6 7 . Rhubarbe, rkeum palmatum, L in n . ; en
a r a b e , raoune( i) . L e s Égyptiens estiment b e au cou
p la rhubarbe : iis l’em p lo ien t comme stomach
iq u e , astringente e t vermifu ge. C ’est le seul médicament
qu’on ose d onne r aux e n fan s , presque
toujours foibies et ianguissans durant les trois
ou quatre premières années d e leur vie.
L a rhubarbe v ien t de la C h in e .
6 8 . R i c i n , ricinus communis, L in n .; en arabe,
habb cha.rua (2), O n se sert des semences de cette
p la n te , comme p urg a tif, dans la fiè v re , dans l’hy-
dropisie et dans la gonorrhée.
O n cultive le ricin en Égypte.
6 9 . R i t e (3 ), petit fruit triangulaire, charnu,
jaunâtre, d’une saveur alcaline. On en fait usage
dans ia jaunisse et dans les rétentions d’urine.
C e f r u it , dont o n n e se sert pas en E u r o p e ,
v ien t des Indes.
70 . Safr an , crocus sativus, Linn.; en arabe,
^afranne (4). O n emploie le safran dans la co liq u e ,
dans le vomissement , e t extérieurement dans
l’ophthalmie.
I i v ien t d’Europe.
7 *• S a l s e p a r e i l l e , smilax salsaparilld,
L in n . ; en ara b e , ceche-bé (5). L a salsepareille est
pre sque toujours employée dans les maladies v énériennes
e t dartreuses. L e s É gyp tiens la préfèrent
à tous les autres antisiphilitiques.
O n l’apporte d’Europe. C e lle q u i v ient de la
Barb ar ie, est la p lus estimée.
72.. Sambr e sn ob a r [6) , résine ro u g e â t r e ,
assez semblable à la myrrhe, d’une saveur amère,
mais peu odorante. O n s’en sert p ou r arrêter l’hémorragie
q u i survient ordinairement à la suite de
ia circoncision.
C e t te r é s in e , qu’on 11e trouve pas parmi les
dro gue s usitées en E u ro p e , est apportée au Kaire
par les caravanes q ui v iennent de l’Éthiopie.
73' S a n t a l , santalum album, Linn. ; en arabe
sandal abiate (7). Ce bois n’est usité que dans les
(1 ) R&ouend, .
(а) Habb kharou', p j j À .
(3) Ryteh, *—XJj .
(4) Za'fran, y j& c . \j .
(f) 0 ‘chbth, j t y i c .
(б) Samgk el-scnaouber, l| ,
rhumatismes e t dans la gou tte ; mais il sert communément
de parfum.
O n Tapporte de l ’Inde.
7 4 * S a s s a f r a s , laurus sassafras, L in n . ; en
a ra b e , sassafra (8). C e bois est quelquefois usité
dans les maladies vénériennes.
II est apporté en É g yp te par les Européens.
7 J . S c h ism e (9 ) , cassia absus, L in n . petite
semence n o irâ tre , ap la tie , lisse et d u r e , sans sav
eu r , sans odeur. Réd uite en p o u d r e , on s’en sert
extérieurement dans l’ophthalmie.
E lle v ien t de l’Éthiopie.
7 6 . SÉNÉ (feuilles et fo llicu le s ) , cassia senna,
L in n . ; en arabe , senna Saydy (10). C e tte e sp è c e ,
qui est le séné à feuilles o b tu s e s , se trou ve communément
dans les magasins des droguistes de
TÉgypte. O n l’emploie en substance comme purg
a tif, contre les v e r s , dans les maladies vénériennes
e t dans les maladies dartreuses. Il croît dans le
désert q ui entoure l’É gypte. II diffère du séné
à feuilles a ig u ë s , cassia acutïfolia, D e lile . C e tte
seconde e s p è c e , la plus estimée des Européens ,
croît sur les confins d e l ’É g y p te , au-dessus deSyène .
. L e s Arabes de cette contrée v o n t le chercher
dans le d é s e r t, et rappor tent dans les entrepôts
de ceux q u i ont affermé le commerce de c e médicament
précieux. II vien.t aussi de l’Éthiopie une
espèce de séné semblable à ce dernier. O n les
mêle p our être portés en E urope .
7 7 * S é s a m e , sesamum Orientale, L in n .; en
arabe, semsem ( 1 1 ) . Lo r sq u’on a retiré l’huile des
semences de s é sam e , on prépare , a v e c les g â teaux
nou vellement sortis de la presse , une pâte
qu e les femmes m an g ent av e c délices , la rega rdant
comme la substance la plus propre à d onne r
baucoup d’embonpoint.
O n cu ltiv e le sésame en É gypte.
7 8 . S q u in e , smilax China, Lin n . ; en a ra b e ,
kachab Chiné (12). C e tte racine est recommandée
dans les maladies v énérienne s invétérées.
E lle v ient de la C h in e .
(7) Sandal, abyad, J o a - j Î .
(8) SâsâfrSs,
(9) Tehtchm, r&a».
(to) Stnâ Sa'ydy, .
( 1 1 ) Semsem , .
(1 1 ) Khaehab Syny, .
7 p . S t o rA X , styrax officinale, Lin n . ; en arabe,
miasalê ( 1 ) . O n l’emploie en fumigation p ou r
calmer les violentes douleurs de tête et les op pressions
de poitrine : on s’en sert aussi comme
parfum.
II vient d e la Syrie.
8 0 . T a m a r i n , tamarindus Indica, L in n .; en
a ra b e , tamar Indi (2). Le s Égyptiens emploient
le tamarin comme rafraîchissant. Ils préparent,
av e c celui q ui est n o u v e a u , u n e conserve très-
agréable.
O n trouve au Kaire deux espèces de tam a r in ,
d on t l’une v ient de I’É th io p ie , e t l’autre des environs
de la Mekke. L e tamarin d’Éthiopie est en
petits pains ron d s , n oirâtres , d’une saveur acide et
agréable : celui de l’Arab ie est en masse enfermée
dans des paniers de feuilles de dattier ; il est rou g
eâ tre et d’une saveur acerbe : il est moins estimé
q u e le. premier.
8 l . ZÉDOAIRE, Kcemferia rotunda, L in n . ; en
a r a b e , qaraoune (3). C e tte racine est regardée
comme stomachique et aphrodisiaque. O n la prend
en su b s tan c e , incorporée dans d u miel.
L a zédoaire v ien t des Indes orientales.
J e p o u r r o is p a r le r d e b e a u c o u p d ’a u t r e s su b s ta n c e s m é d i c in a le s , q u ’o n t r o u v e r a
d é c r i t e s d an s P r o s p e r A l p i n , o u in d iq u é e s d a n s la Matière médicale d e F o r s k a I :
m a is a u jo u r d ’h u i le s n a tu r e ls d e l ’E g y p t e o n t r a r em e n t r e c o u r s à c e t t e g r a n d e v a r
ié t é d e m é d ic am e n s . L ’em p lo i s u p e r s t it ie u x q u ’ ils f o n t au s s i d e q u e lq u e s d r o g u e s ,
n 'o f f r e p a s a s s e z d ’in t é r ê t p o u r q u ’ il s o i t n é c e s s a ir e d e le s d é c r i r e e n p a r t i c u l ie r .
I l s e r o i t s u p e r f lu d ’e n t r e r d an s d e s d é ta i ls a u s u je t d e s r a c in e s , d e s fe u i l le s e t
a u t r e s p r o d u c t io n s v é g é t a l e s , q u e l ’o n fa i t q u e lq u e fo i s b r û l e r e n p r é s e n c e d e s
m a la d e s p o u r e n t i r e r d e s p r é s a g e s .
L e s d r o g u e s d e l ’A s i e , q u i a r r iv e n t p a r la m e r R o u g e , e t q u i r e s t e n t p lu s ou,
m o in s lo n g - t em p s d é p o s é e s d an s le s m a g a s in s d e S o u e y s e t d e Q o ç e y r , s o n t g é n é r
a lem e n t d e t r è s -b o n n e q u a l i t é , te l le s q u e l ’a s s a - foe t id a , l ’e n c e n s , la g o m m e A r a b
iq u e , le c a c h o u , e t le s a u t r e s p r o d u c t io n s ti r é e s d e s In d e s . P lu s ie u r s a r t i c le s fo u r n is
p a r le s o l m êm e d e l ’É g y p t e s o n t n é g l i g é s , p a r c e q u ’o n le s r e c u e i l l e san s p r é c a u t
io n . L a g om m e q u i e s t p r o d u i t e p a r le mimosa Nilotica d ’E g y p t e , n e p e u t s e r v i r
q u e d an s le s m a n u fa c tu r e s , e t a p r è s a v o i r é t é n e t t o y é e , ta n d is q u e c e l l e d ’A r a b i e ,
q u i e s t r e c u e i l l ie a v e c s o i n , e s t au s s i p lu s r e c h e r c h é e . L e s am é l io r a t io n s q u e
l ’E g y p t e e s t s u s c e p t ib le d e r e c e v o i r , s’a p p l iq u e n t à to u t e s le s b r a n c h e s d ’a r t , d e
c om m e r c e e t d ’ in d u s t r ie .
L e c h o ix d e s e s p è c e s d e m é d ic am e n s r e t r a c e f o ib lem e n t l ’a n c ie n n e s c i e n c e d e s
A r a b e s . L e s d o s e s c o n v e n a b l e s e t le s c i r c o n s t a n c e s a p p r o p r ié e s p o u r le s r em è d e s
s o n t ig n o r é e s . O n v e r r o i t a u K a i r e e t d a n s le s a u t r e s v i l le s u n m o in s g r a n d
n om b r e d e m a la d e s r é d u it s à u n é t a t in c u r a b l e , san s l ’a b u s d e d iv e r s e s d r o g u e s .
L u sa g e f r é q u e n t d e l ’o p ium e t d e s é le c tu a i r e s e n iv r a n s , c om p o s é s d e c h a n v r e e t
d a r o m a t e s , a f f o ib l i t c o n s id é r a b lem e n t le c o r p s , q u i n ’é p r o u v e d e c a lm e q u ’e n
p r o p o r t io n d e l ’a g i t a t io n q u i e s t d ’a b o r d o c c a s io n n é e p a r c e s m é d ic am e n s . I l e s t
a s s e z o r d in a i r e d e r e n c o n t r e r a u K a i r e , d a n s le s ru e s h a b i t é e s p a r le s d r o g u is t e s , u n
(1) Maya'h s&yleh, aL Lm u u i ,
É. M.
(a) Tamar Hendy, f i t (3) Zernebek, ,
I i 2