7 6 6 D E L ’ É T A T A C T U E L
y
c e lle du b o n h e u r q u ’é p ro u v e n t des g en s n a tu r e llem e n t a c tifs e t in d u s t r ie u x , qui
se p la isen t dans le t r a v a i l , e t q u i n ’o n t jama is c o n n u l’en n u i ( ï ) . N o u s n e c r o y o n s
p as q u ’il s o it p o s s ib le d e r e n d r e a v e c p lu s d’én e rg ie e t d e p e in d r e a v e c plus de
v é r ité les h eureuses d isp o s it io n s des A rm é n ie n s q u e n e le fa it la m é lo d ie d e leu r
c h a n t , n i de d o n n e r u n e id é e p lu s ju s te de le u r c a ra c tè r e e t de leu r s m oe u r s q u e
c e lle q u i ré su lte du s e n tim en t q u e c e t t e m é lo d ie fa it é p r o u v e r ; du m o in s n o u s
e n a v o n s é té c o n v a in c u s d e p lu s en p lu s , à m e su re q u e n o u s a v o n s m ieu x c o n n u
les gen s d e c e t t e n a t io n . N o u s au r ion s é té satisfaits d e d é c o u v r ir aussi fa c ilem e n t
les rè g le s d e l ’a r t dans le q u e l ce s ch a n ts o n t é té c om p o s é s , e t il n ’a pas te n u à
( é v ê q u e A rm é n ie n q u i é to i t au K a i r e , q u e n o u s n ’o b tin s s io n s to u s le s ren se i-
gn em en s q u e n o u s d e s ir ion s a v o ir sur c e p o in t . Il se p r ê ta a v e c u n e com p la is a n c e
p le in e d e z è le à fa v o r is e r n o s r e c h e r c h e s ; il c h a rg e a m êm e le p rem ie r c h a n t r e de
so n ég lise d e s e c o n d e r n o s v u e s , e n n o u s c om m u n iq u a n t to u t c e q u ’il a v o i t
appris sur so n ar t. Q u o iq u e c e lu i - c i sû t l i r e , é c r ir e e t c h a n t e r , il n o u s p a ru t
m o in s in s tru it dans la th é o r ie q u e dans la p ra t iq u e de la m u s iq u e A rm é n ie n n e .
C e p e n d a n t il n o u s a p p r it q u e ls a v o ie n t é té l ’o r ig in e e t l’in v e n te u r d e c e t t e m u s iq u e ;
il n o u s é c r i v i t , n o u s n o t a e t n o u s c h a n ta e n a rm én ien le s h u it m o d e s des ch an ts
r e lig ieu x e t un d é r iv é de c e s m o d e s : n o u s les co p iâm e s en su ite e n n o te s E u r o p
é en n e s . Il n o u s tr a ç a e n c o r e to u s les s ign e s o u c a ra c tè r e s p a r le sq u e ls o n rep ré s
en te le s so n s m u s icau x e t le s div e rse s m o d if ic a t io n s d e la v o ix dans c e s ch an ts ;
m a is n o u s es sayâmes en v a in d e n o u s en fa ire d o n n e r u n e e x p li c a t io n c la ir e e t
p o s i t iv e , jama is il n e p u t se re n d r e in te llig ib le p o u r n o u s : n o n , sans d o u te , p a r c e
-qu’il n ’en a v o i t p as lu i-m êm e u n e id é e b ie n e x a c te , c a r il est p r o b a b le q u ’il
d e v o i t e n c o n n o î t r e la p r o p r ié t é e t l’u s a g e , p u isq u ’il e n fa is o it jo u rn e llem e n t
l'a p p lic a t io n dans la p r a t iq u e ; mais p a r c e q u e , c e s s ign e s n ’a y an t a u c u n r a p p o r t
a v e c les n ô t r e s , e t d é s ig n an t m o in s d e s son s iso lé s q u e d e s in fle x io n s o u des ten u e s
o u r e p o s d e la v o i x , il lu i é to i t aussi d iffic ile d e s 'e xp liq u e r q u ’à n o u s d e le
b ie n com p r e n d r e dans la la n g u e A r a b e , q u ’il p a r lo i t d iffic ilem e n t e t a v e c l’a c c
e n t A rm é n ie n , e t q u i é to i t c e p e n d a n t la seu le la n g u e a v e c la q u e lle n o u s p u s s
ion s n o u s c om m u n iq u e r r é c ip r o q u em e n t n o s idé e s . N o u s d e v o n s d o n c e n c o r e
n o u s t r o u v e r h eu reu x d ’a v o i r , in d ép en d am m en t d e to u te s ce s d if f ic u lt é s , réussi
à a jo u t e r q u e lq u e s n o u v e l le s n o t io n s à c e lle s q u e n o u s a v o n s d é jà d e c e t t e
m u s iq u e , e t d e p o u v o i r le s p u b lie r ic i.
A r t i c l e I I .
De l ’origine et de l ’invention de la Musique actuelle des Arméniens.
L e s A rm é n ie n s a t t r ib u e n t l ’o r ig in e d e leu r m u s iq u e a c tu e l le à u n e d é c o u v e r te
(ï) Pour bien juger de la nature et du caractère du pression que produit sur les sens et dans l’ame PefFec
•chant religieux des Arméniens, il ne faut s’arrêter ni général de tout l’ensemble de cette mélodie qu’il faut
à l’art ni au -goût avec lesquels la mélodie en est corn- consulter, si l’on ne veut pas s’exposer à prononcer plutôt
posée, parce que’ces choses-Ià sont pour l’ordinaire selon ses préjugés que d’après les sentimens qu’on a
acquises ou empruntées; ce n’est uniquement que fini- éprouvés.
m ira cu leu s e q u e f i t , l’an 3 6 4 de J é su s -C h r is t ( 1 ) , u n d e leu r s p remie rs p a t r ia r c h e s ,
n om m é Mesrop (2). N o u s n e rép é te ro n s p o in t en d é ta il to u t c e q u i n o u s
a é té r a c o n té à c e s u je t , p u isq u e c e la e s t d é jà c o n n u e t q u ’o n le t r o u v e en
g ran d e p a r tie dans le Thésaurus linguoe Artnaùcoe antiquæ et hodiernoe d e S c h r ô d e r ,
Dissert. p a g . 3 2 e t suiv. (3). C e t t e d é c o u v e r t e , d o n t n o u s a llo n s d o n n e r en p eu de
m o t s l ’h is to ire a b r é g é e , re s sem b le b e a u c o u p à c e lle d e S. Y a r e d c h e z les E th io p
ie n s , ra p p o r té e plus h au t (4). M e s r o p , dé s irant q u e les p rières e t les ch an ts de
l’ég lise se fis sent e n la n g u e H a ïc a n e , q u i est l’a n c ien n e lan gu e p ro p r e des A rm é n
ie n s , s’é to i t a p p liq u é sans s u c c è s , p e n d a n t plus ieurs a n n é e s , à d é c o u v r ir des
c a ra c tè re s q u i p ussen t e x p r im e r p a r fa item en t la p r o n o n c ia t io n e t le c h a n t d e c e t te
la n g u e , e t r em p la c e r les p r em ie r s , d o n t l’usage s’é to it e n tiè r em en t p e rd u depuis
qu e les G r e c s e t les Perses a v o ie n t co n q u is l’A rm é n ie e t y a v o ie n t r e n d u leu r
lan gu e d om in a n te . Il en t r e p r it a lo r s diffèren s v o y a g e s , a fin de co n su lt e r sur son
p r o je t les h om m e s les p lu s savans d e so n s iè c le ; mais c e fu t a v e c aussi p eu de fru it .
E n fin D ie u m it un te rm e à ses lo n g u e s e t p én ib le s t e n ta t iv e s , en lu i e n v o y a n t ,
p en d a n t q u ’il d o rm o i t , u n an g e q u i lu i r é v é la ces c a ra c tè re s q u ’il a v o i t tan t c h e r ch
é s (5) : au s s itô t M e s r o p , p én é t r é d e l’espr it d e D i e u , se m it à c om p o s e r les
ch an ts re lig ieu x q u i , d e p u is , n ’o n t p as cessé d ’ê tr e en usage ju sq u ’à c e jo u r (6).
A r t i c l e I I I .
Des Notes de musique des Arméniens.
A v a n t d e d o n n e r des e x em p le s des d iv e rs m o d e s des ch a n ts re lig ieu x A rm é n
iens , il c o n v ie n t d e fa ire c o n n o ît r e d ’a b o rd les signes o u ca ra c tè re s d o n t o n se
se rt p o u r les n o te r .
C e s signes r e p ré s en ten t n o n - s e u lem e n t les m o d ific a t io n s de v o ix p ro p r e s au
c h a n t , mais e n c o r e c e lle s q u i s o n t p ro p re s au d is co u r s . L e s signes m u s icau x q u i
in d iq u e n t des m o d ific a t io n s de la v o ix p ro p r e s au d is c o u r s , so n t au n om b r e de
q u a t r e , l 'accent, le ton, l’esprit e t la passion. Vaccent est ou aigu, o u grave, o u
circonflexe. Vaccent aigu [ ’ ] in d iq u e q u i l fau t e le v e r la v o i x , e t s em p lo ie p o u r
(1) Suivant cette tradition, la musique actuelle des
Arméniens dateroit encore d’une époqueplus éloignée que
celle du chant Syriaque inventé par S. Éphrem, laquelle
étoit déjà antérieure à celle du chant Ambrosien : cette
musique auroit aujourd’hui i44® ans d’existence; par
conséquent, elle seroit la plus ancienne de toutes les
diverses espèces de musiques qui ont succédé a 1 ancienne
musique des Grecs.
(2) Le patriarche Mesrop eut son siège patriarcal a
Wagharchapat, une des principales villes de l’Arménie.
(3) Amstelodami, iy n , in-4..0
(4) Ci-dessus, / ." partie, chap. IV , art. t.",pag. 741.
(5) On pense aussi qu’un savant appelé Niersès contribua
beaucoup à la découverte de ces mêmes caractères.
Les Arméniens ne font pas une très-grande différence
entre les signes prosodiques et ceux du chant. On sait
que, chez les anciens Grecs, et même chez les Romains,
la grammaire faisoit une partie de la musique: il se pour-
roit qu’il en fût de même chez les Arméniens, et que
leurs caractères musicaux fussent du même genre que
ceux qu’Isocrate inventa pour rétablir aussi la prosodie
ou l’accentuation des mots de la langue Grecque, qui
commençoit déjà à se corrompre de son temps. Ce qu ii
y a de certain, c’est que les Armeniens comprennent
au nombre de leurs signes musicaux presque tous leurs
sigries prosodiques et ceux des divers accens des mots,
ainsi qu’on le verra dans la suite de ce chapitre.
(6) II y a cependant encore quelques autres chants
eligieux, dont les Arméniéns font honneur à Sahak:
peut-être celui-ci est-il le meme que Schröder nomme
le patriarche Isaac, et qui s’occupa à perfectionner et
à propager la découverte de Mesrop.