
 
        
         
		l ’ i d o l â t r i e   q u i   p u i f f e   j u f t i f i e r   u n e   d e f t r u £ t i o n   f e m -   
 b l a b l e   ,   q u ’ o n   n e   f a u r o i t   m ê m e   p a i  d o n n e r   à  d e s   
 b a r b a r e s ,  c o m m e   l e s  H u n s   &   l e s  T u r c s ?   A u r e f t e ,   l e s   
 S a x o n s   c o n f e r v e r e n t ,   m a l g r c   t o u t   c e l a ,   t a n t   d e   g o û t   
 p o u r   l e s   c o m p o r t i o n s   d e s   bardes,   q u ’ o n   n e   p u t   l e s   
 l e u r   f a i r e   o u b l i e r   q u ’ e n   m e t t a n t   a u f f i   l a   b i b l e   e n   v e r s   
 î u d e f q u e s ,   &   a l o r s   i l s   c o m m e n c è r e n t   à   m o n t r e r  q u e l q 
 u e   z e l e   p o u r   l a   n o u v e l l e   d o ô r i n e   ;   p a y è r e n t   l e s   d î m 
 e s ,   e n v o y è r e n t   l e u r   a r g e n t   à   R o m e   p o u r   a v o i r   
 d e s   b u l l e s   &   d e s   i n d u l g e n c e s ,   &   f u r e n t   e n f i n   c a t 
 h o l i q u e s   ,   j u f q u ’ a u   m o m e n t   o ù   i l s   e m b r a s è r e n t   l e   
 l u t h é r a n i f m e . 
 N o u s   n ’ a v o n s   p a r l é   j u f q u ’ à   p r é f e n t   q u e   d e s   f e r -   
 v i c e s   q u e   l e s   bardes  o n t   r e n d u s ,   e n   i n c i t a n t   l e s   h o m m 
 e s   à   c o m b a t t r e   p o u r   l a   l i b e r t é   ,   o u   p o u r   l a   p a t r i e ,   
 l o r f q u e   l a   l i b e r t é   f u t   a t t a q u é e   p a r  d e s   t y r a n s   ;   m a i s  i l s   
 n ’ o n t   p a s   é t é   a u f f i   a b f o l u m e n t   i n u t i l e s   e n   t e m s   d e   
 p a i x ;   p u i f q u ’ i l   y   a . b i e n   d e   l ’ a p p a r e n c e   q u e   l e u r s   
 c h a n t s   o n t   c o n t r i b u é   à   a d o u c i r   u n   p e u   l e s   m oe u r s ,   
 &   à   d i m i n u e r   u n   p e u   l a   b a r b a r i e .   E n f i n ,   c e   f o n t   e u x   
 q u i   o n t   é b a u c h é   l ’ h o m m e   f ô c i a l   ;   m a i s   l e s   p h i l o f o -   
 p h e s   f e u l s   l ’ o n t   f o r m é   :  c a r   i l   f a u t   f a v o i r   a f f i g n e r   d e s   
 b o r n e s   a u x   p r é t e n t i o n s   t o u j o u r s   o u t r é e s   d e s   p o è t e s   
 q u i   s ’ i m a g i n e n t   q u e   f a n s   e u x   i l   n ’ ÿ   a u r o i t   p a s   d e   
 p e u p l e   p o l i c é   f u r   l e   g l o b e . 
 C o m m e   l ’ o n   a   q u e l q u e f o i s   c o n f o n d u   l e s   bardes  
 a v e c   l e s   v a c i è s   o u   l e s   e u b a g e s ,   i l   f a u t ,   e n   t e r m i n a n t   
 c e t   a r t i c l e   ,   i n d i q u e r   e x a c t e m e n t   e n   q u o i   i l s   e n   d i f f é -   
 r o i e n t .   L e s   v a c i è s ,   n o m m é s   e n   C e l t i q u e   faid,  f a i -   
 f o i e n t ,   à l a   v é r i t é ,   d e   t e m s   e n   t e m s   d e s   v e r s   ,   m a i s   
 i l s f e   m ê l o i e n t - a u f f i   d e   p r é d i r e   l e s   é v é n e m e n s   d ’ u n e   
 m a n i é r é   p l u s   p o f i t i v e   q u e   l e s   bardes  q u i   n e   s ’ a t t r i -   
 b u o i e n t   q u e   l ’ m f p i r a t i o n   p o é t i q u e ,   &   l e s   v a c i è s   s ’ a t -   
 t r i b u o i e n t   l ’ i n f p i r a t i o n   p r o p h é t i q u e .   A i n f i ,   c h e z   l e s   
 C e l t e s ,  l a   q u a l i t é  d u  v a c i è s  é t o i t  p l u s  r e l e v é e   q u e  c e l l e   
 d u   barde. T o u t   c e l a   a   f a i t   n a î t r e   p a r m i   l e s   f a v a n s   u n e   
 q u e f t i o n   a f f e z f i n g u l i e r e ,   t o u c h a n t  l a  v é r i t a b l e   d i f t i n c -   
 t i o n   d u   m o t  po'èta  &   d u   m o t  vates,   c h e z  l e s   R o m a i n s .   
 D a n s   c e   q u e  d o m  M a r t i n  a  é c r i t f u r  l a  r e l i g i o n  d e s  G a u l 
 o i s   ,   o n   t r o u v e   q u e   l e   p o è t e   a   é t é   c o n t i n u e l l e m e n t   
 c e n f é   i n f é r i e u r   a u   vates:  n o u s   n e   d o u t o n s  p o i n t   q u e   
 c e l a   n e   f o i t   v r a i   e n   u n   c e r t a i n   f e n s ;   m a i s   f o u s   l e   
 f i e c l e   d ’ A u g u f t e ,   c e s   d e u x   t e r m e s   d e v i n r e n t   f y n o -   
 n y m e s   d a n s   l ’ u f a g e   ;   o n   l e s   e m p l o y o i t   i n d i f t i n & e -   
 m e n t ,   &   f u i v a n t   q u e   l e u r s   q u a n t i t é s   f e   p r ê t o i e n t   à   
 l a   m e f u r e   o u   a u   m é t r é   d u   v e r s . 
 V o i c i   c e   q u ’ i l   f a u t   d i r e   à   c e   f u j e t   :   l a   v a t i c i n a t i o n   
 c a r a & é r i f e   l e   v a t e s   ;   l ’ e n t h o u f i a f m e   c a r a f t é r i f e   l e   
 p o è t e .   L e s   bardes  d e   l a   G e r m a n i e ,   q u i   c é l é b r è r e n t   
 t a n t   l a   m é m o i r e   &   l e s   e x p l o i t s   d ’ A r m i n i u s   o u   d e   
 H e r m e n ,   n ’ a v o i e n t   b e f o i n   q u e   d e   l ’ e n t h o u f i a f m e :   
 i l s   n ’ a v o i e n t   p a s   b e f o i n   d e   l a   v a t i c i n a t i o n ,   p u i f q u e   
 l e   f u j e t   d e   l e u r s   c h a n t s   é t o i t   u n e   f u i t e   d ’ é v é n e m e n s   
 d é j à   a c c o m p l i s   d e p u i s   q u e l q u e s   a n n é e s   ,   &   d o n t   
 t o u t e   l a   n a t i o n  é t o i t   a u f f i - b i e n  i n f t r u i t e  q u ’ e u x - m ê m e s   
 p o u v o i e n t   l ’ ê t r e   ;   &   m a l g r é   t o u t   c e l a ,   L u c a i n   l e s   
 c o n f o n d   e n c o r e   a v e c   l e s   e u b a g e s . 
 Vos quoque,   qui fortes animas,   belloque peremptas 
 Laudibus  in longum  vates dimittitis cevum, 
 P lurima fecuri fudijli carmina ,   hardi.  ( D % R . ) 
 *   B a r d e ,   f .   f .   (   Cuijîne. )   l e s   c u i f i n i e r s   d o n n e n t   
 c e   n o m   à   u n e   t r a n c h e   d e   l a r d   f o r t   m i n c e   &   f a n s   
 c o u e n n e ,   q u ’i l s   m e t t e n t   f u r   l a   v o l a i l l e   q u ’ i l s   r ô t i f -   
 f i e n t   f a n s   l a   p i q u e r .   C e t t e   barde,   e n   e m p ê c h a n t   l a   
 y o l a i l l e   d e   f e   d e f f é c h e r ,   l u i   c o n f e r v e   f a   f r a î c h e u r . 
 *   B A R D E L L E   ,   f .   f .   (   terme  de Sellier &   de  Manège. 
  )   c ’ e f t   u n e   e f p e c e   d e   f e l l e   e n   f o r m e   d e   C e l l e   p i q 
 u é e ,   d o n t   o n   n e   f e   f e r t   g u e r e   q u e   d a n s   l e s   m a n 
 è g e s   d ’ I t a l i e ,   &   f e u l e m e n t   p o u r   l e s   p o u l a i n s .   C e u x   
 q u i   t r o t t e n t   c e s   a n i m a u x   e n   b a r d e l l e ,   f e   n o m m e n t   
 ç avalcadours. 
 B A R D E S ,   f   f .   p l .   {Ar t militaire,   Armes.)  lyzrdes 
 étoient  les  armes  défenfives  d’un  c h e v a l,  &   elles  
 confiftoient  à  lui  couvrir  la  tête  &  le  poitrail  de  
 lames de f e r , &  les flancs de cuir bouilli, &  ’on  ap-  
 pelloit  un  cheval  ainfi  armé ,  un  cheval  bardé.  Les  
 ftigneurs  ornoient  les fiançais,  ou  ce  qui  lui  cou-  
 vroit les flancs, de leurs édifions. ( V . ) 
 §   B A R D  I ,  f.  m. (  Architecture  navale. )  « pe-  
 »  tit  établiffement  de.  charpente & de planches  lé-  
 »  gérés ,  qu’on  fait  en  forme  de  demi-toït, tout le  
 »  long du vibord du vaiffeau, lorfqu’on  veut v irer *  
 »  le vaiffeau étant  dans  cette  pofition,  a  to u t  un  
 »  côté  lubmergé, &  le  hardi  fert  en ce ca s, à  em-  
 »  pêcher l’eau  d’entrer  dans  le  vaiffeau.  Le  bardé  
 »  eft  ordinairement compofé de  panneaux,  de ma-  
 »  niere  qu’on  peut  l’enlever aifément, & s’en  fer-  
 »  vir pour plufieurs vaiffeaux, o ù  il n’y  a alors que  
 »  la  peine  de les établir fur  des chevrons, &  de les  
 »  joindre  hermétiquement  les  uns  aux  autres  par  
 »  un bon calfatage ». Injlruclion élémentaire &  raifon-  
 nee  fu r   la  confruclion -  pratique  des  vàijfeaux ,  par  
 M.  Duranti  de  Lironcourt. 
 BAREDGES,  ( Géogr. )  bourg  de  France , chef-  
 lieu de la  vallée  de fon nom , au  comté de  Bigorre ,  
 en  Gafcogne  ,  environ  à  trois  lieues  fud  de  Ba-  
 gneres.  Il  eft  fameux  par  fes  eaux minérales,  qui  
 font  eftimées & fréquentées.  ( + ) 
 BARGAMO  ,  (   Géogr.  )   province  d’Éthiopie ,  
 dans l’Abiffinie ,  à  l’orient  au   royaume  de  Fatagar ,  
 &  au  nord  de celui d’Oge.  (C . A . ) 
 BARGU  ,  (  Géogr. )  grande  contrée  d’Afie,  dans  
 la  Tartarie.  Les  habitans en font fauvages,  &  ne fe  
 nourriffent  que  des  animaux qu’ils  tuent à la chaffe.  
 Cette  plaine de  Bargu étoit fi peu connue en  1689,  
 qu’elle  demeura ihdécife dans le traité  de Nîpchou ,  
 conclu  alors  entre les czars Jean &  Pierre , & l’empereur  
 de  la  Chine. Depuis  ce  tems-là  les  Ruffes  
 s ’y  font  établis,  (fl-) 
 B A R I P Y C N I ,   a d j.  {M u fq .  des  anc. )   le s   an ciens   
 a p p e llo ien t   ainfi  cinq  des  h u it  fo n s  o u   co rd e s   f ta b le s   
 d e   le u r   fy f têm e   o,u  d ia g ram m e   ;  f ç a v o i r ,   l’h y p a té -   
 h y p a t o n ,   i’h y p a t é -m é fo n ,   la   m é f e ,   la   paramél'e  &:  
 la  ne té -d ié z eu gm én o n ,  Voye1  P y c n i , S o n ,  T e t r A-  
 CORDE. Dictionnaire raifonné, &  Suppl. ( F . D .  C. ) 
 §  BARIS , { Géogr. )  ancienne ville de Pamphiliey 
 dans la  Pijîdie,  contrée  de ÜAfie mineure...........liiezville  
 de Pijîdie :  car la province de. Pifidie  a été quelquefois  
 attribuée  à  la  Pamphilie  ;  mais  jamais  la  
 Pamphilie  à   la  Pifidie.  Lettres fu r   CEncyclopédie. 
 *  §   BARLENGA ,  (  Géogr. )  petite île de Portug 
 a l,  vers  la  côte  de l’Eftramadure ,  vis-à-vis  San-  
 tarin.  Il  y  en  a  d’autres du même  nom ,  entre  lesquelles  
 eft Barlengote. Toutes s’appellent les îles de  
 Barlenga.  Le Neptune  françois  &  M.  de  Lifle  ne  
 mettent  aucune  île  en cet  endroit ;  mais  feujement  
 quelques  roches  &   écueils,  Voye{  la  Martiniere.  
 Lettres fu r   ÜEncyclopédie. 
 t  BARMECIDES.  ( Hift.  O nom. )   les  Barmécidee  
 étoient  une  des  plus  illuftres  familles  de  l’Orie n t.  
 Ils faifoient  remonter leur origine jufqu’aux anciens  
 rois de  Perfe. Quoique déchus de leur ancien éclat,  
 ils  tinrent  toujours  le  fécond  rang  fous  les  califes  
 de  Bagdat, &  ce  furent  eux qui firent  conftruire  à  
 Balkh,  cette  fuperbe  mofauee  couverte  de  riches  
 étoffes de  foie ,  &  entourée de  cent foixanté  chapelles  
 ,  où  les  pèlerins  faifoient  leurs  dévotions.  
 Ceux qui avoient l’intendance de cette mofquée por-  
 toient  le nom  de barmec,  parce  que  cette  dignité ,  
 qui donnoit  beaucoup de  confidération , étoit  atta-r  
 chée à  cette famille. Les Barmicides occupèrent  toujours  
 les premières  charges de l’empire,  &  puîffans»  
 fans ambition,  ils  n’infpuCrent  jamais  de  défiance  
 aux  califes ,  qui  les  employèrent  avec fuccès  dans  
 la  guerre  &  les  négociations.  Yahya  fut  celui  d e  
 ç.ette faowUe qui jetta  le  plus  gran4 éclat. U  exerça 
 la   charge  de  vifir  fous  le  califè Aroun  Rashid ;  &  
 fit  connoître  qu’il  étoit  également  prôpre  à  combattre  
 &  à  gouverner.  Il  eut quatre fils  qui furent  
 les héritiers de fes talens & de fes vertus ; mais étant  
 tombé  dans la difgrace ;  ils  eurent  tous une fin  également  
 malheureufe.  Leurs parens &  leurs  domef-  
 tiques furent  enveloppés  dans  leur  ruine. Les  peuples  
 touchés  de  leurs  malheurs,  cônferverent  un  
 tendre fouvenir de  leurs ferviçes & de leurs vertus.  
 Les  hiftbriens  ont  perpétué leu r mémoire  avec -autant  
 de foin  que  celle  des  plus  grands  conquérans ;  
 &  le  nom  dé Barmecide  eft  toujours précieux dans  
 l’Orient;  Rashid, après s’être fouillé de leur fang innocent  
 ,  défendit j fur peiné de  la v ie , de prononcer  
 leu r  nom.  Cette  défenfe  fit  beaucoup  de  prévaricateurs. 
   Un  vieillard  nommé  Mondir,  fe  rendoit  
 tous  lés jours auprès de la mâifon qu’ils avoient ha*  
 bitée ;  pour  ÿ   faire  leur  panégyrique.  Le  calife j  
 étonné  de  cette  audace , le  condamne  à  la mort :  
 Mondir  apprènd  fon:  arrêt  fans émotion,  & il  demande  
 pour grâce de parler au calife. On le fait c©m-  
 p a ro ître  devant fon maître, qui avoit  été  fon juge ;  
 &   au  lieu  de chercher à le fléchir,  il  expofè, avec  
 une  éloquence' intrépide,  les  ferviçes que  ceux de  
 ce tte  faüiille avoient  rendus aux califes  de  Bagdat.  
 Rashid  chartné de  fa  générofité, lui accorda la v ie ,  
 &  lui fit préfejit  d’un  vafe d ’or.  Le  vieillard l’ayant  
 reçu, des mains  de  fon  maître ,  fe  profterna,  félon  
 l ’ufage  de  l’O rie n t,  &   s’écria ;  voici  un  nouveau  
 bienfait  que j e   reçois  des  Barmecides.  Ils fon t  encore  
 bienfaifahs après  leur mort. Ces  paroles  ont  paffé en  
 p ro v e rb e ,  pour lignifier  des ferviçes qui s’étendent  
 fur  la  poftéritéi Mahomet  fut  le  feul  des  enfans  
 d’Yahia qui ne  fut point  enveloppé dans  la ruine de  
 fa famille ,  dont la  profeription  fut prononcée  l’an  
 ,187  de  l’hégire.  (T—jv.) 
 BARMOS  ,  ( Mufique  dès  anciens.)  Poye^  Ba r -  
 BITONS  dans  ce Supplément. {F . D .   C . )   . 
 * §   BARNAGASSE,  { Géogr.)  royaume  d’Afriq 
 u e , entre la haute É thiopie, le N ü & la m er Rouge.  
 O n  prend ici uh homme pour un royaume. On donne  
 au  gouverneur de la partie maritime du royaume de  
 .Tigré  fur  la mer  R o u g e , le  nom  de  Bahr-Nagah ,  
 c’eft-à -d iré ,  gouverneur  de  la  mer.  Voye^  la  Martiniere  
 ,   au  mo t  Barnagas.  Lettres  fu r   ü Encyclopédie. 
 BARNET, f. m. {Hiß. nat. Conchyliologie. )  efpece  
 de  coquillage du genre  du  buccin,  le plus  commun  
 de tous ceux  qui fe  trouvent  fur  les  rochers de  la  
 pointe  méridionale  de  l’île  de  Gorée.  Lifter  en  a  
 donné une  bonne figure j mais incomplette ,  dans fa  
 Conchyliologie, à la planche D C C C C X X IX n °  2 4 ,  
 fous le  nom de buccinum Barbadenfe. Je  l’ai fait grav 
 e r  avec fon animal & fon o p e r c u le à  la planche X .  
 page  146" de  mon Hißoire  naturelle  des coquillages du  
 Sénégal, 
 Sa  coquille  a  fort peu  d’apparence  à  caufe  de' fa  
 petiteffe ;  car  elle  ne  paffe guere fix  lignes  en  long 
 u eu r,  &  fa  largeur  eft  une fois  un tiers moindre.-  
 Sa forme approche  de  celle  d’un  oe u f Obtus  à  fon  
 extrémité füpérieure, & fort pointu au fommet, qui  
 fo rm e ,  pour  ainfi-dire,  fa  queue , &   qui eft  compofé  
 d’onze  tours de fpirale , liffes ,• p o lis, âpplatis,  
 excepté  le  premier,  fort  ferrés &  peu  diftinûs  les  
 uns des autres. Ce fommet a moitié plus de longueur  
 que de largeur, & pareillement moitié plus  de  longueur  
 que  la  première  fpire.  L’ouverture  de  cette  
 coquille  eft  elliptique , aiguë par le bas, où elle forme  
 un  eanàl  é tro it,  avec  une  légère  échanc rure,  
 arrondie  par  le h a u t, & une fois &  demie plus longue  
 que  large ; fon  extrémité fupérieure  forme  un  
 canal c o u rt, évafé & coupé fur le dos de la coquille  
 p a r une échancrure, qui a un peu plus de profondeur  
 Tome  I. 
 qiié  de largeur.  La  levré  droite  de cetté  ouverture  
 eftobtufe  &  fo rt  épaiffe,  quoique  fané  bordure i  
 peu  évafée;  prefque  d ro ite ,  &  garnie  intérieurement  
 de  huit  petites  dents arrondies. La levfe gauche  
 eft  arro n d ie,  courbée  au milieu en  portion  dé  
 ce rc le , couverte d’une petite plaque luifante, unie 1  
 ians bo u rrelet, &  comme légèrement  ridée au  dehors  
 vers fon extrémité fupérieure; 
 Toute  la  furfàce  extérieure  de cette  coquille e ii  
 recouverte  d’un  péribfte membraneux,  louffâtre x  
 .û  mince &  fi tranfparent ;  qu’on voit parfaitement  
 les  couleurs au-iraveirs. Son  fond  eft  blanc,  fauve  
 ou b ru n , fans mélange dans quelques-unes ; mais  il  
 eft ordinaire  à  la plupart ; d’etre  brurtes, tachetées  
 de petits  points ronds & blanc s, difpofés régulièrement  
 en  quinconce, ou  bien  d’être  blanches, vei-  
 nees ou  couvertes  d’un rézèâu  brun-rougeâtre. 
 L’animal  qui  remplit cèttë coquille , a la  tête petite, 
   cylindrique, un peu échancrée à fon  extrémité,  
 •dont les côtés foht terminés'pàr deux cornes Coniqueâ;  
 quatre  à cinq  fois plus longues que larges; marquées  
 à leur origine fur leur côte extérieur, d’un petit renflement  
 fur lequel font placés  les  yeux ;  femblableS  
 à  deux petits points noirs. La bouche paroît comme  
 un petit  tro u  to n d , percé au*deffous de la tête ; vers  
 le milieu de fa  longueur, d’où  fort contirluellçment  
 une trompe  cylindrique,.de  longueur pfèfqU’égalë  
 à  celle  des' c o rn e s,  qui  paroît  divifée  à  fon  extrémité, 
  en deux petites le v re s , au milieu defquèlles  
 on apperçoit une petite  o uverture  ronde;  Le manteau  
 qui  tapiffe  toute la  furfàce  intérieure  de  l’ouverture  
 de  la  coquille,  jufqu’à  fes bords , fe replié  
 &  s’alonge  en  un  tuyau  qui  fort  d’une  longueur  
 égalé  à  la  cinquième partie  de  la  coquille  par  fon  
 échancrure,  en  fe  couchant un  peu  fur  la  gauche  
 de  l’animal.  Son  pied  eft  elliptique,  p e tit,  trois  
 fois  plus  long que large , une fois plus co u rt que la  
 coquille, pointu à  fon  extrémité poftérieure, obtus  
 à fon extrémité  antérieure ,  qui  eft traverfée p ar un  
 fillqn profond , &  coupée par un autre  fillon longitudinal  
 , mais fort court. A la racine de ce pied, vers  
 le  milieu  de  fa  longueur, eft attaché, fur fa d ro ite ,  
 comme  une  efpece  de  b o u clier,  un  opercule  cartilagineux  
 de  forme elliptique -,  près de  deux  fois  
 plus  long  que  la rg e ,  &   environ  quatre  fois  plus  
 court  que  la  coquille. 
 To u t  le  corps  de  cet animal  v u   en-deflus,  eft  
 d’un  blanc-pâle, tacheté  de petits points elliptiques  
 &  rougeâtres ;  regardé  èn-deffous,  il  paroît  d’un  
 blanc  fale  fans  aucune  tache.  Ses cornes font  rougeâtres  
 au milieu, & cendrées ou blanc-fale aux extrémités. 
  Cet animal a les  deux fexes diftinfts, c’eft-  
 à-dire, des individus mâles &  des individus femelles,  
 comme la  p o u rp re , l’y  e t, & a 
 Variétési  L’âge  &  le  fexe du  caufent quelques  
 variétés  dans  la forme  de  fa  coquille.  J’ai re marqué  
 que  les  plus  jeunes .ont  proportionnellement  
 moins de largeur , moins d ’épaiffeur  & moins  
 de fpires ; que l’extrémité  fupérieure  eft moins  ob-  
 tufe ,  le  canal  de l’ouverture plus  alongé ;  prefque  
 fans  échancrure ,  enfin,  qu’elles ont la  levre droite*  
 fort  mince  ,  tranchante  &   fans  dents.  Quelques-  
 unes  des  vieilles  ont  auffi la  plupart de  ces  caractères  
 ;  ce  font  les  femelles.  Mais il  y   a  une  autre  
 particularité,  qui  eft commune à prefqùe toutes les  
 vieilles  coquilles,  foit  mâles,  foit  femelles ;  ê’eft  
 que  lorfqu’elles ont atteint le nombre d’onze fpire s,  
 elles  fe  eaffent  par  l’extrémité  du fommet,- de maniéré  
 qu’il ne refte que les quatre à cinq fpires d’en-  
 haut  ou  de  fa  bafe , &  qu’il  y   en a  fort peu  dans  
 lefquelles  la  iéparation  prévienne  ce  terme. 
 Cette  propriété  de  caffer  fa  coquille  à  un  eer-’  
 tain  âge  &  dans certaines  éirco'rtftances,  n’eft  pas  
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