
 
        
         
		néceflité acquièrent  l’exiftence,  le lexicographe doit  
 également fe garantir de prévention pour l’antiquité,  
 &   d’affe&ation  de  néologifme._ Il  convient  de  rappelle* 
   à  la  vie  des -termes  qui  n’ont  d’autre  défaut  
 que  d’avoir  vieilli  &  .d’être  circonfpeél à recevoir  
 Ceux  qu’une  autorité  fuffilànte  n’ a  pas  encore  
 COnfacrés. M. Johnfon  fe montre judicieux  critique  
 &   excellent  grammairien  à tous ces  égards,  &  s’il  
 paroît  un peu  trop  attaché  à  l’antiquité., aux Hoo-  
 k e r ,  aux  Bacon , aux Rawlegh, aux  Spencer ,  aux  
 Sidney ,  aux  Shakefpear, il rie néglige pourtant pas  
 les Tillotfon ,  les  Locke , les Clarendon,  les Newton  
 ,  les  Burnet,  les Temple,  les Swift,  les D ry-  
 den,  les  Addifon,  les  Pope  ,' 6*c,  &c.  Il  fixe  l’orthographe  
 8c la prononciation avec de grands égards  
 à  la  dérivation,  à  la  grammaire  &   à  l’ufage.  Ce  
 Di&ionnaire eft tout Anglois. Mais les François amateurs  
 de  cette  langue ,  qui défirent  de  l’apprendre  
 ou  de  s’y   perfeûionner,  doivent  fe fervir du Dictionnaire  
 François-Anglois  & Anglois-François,  extrait  
 des meilleurs  auteurs dans  les  deux  langues en  
 deux vol.  in-40. qui vient de  paroître en  Hollande.  
 C ’eft  le meilleur  que nous ayons. 
 ANGLOISE,  f.  f.  (Mufique.)  On donne  le nom  
 d’Angloife,  aux  airs  de  contredanfes Angloifes,  8c  
 aux contredanfes  même.  On  fait  les  Angloifes  en  
 toutes fortes  de mefures:  le mouvement  en eft vif;  
 8c  quand il n’y   a  que  le mot Angloife à la tête d’une  
 piece  ,  il  eft toujours prejlo.  (F. D . C.) 
 ANGOISSE ,  (Beaux-Arts.')  c’eft  le  plus  haut  
 dégré de  la crainte,  8c  par  conféquent une  paflion  
 très - importante  ,  relativement  aux  but  des  arts.  
 Comme  elle n’eft ni fi fubite,  ni fi paffagere que  la  
 la  terreur ;  qu’elle  peut durer long-tems, &   pénétrer  
 tous  les  recoins  dë  l’ame,  il n’y   a  peut - être  
 point  de paflion  dont  l’effet  foit  aufli  permanent ;  
 c’eft  par  conféquent  le moyen  le plus fur d’infpirer  
 une  averfion  invincible  pour  l’objet qui  aura  jetté  
 l’efprit dans  cette cruelle fituation. 
 Le  poète  tragique  eft  de  tous  les  artiftes  celui  
 qui  peut  tirer  le  meilleur  parti de Yangoijje,  parce  
 qu’il  peut  nous en  montrer les  effets  au-dedans  de  
 l’ame 8c au-dehors,  8c l’exciter  même  en  nous par  
 la  force de  l’illufion,  jufqu’à un très-haut degré.  Il  
 eft  rare  que  les  arts  du  deffein  s’élèvent à un  affez  
 haut  dégré  de perfeûion,  pour  produire  fur nous  
 un pareil  effet.  A peine le génie de Raphaël ypour-  
 roit-il, atteindre. 
 M. KIopftock, dans fa Mejjîade,  a  fu traiter cette  
 paflion  avec  la  plus  grande  vérité.  La defcription  
 de Yangoijfe d’Abbadona, 8c de celle du traître Judas,  
 eft de main de maître.  Il y  a encore dans la Aloachide  
 de M. Bodmer,  divers  morceaux  en  ce genre  qui  
 font très-beaux. Le dixième chant de ce poème  contient  
 entr’autres,  une  fcene  de  l’invention  la  plus  
 heureufe.  Lamec réveille un pêcheur  endormi dans  
 les  bras  de  la mort,  &  celui-ci  croit  à  fon réveil  
 voir  le grand jour  du  dernier jugement. 
 Efchyle, dans la tragédie des Euménides y  a donné  
 un modelé de l’angoijfe; portée, au plus haut dégré,  
 8c  parmi  les  tragiques  modernes,  Shakefpear  a  fi  
 admirablement  exprimé  cette  paflion  en divers  endroits  
 de  fes pièces ,  qu’il n’eft guere poflîble de le  
 furpaffer.  En  général,  un  génie  médiocre  ne  doit  
 pas  entreprendre  de  manier  une  paflion  de  cette  
 force ;  elle  n’eft  réfervée  qu’aux  grands  maîtres.  
 ( Cet  article  ejl  tiré  de  la  théorie générale  des Beaux-  
 Arts  de M,  SuLZER.) 
 ANGOKA  ou  ANGADOXA  (îles  d’) ,   Gèogr.  
 îles d’Afrique,  dans  le  canal de Mofambique,  &au   
 fud  de Mofambique,  à  feize  dégrés  vingt  minutes  
 de  latitude  fud :  elles  font  ftériles  &   inhabitées.  
 C ’eft  près  de  la  plus feptentrionale de  ces îles, que  
 commencent à  diminuer ces courans dangereux, qui 
 p r e n n e n t   d e p u i s   l a   r i v i e r e   d u   S a i n t - E f p r i t ,   8c  e n t r a î n 
 e n t   r a p i d e m e n t   l e s   v a i f f e a u x   a u   n o r d - n o r d »  o u e f t ,   
 c o n t r e   l e s   t e r r e s   d u   c o n t i n e n t .   L e s   m a r i n s   q u i   n a v i g 
 u e n t   d a n s   c e   c a n a l   ,   f o n t   g r a n d e   a t t e n t i o n   à   c e s   
 p a r a g e s .   ( C .A .) 
 A N G O L   ou  V i l l a   N'u e v a   d e   L o s   In f a n t e s ,  
 (   Géogr.  )   v i l l e   d e   l ’ A m é r i q u e   m é r i d i o n a l e   d a n s   l e   
 C h i l i :   e l l e   e f t   f u r   u n   b r a s   d e   l a   r i v i e r e   d e   B i o b i a ,   
 à   q u a r a n t e   l i e u e s   a u   n o r d - n o r d - e f t   d e   B a l d i v i e   ,   8 c  
 à   l ’ o u e f t   d e   l a   S i e r r a  N e v a d a ,   l ’ u n e   d e s   C o r d i l i e r e s ;   
 c e t t e   v i l l e   e f t   une  d e s   p l u s   j o l i e s   d e   t o u t e   l a   p r o v 
 i n c e ,  d u   C h i l i .   Long, j  o j .   lat.  40  ,   do.  ( C .A . ) 
 §   A N G O L A M   ,   1.   m .   (Lfijl. nat. Botaniq.)  g r a n d   
 a r b r e   t o u j o u r s   v e r d ,   d o n t  V a n - R h e e d e   n o u s   a   d o n n é   
 u n e   b o n n e   f i g u r e ,   q u o i q u ’ i n c o m p l e t t e ,   f o u s   c e   n o m   
 q u i   e f t   M a l a b a r e ,   a u   vol.  IF ’  d e   f o n   Hortus  Mala-  
 baricus,   page  3 3 ,   pi.  X V L I.  L e s   M a l a b a r é s   l ’ a p p e l l 
 e n t   e n c o r e   alangi;  l e s   B r a m e s   ancolam ;  l e s   P o r t 
 u g a i s   efpinho  -  fanto  ,   l e s   H o l l a n d o i s   keyfen-vreugde.  
 M .   L i n n é   l e  d é f i g n e   f o u s   l e   n o m   d e   decumaria barbara.  
 d a n s   l a   d e r n i e r e   é d i t i o n   d e   f o n   Syftema naturce,   i m p 
 r i m é   e n   1 7 6 7 ,   page y z& ^ n ? .  / . 
 I l   e f t   c o m m u n   d a n s   l e s   t e r r e i n s   f a h l o n n e u x   8c  
 p i e r r e u x   d e s   m o n t a g n e s   d e   M a n g a t t i ,   &   a u t r e s   l i e u x   
 d e   l a   c ô t e   d u   M a l a b a r ,   o ù   i l   v i t   t r è s - l o n g - t e m s ,   t o u j 
 o u r s   c h a r g é   d e   f l e u r s   8c  d e   f r u i t s ,   p o r t a n t   f a   c i m e   
 j u f q u ’ à   c e n t   p i e d s   d e   h a u t e u r ,   f o u s   l a   f o r m e   d ’ u n e   
 p y r a m i d e   p o i n t u e   &   d ’ u n   a f p e f t   n o b l e   8c  g r a c i e u x   
 e n   m ê m e   t e m s . 
 S a   r a c i n e ' e f t   t e n d r e ,   c o m m e   f o n g u e u f e ,   r o u f f e ,   
 c o u v e r t e   d ’ u n e   é c o r c e   j a u n â t r e   ;   f o n   t r o n c   q u i   a   
 j u f q u ’ à   d o u z e   p i e d s   d e   d i a m è t r e   ,   f u r   t r e n t e   à   q u a r 
 a n t e   p i e d s   d e   h a u t e u r ,   e f t   g a r n i   c i r c u l a i r e m e n t   d e   
 b r a n c h e s   a l t e r n e s ,   l o n g u e s ,   p e u   é c a r t é e s   ,   roides ,   
 t e r m i n é e s   p o u r   l ’ o r d i n a i r e   e n   u n e  é p i n e   c o n i q u e  forte  
 &   é p a i f f e ,   c o u v e r t e   d ’ u n e   é c o r c e   v e r t e ,   lifte,   q u i ,   
 l o r f q u ’ e l l e s   f o n t   v i e i l l e s   ,   d e v i e n t   g r i f e   ,   c e n d r é e ,   
 p o i n t i l l é e   d ë   b l a n c   c o m m e   f u r   l e   t r o n c   :   l e u r   b o i s   
 e f t   b l a n c   &   e x t r ê m e m e n t   d u r . 
 L e s   f e u i l l e s   f o n t   d i f p o i e e s   a l t e r n a t i v e m e n t ,   8c  
 p r è s   à   p r è s   l e   l o n g   d e s   b r a n c h e s ,   à   d e s   d i f t a n c e s   d ’ u n   
 p o u c e   e n v i r o n ,   &   f u r   u n   m ê m e   p l a n   ,   d e   m a n i é r é   
 q u ’ i l   e n   r é f u l t e   u n   f e u i l l a g e   a p p l a t i ;   e l l e s   f o n t   e l l i p t 
 i q u e s . ,   p o i n t u e s   a u x   d e u x   b o u t s ,   c o m p a r a b l e s   à   
 c e l l e s   d u   l a u r i e r ,   m a i s   m o l l e s ,   p l u s   é p a i f f e s   ,   l o n g 
 u e s   d e   q u a t r e   à   f i x   p o u c e s   /   q u a t r e   f o i s   m o i n s   
 l a r g e s ,   e n t i è r e s ,   q u o i q u ’ u n   p e u   O n d é e s   f u r   l e u r s   
 b o r d s   ,   d ’ u n   v e r d - c l a i r   e n - d e f l u s ,   r e m b r u n i   e n - d e f -   
 f o u s ,   r e l e v é e s   d ’ u n e   c ô t e   ,   b l a n c h e ,   l o n g i t u d i n a l e   à   
 f i x   o u   n e u f   n e r v u r e s   a l t e r n e s   d e   c h a q u e   c ô t é ,   8c  
 p o r t é e s   f u r  u n   p é d i c u l e . d e m i - c y l i n d r i q u e   a f f e z   c o u r t . 
 L e s   f l e u r s   f o r t e n t   c o m m u n é m e n t   f o l i t a i r e s ,   q u e l q 
 u e f o i s   a u   n o m b r e   d e   d e u x   o u   t r o i s ,   d e   l ’ a i f f e l l e   d e   
 c h a q u e   f e u i l l e   ;   e l l e s   f o n t   h e r m a p h r o d i t e s ,   b l a n c h e s  ,   
 l o n g u e s   d e   f e p t   à   h u i t   l i g n e s ,   8c  p o r t é e s  f u r   u n   p é d u n -   
 c u l e   p r e f q u e   u n e   f o i s   p l u s   c o u r t .   C h a c u n e   d ’ e l l e s   
 c o n f i f t e   e n   u n   c a l i c e   à   d i x   d e n t s   ,   p o r t é   f u r   l ’ o v a i r e   
 a i n f i   q u e   l a   c o r o l l e ;   c e l l e - c i   e f t   a u f l i   c o m p o f é e   d e   
 d i x   p é t a l e s   m e n u s ,   c i n q   à  f i x   f o i s   p l u s   l o n g s   q u e   
 l a r g e s ,   r e c o u r b é s   e n - d e f l o u s   e n   a r c   8c  c a d u c s .   D i x   
 é t a m i n e s ,   é g a l e s   à - p e u - p r è s   à   l a   c o r o l l e ,   &   a l t e r n e s   
 a v e c   f e s   p é t a l e s ,   f o r t e n t   d u   f o m m e t   d e   l ’ o v a i r e   e n   
 s ’ é c a r t a n t   f o u s   u n   a n g l e   d e   3 0   d é g r é s   o u   e n v i r o n :   
 l e u r s   a n t h è r e s   f o n t   r o u g e s ,   f o r t   a l o n g é e s   ,   &   f o n t   
 c o r p s   a v e c   l e s   f i l e t s   q u i   f o n t   b l a n c s .   L e   f t y l e   d e   
 l ’ o v a i r e   e f t   é g a l   a u x   é t a m i n e s   ,   &   t e r m i n é   p a r   u n   
 f t i g m a t e   e n   t ê t e   p y r a m i d a l e   d e   d e u x   à   t r o i s   a n g l e s .   
 L ’ o v a i r e   q u i   e f t   f o u s   l a   f l e u r   n e   p a r o î t ,   d a n s   l e   t e m s   
 d e   l a   f l e u r a i f o n ,   q u e   c o m m e   u n e   p e t i t e   f p h e r e   d ’ u n e   
 à   d e u x   l i g n e s   d e   d i a m è t r e ;   m a i s   i l g r o f l i t e n f u i t e   8c  
 d e v i e n t   u n e   é c o r c e   f p h é r i q u e ,   c o u r o n n é e   d e s   d i x   
 d e n t i c u l e s   d e   f o n   c a l i c e ,   d e   n e u f  l i g n e s   d e   d i a m è t r e ,   
 p u r p u r i n e ,   é p a i f f e ,   à   d e u x   o u   t r o i s   l o g e s ,   s ’ o u v r a n t   
 d a n s   l a   m a t u r i t é '   e n   d e u x   o y .   t r o i s   y a l y e s ,   8c  l a i  f i a n t 
 voir  une  chair  fueculente  qui  renferme  deux  ou  
 trois  amandes  orbiculaires,  c’eft-à-dire,  une  dans ,  
 chaque loge,  à peau noire,  fiffe 8c blanche intérieu-  
 tement. 
 Qualités.  Toutes les parties  de Y angolam ont une  
 faveur  â trier e  8c  une  odeur aromatique. 
 Ùfages.  Cet arbre  eft chez les peuples Malabarés  
 le  fymbole  de  la  royauté,  autant à  caufe de la ma-  
 jeflé avec  laquelle  il  s’élève  au - defltis  des  autres ■  
 arbres,  qu’à  caufe  de  la  couronne  que  porte  fon  
 fruit.  La chair de ce fruit eft fi douce &  fi agréable,  
 qu’on  le  mange  comme  un mets délicieux.  Le fuc  
 tiré par expreflïon de  fa  racine  tue les  vers,  purge  
 les humeurs  flegmatiques 8c bilieufes,  &  diflipe les  
 eaux  des hydropiques.  La même  racine réduite  en  
 poudre,  paflè pour être  un contrepoifon  affuré.des  
 morfur.es  des ferpens 8c autres animaux venimeux. 
 Remarques.  Vangolam eft,  eft  comme  l’on  peut  
 juger  par ces divers  caraâeres  ,  un genre de plante  
 qui vient naturellement dans, la famille  des onagres,  
 c’eft-à-dire, des plantes qui ont une fleur complette ,  
 polypétale, pofée fur l’ovaire, &  moins de quatorze  
 étamines,  où nous  l’avons  placé  dans  nos Familles  
 des plantes,  page 85.  Nous  lui  avons confervé  fon  
 nom  de  pays  angolam,  8c  nous  fommes  de  plus  
 en  plus  étonnés  de  voir  que  M.  Linné,  entêté  de  
 changer  tous  les  noms  anciens,  pour  faire oublier  
 toutes les autres méthodes, ait métamorphofé celui-  
 ci en celui de delumaria barbara , qui eft très-barbare  
 8c aufli peu  naturel  que  fa méthode fexuelle ,,à   laquelle  
 il  a voulu l’adapter.  On ne  voit  pas  plus de  
 fondement  dans  le  doute  que  ce  célébré botanifte  
 jette  fur  le  fexe  de  cette  plante,  en  difant qu’elle  ■  
 pourroit  bien  être  dioïque  ,  c’e f t-à -d ire ,  avoir  
 des-fleurs mâles fur  un pied,  &  des. femelles  fur un  
 autre  pied;  M.  Linné n’auroit  point jetté fi légèrement  
 ce doute,  s’il  eût voulu  prêter quelque confi-  
 dération à la remarque que nous avons faite en  1759,  
 que  toutes les plantes  de  cette  famille n’avoient que  
 des  fleurs hermaphrodites,  ou  s’il  eût  cherché  à la  
 rapporter  à  fa  famille naturelle ;  mais  c’eft  ce que  
 rie  permet,  ni  à  lui,  ni  à  perfonne,  fon.fyftême  
 qui femble  fait  pour diffocier  les  êtres  les plus  re-  
 femblans,  8c  pour  rapprocher  au  contraire  ceux  
 qui  ont  le  moins  de  rapports,  témoin  le  préfent  
 angolam qu’il réunit dans la  même  claffe  avec  Yafa-  
 rum ou cabaret,  le pourpier, la falicaire, &c.  toutes  
 plantes qui n’ont d’autres rapports que par dénombré  
 des  étamines  qu’il fitppofe  de  douze,  quoiqu’il ne  
 paffent  pas  dix  dans  Y angolam,  8c  qu’il varie  dans  
 la  plupart des  efpeces  des  plantes  citées  ci-deffus.  
 Quel fond faire après cela fur une pareille méthode ?  
 (M.  A d  an  so n  .) 
 ANGREC,  f.  m.  (FUJI.  nat.  Botaniq.)  plante  
 parafite  qui croît  communément  aux îles Moluques  
 fur  le  tronc  du  cocotier.  Les  Malays  l’appellent  
 angrec  ,  les  Portugais fulha  alacra  8c fulha  lacre ;  
 leshabitans  de Balaya  angrec kringflng,  c’eft-à-dire,  
 fleur peinte ; ceux de T  ernatefaja ngawa 8cfaja baki ,  
 c’eft-à-dir e y fleur de princejfe; ceux des Moluques bonga  
 boki  8c  bonga puiri,  qui  veut  dire, fleur  des dames  
 de diflinclionçk caufe de fon ufage. Rumphe lui a donné  
 le  nom dé angrcecum fcriptum, feu helleborine moluccay  
 &   en  a  publié  une  bonne  figure  ,  quoiqu’incomplette, 
   dans  fon  Herbarium  Amboinicum,  vol.  V I ,  
 page  c)5 ,  planche  XLII.  M.  Linné  la  défigne fous  
 le  nom de  opidendràm fcriptum, foliis  ovaiô-oblon-  
 gis tnnerviis floribus racemàfis maculatis, dans la nouvelle  
 édition  de  fon  Syflema  naturce , • imprimé  en  
 1767 » P^e 5c,6 . 
 C’eft  une  herbe vivace,  qui,  comme les fougères  
 fauffes. parafites,  croît  fur  les  arbres, particuliérement  
 dans  les  aiffelles  dë  leurs  groffes  branches  
 ,  dans  lecorce defquelles  elle  fiche nombre  de 
 racines  menues,  blanches  8c  fibreufes  ,  dont  une  
 partie  s’élève  en  dehors  fous  la  forme  de  petits  
 cônes  ,  pointus,  blancs,  raffemblés  en  un  faifceau  
 fphérique, d’un pied  environ de  diamètre.  Du cen*  
 tre  de  cette touffe  de  racines fortent trois à quatre  
 bourgeons  en  forme  de  gaînes  ou  de  bourfes  co*  
 niques  ftriées  longitudinalement,  &  comme articulées  
 en  travers,  d’urie  fubftance  herbacée  &   fuc-  
 culente,  de  chacune  defquelles  il  fort  un  faifceau  
 de  quatre  à  cinq  feuilles  affez  femblables  à  celles  
 du  veraire,  veratrum  ,  c’eft - à - dire,  de  l’ellébore  
 blanc,  elliptiques  ,  longues  d’un  pied  &   au-delà,  
 trois à  quatre  fois  moins larges , épaiffes,  fermes,  
 relevées  en-deffous  de  trois  côtes ou nervures longitudinales  
 ,  dont  l’intermédiaire  forme  en -  deffus  
 un  fillon,un  peu  rétrécies  à  leur  origine  où  elles  
 s’embraffent  de  maniéré que l’extérieur  femble  envelopper  
 toutes  les  autres.  La  gaîne  ou  bourfe  ,  
 d’où  fortent  les feuilles ,  s’épaiflît  d’abord  après la  
 chûte des  feuilles,  puis fe  feche &   ne  préfente  plus  
 qu’une  fubftance  forigueufë  &   fibreufe,  dans  laquelle  
 les  fourmis  fe  raffemblent  comme  dans  un  
 nid. 
 De  l’origine  de  chaque  faifceau  de  feuilles  fort  
 extérieurement  à  l’un  de  fes  côtés  un  épi  cylindrique, 
   long  de  quatre  à  cinq  pieds  ,  dépourvu  de  
 feuilles  ,  un peu penché ou  courbé  en-deffus ,  garni  
 depuis  fon extrémité  jufqu’aux deux tiers de  fa  longueur  
 vers  le  bas  d’une  trentaine  de;‘fleurs  affez  
 écartéès  ,  portées comme  celles  de  la  jacinthe  fur  
 un  péduneiïle  égal à leur longueur,  accompagnées,  
 fans  doute,  chacune  d’une  petite  écaille,  quoique  
 Rumphe  n’en  faffe  aucune mention ,  ni dans fa  def-  
 dription  ,  ni dans  fa  figure. Chaque fleur  eft portée  
 fur  l’ovaire,  &   forme  d’abord  un  bouton  ovoïde  
 long d’un  pouce  &   plus,  deux  fois moins  large,  
 qui,  en  s’épanouiffant,  a  plus de  deux  pouces de  
 diamètre  :  elle  eft  compofée  de  fix  feuilles  elliptiques, 
   dont cinq affez égales, ondées fur leurs bords,  
 font  deux  fois  plus  longues que  larges ;  lafixieme  
 eft  une  fois  plus  courte,  creufée  en  foucoupe  ,  
 ondée  &   crénelée  fur fes bords ,  d’un  jaune-pâle ,  
 rayé  de  lignes  d’abord  purpurines  qui  bruniffent  
 enfuite  :  les cinq  autres  feuilles  font  aufli  colorées  
 diverfement ;  les  trois  extérieures  font  d’un  verd  
 jaune  ,  &   les  deux  intérieures  jaunes,  marquées  
 de  fept  à  huit taches purpurines d’abord &  qui bruniffent  
 avec  le tems.  Le  ftyle  part du  centre  de la  
 fleur  fous la  forme  d’une maffue  courbée  en demi-  
 cercle ,  comme  uni  à  fon  origine  à  celle  de  la  fi-  
 xieme  feuille  ,  au  milieu  de  laquelle  il  femble  
 vouloir  cacher fa  tête  qui  eft creufée  en  -  deffous  
 d’un  ftigmate  en  foffette verdâtre,  pleine d’une  liqueur  
 mieileufe.  Lé  dos voûté ,  ou  le  deffus  de  
 ce  ftyle,  porte une  feule  étamine,  dont  le-filet  eft  
 uni &  fait  corps avec lu i,  de maniéré  qu’on ne  dik  
 tingue  que  fon anthere  qui  eft à  deux loges ,  dont  
 chacune  s’ouvre  fur  le devant  fur  un  fillon  longitudinal, 
   &  répand  fa  pqufliere qui  eft compofée de  
 molécules  pyramidales  jaunâtres.  L’ovaire  qui  eft  
 au-deffous  de  la  fleur,  ne  paroît pas  d’abord différent  
 de  fon péduncule  ,  mais  par  la  fuite  il groflit  
 &   devient  une  capfule ovoïde ,  pointue aux  deux  
 bouts  ,  longue  de  quatre  à  cinq  pouces  ,  deux  à  
 trois  fois  moiris  large  ,  verte  d’abord ,  puis  cendrée., 
   à fix côtes  ou  fix angles, dont  trois-font plus  
 faillans,  fillonnés  &   couronnés  de  deux pointes  à  
 leur  fomnret ;  les  trois  autres  font  moins  apparens  
 fans  filions,  &   correfpondent  à  autant  de  loges,  
 d’o ù ,  en  s’ouvrant  en  fix  panneaux ,  deux  fur  chaque  
 face , ils laiffent fortir les graines qui font plates  
 bordées d’une membrane , &  femblables à une pouf-  
 fiere  jaune  très-fine ,  que  le  vent emporte  très-facilement. 
  Parmi  ces  graines  on  trouvé  quelquefois