unièmes idées présentées fous différentes exprèflions»
3°. Souvent le fujet, dont parle un auteur , fait
connoître les propriétés qu’il lui attribue, 6c les détermine
; Souvent auffi les propriétés font connoître
le vrai fujet & fa nature. 11 importe donc de rechercher
quel eft le Sujet, quels font les attributs, & de
les examiner Séparément.
4°. Pour parvenir à être un interprète exaâ > il
faut lire convenablement, avec ordre , avec atten-
tion, de fuite, fans interruptions trop longues, avec
réflexion fur ce que nous lifons, 6c en confultant les
interprètes , ou les commentateurs ; enfin fans paf-
fion, fans prévention. Un commentateur, quia été
contemporain de l’écrivain, qui en entendoit bien la
langue , qui paroît impartial, doit avoir plus d’autorité
, toutes choies égales, que celui qui a vécu long-
tems après, qui ne s’eft fervi que de verfions , qui
.paroît prévenu 6c paflionné , &c.
On demande pourquoi le livre des loix 6c les livres
facrés ont effuyé le plus d’interprétations différentes;
pourquoi il y a plus de commentateurs , & plus de
diverfité dans les commentaires ? Ces livres feroient-
ils de tous les plus obfcurs ? non. C ’eft que les paf-
fions des hommes les plus violentes, l’avarice 6c l’orgueil
ont été mifes en oeuvre quand il s’eft agi d’interpréter
ces ouvrages. On lésa lus avec le defir 6c
l’intention d’y trouver une idée favorable à fon opinion
, 6c on n’a pas manqué de la rencontrer. L’écriture
fainte eft parfaitement claire dans tous les articles
néceffaires pour le falut de tous les hommes ;
s’il eft un pafl'age obfcur , concluons qu’il ne renferme
pas un article fondamental, un article de foi
néceffaired tous*
5°. Mais s’il eft un endroit obfcur dans un livre
quelconque , quelles font les réglés à fuivre pour en
découvrir le fens ? Il faut pour cela comparer toutes
les notions poflibles desmots employés : confidérer
avec foin là chaîne du difcours, la fuite des idées :
réduire les notions univerfelles en idées fingulieres,
pour faifir lajufteffe de celles-là : rapporter toutes les
expreflions figurées aux termes Amples, pour entrer
dans le but de la figure. Entre plufieurs fens
pofîibles choifir celui qui eft le plus raifonnable , le
plus conforme aux idées du bon fens naturel, celui
qui eft le plus analogue au but principal de l’auteur ,
à l’économie 6c à l’analogiede fon fyftême. Si entre
plufieurs fens poflibles on eft forcé d’héfiter , il faut
ïufpendre fon jugement. Voye{ Art. critiq. Clerici ;
Richard. Simon. Hifi. critic. Vet. Tejlam. Ernefti,
Injiitut. inurpru. Nov. Tejlam. 6cc. Antonii Gennen-
fis , Elément, art. logico critica, lib. IV , cap. <?, &c.
U S B
HERMINE, f. m. ( terme de Blafon. ) fourrure
blanche, chargée de mouchetures de fable. Voye^
fig, i8, pl. 1 du Blafon dans le Dictionnaire raif.'des
Sciences, & c.
Ce t email lignifie grandeur y autorité y empire.
On nomme contre-hermine, un champ de fable feme
Ae mouchetures d'argent.
Le mot hermine eft dérivé de celui d'Hermins,
nom que l’on donnoit anciennement aux Arméniens,
parce que l’ Arménie eft un pays abondant en hermines,
& que l’on y faifoit un grand trafic de cês peaux.
Quinfon de Verchieres en Breffe ; plein d'hermine.
( g . d : l . t . )
§ H e r m in e ( Ü ordre de C) , Ordo velleris Pontici.
Ordre de chevalerie qui étoit autrefois celui des
ducs de Bretagne; il fut inftitué par Jean IV , dit
le Conquérant, l’an 1381.
Il n’eft point parlé de l’origine de cet ordr’e dans
les auteurs , ni des raifons qu’eut le duc Jean de l’inf-
tituer & de choifir là devife à ma vie. On croit que
cette devife fignifie qu’il avoit conquis deux fois la
B r e t a g n e , & c ju ’ i l a v ô i t e x p o f é f a v i e p o u r f e m â in *
t e n i r d a n s f e s é t a t s .
L e c o l l i e r d e l ’o r d r e é t o i t f a i t d e d e u x e h a îh e s
f u r l e f q u e l l e s i l y a v o i t d e s é p i s d e u x à d e u x , p a f l e s
e n f a u t o i r s ; a u m i l i e u d e c e t t e c h a în e d o u b l e é t o i t
f u f p e n d u e , p a r t r o i s p e t i t s c h a î n o n s , u n e hermine
c o u r a n t e f u r u n e t e r r a f f e é m a i l l é e d e f l e u r s , l e
t o u t d ’o r , 6c a u - d e f f o u s f u r u n l i f t e l é t o i t e n é m a i l
la d e v i f e à ma vie. Voye{ l a pl. X X V I , fig. GG de
Blafon d a n s l e Diüionnaire raif des Sciences, ÔCc.
( G .D .L .T .)
Hermine ( l'ordre de U '), o r d r e d e c h e v a l e r i e
in f t i t u é l ’a n 1 4 6 4 , p a r F e r d i n a n d , r o i d e N a p l e s .
- L e c o l l i e r , d ’o ù p e n d o i t u n e f i g u r e d'hermine ,
é t o i t d ’o r , p o u r d e v i f e , c e s m o t s , rnalo mon
qitàrn feedari.
11 e f t p a r l é d e c e t o r d r e a u l i v r e p r e m i e r d e la
g u e r r e d e N a p l e s , p a r P o n t a n u s . ( G. D .L. T.)
§ H E R M I T A G E , (Géogr. Hift. )m o n t a g n e p r è s d e
T a i n o u T h a i n e n D a u p h i n é , o i i l ’o n r e c u e i l l e l e v i n
e x c e l l e n t q u i p o r t e l e m ê m e n o m , v i s - à - v i s T o u r -
n o n , p r è s d u R h ô n e . O n t r o u v a , i l y a p lu s d e 1 3 0
a n s , f o u s l ’a u t e l d e la c h a p e l l e d e c e t hermitage q u i
a d o n n é f o n n o m à l a m o n t a g n e , u n e p i e r r e f u r
l a q u e l l e e f t g r a v é e u n e a n c i e n n e in f e r i p t i o n : l ’h e r -
m i t e q u i f a i f o i t c r e u f e r e n c e t e n d r o i t , l a f i t m e t t r e
à l a p o r t e d e Yhermitage o ù e l l e e f t d e m e u r é e j u f -
q u ’ e n 1 7 2 4 ; d e s A n g l o i s l ’ a y a n t a c h e t é e d e l ’h e r -
m i t e , f e m i r e n t e n d e v o i r d e l a f a i r e c o n d u i r e ju fi*
q u ’ a u R h ô n e p o u r l a t r a n f p o r t e r e n A n g l e t e r r e ;
m a is M . d e D e l o c h e , l i e u t e n a n t d e ih a i r e d e T h a i n ,
o b l i g e a l e s A n g l o i s d e f e r e t i r e r ; q u e l q u e t em s a p r è s
M . M u r d e , m a i r e d e T h a i n , la f i t 'e n l e v e r 6c t r a n f p
o r t e r d a n s c e t t e v i l l e . M . M o r e a u d e M a u t o u r , à
q u i c e t t e in l c r ip t i o n f u t c o m m u n i q u é e , p lu s e x a é i e
q u ’ e l l e n ’ e f t d a n s G r u t e r , d é c id a q u e c ’ é t o i t u n a u t e l
d é d i é à C y b e l e à l ’o c c a f i o n d ’u n t a u r o b o l e f em b t a b
l e à c e l u i d e L y o n e x p l iq u é p a r M . d e B o z e . C e
m o n u m e n t e f t q u a r r é d ’ e n v i r o n q u a t r e p i e d s & d e m i
d e - h a u t f u r d i x - n e u f p o u c e s d e l a r g e u r . C e f u t A n -
t o n ia n u s , p o n t i f e p e r p é t u e l , q u i o f f r i t l e t a u r o b o l e
à L y o n , c o l o n i e d e l ’ e m p e r e u r C l a u d e , f i i r u n e
p r é d i c t i o n o u f o n g e d e J u l i a n u s , g r a n d - p r ê t r e d e
C y b e l e : V e r i n u s , j o u e u r d e f l û t e , a v o i t a f f i f t é à c e
f a c r i f i c e , & P a n in u s a v o i t r e ç u l e f a n g d e la v i é l im e .
L ’ é p o q u e d e c e f a c r i f i c e , q u i t o m b e à l a q u a t
r i è m e a n n é e d e l ’ e m p i r e d e C o m m o d e , l ’ a n d e
R o m e 9 3 6 , 1 8 a n s a v a n t J e f u s - C h r i f t , e f t d e f i g n é e
p a r l e n o m d e s C o n f u l s . L . E g g iu s M a n e l lu s 6c C n .
P a p i r iu s ÆLlianus. Voyc^ Hifi. de l'Acad. des Infer„
& Belles-Lettres, tom I I I , in-12 , p. 4 4 / . (C . )
H E R M O M E N O N , Voyeç Moeurs, ( Mujlque.y
Suppl.
H É R O , ( Myth. ) j e u n e p r ê t r e f f e d e V é n u s , d e -
m e u r o i t à S e f t o s , v i l l e f i t u é e f u r l e s b o r d s d e l ’H e l -
l e f p o n t d u c ô t é d e l ’E u r o p e ; v i s - à - v i s d e S e f t o s f u r
l ’a u t r e b o r d d e l a m e r , é t o i t A b y d o s d u c ô t é d e
l ’ A f i e , o ù d e m e u r ô i t l e je u n e L é a n d r e , q u i a im o i t
p a f l io n ém e n t l a p r ê t r e f f e d e S e f t o s . C o m m e d e .p r e f -
fa n t e s r a i f o n s l ’o b l i g e o i e n t d e c a c h e r f o n a m o u r à
f e s p a r e n s , i l n ’ a v o i t d ’ a u t r e m o y e n d ’a l l e r v o i r f a
m a î t r e f f e à - S e f t o s , q u ’ e n h a z a r d a n t d e t r a v e r f e r d e
n u i t l e d é t r o i t à la n a g e . O r l e t r a j e t é t o i t a u m o in s
d e f e p t f t a d e s , q u i f o n t 8 7 5 p a s . Hèro p r e n o i t f o i n
d e t e n i r t o u t e s l e s n u i t s u n f l a m b e a u a l lu m é a u h a u t
d ’ u n e t o u r , p o u r l u i f e r v i r d e g u id e d a n s f a r o u t e .
A p r è s d i v e r f e s e n t r e v u e s , l a m e r d e v i n t f i o r a g e u f e
q u e f e p t j o u r s s ’é c o u l è r e n t fa n s q u ’i l l a p û t p a f f e r ,
c o m m e i l a v o i t a c c o u t u m e ; e n f in l ’ im p a t i e n c e d e
r e v o i r f a m a î t r e f f e - , n e lu i p e rm e t t a n t p a s d ’ a t t e n d r e
q u e l a m e r f û t t o u t - à - f a i t c a lm e , i l v o u l u t la p a f f e r
l o r f q u ’ e l l e é t o i t e n c o r e a g i t é e , m a i s i l m a n q u a d e
f o r c e 6c f e n o y a m a lh e u r e u f e m e n t . L e s v a g u e s p o t t f -
f ç r ç p t ton C Q rp s f u r l e r i v a g e d e S e f t o s où i l f u t
r e c o n n u . Hèro a u d é f e f p o i r d e l à m o r t d e f o n a m a n t j
d o n t e l l e f e r e c o n n o i f f o i t l ’ u n i q u e c a u f e , n e v e u t J
p a s lu i f u r v i v r e , 6c f e p r é c i p i t e d a n s l a m e r , c h o i -
f i f f a n t l e m êm e g e n r e d e m o r t q u i l ’ a v o i t p r i v é e d e
c e q u ’e l l e a v o i t l e p lu s a im é . L e s am o u r s d e Hèro 6c
d e L é a n d r e f o n t l e f u j e t d ’ u n p e t i t p o ë m e g r e c f o r t
e f t im é , q u ’ o n a t t r i b u e à M u f é e . U n a u t e u r m o d e r n e ,
M . d e la N a u z e , d a n s l e s Mémoires de L'académie
des B elles-Lettres d e P a r i s , tom. y y a p r é t e n d u p r o u v
e r q u e c e t t e h i f t o i r e d e Hèro é t o i t n o n - f e u l e m e n t
p o f l ib l e , m a is r é e l l e . S i l e f a i t e f t v r a i , L é a n d r e d e v
o i r ê t r e b i e n v i g o u r e u x p o u r f a i r e à l a n a g e u n f i
g r a n d t r a j e t t o u t e s l e s f o i s q u ’ i l v o u l o i t v o i r f a m a î t
r e f f e . O n l e v o i t r e p r é f e n t é f u r d e s m é d a i l l e s d e
C a r a c a l l a 6c d ’ A l e x a n d r e S e v e r e , p r é c é d é p a r u n
C u p i d o n q u i v o l o i t , u n f l am b e a u à l a m a in p o u r l e
g u i d e r , & q u i n e l u i é t o i t p a s d ’u n m o in d r e l e c o u r s
q u e l e f a n a l q u e f a m a î t r e f f e p r e n o i t f o i n d ’a l lu m e r
f e r l e h a u t d e la t o u r o ù e l l e l’a t t é n d o i t . O v i d e f o p -
p o .f e d a n s f e s Heroldesq u e L é a n d r e n ’ a y a n t p u p a f f e r ~
à la n a g e p e n d a n t q u e l q u e s j o u r s à c a u f e q u e l a m e r
é t o i t a g i t é e , e n v o y a p a r u n e f q u i f u n e l e t t r e à f a
m a î t r e f f e p o u r l a t i r e r d ’i n q u i é t u d e , & q u e Hèro- lu i
r é p o n d i t p a r l a m êm e , v o i e . p o u r l u i e x p r im e r f o n
im p a t i e n c e . ( + )
H É R O D E , dragon en feu , ( Hifi. facr. ) d i t l e
Grand y o u l'Afcalo.nite., p a r c e q u ’ i l é t o i t n é à A f c a -
l o n , v i l l e d e l ’ I d u m é e , d ’A n t ip a t e r l ’ I d u m é e n , e u t ,
é t a n t e n c o r e f o r t j e u n e , l e g o u v e r n e m e n t d e la
G a l i l é e . A p r è s la m o r t d e C a f f iu s & d e B r u t u s , d o n t
i l a v o i t ' f u i v i l e p a r t i , i l f e d é c l a r a p o u r A n t o i n e ,
q u i l e f i t n o m m e r p a r l e f é n a t , r o i d e s J u i f s . C e n o u v
e a u p r o t e & e u r a y a n t é t é d é f a i t à la b a t a i l l e d ’ A c -
î i u m , Hérode , q u i n ’ é t o i t a t t a c h é q u ’ à f a f o r t u n é , f e
l i v r a à f o n v a in q u e u r , 6c f i t t a n t p a r f é s f o u m i f l i o n s ,
q u ’ A u g u f t e l u i c o n f e r v a l e r o y a u m e d e s J u i f s . Hérode
f e m b l o i t a lô r s ê t r e a u c o m b l e d e f e s f o u h a i t s ; m a is
c e p r i n c e c r u e l & f o u p ç o n n e u x t r o u v a d a n s f a f am i l l e
« L e s f o u r c e s d e d i f g r a c e s , q u i l e r e n d i r e n t m a lh e u r
e u x a u m i l i e u d e l a p lu s b r i l l a n t e f o r t u n e . M a r i a m n e
f a f e m m e , f e s p r o p r e s e n f a n s , f e s - p a r e n s & f e s a m i s ,
f u r e n t a u t a n t d e v i f t im e s , q u ’ i l im m o l a à f e s f o u p -
ç o n s j a l o u x . D i e u , a p r è s a v o i r lo n g - t em s f o u f f e r t
l ’im p i é t é & l ’o r g u e i l d e c e p r i n c e b a r b a r e , l e p u n i t
p a r u n e m a l a d i e a f f r e u f e , b i e n c a p a b l e d e l ’h u m i l i e r .
P e n d a n t q u ’i l e n é t o i t a t t a q u é , l e S a u v e u r d u m o n d e
n a q u i t , & d e s m a g e s é t a n t v e n u s d e l ’ O r i e n t p o u r
l ’a d o r e r , Hérode, in q u i e t d e c e t é v é n e m e n t , & c o u v
r a n t f e s n o i r s d e f f e in s f o u s l e s p a r o l e s d ’ u n e a d o r a t
i o n f e in t e , l e u r f i t p r o m e t t r e d e v e n i r v e r s l u i ,
l o r f q u ’ i l s a u r o i e n t t r o u v é l ’ e n f a n t q u ’i l s c h e r c h o i e n t ,
p o u r q u ’ i l p û t à f o n t o u r , a l l e r l ’ a d o r e r : Et ego ve-
niens adorern eum. Mat. 2. viij. M a i s l ’ a n g e d u S e i g
n e u r l e u r a y a n t d é c o u v e r t l e s m a u v a i s d e f f e in s d e
c e p r i n c e , i l s s ’ e n r e t o u r n è r e n t d a n s le u r s p a y s p a r
u n a u t r e c h em in . Hérode, f u r i e u x d ’ a v o i r é t é t r o m p é
p a r l e s m a g e s , & a g i t é d e f o u p ç o n s , a u f u j e t d e l ’ e n f
a n t n o u v e l l e m e n t n é , f i t m a f f a c r e r t o u s le s e n f a n s 1
m â l e s a u - d e f f o u s d e d e u x a n s , d e s e n v i r o n s d e B e t h l
é e m , c r o y a n t p o u v o i r e n v e l o p p e r d a n s l e m a f f a c r e ,
c e l u i q u ’ i l r e d o u t o i t . E n f in c e t im p i e f u c c o m b a n t à
f e s m a u x , m o u r u t â g é d e 7 0 a n s , l ’ a n d u m o n d e
4 0 0 1 . Mat. 2. j . & fuiv. Hérode f u t l e p r e m i e r
é t r a n g e r q u i p o r t a la c o u r o n n e d e J u d é e ; & c e q u i
e f t r e m a r q u a b l e , i l l a r e ç u t d e l a m a in d e s R o m a in s ,
& n o n d e c e l l e d e s J u i f s . , q u i p a r l à , f u r e n t p r i v é s
d u d r o i t d ’ é l i r e l e u r s c h e f s . C e c h a n g e m e n t l e u r a n -
n o n ç o i t q u e l e l ib é r a t e u r p r o m i s d e v o i r b i e n - t ô t
p a r o î t r e f é l o n l a p r o p h é t i e d e J a c o b . Le feeptre ne
for tira point de Judo, y & c . ( - f )
H E R O D Ï A D E , ( Hift. fhcr. ) f i l l e d ’ A r i f t o b u I e
& d e B e r e n i c e , p e t i t e - f i l l e d u g r a n d H é r o d e , é p o u f a
e n p r e m i è r e n o c e H é r o d e P h i l i p p e , f o n o n c l e , d o n t
• l i e e u t S a lo j n é . Q n ç l q q e t em s a p r è s , e l l e q u i t t a
fon mari, pour s’attacher à Hérode Antipàs fon frere,
tetrarque de Galilée, & vivoit publiquement avec
lui. Jean-Baptifte, qui étoit alors à la cour de ce
prince, ne^ ceffant de crier contre ce mariage incef-
**erode le fit arrêter & mettre en prilon.
Herodiadc , plus animée encore contre ce faint, parce
quelle craignoit que le ro i, qui l’eftimoit, ne fe
aiffat ebranler par fes reproches, ne cherchoit que
occafiqn de le faire périr. Elle fe préfenta un-jour
que Herode donnoit un grand repas , à la fête de fa
naiffançe. Salomé, fille à'Hérodiade & de Philippe
danfa avec tant de grâce devant le roi, qu’il promit
avec ferment de lui accprder tout ce qu’elle lui de-
manderoit. La jeune fille inftruite par fa mere demanda
la tête de Jean-Baptifte, & le roi, par\me
complaifance criminelle, làcrifia , à la fureur de fa
maîtreffe, le faint précurfeur. Marc G . vij & fuiv.
Dieu vengea cette mort, car Hérodiade, foùffrant
impatiemment de voir fon mari fimple tetrarque,
pendant que ton propre frere Agrippa étoit honoré
du titre de ro i, força Antipas d’aller à Rpme demander
la meme dignité à l’empereur Caligula ;
mais ce prince prévenu contre Antipas, le relégua
à Lyon, où Hérodiade aima mieux le fuivre que d’accepter
la grâce que l’empereur vouloit lui accorder,
en confidération d’Agrippa ton frere. ( - f )
HERON, f. m. ardea, erodius, ( terme.de Blafon. )
oifeau aquatique & fauvage, ayant le col long, un
grand bec 6c les jambes hautes ; il paroît arrêté dans
l’ecu. ;
Le Aero/z étoit chez les anciens le fymbole de la
débauché, parce qu’il jette Je fang par les yeux-,
lorfqu’il couvre fa femelle.
De la Mare du Theil en Normandie ; d*arur aie
héron d'argent. (G .D . L. T .)
HERRENBERG, ( Géogr. ) ville du duché de
Wirtemberg. dans le cercle ,de Souabe, en Allemagne
: c’eft le chef-lieu d’un bailliage de dix paroiffes ,
6c le fiege d’une fur-intendance eccléfiaftique ; avant
la réformation elle avoit un chapitre. Peu d^ villes
dans la contrée ont autant fouffert que cell^-là des
violences de la guerre de trente ans, 6c de celle de
1688. (D .G . )
n HERRENSTADT, ( Géogr.") ville de la Siléfie
Pruflïenne, dans la principauté de "Wolau , entre
deux bras de la rjviere de Barrfch aux frontières de
Pologne. Les favans du pays la nomment Kiriopolis.
Elle eft fituqe dans une plaine fertile en bons grains,
6c munie d’un château qui paffoit encore au fiecle
dernier pour très-fort, & pour très - important à
oppofer aux Polonois : c’étoit ilors une des poffef-
fions de la maifon d’Autriche. Les événemens dupré-
fent fiecle ont bien changé la face de toutes ces chofes
: Herrenfiadt fut réduite en cendres par les Autrichiens
l’an 1759 ; & il ne paroît pas au tems où
nous tommes , que la Siléfie ni aucun autre pays de
l’Europe ait à craindre les attaques de la Pologne.
HERRIEDEN»(Géogr.) ville de l’évêché d’Aich-
ftedt, dans le cercle d,e Franconie en Allemagne,
chef-lieu d’un bailliage enclavé dans les états d’Anf-
. pach , fur l’Altmulh. Un couvent de bénédiâins
fondé dans cet endroit par Charlemagne, & converti
dans la fuite en églife collégiale, donna naif-
fance à cette ville, qui malgré ces aufpices religieux,
fut prife 6c détruite par l’empereur Louis V en 1316 ,
incendiées aux années 1450 & 1490,6c conquife
enfin l’an 1633 parle duc Bernard de Weimar, chef
des armées proteftantes en Allemagne. ( D . G . )
* HERSÆUS ou HercÈÜS, ( Mythol.) Voye£
ERCEUS dans ce Suppl.
§ HERSE, f. f. ( terme de Blafon. ) meuble de
l’écu qui repréfente un infiniment propre à renver-
fer les terres fur les grains, pour les couvrir ôpfês