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Mahbouby el ganieâllla^y qhouàh bedy'
Koyes racjiyq cl qqdd ouryqhou
Tylâl
Afelyah kamïl cl ahdâq
Sabâ sâÿr el o’châq
Qalby lahou michtâq
Ou hou ly gahoud
Ella^Lyay ayshosutdd. et b’châq à’mrhou
L’amante qui est l’objet de
ma passion , est d’uiiè beauté
rare; elle est charmante-,!et d’une
taille légère ; sa salive est d’une
fraîcheur parfaite. Elle est jolie ,
et ses yeux sont d’une beauté
qui ne laisse rien à desirer ; elfe
a mis dans les fers tous les amans,
et mon coeur brûfe pour.elle:
eile. est cependant ingrate et
insensible à ma flamme. Quiconque
ne répond que par la jalousie
aux sentimens des amans,
n’aura jamais les faveurs de fa
fortune.
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Nasagbht ac^haalrak saydy leha^â el
Baqeybty jeyh- cehl- ckhhayrâalk ouahdy cher
Câyç ma el tafat soby
Ou ma adry maktouby
Y a mohgety ^ouby
Ghajâly charoud
Aiâ-edl- a esloiâqd g.hapâlnâfer ysyd
J ai • tendu mes filets pour
prendre cette gazelle, et je:suis
demeuré moi-même seuf dans le
filet; semblable à un fantôme, elfe
a passé, sans daigner se tourner
vers moi :1 j’ignore quel sort me
destine le ciel. O mon aine,
fonds-toi.(en larmes) : ma gazelle
ne se laisse pas approcher ;
ce n’est pas autre, chose qu’une
gazelle farouche qui fait fa chasse
aux lions. ' %
A r t i c l e V.
s s sÊSÊÊê il ¿w §11 tiers, ongleurs, Saltimbanques, Farceurs, ¿Te. qui font usage
de quelques instrumens de musique. ‘ ■ '
L e s a ouâlem so n t des ch an teu se s e t danseuses d e p ro fe s s io n . II p a ro ît c u ’il
y en a d e d eu x e sp è c e s : l u n e , d e ce lle s q u i se c om p o r t e n t a v e c H K
lussent d e I e s tim e des h o n n ê te s g en s ; l ’a u t r e , d e ce lle s q u i fo u le n t au x p ieds
o u te s le s b ien s é a n c e s , q u i n ’o n t a u cu n e p u d e u r e t n ’in sp iren t q u e du mépris O n
v a n te b e a u c o u p le s ch an son s des p r em iè r e s , e t l ’a r t a v e c l e q u e Î ë l L T e s e Ï
c u te n t : mais n o u s n a v o n s p u n i les v o i r n i le s e n t e n d r e ; e lle s s’é lo ig n è r e n t
d u K a tr e n o u s a - t -o n d i t , s itô t q u e le s F ran ç a is s’en fu r e n t ren dus maîtres
C e n e f t q u e vers les d e rn ie rs tem p s d e n o t r e s é jo u r en É g y p t e q u ’e lle ^ et
t r e r e n t dans ce tte , c a p ita le ; e n c o r e e lle s se t e n d e n t c a c h é e f e t Æ
p o s s ib le d e v a in c r e le u r r é p u g n an c e à ch a n te r d e v a n t des h om m e s e t s u r - to u t
d e v an t des Français. O rd in a ir em e n t , lo r sq u ’elle s s o n t in v ité e s au n om d e q u e lq u e s
r ich e s p a r t icu lie r s à v en ir ch a n te r à l’o c c a s io n de q u e lq u e fê te o u re jo u is s an ç e
d om e s t iq u e , des fem m e s les co n d u is e n t dans le harym ( i ) : là e lle s c h a n te n t
des ch an son s e n s’a c c om p a g n a n t d ’une e sp è c e d e tam b o u r d e b a sque a p p e lé
târ ( i) en a r a b e , o u d ’u n tam b o u r d ’une au t re f o rm e , n om m é darâloulleh (3).
P en d an t to u t le tem p s q u ’e lle s re s ten t dans c e l i e u , le m aître d ç la m a is o n n a
pas la lib e r té d ’y e n t r e r , sous q u e lq u e p r é te x te qu e c e s o i t ; il est d ’u s a g e , au
c o n t r a i r e , q u ’il d e s c en d e a v e c ses amis dans la c o u r o u dans la r u e , p o u r jo u ir
du p laisir d’en te n d r e ch a n te r ce s a’ouâlem.
L a s e c o n d e e sp è c e d 'a’ouâletn, c om m e n o u s l’a v o n s d é jà o b s e r v é , es t c e lle dès
danseuses p u b liq u e s , sans moeurs e t sans p u d e u r : o n d is tingu e c e lle s - c i p a r le n om
de ghaoicâiy (4). E lle s se p ré s en ten t dans les lie u x les p lus fr é q u en té s , sur les p la c e s
p u b liq u e s , e t dans les m a ison s q u an d e lle s y so n t a p p e lé e s , p o u r g a g n e r q u e lq u e s
m éd in s q u ’elle s q u ê t e n t , o u q u e q ü ê ten t p o u r e lle s c e u x o u c e lle s qui les a c c om p
a g n en t é n jo u a n t d é q u e lq u e in s trumen t. L o r s q u ’e lle s dan sen t darts les ru e s , elle s
s o n t to u jo u r s assurées q u e leu r q u ê te n e sera p o in t in fru c tu e u s e ; c a r les fem me s
s o n t trè s-cu r ieu se s de les v o i r e t de les e n t e n d r e , e t ne m an q u en t jama is de les
en c o u ra g e r en leu r je tan t q u e lq u e s p iè c e s d e m o n n o ie au trav ers des g r ille s d e b o is
qui fe rm en t les fen ê tr e s de leu r harym. L e s ch an ts e t le s v o ix rau qu e s e t g lap is santes
de ce s danseuses ne fo rm e n t pas u n e m é lo d ie b ien d o u c e e t bien a g ré ab le ;
leurs danses n ’o f fr e n t pas iin S p e c ta c le fo r t a t tra y an t : mais c e la d is trait p ro b a b lem e n t
les É g yp t ien n e s d e la tr is te e t en n u y eu se m o n o to n ie de leu r c a p tiv ité .
Il est im p o s s ib le de d é c r ir e c e t t e so r te d e danse a v e c e x a c t itu d e dans n o t r e
la n g u e ; e lle est t e l le , q u ’o n ne p e u t r ien im a g in e r de plus o b s c èn e q u e le sm o u -
v em en s d o n t e lle se c om p o s e (5). C e t t e d a n s e , o ù n i les p ieds ni le hau t du
c o rp s n’o n t p re sque a u cu n e p a r t , e xp r im e a v e c la plus a u d a c ieu se in d é c e n c e les
div e rse s ém o t io n s qu e p e u v e n t o c c a s io n n e r dans l a m e , e t les a c t io n s au x q u e lle s
p e u v e n t p o r te r les p ro g r è s d ’une p a s s ion am o u r e u s e , e t les tit illa t io n s les p lu s
v iv e s d ’un d é s ir sensuel im p a tien t. D ’a b o rd les m o u v em e n s , t r o p fo ib lem e n t m a r qués
p o u r ê t r e s c a n d a le u x , n e sem b len t a v o ir d ’a u t re o b je t q u ’un p laisir in n o c e n t ;
délicatesse de nos moeurs, et que la décence ne tolérerait
pas dan^ notre langue. En voici plusieurs exemples :
Forsitan exspectes ut Gaditana canoro
Incipiat prurire choro , plausuque probatoe
A d terrain trémolo descendant dune puelloe,
Irritamentum venir a languentis, et acres
Divitis urtica : major tamen ista voluptas
A l ter!us sexûs ; mugis ille ex tendit ur, et inox
Auribus a/que oculis concepta urina movetur.
Juvcnaf. sit.’ X I , v. i6 i.
Nec de Gadibus improbis puelltz
Vibrabunt sine fine prudentes
Lascivos docili minore Itimbos.
Sed, quod non grave sit, nec inficetum,
Parvi tibia cottdvli sonabit.
Martial, lib. V , epigr. LXXIX, v, a<5 et sèq.
Edere lascivos ad Batica crusmata gestus,
Et Gaditanis ludere docta ïnodis ;
(1) jdjs. harym: ce mot signifié une chose sacrée,
défendue, un lieu prohibé qu’on ne doit pas violer;
c’est le nom dé l’appartement des femmes en Egypte,
comme dans tout l’Orient. Cet appartement est toujours
le plus retiré et le plus élevé de la maison.
(¿) p iâf.
(3) ïSZ\yü> darabonhkeh : ce tambour résiénrb'le à-
peu-près à un grand entonnoir de bois, recouvert d’une
peau par-dessus; nous en parlerons dans la Description
historique, technique et littéraire des instrumens de musique
des Orientaux,-111,*partie, chap. IV.
(4) ghaouâ^y.
(5) Cette d’insé étoit cdtiAùé des Grecs et e-n usage
dans les fetes bacchânalê's ; elle devînt publique par la
suite. Du te'nips des Romains, les Gaditanes s’y étoient
acquis une grande réputation. Les poëtes Latins l’ont
décrite avec une vérité énergique, qui révolterait la