7 2 0 d e l ’ é t a t a c t u e l
a p ro p a g é les e rreurs d e l ’ig n o ra n c e : mais l ’usage d e ch a n te r les d is co u r s p u b lic s
s ’y est c o n s e r v é ; e t c e la c o n firm e c e q u e P lu ta rq u e n o u s a p p r e n d , lo r sq u ’il
n o u s d i t : « Il a d o n c e s té u n tem p s q u e la m a rq u e e t la m o n n o y e d e la p a ro le
» qui a v o i t c o u r s , e s to ie n t le s c a rm e s , les ch an ts e t c a n tiq u e s , p a r c e qu’a lo r s to u t e
» h is to ir e e t to u t e d o c t r in e d e p h i lo s o p h ie , to u t e a f fe c t io n , e t b r ie f , to u t e m a in
tie re q u i a v o r t b e s o in de p lus g ra v e e t o rn é e v o i x , ils la m e t to ie n t to u t e en
» v e rs p o é t iq u e s e t en ch an ts de m u s iq u e ( i ) . » C ’e s t p o u r c e t t e ra ison aussi q u ’o n
d o n n o i t le n om d e chant à to u s les g en re s d e d is co u r s q u i é to ie n t p r o n o n c é s
p u b l iq u em e n t , c om m e o n p e u t s ’e n c o n v a in c r e p a r le t ym o lo g i e des m o t s tragédie,
comédie, ode, épisode, palinodie, rapsodie, q u e n o u s a v o n s em p ru n té s du g r e c , e t
d an s le sq u e ls n o u s v o y o n s r e p a ro ît r e c o n s tam m e n t le m o t ode, q u i en g r e c signifie
chant ( z ) ; c ’est p o u r q u o i aussi to u s les p o è t e s o n t c o n s e rv é l’usage im m ém o r ia l de
dire /« chante, p o u r a n n o n c e r q u ’ils v o n t r a p p e le r , a v e c u n e v é r ité é n e r g iq u e , des
faits m ém o ra b le s .
C e t a r t du chant a p p liq u é au d is c o u r s , te l q u ’il se p r é s en te a u jo u rd ’hui en E g y p t e ,
p o u r r o i t ê tr e c om p a r é à u n e p iè c e d e m o n n o ie a n t iq u e q u i n’a u r o it pas ce ssé d’a v o ir
c o u r s , mais d o n t l ’em p re in te se s e ro it e ffa c é e p a r d e g r é s ; c e q u i lu i a u r o it fait
p e rd r e in sen s ib lem en t u n e g ra n d e p a r t ie d e sa v a leu r . 11 est in c o n t e s ta b le q u e les
tro is espèces d e c h a n t d o n t n o u s a v o n s p a r lé se s o n t co n s e rv é e s e n E g y p t e ; mais
o n n e p e u t d is c o n v e n ir q u e l le s n ’y a ie n t é p r o u v é u n e t r è s -g ran d e a lté ra t io n .
A r t i c l e X V .
Du Chant oratoire.
L e c h a n t o r a to i r e en E g y p t e , a u jo u rd ’h u i , est é v id em m e n t c e lu i des p r iè re s des
M u s u lm a n s , le q u e l est d ir ig é p a r lè s règ le s d e c e t t e e sp è c e d e p ro s o d ie A r a b e
qu’o n n om m e .assym. 11 n ’a pas to u jo u r s des g ra d u a t io n s aussi m a rq u é e s n i aussi
d is tin c te s q u e c e lle s d u ch a n t d e la r é c ita t io n p o é t iq u e , d o n t n o u s p a r le ron s
b ie n t ô t ; mais c e p e n d an t les sons en s o n t a s se z so u ten u s e t assez a p p r é c ia b le s p o u r
ê t r e dis tingué s.
N o u s d o n n e r o n s p o u r e x em p le d e c e t te s o r te d e c h a n t la p r iè r e d u F â t ih a h ,
te l le q u e n o u s l ’a v o n s fo r t s o u v e n t en te n d u r é c ite r p a r le c h e y k h e l -F a y o um y ,
p e n d a n t q u e n o u s h ab itio n s c h e z lui.
C o m m e 1 ap p a r tem e n t q u e n o u s o c c u p io n s é to i t p re sq u e c o n t ig u à c e lu i o ù
il fa iso it o rd in a ir em e n t la p r ie re au m ilieu des g en s q u i c om p o s o ie n t sa m a is o n ,
e t des p e r son n e s d u v o is in a g e q u i s’y r e n d o ie n t , n o u s en tre p r îm e s d e c o p ie r le
c h a n t d e c e t t e p r iè re . P o u r le faire plus e x a c t em e n t , n o u s r é g lâm e s du p a p ie r ,
c om m e p o u r n o t e r d e la m u s iq ü e , a y an t s o in d e laisser e n t r e les lign e s un e sp a c e
(1) Plutarque, des Oracles de la prophétesse Pythie,
traduction d’Amyot.
(2) Tragédie vient de 't?cLy>ç et de ¿JÜ [ôdê], qui signifie
chant; comédie vient de m/xn et de ¿A»; épisode
vient de eWJ et de ùJÿ; palinodie vient de aaA/r et de
; rapsodie vient de petiflu et de càJ)} ; parodie vient
aussi de iruçy. et de prosodie vient également de
<o€?f et de ùJ)l. Dans tous ces mots, on retrouve le mot
chant : l'histoire seule, qui étoit faite pour être lue plutôt
que pour être chantée, n’a point reçu de. nom semblable.
assez
assez g ran d p o u r y in te r c a le r d eux autre s p e tite s lign es au c r a y o n , de s tin é e s à
n o te r les sons in te rm éd ia ire s aux sons d ia to n iq u e s , e t n o u s é c r iv îm e s d ’a v a n c e
les p a ro le s d u F â t ih a h , afin d e n ’a v o ir plus q u ’à suiv re les in fle x io n s d e la v o ix .
Q u a n d n o t r e p ap ie r fu t ainsi d isp o s é , n o u s n o u s préparâmes à n o te r le ch a n t
d e c e t t e p r iè r e , à l ’h eu re à la q u e lle le c h e y k h e l-F a y o um y a v o i t c o u tum e d e la
fa ire r é c ite r . N o u s n e n o u s serv îmes pas d e n o s n o te s p o u r c e la ; le tem p s q u e
n o u s au r io n s em p lo y é à les fo rm e r , n e n o u s e û t pas p ermis de suivre la v o ix :
m a is , a v e c n o t r e c r a y o n , n o u s t r a c io n s d e s im ple s traits q u e n o u s p o r t io n s ra p id
em e n t d ’un in te r v a lle à l ’a u t r e ; e t q u e lq u e g ran d o u q u e lq u e p e t it q u ’il fû t ,
q u e lq u e fo r ts o u q u e lq u e fo ib le s q u ’en fus sent les s o n s , n o s lign es p r in c ip a le s o u
in te rm é d ia ir e s , les traits p lu s fo r tem e n t o u p lu s fo ib lem e n t p ro n o n c é s d e n o t r e
c r a y o n , n o u s o f f r a ie n t des m o y en s d e les in d iq u e r de la m an iè re la p lus e x a c te .
D è s q u e la p r iè re fu t f in ie , e t dans la c ra in te q u e , le s o u v e n ir d e c e ch a n t
v e n a n t à s’e f îà c e r , n o t r e s tén o g ra p h ie n e n o u s laissât q u e lq u e s d o u te s q u e n o u s
n ’au r ion s pas p r é v u s , n o u s traduis îmes c e c h a n t en n o te s m u s ica le s o rd in a ir e s .
L a v o ix du c h e y k h e l-F a y o um y , en r é c ita n t c e t te p r iè r e , s em b lo it ê tr e d ir ig é e
p lu tô t p ar u n e in sp ira t io n d ’e n th o u s ia sm e q u e p a r la ré fle x io n . L e s n u an c e s de
ses sons é to ie n t si e x p re s s iv e s , si, én e rg iq u em en t p ro n o n c é e s e t si s en s ib le s , q u e
le u r su c c e s s ion fo rm o i t u n e e sp è c e de ch a n t t r è s -p a th é t iq u e , q u ’il n’é to i t pas
d iffic ile d’a p p ré c ie r . L a m e su r e , c e p e n d a n t , n ’e n é to i t pas aussi r é g u liè re qu e
n o t r e me sure m u s ica le ; mais les ca d en c e s o u r ep o s é to ie n t p é r io d iq u e s , fr é q u en s ,
co r r e sp o n d a n s e t p re sq u e s ym é t r iq u e s , en so r te q u e le ch a n g em e n t q u e n o u s y
a v o n s a p p o r té en les as sujettis san t à n o t r e m e su r e , es t p re sq u e im p e r c e p t ib le :
q u a n t aux in flex ion s de la v o ix , n o u s les a v o n s n o té e s a v e c la p lu s s c ru p u leu se
e x a c t itu d e . N o u s o b s e rv e ro n s n é anm o in s q u ’o n r e n d r a it m a l l’e ffe t de c e c h a n t ,
o u p lu tô t q u ’o n le d é n a tu r e r a it e n t iè r em e n t , si l ’o n fa iso it t ro p s en tir la m e su re
e t si o n n e l e ’ c h a n to it pas d ’u n e m an iè re d é c lam é e ; à plus fo r te r a is o n , si o n
l ’e x é c u to it sur u n in s trum en t d o n t les sons n e s o n t su s c ep tib le s d ’au cu n e des
n u an c e s de la d é c lam a t io n , e t o n t q u e lq u e c h o s e d e fix e e t de ro id e q u i n’ex is te
.p o in t dans la v o i x , o n lu i d o n n e r a it un c a ra c tè r e a b so lum e n t o p p o s é à ce lu i
q u ’il d o it a v o i r , c ’e s t-à -d ire qu’ il p a r a î t r a i t in s ig n ifia n t, tan d is q u ’il e s t o n c tu e u x
e t an im é d u s en tim en t le p lus v i f e t le plus p a th é t iq u e ( i ) .
F A T IH AH R E C IT E A HAUTE VO IX .
i er-rahman er-ra - hym el nam - dou-I-el - la - he rabbi el a’ - le -
(1) Les autres prières qui se font dans les mosquées LioÂJ
ou ailleurs, sont de ce genre, un peu plus ou moins s s * * -=
fortement accentuées. Il y en a qui ne passent pas l’é- iiljJâJI
tendue d’une quarte ou d’une quinte, étendue prescrite * s s j? - .
par les règles de la prosodie ou du chant du discours J fer*
des anciens.
¿ U U J I {_)_J A» 0 - P ^ I AVii ibO (2)
É. M.
« Au nom de D ieu , clément et miséricordieux ,
Bbbbb