C e p o i f f o n d i f f è r e f i p e u d e c e l u i q u e P o n n o m r i ï e (
bàard^manrïÀ A r n b o i n ë , q u ’ i l p a r o î t n ’ e n ê t r e q u ’ u n e 1
v a r i é t é o u a u m o i n s ü r i e e f p e c e t r è s - v o i f i n e ' ; c o m m e
l u i , i l â " u n b a r b i l l o n a u m e n t o n , t r o i s n a g e o i r e s
d o r f a l e s & l a q u e u e t r o n q u é e ; m a i s i l é n d i f f é r é
e f f e a t i ê i l ë m e n t p a r l e s c o u l e u r s ,
- Ses nageoires font v e rte s, fon corpseft bleu avec
dix tachas blanches de chaque côté ; il a la tête v erte
îtvec* une tâche rouge & une autre jaune en-deffus ,
& entourée derrière d’un cercle jaune à1 quatre ta ches
rouges. Le barbillon du menton éft rouge-, entrecoupé
de quatre taches jaunes.
- Ce. poîffôn eft très-petit & bon à manger. ( M.
.A D A N SON . }
' * BARBELÉ, adj. ( lermè de Botanique. } fe dit des
poils d’une-a ig re tte, quand leurs côtés portent d’autres
poils qui forment des barbes.
' * BARBERANO,.( Géogr.} petite ville d’Italie ,
fur le to rre n t de B ied a, dans l’état de l’Eglife, entre
Brâcèiano & Tofcanella.
. ' * B A R B E R I O , (G éo gr .y v i l l e d ’ I t a l i e , f u r l a
n v i e r è d e S i e r e , d a n s l e t e r r i t o i r e d e F l o r e n c e . Long.
aSj, 55. Lai. A 4 , 5. ^
§ B A R B I T O N , ( Mufique des anciens.} o n p e u t
conclure de ce q u e Mufonius d i t d e c e t i n f t r u m e n t ,
d a n s . f o n t r a i t é de luxu Grcecorum , q u ’ o n e n f a i f o i t
u n e ë f p é c ë d e c o n c e r t , a v e c l e p e f t i s d e s L y d i e n s .
Voy e^pECTlS (Mujique) dans ce Supplément. I l a j o u t e
q u e T ë r p a n d r e e n é t o i t l ’ i n v e n t e u r . P o l l u x a p p e l l e
a u f f i l e barbiton, barimyton. A t h é n é e ' r a p p o r t e q u ’ o n
l ’ a p p e l l o i t è n c o r e barmos, & e n a t t r i b u e l ’ i n v e n t i o n
à Anacréon. ( F . D . C. )
- B A R C A R . O L L E , f . f. (Mujique. ) f o r t e d e c h a n -
fon , en langue V é n i t i e n n e , q u e c h a n t e n t l e s gondoliers.
à V e n i f e . Q u o i q u e l e s a i r s d e s barcarolles
f o i e n t - f a i t s p o u r l e p e u p l e , & f o u v e n t c o m p o f é s
p a r l e s g o n d o l i e r s m ê m e , i l s o n t t a n t d e m é l o d i e ,
& u n i a c c e n t f i a g r é a b l e , q u ’ i l n ’ y a p a s d e m u f i -
c j e n d a n s t o u . t e l ’ I t a l i e , q u i n e f e p i q u e d ’ e n f a v o i r
' & d ’ e n c h a n t e r . L ’ e n t r é e g r a t u i t e q u ’ o n t l e s g o n d o l
i e r s . à t o u s l e s t h é â t r e s , les m e t à p o r t é e d e f e . f o r m
e r , fans fra is, l ’ O r e i l l e & l e g o û t ; d e f o r t e q u ’ i l s
c o m p o f e n t & c h a n t e n t l e u r s a i r s e n g e n s q u i , f a n s
i g n o r e r - l e s f i n e l l e s de l a n i u f i q u e , n e v e u l e n t p o i n t
a l t é r e r l e g e n r e f i m p l e & n a t u r e l d e l e u r s barcarolles.
L e s p a r o l e s d e c e s c h a n f o n s f o n t c o m m u n é m e n t p l u s
que n a t u r e l l e s , c o m m e l e s c o n v e r f a t i o n s d e c e u x
q u i l e s c h a n t e n t ; m a i s c e u x à q u i l e s p e i n t u r e s f i -
delles d e s m oe u r s d u p e u p l e p e u v e n t p l a i r e , & q u i
a i m e n t d ’ a i l l e u r s l e dialefte V é n i t i e n , s ’ e n p a f f i o n n e n t
f a c i l e m e n t , f é d u i t s p a r l a b e a u t é d e s a i r s ; d e f o r t e '
q u e p l u f i e u r s c u r i e u x e n o n t d e t r è s - a m p l e s r e c u e i l s .
: N ’ o u b l i o n s p a s d e r e m a r q u e r à l a g l o i r e d u . T a f f e ,
q u e l a p l u p a r t d e s g o n d o l i e r s f a v e n t p a r c oe u r u n e
g r a n d e p a r t i e d e f o n p o ë m e d e l a J é r u f a l e m d é l i v
r é e , q u e p l u f i e u r s l e f a v e n t t o u t e n t i e r , q u ’ i l s
p a f f e r i t l e s n u i t s d ’ é t é f u r l e u r s b a r q u e s , à l e c h a n t e r
a l t e r n a t i v e m e n t d ’ u n e b a r q u e à l ’ a u t r e , q u e c ’ e f t
a f f u r é m e n t u n e b e l l e barcarolle q u e l e . p o ë m e d u
T a f f e ; q u ’ H o m e r e f e u l e u t a v a n t l u i l ’ h o n n e u r d ’ ê t r e
a i n f i c h a n t é , & q u e n u l a u t r e p o ë m e é p i q u e n ’ e n
a e u d e p u i s u n p a r e i l . ( S. }
■. * § BARCENA, ( Géogr.} lac de l’Abiffinië, en
Afrique ; & le lac Dambée , dans la p rovince, bu
plutôt dans le-royaume de même n om , font le même
la c , que l’on croit être le Çoloë de Ptolomée ,& non
Calots comme écrit le Dict. raif. des Sciences, &c.
Lettres fu r U Encyclopédie.
- BARCES, ( Art Milit. ) c’eft une forte de canons
qui fo n t aujourd’hui de peu d’ufiige, & qui autrefois
jétoient fo rt communs.fur mer : ils reflemblent
auxfauçons 8c fauconnaux; mais ils fontpius courts,
plus renforcés de m étal, ôc ont ütl plus grand calibre.'(
+ )
BÀRCKSTElN * ( Géogr. } ville d’Allemagne ,
dans la régence d’Amberg, 8c capitale d’un bailliage'
du même nom. ( + )
BARDASHIR, fGê>-.} ville de Perfe , danv
la Caramanie. Long, g z . , s o .la t . 29 , 5o. ( - f )
BARDE cm B a i r d , (H ifi. littéraire.} c’eft ainfi
qû’on nommoit l©S"poëtes & les chantres de la
g u e rre , parmi les -Gaulois , les Bretons, lés Ger^
mains , 8c dont nous -pouvons , fans aucune efpece
de eonfufion, réunir l’hiftoire avec celle des Scaldesj
qui étoient proprement les poëtes de la Scandinavie.
On ne eonnoît pas .aujourd’hui le véritable fens du
mot bair'd, parce que c’eft un terme radical, qui n’a ,
par çonféquent, point de racine , comme beaucoup
d’autres monofyllabes dans le celtique & le tudefquev
Il faut dir.e ici que c’eft une abfurdité. très-grande de
la..p.art-des étymologiftes de vouloir qu’il dérive, de
B ardus, ce phantôme de r o i , qu’on fait régner dans
la G aule, en u n ’tems où ïa Gaule n’obéiffoit encore
à. aucun roi.- C’eft vraifemblablement p ar une pure
-cbnjeéhire, que S ulpitius, en expliquant ce vers de
la Pharfale ,
Plurima fecuri fudifii cdttnma , Bardi*
affûte que baird fignifioît en celtique un chantré.
Les bardes, avant que d’être corrompus par Fef»
prit' d e'flatterie , & avant que de s’êtrë trop multipliés
par l’amour de l’oifiveté, ont rendu de tems
en tems de grands Services à leu r' patrie , en com-»
pofant des odes ou des chanfons guerrières , qui ré-
pandoient le feu de l’hérôïfme dans l’ame des eom--
battans,. On ne fauroit fe former une meilleure idée
de ces odes, qu’en les comparant à celles de T y rté e ,
dont il nous refte heurèufement quelques fragment
précieux , parmi les ruines de la liftéràture Gr'eque.
Les bardes n’avoient'pas l’élégance & la fublimité
de T y rté e ; mais ils avoient quelquefois fa force
avec plus de rudeffe. Et voilà à quoi il falloit .s’en
; tenir d’ans le jugement qù’on a porté en Angleterre,
touchant les poëmes du barde Ofîian, fils de Fingal,
que des' bnthoufiaftes ont ofé placer entre Homeré
& Virgile, & cela dans tin tems où beaucoup de
favans accufoient encore les ouvrages de cet Ecof-
fois d’avoir été ftrppofés , foit par James Macpher-
fo n ,.q u i les a traduits, du ce ltique, foit par quelque
autre. Il eft v ra i que ces foupçqfts fe fontdifli-
p é s , & que les étrangers ont témoigné & témoignent
encore de l’empreffement à traduire ces poëmes en
leur langue ; nous avons' même fous les yeux une
traduéti.on Allemande de. l’an 1769 j mais cela nè
fauroit en augmenter le m é rite , au y eux de ceux
qui jugent des poëtes én philofophës. Au re fte , (t
Offian a v écu dans le cinquième fie clé dé notre-ere
ce qui eft p o u r le ■ moins auffi probable que de le
faire vivre dans le troifieme ., .il a pii ê tre plus in s truit
qu’on ne le croit communément car c’eft une
obfervation à l’égard des B retons, que de tousdes
barbâtes fubjugués, ils furent les premiers à prendre
l’hab it, les moeurs & les ufages des Romains, &C
cela mêm e, dit T a c ite d a n s la vie d’Agriçola , fit
une partie de leur fe rvitnde, mais cette fervitude
ne dura point. Si du tems de J u v é n a l,- on trou-
v o it déja dans la grande Bretagne des hommes qui
y prenoient des leçons de rhé torique, pqurqivoî
ne nous feroit-il point permis de iupppfer auffi ,
qu’on y trouvoit des hommes qui prenoient des leçons.
de poéfie ?
Gallia cau jidicos docuvt facunda Britannos.
On eft très-étonné J lôrfqu’on lit dans l’hrftpire d é
la Siréde , du D a nemârék, &’fur-tout dans^ celle de
l’Irlande, à quel dégré de puiffance 6c de conftdéralion
les fcaldes & les bardes y étoientinfenfiblement
parvenus. On leur .avoit accordé beaucoup de privilèges
, & ils en avoient ufurpé beaucoup d’autres.
Enfin,ilsVétoient exceffivement multipliés. La tro ifieme
partie de toute la nation Irlandoife, dit M. Keating
(Gen. H iß. of. Irland, part. I I .} , s’arrogent le titre
de barde, & il fe peut qu’il n’y avoit point d’autre
moyen pour fe délivrer du tribut qu’il falloit leur
p a y e r, qu’en fe déclarant membre de leur corps ; car
- dans ce pays-là, ils formoient effeftivementun corps,
dont les chefs étoient nommés filea ou allamk-
redan , & en langue Cambro-Bretonne , ben-bairdht,
ce qui fignifie à peu-.près mot pour mot , docteurs
en poéfie. Ces ben-bairdhe dirigeoiènt chacun trente
lardes , inférieurs en qualité & en m é rite , & poffé-
doient des terres qui leur avoient été données pour
prix de leurs chantons, dans des occafions éclatantes
, compte les batailles & les combats, où par
le pouvoir de leur enthoufiafine, on n’avoit v u
ni fuya rds, ni poltrons , ni aucun exemple de quelque
mort ignominieufe. Ces terres ou ces fiefs
étoient exemts de toute efpece d’impofition,, & ,
dans les guerres nationales, on les refpeftoit comme
des afyles ; ce qui prouve que la religion étoit plus
mêlée qu’on ne le penfe dans tout cela ; & quoiqu’il
ne foit parlé ni de cu lte, ni de dogme dans les
poéfies d’Offian, cela n’empêche pas que les bardes
ïi’aient été en quelque forte des prêtres.; auffi Amibien
Marcellin ( Lib. X V . } paroît-il les affocier,
a u moins dans la Gaule , aux eubages & aux druides
, dont ils portoient vraifemblablement l’h a b it,
ïu r lequel on ne fauroit fe former une notion plus
p ré c ife , qu’en cônfultant les eftampes de la magni-
ü q u e édition de Jule-Céfar, par M. C la rk e ; & le
m o n um en t, trouvé à Paris dans l’églife de Notre-
Dame. On croit cependant que le bardocucullus,
efpece de vêtement fort groffier & fo rt commode,
é to it le plus' généralement en ufage parmi e u x , &
il en a même confervé le nom , à ce que fôupçonne
Picard. (Celtopoedia, liv. I F . }
Les bardes de l’Irlande avoient indépendamment
de la poffeffion des te rr e s , dont nous venons de
parler , le droit de fe faire nourrir pendant fix mois
au frais du public, alloient fe loger où ils le jugeoient
à p ro p o s , & mettoient les habitans à contribution
dans toute l’étendue de l’île , depuis la riviere
d 'Allhallou , jufqu’à l’extrémité oppofée.
On conçoit maintenant pourquoi cette efpece de
rimeurs fe multiplia prefque à l’infini ; il y avoit tant
de prérogatives attachées à leur état , & cet état
favorifoit tellement la pareffe, qu’il n’eft point fur-
prenant que beaucoup d’hommes l’aient embraffé
p o u r vivre fans rien fa ire, finon des v e r s , dont la
plus grande partie a dû être un abfurde ramas de
pièces indignes de voir le j o u r , même parmi des
barbares. Cependant vers la fin du fixieme fiecle ,
lorfque les abus devinrent frappans , & peut-être
intolérables, les Irlandois difputerent à beaucoup de
ces gens-là le droit qu’ils prétendoient avoir de fe
faire nourrir pendant la moitié de l’année. Les difpu-
tes à cet égard produifirent enfin une diftinétion entre
les bardes auxquels on refufa la nourriture , & ceux
auxquels on ne la refufa point : ceux-ci furent nommés
clear-htnchaint, terme qu’on ne peut rendre en fran-
ç o is , que par le mot de poètes de Ûancienne ta x e, ou
chantres de C ancien tribut. Par-là on corrigea le mal, autant
qu’on pouvoit le corriger alors ; il paroît au refte
q u e les' bardes qui poffédoient des terres , les retinrent
malgré la réforme, & qu’ils ne furent pas
inquiétés à ce fujet. On croit même que des familles,
encore exilantes aujourd’hui, comme celle de Mac-i-
^Baird , font defeendues des anciens poflefleiirs de •
ces terres-là ; car ce feroit fe former une idée très-
fâuffe des bardes , de croire qu’ils vivoient dans le
célibat : ils ne formoient point une claffe féparuê
absolument du refte de nation. Il eft vrai qu’ils né
combattoient pas fouvent pour la patrie ; mais ils
chantoient les combats , & préparoient la veille de
1 aftion un p o ëm e, qu’on nommoit en celtique brof-
nuha cath, ou infpiration militaire , & en tudefque
begeiflerung qum kriege. Les bardés donnoient eilv-
memès , avec des inftrumens de niufique, le ton.
de ce chant. Et voilà proprement ce que Tac ite
Ç uiorib. German.} appelle barditum. Il nous paroît
étrange que des peuples aient commencé à chanter
au moment qu’ils étoient fur le point de fe battre :
mais On a retrouvé cet ufage chez tous les barbares,
5 & fur-tout chez les fauvages de l’Amérique, où
un jongleur foufle au vifage des guerriers , en commençant
par le cacique , la fumée d’une pipe allumée,
en leur diiànt : je vous foufle Vefprit de valeur; en-
fuite ils fie mettent à chanter avec tant de force qu’ils
s’étourdiffent, & entrent en fureur , & c’èft le degré
de cette efpece de fureur , qui décide du fort de là
bataille. O r , il en étoit exactement de même chez
les Germains :funt illis hoec quoque carmina , quorum
relata , quem Barditum vacant, accendunt animos ,
futureeque pugna forturiatn ipfô cànttt augurantur /
terrent emm , trepidantye , pro ut jonuit acies. Tan t il
eft vrai qu’il fa u t, ou étourdir, ou contraindre les
hommes, p our les porter à s’entre-détruire , ce qu’ils
ne feroient p o in t, s’ils confervoient ou leur ra ifon,
ou leu r liberté.
Lorfque l’aCtion étoit engagée , Ies bardes avoient
grand foin de fe re tire r en un lieu de fu re té , d ’où
ils pouvoient voir le comba t, & ils mettoient to u t
ce qu’ils avoient v u , en v e rs ; quand un guerrier
quiltoit fon rang ou Ion p o fte , fans y être fo rcé, ils
le diffamoient par des ia ty re s , dont jamais la mémoire
ne fe perdoit chezdes peuples dont la guerre
faifoit prefque l’unique occupation. On tro u v e , à la
vérité , dans T o rfa eu s( Hiß. R emm Orcadenfium. ) ,
qu’Olaüs , furnommé affez improprement le fa in t,
étant ïu r le point de comba ttre, fît pofter trois fcaldes
dans un endroit très-périlleux, d’où leur vue
pouvoit s’étendre fur les deux armées; mais en re vanche
, il leur donna un corps de troupes , uniquement
deftinés à les dé fen d re , en cas que l’ennemi
eût voulu les enlever. Il eft naturel que les
fouverains & les généraux fe foient inréreffés plus
que perfonne' à la confervation des poëtes qui fe
trouvoient dans leurs camps ; car ces poëtes étoient
feuls en état de faire paffer le nom des généraux &
des fouverains à la poftérité. On ne connoiffoit pas
encore alors les hiftoriens, & lorfqu’on commença
à écrire l’hiftoire en Suedë, en Danemarck, dans
la Germanie , dans la Bretagne, dans la Gaule , il
fallut bien recueillir les chanfons des bardes, que
tant deperfonnes favoient par coeur ; auffi Sturlefoon
les cite-t-il à chaque • page, dans fa chronique, &
Saxon le grammairien, dans fon hiftoire. On peut
être certain que chez tous les peuples du monde ,
oh a tiré de ces efpeces de poëmes, les cinq ou fix
premiers chapitres des annales; ainfi il ne faut pas
extrêmement s’étonner de les voir remplis de fables
& de fixions. Charlemagne , fi l’on en croit: Eginhard
( Vit. Car. cap. ac>. ) fit former un recueil dé
toutes les oeuvres des bardes Saxons ; mais on ne fait
pas ce que cette colleûion peut être devenue , h o rmis.
que ce ne foit la même dans laquelle Crantz
paroît avoir puifé. En géné ral, Charlemagne mit
trop d’ardeur dans la maniéré dont il s’y p rit pour
convertir les Saxons ; il eft trifte qu’il fe foit cru
obligé de brifër leurs ftatues, & de démolir leurs
temples jufqu’aux fondemens ; ce qui nous a privés
d’un? grand nombre de monumens, trè s -p ro pres
à éclaircir l’origine'des nations germaniques j
il n’y a que Fobftmation de ces peuples dans