e s c r u e l l e s d i f f e n i i o n s q u i d é -
c h i r o i e n t la L a c o n i e , i l c r é a u n c o r p s d e m a g i s t
r a t s , o u f é n a t q u i p û t f e r v i r d e c o n t r e r p o i d s
e n t r e l e p r i n c e & le s f u j e t s , 8 c e n t r e t e n i r u n j ù f t e
é q u i l i b r e e n t r e l e s p r é r o g a t i v e s d e l 'u n & l e s p r é t
e n t io n s d e l ’ a u t r e . E n v i r o n c e n t t r e n t e a n s a p r è s
Lycurgue, o n c r é a d e s é p h o r e s o u e f p è c e d e ç e n -
f e u r s , p o u r a b a i d e r l e f é n a t q u i* s ’ é t o i t r e n d u
trop
t r o p p u i f f a n t . L e r o i T h é o p o m p e p r ê t a l e s . m a in s ■
à c e t é t a b l i f f e m e n t j & c c o m m e f a f e m m e lu i r e p
r o c h o i t q u ’ i l h i f i é r o i t à f e s e n f a n s l a r o y a u t é
b e a u c o u p m o i n d r e q u 'i l n e l ’ a v o i t r e ç u e : Au contraire
, r é p o n d i t - i l , je la leur laijferai plus grande,
parce qu elle fera plus durable.
C e n ' é t o i t p a s a f f e z p o u r Lycurgue d ’ a v o i r d o n n é
à f e s c o n c i t o y e n s u n g o u v e r n e m e n t l i b r e & m o d
é r é ; le d e f i r -d e s r i c h e f f e s ^ c l ’ a m o u r d u l u x e
f i n a t u r e l s a u x h o m m e s , 8 c q u i p o r t e n t le s u n s a la
t y r a n n i e & l e s a u t r e s à la f e r v i t u d e , a u r a i e n t
i n f a i l l i b l e m e n t d é r a n g é l ’ h a r m o n i e d e c e f y f le m e .
p o l i t i q u e . C e l e g i f l a t e u r e n t r e p r i t d o n c d e r é t a b li r
u n e é g a l i t é d e f o r t u n e p a r m i le s L a c é d é m o n i e n s .
11 l e v a à c e t e f f e t u n p la n e x .a é t d e l a L a c o n i e ,
8 e la p a r t a g e a e n p o r t i o n s é g a i e s . P l u t a r q u e r a p p
o r t e q u e q u e l q u e s a n n é e s a p r è s 3 Lycurgue r e v e n
a n t d 'u n l o n g v o y a g e , c o m m e i l t r a v e r f o i t le s
t e r r e s d e la L a c o n i e q u i v e n o i e n t d ’ e t r e m o i p
• fo r m é e s , i l v i t le s t a s d e g e r b e s f i é g a u x q u e 1 u n
n e p a r o d i a i t e n r i e n p l u s g r a n d q u e l ’ a u t r e ; &
f e t o u r n a n t v e r s c e u x q u i l ' a c c o m p a g n o i e n t , il
l e u r d i t e n r ia n t : « N e f e m b l e - t - i l p a s q u e l a
» L a c o n i e f o i t l ’ h é r i t a g e d e . p lu f i e u r s f r è r e s q u i
» v ie n n e n t d e f a ir e * l e u r p a r t a g e ? . » .
I l y a v o i t l i e u d ’ a p p r é h e n d e r q u e l 'a r g e n t é t a n t
i n é g a l e m e n t d i f p e r f é ,- l e s t e r r e s 11 e t o m b a f f e n t a
la lo n g u e e n t r e l e s m a in s d ’ u n p e t i t n o m b r e d e
p r o p r i é t a i r e s . P o u r r e m é d i e r à c e t i n c o n v é n i e n t ,
Lycurgue v o u l u t a u f f i p a r t a g e r l ’ o r . & J ’ a r g e n t .
Q u e l q u e s c i t o y e n s o p u l e n s $ o p p o f è r e n t à c e n o u v
e a u p r o j e t . L e l é g i f la t e n r y p r o c é d a p a r u n e a u t r e
v o i e , e n f a p p a n t l ’a v a r ic e p a r le s f o n d e m e n s . U
p r o f e r i v i t l'u f a g e d e c e s m é t a u x p r é c i e u x , 8 c d o n n a
c o u r s à u n e m o n n o i e d e f e r q u 'i l f i t f a b r i q u e r
d ’ u n f i g r a n d p o i d s , q u 'i l f a l l o i t u n e c h a r e t t e
a t t e l é e d e d e u x b oe u f s p o u r p o r t e r u n e f ^ m m e d e
c i n q c e n t s l i v r e s , 8 c u n e c h a m b r e e n t i è r e p o u r
la f e r r e r .
T o u s l e s a r t s i n u t i l e s 8 c f u p e r f lu s f u r e n t c h a f f é s .
d e la L a c o n i e , 8 c l e s m e u b l e s d e s S p a r t i a t e s n e
p û r e n t ê t r e t r a v a i l l é s q u 'a v e c l a c o i g n é e 8 c l a . f c i e .
L e c é l è b r e E p a m i n o n d a s , g é n é r a l d e s t h é b a u ï s ,
d i f o i t e n p a r la n t d e l a f r u g a l i t é d e f a t a b l e , q u 'u n
t e l o r d i n a i r e n 'e x p o f o i t p o i n t à la t r a h i f o n . Lycurgue
p e n f o i t a u f f i q u e d a n s u n e v i l l e o ù i l n 'y a v o i t
p lu s a u c u n m o y e n d ’ u f e r . n i d e j o u i r d e f o n o p u le
n c e , le s f p a r t i a t e s n e s 'e m p r e f f e r o i e n t p o i n t
d 'a m a f f e r d e s r i c h e f f e s .
P o u r m i e u x r a p p e l e r l e s c i t o y e n s à u n e p a r f a i t e
é g a l i t é , l e l e g i f l a t e u r é t a b l i t la c o m m u n a u t é d e s
t a b le s 8 c d e s r e p a s , o ù l e p r e m i e r & l e d e r n i e r
d e s h c é d é m o n i e n s é t o i e n t é g a l e m e n t o b l i g é s d e
d o n n e r d e s e x e m p l e s d e t e m p é r a n c e 8 c d 'a u f t é -
r i t é . L e p l u s e x q u i s d e t o u s le u r s m e t s , é t o i t c e
q u 'i ls a p p e l o i e n t le brouet noir. U n r b i d e P o n t ,
p o u r e n m a n g e r , a c h e t a e x p r è s u n c u î f i n i e r d e
L a c é d é m o n e . I l n 'e n e u t p a s p l u t ô t g o û t é , q u 'i l
Lncyclapédiana,
le trouva fort mauvais 8c fe mit en colère ;
mais le cuilinier lui dit : « feigneur, ce qu'il y a
» de meilleur manque à ce mets ; c'eft qu'avant
» de le manger il faut fe baigner dans i'Eu-
» rotas ».
On a rapporté qu*un jeune Spartiate, voyant
des hommes qui fe faifoient porter à la campagne
dans des litières, s’écria : « A dieu ne plaife
» que je fois jamais affis en un lieu, d'où- je né
» puifie me lever devant un vieillard ! »
lycurgue avoit permis le vol aux jeunes gens.
C ’étoit en quelque forte un exercice pour eux »
mais un exercice militaire où le manque d’adrefle
étoit puni. L'abandon que chacun avoit fait de
tout ce qui lui feroit dérobé par furprife, en avoit
écarté toute idée d'injuftice, Un jeune fpaitiate
ayant un jour dérobé, un renard le mit fous fa
robe, 8c un moment après, on le vit tomber
mort, parce qu'il aima mieux s'en la’ffer déchirer
que de donner un figue de maladreffe en découvrant
fon larcin.
Il n’y avoit point d'académies ou d’édifices publics,
où la jeunefle fe raffemblât pour fubtillfer
fur la nature des idées, ou pour apprendre dis
formules de raifonnemens. Le legiflateur penfa
que les affemblées des citoyens feroient des écoles
plus utiles aux jeunes gens, qui s'inffruifent moins
par des règles fubtiles 8c abffraites, qu’en con-
verfant familièrement avec des hommes confom-
més dans la théorie 8c dans la pratique. Chacun
avoit droit de les interroger fur les intérêts de la
patrie, fur la vie des grands hommes, fur le mérite
de différentes aélions. La réponfe devoit être
prompte , claire 8c précife; ce qui les accoutu-
moit à renfermer un grand fens en peu de paroles.
Lycurgue leur en donna lui-même l’exemple. On
lui demandait pourquoi il avoit ordonné qu'on
offrît aux dieux des viétimes de peu de valeur :
afin, dit-il, que nous ayons toujours de quoi ho
norer les dieux.
Des Spartiates le confultèrent pour favoir s’ils
dévoient bâtir des murailles. Vous imagine£ vous
donc , leur répondit-il, qu une ville foit fans murailles
f lors qu'au lieu de briques, elle a autour
d'elle de valllans hommes qui la défendent ?
Un officier qui vendoit des captifs crioit : « Je
» vends un îaeédémonien ». Dis un captif, répondit
celui-ci.
Un roi de Macédoine demandant fi on vouloit
qu'il entrât dans la Laconie comme ami ou comme
ennemi; on lui répondit ; ni /’««, ni 1‘autre.
Alexandre, jeune homme de Sparte, creva un
oeil à Lycurgue y en le pourfuivant dans une fé-
dirion qui s'éroit élevée contre ce legiflateur ,
qu’on vouloit faire paffer pour le plus févère
de tous les hommes. Il prouva cependant Je coi>