43^ HOL
Quanta polt arum mox oritura figés r
Dotibus ingçnii patrtmfi fiUus ccquat,
Quoi natos, vates tot dabit ißt torus.
Altera Pitridas proies dabit, altera Photbum 4
Parnaß um refitet ihginiofa dormis».
-At vos teterno fociati foedere amantes,
Unum quod ftudium junxit & unus amor,
Vivite filices, & multos redditte Phabos,
Et multas olim reddite Pitridas.
A p r è s f o n m a r i a g e , f a m u f e p e r d i t u n e g f a r id ë
p a r t i e d e f a f é c o n d i t é ; i l f u t d é t o u r n e d u p a r n a l i e
p a r f e s o c c u p a t i o n s , & b i e n t ô t a p r è s p a r u n e p h t i f i e ,
d o n t i l m o u r u t , a p r è s a v o i r l a n g u i p e u de^ t e in s ,
l ’ a n 1 6 8 4 , é t a n t e n c o r e d a n s la f l e u r d è f o n â g e . I
I l e f t v r a i p o u r t a n t q u ’i l a v o i t e n t r e p r i s 6c p r o m i s
m ê m e , d a n s la p r é f a c e d e f o n Poème Héroïque , u n e
V i e d e S . P a u l ' ; m a is o n e n a ja m a i s V u q u e q u e l q
u e s l a m b e a u x . L ’ a u t e u r v o y a n t l e s d i f f é r e n s p a r t i s
s ’é c h a u f f e r d e p lu s e n p lu s f u r d e s m a t i è r e s d e r e l i - !
g i o n , c r a i g n i t d e s ’ e n g a g e r d a n s c e s g u e r r e s t h e o l o -
g i q u e s > q u i , fe i r t b l a b l e s a u x g u e r r e s d u n e a u t r e
n a t u r e , p r o d u i f e n t t o u j o u r s d u m a l , & p r e f q u e
ja m a i s b e a u c o u p d e b i e n .
- C e b e a u g é n i e , a r r a c h é a u p a r n a l i e hollandois
p a r u n e m o r t p r é m a t u f é e , f u t p l e u r e p a r t o u s l e s
p o è t e s l e s p lu s f a m e u x d u p a y s . N o u s a v o n s u n e
c o l l e ô i o n c o m p i e t t e d e f e s Poéfies, d o n t i l ÿ e n a
p l u f i e u f s é d i t io n s . J’ a i f o u s l e s y e u x l a t r o m e m e ,
d o n t v o i c i l e t i t r e : Alle de Gedigten van J. A ntq-
7/i d e s VAN DER DöES J hier by kornt het Leven
des Digtets , derden druk , i n - 4 ° . Arnfteïdam , '7 '-4 ’
E l l e f u t d o n n é e p a r H o o g f t r a t e n , q u i p a f f o i t lu i -
m ê m e p o u r u n b ö n p o è t e hollandois Sc l a t in . L e s
p r i n c ip a l e s p i è c e s d é c e r e c u e i l f o n t u n p o è m e e n
q u a t r e c h a n t s , i n t i t u l é la Riviere S’Y , d o n t n o u s
a l l o n s d o n n e r u n e x t r a i t ; u n a u t r e q u i a p o u f t i t r e :
Sellons ' aux Fers ; d e s EpithaUmes , d e s Panegytiques
funèbres , & d ’a u t r e s p e t i t e s p ô é f i e s .
O n f a i t q u e la v i l l e d ’ A m f t e r d am e f t f i t u é e f u r l a
r i v i e f e d ’Ÿ , e n f o rm e d e c r o i f l a n t , & q u ’ e l l e e f t |
p o u r a in f i d i r e , l e r e n d e z - v o u s d e t o u s l e s v a i f f e ä u x
d e l ’ u n i v e r s & d e t o u t e s l e s r i c h e f f e s d e l ’ u n & d e
l ’ a u t r e m o n d e q u ’ y r a f f e m b l e l ’ in d u f t r i e d e s H o l l a n d
o i s . T e l e f t l e f u j e t q u e c h a n t e A n t o n id e s d a n s u n
p o è m e q u i f e m b l e a v o i r e t e d i ô é é g a l em e n t p a r
A p o l l o n 6c l e p a t r i o t i fm e .
D a n s l e p r e m i e r c h a n t , l ’ a u t e u r d é c r i t , a v e c t o u t e
l a p o m p e p o f l îb l e , c e q u ’ i l y a d e p lu s r em a r q u a b l e
f u r l e b o r d d e l ’ Y , d u c ô t é d ’ A m f t e r d am ; i l r ie n é g
l i g é a u c u n o r n e m e n t p o u r e m b e l l i r & p o u r v a r i e r
fa m a t i è r e . E n f a i f a n t l a d e f e r i p t i o n d ’ u n p o n t a p -
p e l l é le pont-neuf, i l l e r e p r é f e n t e c o m m e l e l e j o u r
d e l a r e n o m m é e & l e r e n d e z - v o u s d e s n o u v e l l i f t e s ,
d o n t la p lu p a r t o n t p u i f é l e u r s n ô u v e l le s ^ d a n s l e u r
i n t é r ê t , 6c n e l e s d é b i t e n t q u e p o u r f a i r e h a u f l e r o u
b a i f f e r l e s m a r c h a n d i f e s . I l n o u s d é p e in t f u r - t o u t u n
c h e f d e n o u v e l l i f t e s e n t o u r é d ’ u n c e r c l e a t t e n t i f d e
c u r i e u x , q u ’ i l c o m p a r e à la c o u r d e D i d o n , D r e f le e
a u t o u r d u h é r o s T r o y e n , q u a n d i l r a c o n t e l a m a l -
h e u r e u f e d e f t in é e d e f a p a t r i e .
U n p e u a p r è s , l ’a u t e u r n o u s v o u l a n t p a r l e r d e
l ’o r i g i n e d u P a m p u s , u n c é l é b r é b a n c d e f a b l e , f u r
l e q u e l l e s g r a n d s v a i f f e a u x n e f a u r o i e n t p a f f e r q u ’ à
f o r c e d e m a c h i n e s , i l f e f e r t d ’u n e f i é h o n q u i n o u s
p a r ô î t a f f e z b i z a r r e & f o r t in d ig n e d e l ’ h e u r e u f e im a g
in a t i o n d e M . A n t o n id e s . U f e in t q u ’ u n e d i f p u t e
s ’ é t a n t é l e v é e e n t r e la d i v i n i t é d e 1 Y & l e d i e u d e
l ’A m f t e l , p e t i t e r i v i e r e q u i d o n n e f o n n o m a l a
v i l l e , ‘ c e s d e u x c o n c u r r e n s l e p r é p a r è r e n t à l e l i v r e r
b a t a i l l e ; m a i s q u e d a n s l e t em s q u e l l e a l l o i t c o m -
m e r f e e r , N e p t u n e , p o u r r a l e n t i r la f u r e u r d e 1. Y ,
lu i j e t t a d u l im o n & d u f a b l e d a n s la b o u c h e ; i l e n
t o m b a d a n s u n e l a n g u e u r t e r r ib l e , 6c n e s ’ e n d e n -
H O L
vra qu’en vomifîant la caufe de fa maladie ; & ce
limon mêlé de fable , produifit le banc dont nôus
avons parlé. V . . .
Il y a quelque chofé de bien plus'heureux dans le
tableau que M. Antonides trace d’un quartier d’Ami-
terdam appellé Ci fie - neuve.
Il compare la rapidité dont les bâtiirtens de cetté
île ont été eoriftruits , à la mariiere dont les murailles
de Thebes s’élevèrent d’ëllès-mêmes, dociles
au fon de la lyre d’Amphion. Cependant , dit-il ,
cette île avec fes palais magnifiques, qui feront
un jour leurs propres fépultüres, ne fq fera con-
noîtreà la poftéritélaplusreculee,que par la gloire
d’avoir fait le féjour de l’amiral de Ruitef.
Il continue ainfi :
Me tromper ois-je ? Au nom de ce fameux héros ,
Le fleuve en bouillonnant, enfle fes vafles eaux
Au pied de fon palais , je le vois qui £ avance ,
lien balfe Us bords plein de reconnoiffance.
Tel le Tybre autrefois , par fa joie entraîné * .
Sortit des eaux, le front de joncs environnéq
Quand, chargé de lauriers , le magnanime Oclâve ,
Par le chetnin facré, menoit l'Egypte efilave ;
Et charmant les regards de fon peuple J'urpris ,
Aux pieds de Jupiter a ttachoit Anubis.
Ruiter, ton nom plus grand que le grand nom d Au*
gufle *
Arrache audieu des eatlx des refpecls le plusjufte ;
Pour ta fage valeur , plein de {ele & <Camour,
Je Le vois £ incliner trois fois vers ton fijour»
L’auteur continue enfuite à expofer aux yètix du
leâeur tous les bâtimenS prodigieux qui couvrent
les bords de l’Y. Mais ce ri’eft pâs d’une maniéré
nue & feche , tout y brille d’ofnemens & des coupleurs
les plus vives. Quand il parle du palais de la
compagnie des Indes occidentales ; il rapporte les
guerres que cette Société de marchands a eues contre
les Portugais, auxquels elle arracha le Bréfil, dont
ils ne fe remirent en poffeffion que par furprife, au
milieu même de la paix.
Il s’étend fur-tout fur le magàfin dé i’amiraüté ét
fur le palais de la compagnie des Indes orientales;
Dans la defeription du premier * il fait une peinturé
aufli grande qu’affreufe de tous les inftrumens dé
guerre qu’on y trouve entaffés, dans une quantité
qui pafle l’imagination. Elle eft fi prodigieufe, que
quelque vafte que foit ce magàfin, il en a fallu bâtir
un fécond pour fervir dè décharge à l’autre.
C ’étoit autrefois j dit l’auteur, en parlant au palais
de la compagnie des Indes orientales, l’ouvrage
des plus grands monarques , de bâtir un eapitole ou
un efcurial; mais ici des marchands ofent élever juf-
qu’au ciel un bâtiment qui furpafle les palais les plus
fuperbes.Onpourroit douter delà puiffance de cette
compagnie, fi l’on n’en avoit pour témoins l’Orienç
fournis à ,fes loix , Sc ce château prodigieux qui
| reçoit le jour par plus de trois mille & trois cens fenêtres
, & qui furpalfe les pyramides 6c les ampui-
théâtres de l’antiquité. '
Dans le fécond chant, l’auteur entre dans une carrière
plus vafte ; & pOur m’exprimer avec un des
poètes qui ont fait l’éloge de cet ouvrage , il renferme
, en quelque forte, tout l’univers dans fon
poème.
Après avoir fait l’éloge- de la navigation, il nous
parle de toutes ces flottes nombreules qui couvrent
l’Y comme une vafte .foret, 6c qui vont chercher
dans tous les coins du monde tout ce qui peut fervir
à la néceflité 6c à l’orgueil des hommes. A cette oc-
cafion il parle de ces expéditions hardies de l’amiral
Heemskerk, deftinées à chercher une route abrégea
Vers les Indes par la mer Glaciale. Il feint que tandis
H O L
wti’ i l r a p p o r t e c e s c h o f e s , i l a d é jà p e r d u d e v u e
d e u x f l o t t e s » d o n t l a p r e m i è r e p r e n d f a c o U r f e v e r s
les g r a n d e s I n d e s , & l ’a u t r e v e r s l ’ A m e n q u e . IL
s ’é t e n d , f u r l e s m a lh e u r s o î i c e t t e p a r t i e d u m o n d e
e f t t o m b é ç p a r f e s p r o p r e s r i c h e f f e s , & i l in t r o d u i t
l ’o m b r e d ’ A t t a b a l i b a q u i » c h a rm e d e V o i r d a n s le s
Hollandais ks e n n em i s d e f e s b o u r r e a u x * l e u r p a r l e
e n c e s t e rm e s , f u i v a n t la t r a d u f t i o n f r a n ç o i f e :
Compagnons autrefois de mes affreux malheurs ;
Vous qui de CEfpagnolfintîtes les fureurs *
Prêter , prêté{ Cor cille , & de ma dejhnee ;
Ecoute^ attentifs Chifoire infortunée.
Aufji-tot que je vis des gens barbus & blancs j
Approcher , de nos bords fur des palais fiottans 4
Mon coeur fat pénétré d'une frayeur mortelle,
Je friffonne, je fins que mon trône chancelle ;
Augure trop certain de ma funefle morte
Que n'étois-je en ce tems attentif à mon fort !
J'aurois fans hèfiter, de cette horrible Harpie 4
Monfire encore en naijj'ant, percé le flanc impie.
,lls'entrent dans nos murs 9 & écS ytux enflammes 4
Par-tout ils cherchent l'or dont ils fontaffames ;
Tel un vautour brûlant d'une maligne joie ,
Anime fa fureur fufpenda fur fa proie»
Ces tyrans font fuivis par des tyrans nouveaux ;
■ Leurs vaijfeaux fur leurs pas traînent d'autres yaifi
féaux, '
Qui liuriéfifteroit ? La foudre & le tonnerre
Se liguent avec eux pour les fuivre à la guerre:
■ Soumis à leur pouvoir, C enfer, la'mer, les deux 4
Dans leurs affreux deffeins confpiroient avec eux.
Tout mon peuple eft en proie aux fureurs du carnage;
Parle^ , bourreaux >parle\j par quelle infâme rage,
OJîc£- Vous envahir ce ïerïoir engraiffé
Du fing de mes fujets à chaque pas verfé ?
Je tefpirè ; du ciel là vengeance s'apprête : .
Je vois leUr-prôprè foudre éclater fur leur tête ;
Ils répàrideht leur fang, de mon fang tnyvrés.
Par les màiûs Can de C autre ils tombent déchirés1
Eux-mêmes pour mon ombre agréables victimes,
Piir des crimes nouveaux ils pühiffent leurs crimes.
A p r è s c e t t e - p e i n t u r é ; d o n t l a t r a d u & i o n r e n d
f o i b l e m e n t l a v i v a c i t é & la f o r c e , l’ a u t e u r e m p
r u n t e l e c h e v a l a i l é p o u r f u i v r e l a f l o t t e d e s I n d e s ,
q u ’ i l v o i t a r r i v e r a u p o r t d e f i r é ; a p r è s a v o i r é t é
io n g - t em s ' b a t t u e d e l a t em p ê t e . S a m u f e p a r c o u r t
t o u s le s d i f f é r e n s p a y s d e c e t t e V a f t e c o n t r é e * 6t
d é c r i t , a v e c t o u t e l a p o m p e p o f l i b l e , l e s d i f f é r e n t e s
f i c h e f l e s d o n t c h a c u n e d e c e s p r o v i n c e s c h a r g e l e s
v a i f l e a u x Hôllatidois. N o n c o n t e n t e d e d o n n e r u n e
i d é e d e l ’ é t e n d u e d e l e u r n é g o c e d a n s c e s c l im a t s , e l l e
d é p e i n t e n c o r e l a p u i f f a n c e d e s a rm e s d e l a c o m p a g n i e
d e s I n d é s o r i e n t a l e s . P o u r e n d o n n e r u n e p r e u v e ,
e l l e n o u s t r a c e l e t a b l e a u d ’ u n e b a t a i l l e , o h l e s f o L
d a t s d e c e t t e c o m p a g n i e r em p o r t è r e n t u n e v i û o i r e
É g n a lé e f u r l e s h a b i t a n s d e M a c à f f a r .
L ’ a u t e u r r e t o u r n e e n f u i t e v é r s l ’ Y f u r i e P é g a f ë ,
& n o u s d é p e in t p lu f i e u r s p a y s ' q i i ’ i l d é c o u v r e e n
p a f l a r i t i E t a n t d e r e t o u r , i l s ’ a p p l iq u e à f a i r e l e d é t
a i l d e s m a r c h a n d i f e s p r é c i e u f e s & u t i l e s q u e t o u t ë s
l é s a u t r e s p a r t i e s d e l ’ù n i v e r s f o u r n i f l ë n t à l ’e n v i *
c o m m e u n e e f p e c e d e t r i b u t q u ’ e l l e s p a i e n t à
l ’ in d u f t r i e 6c à l ’i n t r é p i d i t é d e s Hollandais. E n p a r l
a n t d e s v in s & d ’ a u t r e s c h o f e s u t i l e s q u i l e u r v i e n n
e n t d é F r a n c e , i l d é c l a m e a v e c a u t a n t d e f o r c e q i i e
d e b o n s f e r i s c o n t r e l è s v i c e s q u e t e m êm e p a y s
l e u r c o m m u n iq u é .
V o i c i à - p é u - p r è s c è q it ’ i l è h d i t î
Avec ces biens réels , foûrces de nos délices,
La France dans nos ports décharge aufji fis vices ■;
Ét fouillant de noS meetirs L’aimable pureté i
Introduit des faux airs la puérilité j
H ô l m
Ce Culte extravagant des modes fanatiques ;
Idoles fans autels che j_ nos aïeux rufliques.
Un combattant poudreux obtenoit leurs favturs 4
Non un fade Adôhis qui triomphe des coeurs'.
Les plumes y feulement fur Leur cafque flottantes 4
Fràppoient des ennemis les troupes chancelantes.
Ils ne cèignoient le fer que pour venger les loix ,
Ou bien pour ficouer le rude joug des rois.
A préfint, dès qu en France ùn caprice en décide (
Ces ornemens eh paix parent le plus timide.
Pourquoi, lâches mortels, aux ordres de Paris 4
Affujettiftbns-nous nos airs & nos habits ?
Jufqu'ci quand de la mode efilaves volontaires ,
Aux vices étrartgers firdns-nôus tributaires ?
S ou s des cheveux trompeurs avec art hériffés , r
La nature en gémit ) nos fronts font affaiffês :
elon que de la cour la girouette ordonne,
À cent fatras gênans le Belge fe façonne;
Qu'importe qu'on néglige , ennemi du bons fins 4
De préfirver fon corps des injùres du tems,
Pourvu que du cifiau C étoffé maltraitée,
Change Chomme à la mode en bigarre protee 4
Et,que de cent couleurs l'inconftante union 4
Rende Cêtre qui pehfe tin vil caméléon;
Le thànt trôifieme eft une fi&iori d’un bout juf-
qu’à l’autre- Le poète eft entraîné tout d’un couji
au fond de l’Y , dôrit il admire le riche palais. Il voit
le Fleuve avec fes demi-dieux & feS nymphes;
qui fe préparent pour une fête qui devoit fe faire à
la cour de Neptuné , -pour célébrer l’anfaiverfair®
du mariage de Thétis & de Peléë.
L’auteur ne fuit ni O v id e n i les àutres mÿthô-
lôgiftes. Dans tettè fablè, il feint que Thétis, autrefois
mariée au vieui T riton, & laflee de ià froideur
de cet époux fufanné 4 s’étdit retirée de là cour
de Neptune pour pleuter fes malheurs dàris la rei
traité. Nftptune & les autres divinités dé la mer,
touchés de fa douleur 4 la rappellent ; caftent foii
iriariàge, & fé réfolvent à l’unir au couràgeü* Pelée 4
à qui ils deftinent en même tems l’immortalité avec
une éternelle jeuneffe. Thétis accepte ce parti
avec joie ; & Triton, plus charmé des plâififs de la
bonne cherç que de ceux de l ’amour , n’y fait au-
fcune ,oppofition. Le mariage s’acheve; & le dieu
des èàuX en célébré tous les ans la mémoire avee
folemniré.
C ’eft à une de tes fêtes quë le Fleuve àlloit alors
avec toute fa cour. Le poète.1 y fut mené aufli par
une des diviriités aquatiques 4 qui le cacha dans uii
endroit dù palais de Neptune , ôü , fâns être vu , il
pou voit tout voir. Tous les autres Fleuvës entrent
dans la l'allé du fëftin ; 6c à mefure qu’ils arrivent,
le poète eft inftrüit pat fori compagnon de leur
nom, de leur origine & dé leur puiffance. Les descriptions
qu’on en voit ici font fi favântes & fi poétiques
, qu’on peut dire quë c’eft l’endroit le plus
beau de cet admirable poème. Nous rie nous flattons
quë d’en donner urie foible idée ; & pour n’êtrë
point embarraffés dans te choix d’uft de ces portraits 4
hous copierons le premier qui fe préfente à nos yëuxi
Vois-tu ce fleuve altier Sa longue chevelure t
D u pïuplier d'Alcide emprunte fa parure ;
U eft l'illuftre Èridan : tel fut jadis fon nom 4
Avant ton fort fatal, orgueilleux Phaèton.
Mais , dis que dans .fis eaux Jupiiej tropfévèrc 4
Du char brillant du jour jetta ce téméraire ,
Pour n aigrir pas le deuil d’un père malheureux 4
L'Èridan abjura ce nom trop odieux.
Ôn le nomma le Pô : des Alpes defieridue 4
Son onde prifonniere ejl cachée â la vue ;
Mais bientôt plein de fougue, il délivre fis fo ii
Des gouffres tortueux de leurs vafles cachots.
Delà roulant f in èau ddnsfih cours embdlïe 4