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P if t' I'"'
]1 n’y a c^ne c e m o y e n c^e r e c o n n o it re la n a tu re
d e l’ c le é lr ic ité a thm o fp h é r îq a e , lo r iq u ’ e lle e lt tres-
fo ib le ; m a is , con nue 1 o b te r v e M . L e K o y , e lle eft
é q u iv o q u e en c e q u ’e lle fu p p o fe to u jo u r s q u e le
d é s r é cl’ c le é tric ité e x c i te dans le v e r r e o u dans la
c i r e d’Espagne , elb dans la mem e intenl'ité q u e c e lu i
do ro le d r om e t r e ; c e q u i ne d o i t a r r iv e r q u e t iè s -
rareineiH. C ’e f l c e q u i a en g a g é c e ('avant à pro po t'e r
un a p p a re il plus a v an ta g e u x , & p a r le m o y e n duq
u e l , q u an d r é io d r ic i t é ci\ plus f o r t e , o n parvûenî
k ren d re fén t îb le les feu x q u ’ e lle p ro d u it a u x po in te s
d e s co rp s c l e d r i f é s ; de io r t c q u e l'o n p eu t r e c o n n
o i tr e (ù rem ent l’ c le d r ic l t c en p lu s , & l’é led ^ ic ité
en mo ins d e s n u a g e s , lu iv a n t quo le s co rp s m é ta lliq
u e s q u i l'o n t re ç u e p ré ien te n t à leu rs p o in te s des
a ig r e t te s d iv e r g e n t e s , o u feu lem en t des p o in ts lu m
in e u x .
O n tro u v e ra la d e fe rip tio n de c e t in g é n ie u x app
a re il dans les Ohfirv. dephyj. de M . l’abbe R o z ie r ,
tome !U ,p- J- H p e u t s’a d a p te r ta ç ilem o n î à to n te
■forte de c o n d u d e u rs ifo lc s . ( articU cjl di M. d e
M o R-VEAU. )
T O P H o w T u p î î , bijli-, CCS Bchr.'') nom
du tam b o u r des H é b re u x . C e t m firum e n t e ll tro s -
an c ien , & D . C a lm e t v e u t qu e le m o t tympAitum en
d é r iv e . Le toph n’é to it pas fem b la b le à n o tre tam b
o u r : K ir c h e r en d o n n e l.n d e fe rip tio n (u i\a n tc
d ’ après ra u tc u r du fcilUe-hc^ÿborim. « Le cop!i a v o it
» la fig u re d’ une n a c e l l e , t i r o i t fo n o r ig in e des
» E g y p tie n s . O n fra p p o it la peau te nd ue lu r le reyVi
» a ve c un e b a g u e tte te rm in é e p a r d e u x b o u to n s ;
» &: m o y e n n a n t le plu s o u le m o in s de fo rc e des
» coups , on o b te n o it des fons p lu s o u m o in s
» aigus ». >x ^pLinchi I. du Lu'-k. Suppl.
{F . D .C . )
TOR.TILLÈE , adj. f. ( tirme.de B iaforr. ) fe dit du
b a n d e a u o u to r til d ’une te te de m o re , d ’un em a il
fem b la b le à la tè te o u d’ un au t re ém a il, l'oy.pLzncke
V I I I , Jzg. 4J.1 d c B l.ifo n , Diet. ra ïf. des Sciences,
& c .
L e G o u x de la B e rc h e r e ,d e R o c h e p o t, d 'In te -
v i l lc , en E o u r ^O iin e ; d'arpent n lu tête de more, de
J'itUi tanille: du ch.irnp , cceompag.'iée de trois molettes
d'éperons de ptieules. ( 6 . Z>. L. T. )
T O U R -N E B O U T , ( Luth. ) in fe rum e n t à v e n t 5c
à an c ’ne , d o n t o n tr o u v e la figure au >V. de la
pUnche V il de Luth. Dii'i. raij\ des Sciences, ikc. Seco
n d e lu ire .
L ’anche du tourntbout n ’e ft pas à d é c o u v e rt com m e
c e lle des ’n a u tb o is , mais e lle e lf re n fe rm é e dans une
b o ite p e r c é e , e n fo rte que le m u fic ic n ne p e u t pas
la g o u v e rn e r à fo n g r c ;a u f iî le lourmboiu n’ a - t- il pas
p lu s de io n s qu e de t r o u s : o n v o i t cette anche à
c ô té de l ’in liru m e n î dans la p la nch e c ité e .
Il p a ro ît q u e le tourntbout n 'e fl q u ’ un r e fie de
l ’an c ie n n e flû te p h r y g ien n e o u p la g ia u le , com m e le
p en fe M e r fen n u s ; p ro b a b lem en t le nom de c e t in -
ilrum en t lu i v ie n t de fon b o u t c o u rb é o u t o u r n é :
a u r e f lc , l e lournebout & la c ro in o rn e ne fo n t q u ’ une
m em e ch o fe . Voyt^ C h o m o r n e , (Z.«r/z .) Suppl.
{F . D .C .)
T O U R .T E A U , f. m. {_t:rme de Blafon.') m eu b le
d ’a rm o ir ie s ro n d 6c p la t q u i rep r é fem e un g a te a u ou
p a in , & e fl to u jo u r s de c o u le u r , ce q u i le d iflin g u c
du b efant q u i e l l de métal.
Ce te rm e v ie n t du m o t la tin tona q u i a fig n ifié
a n c ie n n em e n t u n gâ te a u o u pa in q u e . l’o n fâ jlo it
p o u r les fa c rlfice s .
G io u de C a ilu s d e S a le s , en A u v e rg n e ; d'argent
à. trois tourteaux de gueules.
S e rifa y de la R o c h e , en N o rm a n d ie ; d'argent ù
idfi toprteaiix de gueuUs ; 4 , 3 , ^ & i, (^G. DfiL.T,'^
T R A
T R
§ T R A D U C T IO N , f. f. {BC ks -Lami.) Les
o p in io n s ne s 'a c co rd e n t pas (u r l ’efpece de tâ che
qu e s’im p o lé le tra d u é fe u r , n i fu r l ’ elp ece de m é r ite
qu e d o it a v o ir la traduction. Les uns p c n le n t que c’e ft
un e fo lie qu e de v o u lo i r a f iim ile r de ux langues d o n t
le gé n ie e il d iffé r e n t; qu e le d e v o ir du tra d u c le u r
e ft de fe m e ttre à la p la c e de Io n a u te u r a u ta n t q u ’ i l
e i l p o l î lb le , d e fe r e m p lir de Io n e f j^ r it , &C de le
fa ire s’e x p r im e r dans la lan gu e a d o p tiv e , c om m e i l
(e tû t ex i>rimé lu i-m êm e s ’i l eû t é c r it dans c e tte
lan gu e. Les au tres p e n fe n t qu e ce n 'e ll pas a f lc / ;
ils v e u le n t re tr o u v e r dans la traduction , n o n -ie u le -
m e n t le c a ra é le rc de l ’ é c r iv a in o r ig in a l , mais le
gé nie de fa la n g u e , 6z, s ’i l e l l p e rm is de le d ire ,
l ’a ir du c lim a t & le g o û t du te r r o ir .
C e u x -là fem b ie n t ne d em an de r q u ’ un o u v ra g e
u t ile o u a g ré a b le ; c e u x - c i, jih is c u r ie u x , dem and
e n t lu p ro d u é lio n d ’ un te l i>ays , &: le m o n um e n t
d ’ un te l âge ; la p rem ie re de ces o p in io n s e fl plu s
c om m u n ém e n t c e lle des gens du m o n d e ; la Ic co n d e
e il c e lle des (avans. L e g o û t des u n s , ne d ie rc h a n t
q u e des jo iiiffa n c e s p u re s , n o n -(e u lem e n t p e rm e t
q u e le ira d u é le u r efface les taches de l 'o r ig in a l ,
q u ’ il le c o r r ig e 5c. r e m b c llif fe ; mais i ! lu i re p ro c h e ,
com m e u n e tté g iig e n c e , d’y lanTer d e s in c o n e d io n s ;
au lie u qu e la lé v é r ité des au tres lu i fa it un c r im e
de n’ a v o ir p a s re f'p e d é ces fa ute s p r c c ie u fe s , q u ’ ils fe
ra p p e lle n t d’a \ 'o ir vues 6l q u ’ils a im e n t à r e tr o u v e r .
V o u s c o p ie z un v a lé é t r iilq u e , 5c v o u s lu i do n n e z
l ’élégance ttre c q u e ; ce n’ e fl p o in t- là ce q u ’ on vou s
d em a n d e , 5c ce qu e l ’o n atten d d e v o n s .
Cha cun a r a iio n dan.s fo n fens. I! s’a g it p o u r le
îr a d u d e u r {le ié c o n lu lte r , 5c de v o i r a u q u e l des
d e u x go ûts i l v e u t p la ire : s 'il s’ é lo ig n e tro p de l ’ o r i g
in a l , i l ne tra d u it p lu s , i l im ite ; s’i l le co p ie tr o p
fe r v i lc m e n i , i! fa it un e v e r fio n c< n’ o f l qu e tra n fl.a -
fe u r . N ’y a u r o it - il pas un m ilie u à p re n d re ?
L e p re m ie r 5c le plu s ir.d if'p e n iâ b lc des d e v o irs
du tra d u d e u r e ll de re n d re la pe nfée ; & les o u v ra ges
q u j ne fo n t qu e pe nié s fo n t aifes a tra d u ire clans
to u te s les langues. La c ln :-té , la ju ile f fe , ia p ré c iiîo n ,
la c o r r e d io n , la décence fo n t .a lors to u t le m é r ita
de i.i traduction, c om m e d u f ly le o r ig in a l ; cc f i
qu elq ue s -u ne s de ces q u a lité s m a n q u e n t à c e lu i-c i ,
o u fa it gré au co{)iUc d’ y a v o ir fu p p lé c ; f ia u c o n tra
ire i l e fl m oins c la ir o u m oins pré c is ,o n l ’ en acc
u le . lu i o u fa langue. P o u r la dé cence , e lle e l l in-
d ifp c n fa b le dans q u e lq u e langue q u ’o n é c r iv e : r ie u
de plu s c h o q u a n t, p a r e x em p le , q u e d e v o iiT c p lu s
g ra v e 5c le ])lu s n o b le des b illo r ie n s t r a d u it en la n gage
des lia llc s . M a is ju iq u e s -là i l n ’ e fl pas d iff ic ile
de r é u f i ir , llir - to u c dans n o tre lan gu e q u i e fl n a tu re
llem e n t c la ire 5c no b le . Un h om m e m é d io c re a
t r a d u it ÏEfiai jur l'entindunent humain , 5c l ’a t r a d
u it affez bien p o u r n o u s , cC au gré de L o c k e lu i-
méme.
M a is fl un o u v ra g e p ro fo n d ém e n t p e n fé e f l é c r it
a ve c én erg ie , la d iff ic u lté de le b ie n r cm lr c com men
ce à ie fa ire fe n t ir : o n c h e r c h e ro it im u ile m c n t
dans la p ro fe fi tra v a illé e d’A b la n c o u r t , la fo rc e 5c
la v ig u e u r du f l y l c de T a c ite .
Quoique la précilion donne toujours, fi non plus
de force, au moins plus de vivacité à la penfée, on
ne l’exige de la languedu trnduéleur qu’au tant qu’elle
en efl (ufccptible ; 5c quoique le Françoi-S ne puiffe
atteindre à la précifion du latin de Salufie, il n'efl
pas impoffible de le traduire avec fuccès. Mais
l’énergie efl un caraélere <lc l’exprclffion fi adhérent
à la penfée , que ce l'era un prodige dans notre langue,
diffule 5c foible comme elle ell, cncomparail'on
du latin , liTacite cfljamuis traduit.
Aûifi
T R A
A in fi à m e fu re q u e dans un o u v ra g e , !c ca ra élere
de la penfée tie n t p lu s à l ’ -.-xpreinon , la tra d u é lio n
d e v ie n t plu s é p in e u fe . Ü r les mod es qu e la j^enlee
r e ç o it de l'e x p r c ffio n fo n t la fo r c e , com m e je l’ai
( l i t , la n o b le ffe , l ’é lé v a tio n , la f- .c ilité , l ’élégance ,
la g râ c e , la na 'ive té , la d e lic a te ife , ia fin e Ü e , la
fim "p lic ité , la d o u c e u r , la lé g é r c té , la g r a v ité , e n fin
le to u r , le m o u v em e n t, ie c o lo r is 5c i’ h a rm om e ;
5c de to u t c e la , ce q u ’il y a de plu s d iff ic ile à im ite r
n ’ e ll pas ce c|ui femb te e x ig e r le plu s d ’e tfo r t. Par
e x em p le , dans to u te s les langues le f ly lc n o b le ,
é le v é fe tra d 'u it ; 5c le d é l ic a t , le lé g e r , le fim p ie ,
le n a ïf e fl p re fq u ’im ra d u ilïb le . D a n s tom e s les la n gues
, on réiûîâra m iile fo is m ie u x à W"aduire C in n a
q u ’ une fa b le de la Fo n ta in e o u q u ’un e é p itre de M .
de V o l ta i r e , pa r la ra ifo n que to u te s les langues o n t
les co u le u rs e n tière s de l ’ e xp re lH o n , 5c n ’ o n t pas
les memes nuances. Ces nuances a p p a r tie n n e n t (u r -
lo u t au langage de la fo c ié té ; 5c rie n n’ e ll p lu s d i f f
ic ile à im ite r d’ une lan gu e à un e a u tre qu e ie fa : iii-
l ie r no b le . O r c ’e lt ce n a tu re l e x q u is 5c p u r q u i
fa it le cha rme de ce q u ’o n a p p e lle les o u v ra g e s
d ’a g rém en t. C ’e fl-là qu e le t r a v a il e fl plu s p ré c ie u x
q u e la m a iie re .
L ’abon da nce 5c la r lc h e ffe ne fo n t pas les memes
dans to u te s les langues. L a n o tr e , dans l ’e x p re fiio n
d u fe n rim e n t 5c de la p n flio n , c i l l ’un e des [)lus r i ches
de l ’E u ro p e ; au c o n tra ire dans les dé ta ils p h y -
ficjues , fo it de la n a tu re o u des a r ts , e lle c ü p a u v re
5c manque io u v e n t ,n o n pas de m o ts , mais de m o ts
c n n o b iis . Ce la v ie n t de ce qu e nos po ètes célé brés
fe l'o n t plus e xe rcés dans la p o é fie d ram a tiq u e qu e
da ns la p o é fie d e lc rip tiv e . A u lfi les com b ats d’H o -
in e re fo n t- ils plu s d iffic ile s à tra d u ire dans n o tre la n gu
e qu e les be lles feenes tle S o p h o c le ÔC d ’E u rip id e ;
les m é tam o rp h o ie s d ’O v id e pin s d illic ile s qu e fes
élé g ie s ; les gé o rg iq u e s de V ir g ile plu s d iffic ile s que
l ’E n é iile ; 5c dans c e lle -c i les je u x célébrés au x fu -
r é ia ille s d ’A n c h y l'e plu s o iffic ile s à b ie n re n d re que
les am o u rs de D id o n .
D a n s ie genre n o b le , dès q u e le m o t d 'u fa g e , fe
te rm e p ro p re n’ e ll pas e n n o b li, le tr< id u £ le u rn ’a de
re ffo u rc e qu e dans la m é ta p h o re o u dans ia c irc o n lo
c u tio n ; ôc q u e lle fa tig u e p o u r lu i de fu iv r e par
m ille d é to u r s , à tra v e rs les ron ces d’un e lan ou c b a r b
a re , un é c r iv a in q u i , dans la lïe n n e , marche dans
u n c lie in in d r o it , u n i , pa rfem é de fle u rs !
O n p e u t v o i r à r<r/-/ic/e M o u v e m e n s d u STY LE ,
Suppl, ce que j ’ emends p a r-là . Ces m ou vem en s p e u v
e n t s’im ite r dans to u te s les la n g u e s , mais le to u r de
re x p re ffio n les re n d plu s o u m o in s v i f s , 5c p lu s o u
m o in s rap id es . O r , la d iffé re n ce des to u rs e il e x -
ir cm e d'une lan gu e à l ’a u t r e , 5c fu r - to u t des langues
o ù l’in v e rfio n e ll lib r e , à celle s o ii les m o ts fu iv e n t
tim id em e n t l'o rd re n a tu re l des idées.
O n a d it to u t ce q \ i’on a v o u lu fu r l’in v e r f io n des
langues a n c ie n n e s ; on a c h e rc h é , on a tr o u v é des
p h ra ie s o ii les m o ts tra n fp o fc s a v o ie n t p a r-là m em e
jfi.us de c o r re lp o n d n n c e 5c plu s d 'a n a lo q ie a ve c les
idées : je le v e u x b ie n . M ais en g é né ral l ’in te re r fe iil
d e fla tte r l ’o re ille o u de fu fp c tid re l ’a u e n tio n , dé c i-
d o i t de la place que l ’on d o n n o it a u x m o ts . Prenez
des cartes nu no ero tée s , m êlez le je u , 5c do n n e z -le
m o i à ré ta b lir dans l ’o rd re in d iq u é p a r les c h iffre s ;
v o ilà l’image tr c s - fid e lle de la c o n llru é tio n dans les
a n c ie n s ,O r , q u e lle a ifim iln tio n p e u t - il y a v o ir e n tre
u n e lan gu e clans la q u e lle , p o u r d o n n e r plu s de
g râ c e , plus de fin e lfe ou plu s de fo rc e au to u r de
l 'e x p r e f f io n , i l c i l p- rmis de tr a n fjio ie r to u s les mots
d ’une p h ra fe , 5c de les p la c e ra Io n gré ; 5c un e lan gu e
o ù dans le meme o rd re qu e les idées lé [iré lé n te n t
n a tu re llem e n t à l’ efj)r>t . les m o ts d o iv e n t erre ra n gés
? Le s ou v rag es o ù la c la rté la it le m é r ite effen -
l i c l 5c p re fq u ’um q u e de l ’ e x p re ffio n ne p e rd ro n t
Tome IV.
T R A 9? 1
r ie n , ga gn ero nt même à ce réta blifT cm en t de l ’o rd re
n a tu re l ; mais lo r lq i i ’i l s’ag-t d’agacer la c u r io f itc d ti
Iv é lc u r , d’ o . c 'tc r io n im p a tie n c e , de lu i men ag er la
fu rin -û c , l ’c io n n em c n té c le p la ilir qu e d o it bu cati-
(u y la p e n lé e , q u e lle c om p a ia ilo n e n tre la lig n e
d ro ite de la jjK ra 'c ti a n ç o ile , & I c fp c ce de la b y r
in th e de la p é r io d e des an cien s!
L e c o lo n s de l’e x p re ffio n tie n t à la ric h e ffe du
la n g a g em é ra p h o r iq u c , 5c à c e r égard chaque latm u e
a les re flo u rc e s p a r tic u liè re s . L a d iffé re n ce lie n t enc
o re jîh is à l’im .ig in a tio n de l ’é c r iv a in q u ’au cara ctè
re de la la n g u e ; & c om m e [)o u r i i ir i ic r a ve c chale
u r les m o u vem e n s de i ’ é lo q u c n c e , i l fa u t p .irc lc i-
p e r au ta le n t de l ’o ra te u r ; de môme 5c plus en co re ,
p o u r im ite r le c o lo ris de l.a p o e ü e , i l fa u t p . ir t lc i-
p e ra u ta le n t du po ète. .Mais à l ’ égard de l’ h a rm o n ie ,
ce_ n’e fl pas fe u lem e n t une o r e ille Julie 5c d é lica te
q u i la d o n n e , e lle d o it ê tre une d'^s fa culté s de L i
la n g u e dans la q u e lle o n é c r it. Les Ita lie n s fe v a n te n t
d ’a v o ir d ’ex ce ile n re s iraducüons de L u c rè c e 5c de
V i r g i le ; les A n g lo is le v a n te n t d 'a v o ir une c x c c l-
\-iv.\titraduction cl M om ere ; q u o i q u ’i l en fo it du c o lo
n s , les Ita lie n s p e u v e n t iis fe d lff iim iîe r com b ie n
du ccjté de 1 h a rm o n ie leu rs fa ib le s tra d iié le tirs fo n t
lo in de re fiém b le r 5c à L u c rè c e 5c à V ir g ile r Pooe
lu i-m e m e , to u t élé ga nt 5c o rn é q u ’ il e.*!, jr c u t- il chen-
n e r la plu s fo fb le idé e de l’h a rm o n ie des vers d’H o -
mere ? Q u ’a de com m u n le ve rs r ithm iq u e des Ita lien
s 5c des A n g lo is a v e c rh e x am e tre a n c ie n , avec
ce vers d o n t le* m o u v em e n t e f l fi ré g u lie r , f i renfi-
b le , f i v a r ié , i i an alo gu e à l ’ima ge ou au fe n tim e n r ;
a ve c ce ve rs q u i e fl le p ro d ig e de l'h a rm o n ie de ia
p a ro le ?
I l n’y a p o u r les modernes-, i l le fa u t a v o u e r , a u cun
e c ljié ra n c e d’a p p ro c h e r jam ais des anciens dans
ce tte p a r tie de l ’e x p re ffio n fo it p o é tiq u e fo it o ra to
ir e . La p ro fe de T o u r r e i l , de ù’O l iv e t , ce lle de
B o flu e t lu i m êm e , s’i l a v o it tr a d u it fes r iv a u x , n’au-
r o i t pas plu s d’an alo g ie a ve c ce lle de D ém o llh e n e
& de C ic é ro n qu e les ve rs de C o rn e ille 5c de R a c in e ,
a ve c les vers de V ir g ile 5c d ’H om e re .
Q u e lle e fl do nc a lo rs la re ffo u rc e du tra c lu é le u r?
D e fu p p o fe r , com m e on l ’a d i t , qu e ces poètes , ces
o ra te u rs euffenc é c r it en fra n ç o is , q u ’ils e u lfc n t d it
les mêmes chofes ; Sc fo it en p ro fe , fo it en v e rs , de
tâ ch e r d’a tte in d re dans n o tre lanviue au de gré d’h a rm
o n ie , q u ’avec un e o re ille e x c e lle n te , 5c be a u co u p
de pe in e 5c de f o in , ils a u ro ie n t d o n n é à le u r
f ly lc .
C ’e f l ic i le m om e n t de v o i r s ’il e ft e ffe n tie l a u x
po ètes d’e tre tra d u its en v e r s , <k. la q u t f t io n , ce m e
lem b le , n’ e fl pas d t ific iic à ré fo u d re .
E n tre la p ro fe p o é tiq u e 5c les vers n u lle diffé re n ce
q u e c e lle du m é tré . La h a rd id fe des to u rs 5c des
fig u re s , la c h a le u r , la ra p id ité des m o u vem en s to u t
le u r e fl c om in u n . C ’ eft d o n c à l ’h a rm o n ie q u e ia
q u e ftio n le ré d u it. O r q u e l e fl dans n o tre la im u e l’éq
u iv a le n t des ve rs anciens le [>liis c o n io la n : p o u r
l ’o r e ilic ? N e ft-ce pas le ve rs te l q u 'il d l ? O u i fans
d o u te ; 5c q u o iq u e la p ro fe a it fo n h a rm o n ie , c ils
nous d é dom ma ge m oin s . I l y a d o n c , to u t le re lie
é g a l, de l ’ava ntag e à tra d u ire en ve rs des ve rs d’une
m e fu re 5c d ’un r iih m c d iffc re n td u n ô tre . M ais c e tte
différen ce de r iih m e , 5c l ’ ex trême d iffic u lté de f iiiv r e
fo n m o d è le à pas inégaux 5c c o n tra in ts ,c e tte d iffic u lté
d’ ê tre en même te in s fid e le à la penf'ée 5c à la m e fu re ,
ron d le fu c cès l i p é n ib le 5c fi r a r e , q u 'o n p o iirro ic
a lfu re r q u e dans to us les tems i l y aura plu s de bons
poètes qu e de bons tra d u c lc u rs en vers .
C e p e n d a n t le m o y e n , d i t - o n , de fu p p o r te r la
tradiiccion d’ un p o c îc en p ro fe } M ais de b o n n e fo i
l'e ro it-c c d o n c un e ch o ie f i re b u ta n te q u e de lire
en p ro fe h a rm o n ie u fe un o u v ra g e p le in de aènie
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