698 DE l ’ É T A T A C T UE L
Des deux mains â^la-fois, les castagnettes d'aplomb, son étouffé.
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Des deux mains alternativement, les castagnettes moins avancées l une sur l autre,
sou éclatant.
'[Mouvement modéré.]
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| Segue.
D a n s les rh y thm e s su iv an s , o n suit la m êm e p ro g r e s s io n , d ’a b o rd c ro is s a n te ,
p uis d é c r o is s a n t e , mais p ro p o r t io n n e llem e n t plus p r o n o n c é e , ainsi que dans les
e x em p le s p r é c éd e ra .
[ Mouvement très-vif et très-fort.] ■
Q u e lq u e d an gereuses q u e p u is sen t p a ro îtr e les c o n s é q u en c e s du p la isir q u e
les É g y p t ien s p ren n en t à ce s so r te s d e d an s e s , n o u s n e n o u s somm é s c e p en d an t
p as ap e rçu s q u e c e u x - c i ap p o r ta s sen t d’au t re in té r ê t à les v o i r , q u e c e lu i que
n o u s a p p o r to n s à n o s s p e c ta c le s , o ù les p assions les p lu s od ieu se s e t les cr imes
le s p lus a t ro c e s s o n t aussi rep ré sen té s sous des fo rm e s ta n tô t s é d u is an te s , ta n tô t
r ep ou s san te s . C e s sp e c ta c le s n e s o n t p o u r n o u s q u e des ta b le a u x d e f h is to ire
mise en a c t io n . C om m e n o u s sa v on s q u e to u t y es t f e in t , n o t r e a t te n t io n se
p o r t e p re sq u e e x c lu s iv em e n t sur le m é r ite de la re s sem b lan c e d e la c o p ie a v e c
so n m o d è l e , d o n t n o u s n o u s étab lisson s les juge s . Plus l ’a r t o c c u p e n o t r e e sp r it ,
m o in s n o u s ré flé ch is son s à c e q u ’est en e lle -m êm e l’a c t io n q u i en fa it l’o b j e t ,
e t au x c o n s é q u en c e s q u e lle p eu t a v o ir dans la s o c ié t é . L e s enfàns e t le s gen s du
bas p eu p le s o n t p eu t-ê tre les seuls sur le sque ls l’illu s io n s e ro it c a p ab le d’a v o ir
une in flu en c e fu n e s te p a r les impressions p ro fo n d e s e t du rab le s q u ’e lle p o u r r o it
faire sur eux.
L e s m oe u r s des É g y p t ie n s , q u i n e so n t p a s , à b e a u co u p p rè s , aussi d é lic a te s que
le s n ô t r e s , n e le u r fa isan t gu è re a p e r c e v o ir d’ in d é c en c e h o rs de c e qui es t illé g it
im e , ils o n t des idées fo r t d iffé ren te s des n ô tre s sur c e p o in t . 11 leu r sem b le to u t
n a tu re l de n om m e r e t d e d é c o u v r i r , m êm e d e v an t les en fan s , des ch o se s d o n t
la p ensée seule n o u s fa it ro u g ir (1). C e p e n d a n t il n’est pas permis à u n e fem me
.d e laisser v o i r sa figu re à un a u t re h om m e qu e so n m a r i; e t si. p a r hasard e lle
se t r o u v e surprise sans so n v o i l e , e lle n’h é s ite pas a d é c o u v r ir to u t e autre p a r tie
de so n co rp s p o u r c a c h e r so n v isage : c ’e st p o u rq u o i les ghaouâiy, qui dansent
fo r t so u v e n t à v isage d é c o u v e r t , s o n t reg a rd é e s en É g y p t e c om m e des femmes
p ro s t itu é e s .
Il est d o n c p ro b a b le q u e les É g y p t ie n s , a v e c d e tels p ré ju g é s , n e co n s id è ren t
pas le u r danse du m êm e oe il q u e n o u s . T o u t e fo i s les gens b ien é le v é s parmi
eu x n’a p p ro u v e n t pas u n e c h o s e qui r é jo u it b e a u co u p la p o p u la c e ; c e s t q u e
la danseuse lè v e so n v o i l e , e t qu’un b o u f fo n , qu’o n dés ign e sous le n om de
hlmlboiis (2), ré p o n d e p a r ses p o s tu re s g ro s s iè rem en t in d é c en te s e t p a r ses gestes
im p e r tin en s aux divers m o u v em en s d e c e lle - c i.
L e s gliaouâiy s o n t so u v e n t a c com p a g n é e s p a r ce r ta in s m én é tr ie r s qu’o n n om m e
ghaiaouâty (3 ) , le squ e ls jo u e n t du rcbâb (4 ), o u d e la kemangth n'goia (5 ), o u
de la kemangeh farkh (6 ) , o u du h au tb o is É g y p t ie n a p p e lé ïamir (7) ; le plus
s o u v e n t le u r danse e s t a c c om p a g n é e d ’un tam b o u r de b a squ e (8) d o n t jo u e n t
o rd in a ir em en t d e v ie ille s danseuses à q u i la g e a fa it p e rd re l’a g ilité néces sa ire
p o u r c o n t in u e r leu r p rem ie r m é tie r : mais ra rem en t les ghaouâ^y dan sen t sans
ê tr e a c com p a g n é e s du darâboukkeh (9 ). d o n t jo u e n t les gha^aouaty. L e rh y thm e
des tam b o u r s , q u o iq u ’un p eu d iffé ren t de ce lu i des ca s ta gn e tte s des dan seu se s , en
im ite c e p en d an t to u te s les m o d if ic a t io n s ; o n en o b t ie n t aussi des sons d e div erses
q u a lit é s , s e lo n q u e l ’o n frapp e p lu s o u m o in s près du c e n t r e o u de la c i r c o n fé
r en c e de le u r surfa ce. L e s sons les p lus aigus s o n t p ro d u it s p a r les d o ig ts
d e la main g a u ch e qui s o u t ie n t l’in s t r u m e n t , e t les sons les plus g ra v e s s o n t
p ro d u it s p a r des co u p s fra p p é s , a v e c to u s les d o ig ts reun is à p la t d e la m ain
d r o i t e , sur le m ilieu de la p e a u ten d u e q u i c o u v r e c e t in s trumen t.
P o u r d o n n e r u n e id é e d u rh y thm e e t des sons d e ce s espec es d in s trum en s ,
n o u s o ffr iro n s seu lem en t d eu x o u tro is e x em p le s . L e s sons g ra v e s o b ten u s de
(1) Les Égyptiens ressemblent fort, sous ce rapport, prononciation vicieuse des Égyptiensde la ville du.Kaire;
aux anciens Grecs. Les comédies ^Aristophane et de en bon arabe, on doit prononcer kemandjeh
Plante n o u s prouvent q u e si les anciens avoient des moeurs Voy^ la Description historique, technique et littéraire
plus chastes que les nôtres, ils avoient beaucoup moins des instrumens de musique des Orientaux, partie,
de pudeur. La chasteté et la pudeur auroient-elles donc chap. X.
un principe différent ! (6) Ibid- chaP- ü
(a) -.¿JÜ htalloue. (7) i l IL',partie, chap. I.» •
, v f- (g) II y a en Egypte plusieurs especes de tambours de
(3) gha^aouaty. . basoue telles que le AL tir,(4) Voye? la Descripiion historique, technique et nasque, tenes que .e j , le fo o- ii. be.nd'yr’, le c j i
iinéraire des instrumens de musique des Orientaux, deff, le ÔJ req, le maqhar. Voyez le Mémoire cite
I." partie, chap. X I I . ci-dessus, ///.' partie, chap. II, art.
ü f Nous donnons ici ce mot orthographié suivant la (9) Ibid. 111.c partie, chap. IV.
Y y y y »
E. M.