
r$4 B O I B O M
la religion. Se trouvant aux fêtes de Pâques dans
la terre d un ami , il alla à confeflfe au curé, qui
ne le connoiffoit pas, & qui étoit un hpmme
fort fimple. Avant que d’entendre fa confèffion
ü lui demanda quelles étoient fes occupations ordinaires
: de faire des vers , répondit Boileau.
— Tant pis, dit le curé. —— Et quels vers ? —
E)es fatyres, ajouta le pénitent. — Encore pis,
répondit le confefleur. — Et contre qui ? —
Contre ceux, dit Boileau , qui .font mal des vers ;
contre les vices du temps > contre les ouvrages
pernicieuxj contre les romans, contre les opéra...
A h , s’écria le curé, il n’y a donc pas de mal5
& je n’ai plus1 rien à vous dire.
O n n ’ o u b l i e r a p o i n t i c i l e t r a i t d e g é n é r o f i t é
q u ’ i l f i t p a r o î t r e e n v e r s P a t r u , c é l è b r e a v o c a t
e n p a r le m e n t & l ’ u n d e s q u a r a n t e d e l ’ a c a d é m i e
f r a n ç o i f e . C e t a v o c a t q u i a u r o i t m i e u x p l a i d é la
c a u f e d e la la n g u e f r a n ç o i f e q u e c e l l e d e l a f o r t
u n e , f u t r é d u i t à u n e e x t r ê m e i n d i g e n c e . P r e fif é
p ^ r u n c r é a n c i e r i m p i t o y a b l e , i l f e v i t o b l i g é
d e v e n d r e f e s 'i v r e s , le f e u l b i e n q u i l u i r e f t o i t .
De ( p r é a u x a y a n t a p p r i s . l ’ e x t r é m i t é o ù i l f e t r o u -
v o i t , & 'f â c h a n t q u ’ i l é t o i t f u r l e p o i n t d e le s
d o n n e r p o u r u n è f o m m e a ( f e z m o d i q u e I, a ll a
a u f l i t ô t o f f r ir p r è s d ’ u n t i e r s d e p l u s . M a i s l ’ a r g
e n t c o m p t é , i l m i t d a n s l e m a r c h é u n e c o n d
i t i o n q u i f u r p r it a g r é a b l e m e n t P a t r u 5 c e f u t q u ’ i l
g a r d e r o i t f e s l i v r e s c o m m e a u p a r a v a n t , & q u e
f a b i b l i o t h è q u e n e f é r o i c q u ’ e n f u r v i v a n c e à D e f p
r é a u x .
t r ô u v o i t , i l r é p o n d o i t p a r c e v e r s d e M a l h
e r b e :
Je fuis vaincu du temps, je cède à fes outrages.
U n m o m e n t a v a n t d e m o u r i r , i l v i t e n t r e r u n d e
f e s a m is , & l u i d i t e n lu i f e r r a n t la m a i n , bon
jour & adieu : l'adieu fera bien long. I l m o u r u t
d u n e h y d r o p i f î e d e p o i t r i n e , & la if ia p a r f o n
t e f t à m e n t p r e f q u e t o u t f o n b i e n a u x p a u v r e s .
I l f e t r o u v a ' u n e n o m b r e u f e a f f e m b lé e à f o n
c o n v o i j c e q u i f u r p r it t e l l e m e n t u n e f e m m e d u
p e u p l e , q u ’ e ll e n e p u t s ’ e m p ê c h e r d e d i r e : I l
avoit bien des amis v on ajfure cependant quildi-
foit du mal de tout le monde.
V o i c i l e s v e r s & q u e R e g n a r d a c o n f a c r é s à l a
g l o i r e d e c e p o è t e , l ’ h o n n e u r d e f o n f i è c l e .
Favori des neuffoeurs, qui, fur le mont Parnaflè»
De l’aveu d’Apollon, marche fi près d’Horace :
O toi qui, comme lu i, maître en- l’art des bons-vers ,
As joui de ton nom &• mis l’envie aux fers :
Qui peut avec plus d’art, dans lefiécle où nousfommes,
Aux règles.du bon goût aflujettir les hommes ?
Qui çonnoît mieux que toi le coeur & fes travers ?
Le bon fens eft toujours à fon aife en tes vers ;
Et par un art heureux découvrant la nature ,
La vérité par-tout y brille toute pure :
Mais qui peut comme toi prendre un fi noble eflor -
Et de tous les métaux tirer des veines d’or ?
M. Defpréaux lifant au Roi un endroit de l’hif-
toire de fa vie en préfence de quelques courtifans,
fa majefté l’arrêta fur le mot dé rebroujfer, pour
lequel le roi avoit de la répugnance. Il étoit quef-
tion du voyage que le roi avoit feint de faire en
Flandres , & puis tout d’un coup avoit rebrouffé
chemin pour tourner du côté de l’Allemagne.
Tous les courtifans applaudirent à l’obje&iondu
prince , & même jufqu’à M. Racine qui faifoitfa
cour aux dépens de Ton ami j mais Defpréaux
perfifta dans fon - fentiment avec une obftination
refpeélueufe, infinuant au roi que lorfqu’ iî n’y.
avoit qu’un mot dans une langue pour fîgnifier
une chofe, il falloit le conferver , quelque rude
& bifarre que parût ce mot.
Boileau conferva jufqu’ à la fin de fes jours fon
humeur cauftique & févère. L ’abbé le Verrier voulant
le diftraire agréablement dans fa dernière maladie
, lui lifoit une tragédie qui faifoit alors beau- - j
coup de bruit. La leéhire finie , il dit à cet Abbé :
tc Eh ! mon ami, ne mourrai-je pas affez prompte-
» ment ? Les Pradons que nous avons baffoués
*> dans notre jeuneflfe étoient des foleils auprès de
» ceux-ci ».
Lorfqu’on lui demandoit comment il fe
BOILEAU ( Jacques ) , doéteur de Sorbonne,
frere du poète, mort en 1716. C ’étoit un efprit
bizarre, qui écrivoit dans un latin extraordinaire,
1 hifioire des flagellons 3 Les attouchemens impudiques
, les habits des prêtres. On lui. demandoit
pourquoi il écrivoit toujours en latin ? « C ’eft ,
» dit-il, de peur que les évêques ne me lifent,
» ils me perfécuteroient ».
Defpréaux difoit de fon frère, que s 'il ri avoit
été docteur de Sorbonne 3 il dur oit été doft'eur de la
comédie, italienne.
Il fut chargé de haranguer le grand Condé,
qui paffoit par Sénèfe. Le héros- afftf&a de regarder
en face l’orateurpour l’intimider. Le do&eur
‘ s’apperçut de fon deffein & affe&ant delà timidité,
lui dit : « -Monfeigneur, votre alteffe ne doit pas.
être furprife de me voir troublé à la tête d’une
compagnie d’ eccléfiaftiques ; je tremblerois bien
davantage, devant vous, à la tête d’une grande
armée ». Le prince etnbrafFa l’orateur & l’invita à
dîner.
a BOISROBERT , ( François, le Metel de ) de
l’académie françoife, né en 1 $91. 11 étoit un plai-
fant de fociété 5 il s’attachoit fur-tout à divertir
B O N
l e c a r d i n a l d e R i c h e l i e u . C i t o i s , p r e m i e r m e d é c i n
d e c e m i n i f t r e , lu i d i t , d a n s u n e m a l a d i e , Monfeigneur
, toutes nos drogues font inutiles , fl 'Vous
ri y mê!e[ une dragme de Boisrobert ,* u n e a u t r e f o i s
l e d o é t e u r m i t a u b a s d e f o n o r d o n n a n c e , recipe
Boisrobert.
M e l l e v i l l e ', e n v i e u x d e l a f o r t u n e & d e la f a v
e u r d e Boisrobert, a f a i t c e r o n d e a u f a t y -
r i q u e .
Coëffé d’un froc bien raffiné,
Et revêtu d’un doyenné
Qui lui rapporte de quoi fr ir e ,
Frère René devient meflire,
Et vit comme un déterminé.
Un prélat riche & fortuné,
Sous un bonnet enluminé,
En eft , s’il le faut ainfi dire,
Coëffé.
Ce n’eft pas que frère René
D’aucun mérite foit orné ,
Qu’il fort doéte , qu’il fâche écrire ;
Mais feulement qu’il eft né
Coëffé.
B O M B E . U n e bombe e f t u n b o u l e t c r e u x q u e
l ’ o n r e m p l i t d e p o u d r e & q u ’ o n - j e t t e p a r l e m o y e n
d u m o r t i e r , f u r l e s e n d r o i t s q u ’ o n v e u t d é t r u i r e .
E l l e p r o d u i t d e u x e f f e t s , f a v o i r : c e l u i d e r u in e r
le s é d if i c e s le s p lu s f o l i d e s , p a r f o n p o i d s , & c e lu
i d e c a u f e r , b e a u c o u p d e d é f o r d r e s p a r f e s é c l a t s ,
O n n ’ e f t p a s " d ’ a c c o r d f u r l ’ o r i g i n e 'd e l a b o m b e .
S t r a d a d i t q u e c e f u t u n h a b i t a n t d e V e n l o , q u i
f e m ê l o it d e f a i r e d e s f e u x d ’ a r t i f i c e , q u i i n v e n t a
le s b o m b e s . L e s h a b i t a n s d e c e t t e v i l l e f e p r o p o -
f è r e n t d e r é g a le r d e c e t t e i n v e n t i o n l e d u c d e
C l è v e s q u i é t o i t v e n u c h e z e u x , & à q u i ils
a v o i e n t d o n n é u n g r a n d r e p a s . I l s e n f ir e n t d o n c
l a p r e m i è r e e x p é r i e n c e d e v a n t l u i , & e ll e e u t p lu s
4 e f u c ç è s q u ’ ils n ’ a v o i e n t d e f i r é , c a r l a b o m b é
é t a n t . t o m b é e f u r u n e m a i f o n , e n e n f o n ç a l e t o î t ,
l e s p l a n c h e r s & y m i t l e f e u . L ’ i n c e n d i e f e c o m m
u n i q u a ’ a u x m a if o n s v o i f î n e s & b r û l a le s d e u x
t i e r s d e la v il l e . L e " d u c d e C l è v ë s n e n é g l i g e a p a s
u n e i n v e n t i o n f i t e r r i b l e à l a g u e r r e & s’ e n f e r v i t
, p e u d e j o u r s a p r è s .
L e s f r a n ç o i s n ’ e n o n t f a i t u f a g e q u ’ a u f i è g e d e
L a m o t t e , e n 1 6 3 4 .
B O M O N I Q U E . L e n o m d e bomonique f ig n ifie -
v i é t o r i e u x à l’ a u t e l. O n d o n n o i t c e n o m a u x p r i n c e s
i â c e d é m o n i e n s q u i f e f a i f o i e n t g l o i r e , à l ’ e n v i ,
d e f o u f f r ir le s c o u p s d e f o u e t q u ’ o n l e u r d o n n o i t
d e v a n t l ’ a u t e l d e D i a n e p e n d a n t lè s f a c r if ic e s x
Q u e l q u e s - u n s f o u t e n o i e n t c e t t e e f p è c e d e f u p p l i c e
u n e j o u r n é e t o u t e 'e n t i è r e , & o n e n v o y o i t f o u v e n t 1
e x p i r e r a v e c j o i e f o u s le s v e r g e s . L e u r s m è r e s p r é - ï
b o n
f e n t e s à C e t t e c é r é m o n i e , l e s e n c o u r a g e o i e n t p a r
d e s c h a n t s d ’ a ll é g r e f f e . L e b u t d e c e t t e i n f t i t u u o n
é t o i t d e f e n d r e l a j e u n e f l e i n f e n f i b l e a u x d o u l e u r s
& d e l ’ e n d u r c i r a u x f a t i g u e s d e l a g u e r r e .
B O N H E U R . L e m o t d e bonheur e x p r i m e u n e
f i t u a t ï o n , t e l l e q u ’ o n e n . d é f i r e r o i t l a d u r e e f a it s
a u c u n c h a n g e m e n t , & e n c e l a l e b o n h e u r é i l d i f f
é r e n t d u p î a i f i r , q u i n ’ e f t q u u n f e n t i m e n t a g r é a b
l e , m a is c o u r t & p a f f a g e r , & q u i n e p e u t j a r
m a is ê t r e u n é t a t .
L e bonheur e f t p l u s d a n s l e t o u r d ’i m a g i n a t i o n ,
& d a n s l a m a n iè r e d ’ e n v i f a g e r l e s b i e n s , q u e d a n s
le s b i e n s m ê m e s 5 e n f o r t e q u e l ’ h o m m e q u i f a u -
r o i t e f t im e r c e q u ’ i l p o f l e d e , & q u i f e r o i t p e u d e
c a s . d e c e q u ’ i l n e p o l f é d e p o i n t , e û t - i l t o r t d e
j u g e r a in f i , j o u i r o i t c e p e n d a n t d ’ u n : bonheur
v é r i t a b l e .
L a v i e d e M é t e l l u s o f f r e l a f u i t e d ’ u n bonheur
f o u t e n u j n é à R o m e , d ’ u n e f a m i l l e d e s p lu s j l l u f -
t r e s , d o u é , d e t o u t e s l e s q u a l i t é s d e l ’ e f p r i t &
d u c o r p s , i l f u t h o n o r é d e l a d i g n i t é d e c o n f u l ,
c o m m a n d a le s a r m é e s a v e c f u c c è s , & r e ç u t l e s
h o n n e u r s d u t r i o m p h e . H e u r e u x m a r i , h e u r e u x
p è r e , i l v i t f e s q u a t r e f ils d a n s l e s e m p l o i s le s p l u s
b r i l la n s d e l a r e p u b l i q u e . I l m a r ia d i g n e m e n t f e s
t r o i s f i l l e s , & j o u i t d u p la if ir d e t e n i r f u r f e s g e *
I boux , f e s p e t i t s - f i l s . I l e x p i r a d o u c e m e n t & f a n s
d o u l e u r , a u m i li e u d e s e m b r a f t e m e p s d e f a f i m i l l e .
E n f i n f o n c o r p s f u t p o r t é a u b û c h e r c o m m e e n
t r i o m p h e f u r le s é p a u l e s d e f e s f ils .
L e s l e t t r e s Ç a r l e s a n g l q i s f o n t m e n t i o n d ’ u n
h o m m e d e c e s d e r n i e r s t e m p s & d e l a p lu s ^ g r a n d e
n a i f f a n c e ,. q u i v o u l o i t q u e r ie n n e l ’ a f f l i g e â t d a n s
l e n r o n d e . E n v a i n o n lu i a p p r e n o i t u n é v é n e m e n t
f â c h e u x , i l - s ’ o b f t i n o i t à l e n i e r . S a f e m m e é t a n t
m o r t e i l n ’ e n v o u l u t r i e n c r o i r e 5 i l f a i f o i t m e t t r e ,
f u r l a t a b l e l e c o u v e r t d e l a d é f u n t e , & s ’ e n t r e -
t e n o i t a v e c e ll e c o m m e f i e l l e e û t é t é p r ç f e n t e ;
i l e n a g i f f o i t d e m ê m e l o r f q u e f o n f ils é t o î t a b f e n t .
P r è s d e f a d e r n i è r e h e u r e i l f o u t i n t q u ’ il n ’ é t o i t
p a s m a l a d e , & m o u r u t a v e c f o n h e u r e u f e f o l i e .
C e t r a i t r a p p e l le c e l u i d e c e t h o m m e d e l ’ a n t i -
, q 'u i t é , q u i f a n s f o r t ir d e c h e z lu i f e f i g u r o i t q u ’ il
" é t o i t a u f p è f t a c l e & q u ’ i l y v o y o i t r e p r é s e n t e r d e s
c h e f - d ’ oe u v r e s . O n ' e u t l a c r u a u t é d e p a r v e n i r à
- l e d é f a b u f e r 5 i l n e f u t p l u s h e u r e u x .
O n e n t e n d a u f f i q u e l q u e f o is , p a r l e m o t d e
bonheur u n h a f a r d h e u r e u x , o u l e c o n c o u r s d e
c i r c o n f t a n c e s f a v o r a b l e s , m a is i n a t t e n d u e s .
T i m o t h é , g é n é r a l a t h é n i e n , f u t f i h e u r e u x d a n s
t o u t e s f e s e n t r e p r i f e s q u e f e s e n v i e u x d i f o i e n t
p u b l i q u e m e n t , q u ’ il é t o i t r e c e v a b l e d e t o u s f e s
f u c c è s à l a f o r t u n e p l u t ô t q u ’ à f o n m é r i t e . Ils_
l ’ a v o i e n t ’ f a i t p e i n d r e d o r m a n t d a n s f a t e n t e , u o ,
B b 2.