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6c au rétabliflement de là fkrité p u b lié e , qüe
celles des médecins à la fanté dés' particuliers * Sc
de lier ces „portes de fonctions intimement avec
celles des magiftrats de police..
L e premier objet des fonctions générales &
publiques ' des corps de médecins' , relativement
aux alimens", eft de s’occuper, avec les* tribunaux
de police de l ’air que refpirent' les. habitans du
lieu ou, ils font établis; des eâüX qu’ils ÿ boivent,
des produ&ions alimentaires, médibamënteufës , &
vénéneules que le iol y produit fpontahément Sc
par art. Ce font les trois grands objets de la topographie
médicinale , dont AL de Choifeul a
lait faire quelques ébauches pendant fou 'miniftère ( ! ).,
Mais dans ce travail il ne faut pas s’en tenir à
des connoifiancès fpeCülatives. Les médecins doivent
■ faire la rêcherch'e1 dés moyens propres à corriger
l ’air & les eaux , à multiplier & perfectionner
les fubftances alimentaires, & à indiquer leurs
vues à la police, pour qù’elle corrige & perfectionne
en quelque forte le local auquel eiie eft
propofée. Les magiftrats de police doivent en outre
infpeéter, régler & inftruire avec les médecins,
6c même avec les inftitüteurs de la jeuneife fi
l ’on en peut obtenir qui s’occupent de l ’éducation
phyfiqqé ) , les artiftes & les comniërçans pré-»
pofés à la confeétion , préparation & débit des
fubftances alimentaires pour l ’homme & même
pour les animaux,, & le gouvernement de ceux-ci
demande l’adjonCtion de la médecine vétérinaire à
•celle des hommes.
Les corps de médecin? ne doivent pas borner
leurs fonctions publiques aux villes ; ils doivent
les étendre dans tout l’arrondi {fera erit- du chef-
lieu ou ils font établis ; & en y obfervant
l’air, les eaux , lès productions & les débitans de
'Comeftibies , ils doivent y faire la recherche la
plus exaCte, avec les médecins vétérinaires , des
maladies endémiques, épidémiques1, Scparticulières
•qui y règbent en- différentes faifônsY Toutes ou
prefque toutes viennent de l ’altérâtion bu de l ’abus
de ces quatre fortes d^âgens'nourriciers. Il eft
peut-être plus aifé ! de les prévenir'que de les
guérir. Du moins le miniftère dû maître de l ’art
doit être également employé à les rechercher, à
les prévenir, & à les guérir.
Le gouvernement a fourni nos- armées de médecins,
de chirurgiens & d'apothicaires. Maisles a-t- il datant
■ occupés à. prévenir ces maladies qui défolent fi
fouvent les- camps Sc les' gamrfons, qua-;les traiter
lorfqu’ellesfont leurs terribles ravages ? Le premier
médecin de l’armée & les autres médecins af-
fociés à fes travaux font chargés de finfpeârron
des vivres à fournir aux différent corps & hôpitaux
militaires, & du régime des foldats dans les cafernes,
(1} On en voit lês-réfultaw dans Ig recueil des O h fer ~
-rations de médecine des hôpitaux militaires, au premier
■ volume duquel j’ai, teaucoup contribué»
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les camps, & les hôpitaux.Leurs fondions doivent
embraffer , dans les lieux fournis à leur inlpeCtion >■
les quatre Objets précédensdes médecins des villes J
Sc fi on lit les ordonnances militaires, on fe convaincra
combien le nombre de ces médecins Sc
Sc leurs fondions font peu proportionnés aux
befoins. Ce ne font pourtant pas là les fealës
caufesqui laiflent les malheureux foldats en proie
aux maladies & a la xnort. I l arrive quelquefois
que les médecins fonit, gênés dans leurs opérations
par les officiers qui préfixent au gouvernement
de ces. corps & de ces hôpitaux , Sc qui n’ont pu
recevoir les connoifiancès néceffaires à cette adrni-
niftration de l'éducation fi fuperficielle , & des
inftrudions fi courtes que l ’on donne aujourd’hui
à la jeune nobiefle. Qu’on en juge par un trait.
Un officier général, dont les co.nnpiflances^toicnt
très-bornées, & qui ne .connoiffoit en médecins
que des (pécifîques, me difo.it, devant un médecin
de T’armée , qu’i l avoit unjourchaffé huit médecins
pour leur feule ignorance : quelques-uns étoient
des médecins de Paris. E t c’étoit lu i feul qui avoit
jugé deleur incapacité I V o ilà un defpotifnie aufîi
funefte qu’arrogant Sc ridicule.
En confidérant les cameftibles comme objet- de
finances parles droits- qu’ris rapportent à la ferme
générale , i l y au roit bien dés obfeivationsa faire
pour attirer les regards de l ’aflemblée nationale;
Les droits auxquels ils font impofés à l ’entrée Sc
a la fortie du royaume , ou plutôt a leur pafïag'e
des provinces fou mi fes aux gioffes fermes^ danscelles
qui font réputées étrangères r ^réciproquement de
.celles-ci dans celles-là, avoient été réglés par;une
foule d’ordonnances qui s’étoient multipliées Sc
contredites à Tin fini" depuis François Ier. jufquT
Louis XIV. Ils fe diftribüoient fous plus de vingt
articles, lorfque ce monarque cpmmen'ça à régner
par lui-même. Leur Amplification & leur réuviioti
en un feul tarif, "en 1664, furent regardées comme
une des plus importantes opérations du grand'Colbert»
E t en effet, ce miniftre diminua, pâr foiï moyen',,
les droits,. & ôta aux financiers bien des moyens
•de tro m p e r & de vexer les marchands. C ep end an t
ce tarif unique produifit bien plus à la'ferme' Sc
a i’état, que tous les anciens tarifs qu’i l remplaçoit.
Mais depuis lu i, i l a été fendu jufqu’â nos joués
tant de régie mens- qui modifient le plus grand
nombre des articles du tarif général'de 1664 , que
la perception de ces droits eft devenue' prefque
aufïr compliquée - qü’avant cette époque.-
11 y a en outre utr grand- :nofhbre dé tarifs-
particuliers pour les'-entrées des Comeftiblds à.
Paris’& dans un grand nombre de villes de France;,
les droits que chacun paye , font la plupart fi exor-
bitansj qu’ils donnent fans ceffe lieu a ,dès fpé-
culations très-lucratives fur là fraude des droits y
& fur l ’altération & la falfification des fubftànces-
néceffaires à la vie. Qu’on joigne à cela les variations
continuelles de ces droits Sc les 1 contradictions
des tarifs qui ne font qu’entre le s
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m a in s d e s c o m m i s , Sc b ie n d’ a u t r e s c i r e o n f t a n c e s ,
6c T o n v e r r a G om b ien l ’ a r b i t r a i r e d o i t r é g n e r à l a
'f a v e u r d e c e t t e jm à (p ru d e n c e d é fe é lu e u f e , o b fc u r e
& c o n t r a d i c t o i r e . Q u e de n o u v e a u x C o l b e r t p o r t
e n t l e f lam b e a u d ans c e t t e p a r t ie d e l ’ a d m in i f - .
I r a t i o n .; q u ’ o n A m p l i f ie & q u ’ o n g é n é r a l i f e c e s
t a r i f s p a r t i c u l i e r s ., q u ’ o n l e s fb um e t t e à u n e
p e r c e p t io n , ( im p ie , , p r é c i f e & c l a i r e , Sc j ’ o f e a f -
Turêr q u ’ en a f f r a n c h i (Tant d e to u s d r o i t s l e s c o m e f -
t ih l e s n é c 'e f fa i r e s a u p e u p l e , Sc e n d im in u a n t l e s
a u t r e s d e m o i t i é , l e s c o n t r e b a n d ie r s ne- t r o u v e r o n t
p lu s - le u r c o m p t e à e x p o f e r l e u r fo r tu n e & l e u r
v i s p o u r f r a u d e r l e s d r o i t s ; l ’ é ta t p e r c e v r a d a v a n t
a g e , & l e p e u p l e p o u r r a ê t r e fo u rn i & a lim e n s
p u r s & fa in s . ■
I l f e p r é f e n t e e n c o r e i c i 'u n e o b s e r v a t io n im -
p o r t a n t e . L a p lu p a r t d es r é g l em e n s ren d u s fu r
l e t a r i f g é n é r a l & fu r l e s , t a r i f s p a r t i c u l i e r s des.
c o m e f t i b i e s , p a r o î f f e n t a v o i r e u e n v u e d e p r é v e n i r
l e u r s a l t é r a t io n s , le u r s fa lf i f i c a t io n s , & le u r s f r a u d e s ,
d e l a p a r t d e c e u x q u i l e s ç o m p o f e n t , l e s p r é p
a r e n t & T e s " '; d é b i t e n t . M a is ces- p r é c a u t io n s , du
m in i f t è r e p o u v o i e n t - e l l ç s ê t r e b ie n r em p l ie s p a r
d e s fin a n c ie r s q u i p o u v o ie n t p e r c e v o i r l e s m êm e s
d ro it s , fu r l e s fu b f ta n c e s l e s m e i l l e u r e s & l e s p lu s
• m a u v a i fe s ? L a fu r e t é p u b l i q u e d em a n d e .d o n c q u e
l e u r in lp e c r io n f o i t fa i t e p a r l a p o l i c e , fo u s d es
.y e u x , in ft ru it s Sc h a b i tu é s a l a d i f t in é t io n d e le u r s
b o n n e s & m a u v a i fe s q u a l i t é s , o u d u m o in s q u e d es
p e r fo n n e s d e l ’ a r t fo ie n t jo in t e s a u m in i f t è r e d e s
.f in a n c ie r s d ans l e s d o u a n e s & a u x b a r i iè r e s .
Je. n v e n t ie n s i c i a u x g é n é r a l i t é s , & i l n o u s fa u d r a
r e v e n ir , à d e s d i feu ( lio n s u t i l e s fu r l a p lu p a r t d e
c e s o b j e t s , a u m o t denrées , & a c e u x d e s a r l i f t e s ,
c om m e r ç a n s & d é b ita n s q u i e n fo u r n i f f e n t l e s
h om m e s Sc l e s ’ a n im a u x . ( M. VERDIER. )
A limens. ( P r é p a r a t io n d e s ) ( Hygiène.) Voyez C u isine. [ M . H a l l é , ) ,
A L I M E N T A I R E S , A limenteuses. ( S u b f t a n c e s )
( Hygiène ). V o y e \ A limens. ( M , H a l l é . )
A L I P T E S . a’aîWIo./-, L e s G r e c s d o n n o îe n t ce
n om a d e s h o n tm e s ' g a g é s , q u i , d ans l e s l i e u x
d ’ e x e r c i c e s o u g ym n a f e s , é t o ie n t c h a r g é s d e f r o t t
e r Sc d ’ o in d r e c e u x q u ;i fe r e n d o ie n t dans c e s l i e u x ,
p o u r s e x e r c e r . V o y e ^ G ymnase ou G ym n ast ique.
( M . G o u l i n . )
A L T P T I Q U E . ( Hygiène vétérinaire. ) 'C e t t e
p a r t ie , d e l ’ a n c ie n n e m é d e c in e h um a in e e f t a u ffi u n e
b r a n c h e im p o r t a n t e d e l a M é d e c in e v é t é r in a i r e , q u i
em b r a f fe c e q u ’ o n a p p e l l e l e panfement de la main.
E l l e e ft e x e r c é e p a r l e s cochers, l e s charretiers ,l e s palefreniers & T e s garçons m a r é c h a u x ce
fo n t l e s v r a i s .aliptes v é t é r in a i r e s , q u i , à l ’ e x em p
l e d e s a n c ie n s , d è s qu’ils c r o i e n t a v o i r a c q u i s
q u e lq u e s c o n n o i f fa n c e s , s’ é r i g e n t p r o m p t em e n t en
maîtres, & n e r e c o n n o i f f e n t p l u s , d ’a u t r e s r è g l e s
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que celles de l ’empyrifme Sc de l'intérêt ; ils s’af-
locient a une foule d’efclaves qui les prônent 8c
les vantent par-tout ; ils rempli fient bientôt les
maifons des grands, & exercent l ’art d’une façon
déshonorante pour les vrais art-iftés ; de la , le pré-
jngé préfquè générai Sc m'alheureiifement fondé',
dans les grandes villes fur-tout, que la médecine
vétérinaire n’y.'eft exercée que par des ignoraus & ’
dès empÿriques, qui , parleur conduite & leurs
.falens, ne méritent pas de fortir'de la claffe des
arlifans 011 ils font placés depuis .fi long-temps.
( H o y e ig A bus d e ' la. m a r ê c h a l l e r iê , C h è e -
d’OE u v r e , Ma î t r i s e , Ma r é ch a l ; voyez' au fit’
H yg ièn e v é t é r in a ir e , P ansement de l a
main. ) : .
Les anglois:, dont on cotlnoît les foins pour; la
fanté de leurs chevaux, nous envoient, une foule d’rz-
liptes exercer Thippi'atrique à Paris; ils ne: fe
consentent pas de nous, enlever une quantité im-
menfe de numéraire, par la vente de leurs che-'
vaux , ils viennent .encore nous en priver en les
droguant à outrance & fans néceffité. Ils font, à là
vérité, bien fécondés par les françois , qui, ne réfté-
chiffant pas que les jockeis & les piqueurs anglois
font uniquement guidés par l’appât du gain, leur
accordent une- confiance que le nombre des viftimes
facrifiées à leur impéritie n’a pu détruire encore.
Difons-ie, à la honte des françois, l ’ancrlo-
manie eft portée fi haut fur ce point parmi 'eux
aujourd’hui, qu’on voit les grands feigneurs , les
premiers de la nation , préférer a- de bons vétérinaires
pour le traitement des- • maladies de leurs
.chevaux des 'palefreniers- anglois , de .'véritable^
aliptes, qui n'ont d’autre mérite que celui'd’être
nés .en Angleterre, d’autres connoiffances en hip-
pialrique, que celles - Je quelques recettes prifes
fans choix , adminiftrées indrfiinélement dans toutes
les maladies, & qu’on leur paye toujours au
prix qu’il leur plaît d’y mettre. Confidérntions
capables de décourager les vrais talens, aviliffantes
pour l ’art, & qui ne peuvent qu’en retarder les
progrès. ( M . H ü z a r d . )
ALISIER to rminal. ( Hygiène & mat. med. )
L ’alifier torminal , Crat ce gus tormimilis dé Lin-
neus, Cratcegus fo lio Lacinïato de Tournefort ,
Mefpilus apu fo l io , fylveftris, non fpinofus ,• feu
forbus torminalis de G . Bauhin , eft un arbre
fruitier qui a du rapport avec les néfliers, les
forbiers , les po-iriers, &c. Le genre de Valider
diffère de ceux du néflier , par les .pépins cartilagineux
, du poirier par lés fruits, qui font de
petites baies fucculentes ou farineufes. L ’alifie r
torminal a 2,5. à 30 pieds de hauteur. Ses feuilles
font un peu fembfables à celles de quelques efpè-
ces d’érable , alternes , petiolées, courtes, Jarges ,
anguleufes, incifées & dentées ; les fleurs font
blanches, difpofées en corymbes lâches aux extrémités
des rameaux ; les bords du calice ont de
petites glandes très-feiifibles. Les fruits fout dç