
avoir ce bouton un an après avoir quitté Alep.
De huit perfonnes avec lefqueiles M. Bo étoit
refté dans cette v ille , il n’y eut que l'enfant d'un
domeftique qui en fut atteint. Il al loi t à l ’école
pour apprendre la langue du pays. Il en eut
trois boutons au vifage. J’ai vu moi-même à Paris
un François qui, ayant féjourné quelque temps à
A lep , fut attaqué du bouton femelle. La cicatrice
qu’il portoit au bras fe rapportoit en tout point
à ce que dit M. Bo, ainfî que les autres détails
que je pus recueillir de lui for cette affeéfion.
Les nationaux, d’après le mémoire que nous
venons de citer, ne font abfolument rien à cette
maladie , & i l eft généralement reconnu que tout
remède devient au moins inutile. Quelques-uns ont
cependant appliqué avec fuccès du lue d’acacia
d’Allemagne, ou de la pulpe de caffe, dans les «
premiers mois de fcn invafiôn. On tient aulfi fur
les croûtes, des feuilles de limonier. M. Bo rapporte
qu’un médecin Anglo is , qui avoit réfidé
-long-temps à A le p , avoit effayé d’inoculer ce
bouton. I l ajoute qu’il auroit bien defiré répéter
cette expérience , mais qu’i l n avoit pu trouver
perfonne qui voulût s’y foumettre. II. obferve qu’il
feroit bien, difficile de trouver la caufo de cette
maladie, a Le contaét J m médiat, d it- il, eft-il le
» feul principe de fa propagation? fau t- il une
» difpofition particulière dans les humeurs ? cette
» difpofition n’eft-elle pas plus marquée dans les
» enfans ? Comment vient-elle aux Européens? »
M. Bo ajoute qu’il avoit panfé plufieurs .fois le
bras d'un négociant attaqué de ce mal, qu’i l avoit
froide les croûtes entre, les doigts , & qu il n’avoit
pas eu ce bouton. ( M. Th o u r e t . )
A LER TE . ( A r t Vétérinaire , Equitation )
Voye\ A l è g r e . ( M. H u z a r d . )
A L E T , ( Jurifp. de la Méd. ) ville épifeo-
pale de l ’archevêché de Narbonne ; elle eft dé-
fio-née dans les aétes & chez les auteurs du moyen
âge , indifféremment fous les noms A l e c la , E l c é l a ,
Sc Eleclum. Cette ville nétoit autrefois qu’une
de ces abbayes de l ’ordre de S. Benoit qui ont
été en France un des berceaux de la Médecine ,
comme des autres profeffions feientifiques ; mais
en 13 19 , le pape Jean XXII y transféra l ’évêché
qu’i l avoit établi à Limoux deux ans auparavant ;
& ces deux villes font fi yoifines & fi unies pour
leur gouvernement, que le pays de Rayez où elles
font fituées , & qui forme ce diocèfe, eft prefque
toujours défigné , aux états & ailleurs , fous le titre
de A le t & Limoux. Cependant A le t eft le chef-
lieu de la fénéchauffée.
A le t eft fit.uée $ux pieds des monts Pyrénées ,
fur la rivière d’Aude , dans une vallée étroite. Du
pied d?une des montagnes qui l ’environnent , fort
une fontaine d’eau chaude appelée le juberon.
On lui attribue des propriétés pour h guérifon
d e p lu f ie u r s m a la d i e s * 1; $ç A le t a r e ç u d e l a c é l é b
r i t é d e fe s b a in s .
L e s m é d e c in s S A le t fo n t fo u rn is a l a p o l i c e
g é n é r a l e d e l a M é d e c in e ; i l s p eu v en t^ f o rm e r c o l l
è g e , d ’ a p r è s l ’ a r r ê t du c o n f e i i d u 1 7 f é v r i e r 16^3 ,
r e n d u p o u r l a r é u n io n d e s o f f ic e s d e m ed e c - in s - ju ré s -
r o y a u x d e c e t t e p r o v in c e , c r é é s p a r l ’ é d i t d e fé v
r ie r 1 691. ( V . A l â i s St Lanôuedoc. )
L e s c h i r u r g ie n s d e l a m êm e v i l l e , fo n t é ta b lis
e n c om m u n a u t é , e n c o n f é q u e n c e d e s fta tu t s g é n é r
a u x d e l a C h i r u r g i e d e 1 7 3 0 * .
I l d o i t y a v o i r a ù f i l un ju r a n d e d’ a p o t h i c a i r e s . L e
C om m e r c e d e le u r s d r o g u e r ie s & é p i c e r ie s e f t fu je t
a u x d r o it s d ’ e n t r é e & d e f o r t ie , é t a b l i s d an s l e s p r o v
in c e s d e s c in q f e rm e s , l e L a n g u e d o c , o u e l l e
e f t fi tu é e , é ta n t r é p u t é p r o v in c e é t r a n g è r e . ( MM.
V e r d i e r . )
A L E U ( h e r b e d’ ) Médecine vétérinaire , matière
médicale. V . hépatique. (M . H u z a r d .)
A L E V ? N , alevinage, alvin , blanchaille,
FEUILLE , FRAYON , FRETIN , MENUISAILLE , NOR-
R A IN , P E U P L E , ROUSSAILLE., A L E V IN E R , A L E V I -
nier , carpieres, forciers. ( Ar t vétérinaire ,
iclhiologie ). O n a p p e l l e alevin , pifcium fes tus
pifearia copia., t o u t l e p o i f f o n ju lq u ’ à l 'â g e de
c in q an s e n v i r o n . P e n d a n t l e s d e u x p r em iè r e s a n n
é e s , c om m e i l e f t t r è s - p e t i t , & f em b l a b l e à une
f e u i l l e d e f a u l e , o n l e n o m m e feuille. A p r è s l a
c in q u ièm e a n n é e , i l p r e n d un n o m d im in u t i f de
c e l u i d e l ’ e fp è c e à l a q u e l l e i l a p p a r t i e n t ; o n l e
n om m e carpeau , carpillon, brocheton , &c. L alevin
Çezl à p e u p l e r l e s é t a n g s , l e s m a r a i s , & le s
r iv iè r e s . O n d o i t l e c h o i h r , p o u r c e t e f f e t , de
c in q à fix p o u c e s d e l o n g , m e fu r é d u b a s d e 1 oe i l
a u m i l i e u d e l a fo u r c h e t t e d e l a q u e u e , & de
l’ â g e d e t r o i s a n s ; i l n e fa u t p a s q u ’ i l fo it^ t r a n f-
p o r t é d e f o r t l o i n , & o n d o i t l e rejeter^ s’ i l eft
f o i b l e , b a t tu , & fa n s v i g u e u r . C e l u i q u i e f t tiré
d’ u n t e r r o i r g r a s p o u r ê t r e je t é d an s u n l i e u m a ig r e ,
n e p r o f i t e p a s ; & s’i l v ie n t d ’ un p a y s b a s , m a ré c
a g e u x , e n to u r é d e b o i s d o n t l e s f e u i l l e s tom b e n t
d an s l ’ e a u , i l e f t n o i r & fe n t l a b o u e .
Ualevinage e f t l e m êm e p o i f f o n q u i e f t t ro p
p e t i t p o u r ê t r e v e n d u & m a n g é , & q u e l e s p ê c
h e u r s r e j e t t e n t d ans l ’ e a u . Comme a l o r s i l eft
d é l i c a t & f a i t d ’ e x c e l l e n t e s , f r i t u r e s , l ’ in t é r ê t &
l a c u p id i t é fo n t f o u v e n t o u b l i e r c e t t e p r é c a u t io n ;
m a i s l a l o i , q u i v e i l l e à l a c o n f e r v a t io n d e ces
a n im a u x a u l f i u t i l e s à l ’ h o m m e q u e c e u x q u i v iv
e n t fu r l a t e r r e & d an s l ’ a i r , a p r é v u q u e l 'u fa g e
d u p o i f f o n à c e t â g e n e p o u r r o i t q u ’ e n d im in u e r
& e n é t e in d r e b i e n t ô t l ’ e f p è c e , & e l l e e n a p r o h
ib é l a v e n t e . I l e f t p o r t é d an s Vordonnance des
eaux & fo r ê t s , q u e l e s p ê c h e u r s r e j e t t e r o n t e:t
r iv iè r e l e s t r u i t e s , c a r p e s , b a r b e a u x , b r èm e s &
monniers q u ’ i l s a u r o n t p r i s , a y a n t m o in s de fix
p o u c e s e n t r e l 'oe i l Sc l a q u e u e , 3c l e s t a n c h e s ,
1 ‘ p e r c h e s ,
p e r c h e s , & g a r d o n s q u i en a u r o n t m o in s - d e c i n q ,
1 p e in e d e c e n t l i v r e s d ’ a m e n d e , & c o n f i f c a t io n
c o n t r e l e s p ê c h e u r s q u i e n a u r o n t v e n d u o u a c h e t é .
T i t . x x x i , a r t . x i i .
Aleviner, c ’ e f t g a r n i r d e p e t i t s p o i f f o n s un
é t a n g , o u t o u t e a u t r e p i è c e d’ e a u , à l ’ e f f e t d e l ’ y
fa i r e c r o î t r e & g r a n d i r ; c ’e f t to u jo u r s d an s l e m o is
d e m a i q u e d o i t fe fa i r e c e t t e o p é r a t i o n , p a r c e
q u ’ a lo r s \ alevin e f t c om m u n .
L ’alevinier, l e forcier, f o n t d e s p i è c e s d ’ e a u
o u d e p e t i t s é t a n g s o ù l’ o n c o n f e r v e l ’alevin, Sc
o ù l ’ o n m e t d e s p o i f lo n s m â le s & f e m e l l ë s p o u r
y frayer. O n l e s n o m m e carpieres l o r f q u ’ e l l e s
n e c o n t ie n n e n t q u e d e s c a r p e s .
S i o n d é lir e d e s d é t a i l s p lu s a m p l e s fu r c e t t e
p a r t ie im p o r t a n t e d e l a p h y l îq u e n a t u r e l l e & d e
l ’é c o n o m ie r u f t i q u e , o n l e s t r o u v e r a d an s l ’ o u v r a g e
in t i t u l é , Traité des étangs, des viviers, canaux,
fojfés , & marres , & du profit que Von peut en
tirer j Pa r is , 1 7 1 1 , in- 1 z : Sc d ans u n e dijfenation
fur la pêche , fu r la population , & Vâge
d u poijfon, in-iz . ( M. H ü Z A R D . )
A L E X A N D R E , d e T r a l l e s . ^
C e m é d e c in ( d i t F r e i n d , q u i * p a r o î t a v o i r lu
a v e c r é f le x io n fo n o u v r a g e ) n e r e f f em b l e e n r ie n
à O r i .b a fe n i à A ë l iu s ; a u c o n t r a i r e , .c o m m e l ’ o b -
f e r v e L e c l e r c , i l t i r e t o u t d e fo n p r o p r e fo n d s . C a r ,
en l e c o m p a r a n t a v e c G a l i e n & fe s c o p i f t e s , o n
v o i t q u ’ i l a u n e m é th o d e & u n f t y l e à l u i . O u t r e
c e l a , d an s to u s l e s e n d r o it s o ù i l m a r c h e fu r l e s
t r a c e s d e s a n c i e n s , r e l a t iv em e n t à l a d e fo r ip t io n
d e s f y m p t ô m e s & à l a c u r a t io n d e s m a la d ie s
( c om m e i l l e f a i t a é c e f la i r em e n t , Sc c om m e >
d o iv e n t l e fa i r e ' to u s c e u x q u i d o n n e n t u n t r a i t é
c o m p l e t d e m é d e c in e ) , i l n e s’ é c a r t e p o in t d e fa
m é th o d e , & e m p l o i e l e s m êm e s t e rm e s . S a d ié f io n ,
en u n m o t , e f t n a t u r e l l e , c o n c i f e , n e t t e , & ,
a in fi q u ’ i l l e d i t lu i -m êm e , e x em p t e d e t o u t e e x -
p r e f l io n r e c h e r c h é e ; & b ie n q u ’ e l l e n e f o i t p o in t
p a r - t o u t é l é g a n t e , à c a u f e d e l ’ e m p l o i d e q u e l q
u e s t e rm e s é t r a n g e r s ( c e q u ’ i l f a u t a t t r ib u e r à
le s lo n g s v o y a g e s ) , e l l e e f t c e p e n d a n t t r è s * e x p r e f -
fiv e & t r è s - i n t e l l i g i b l e . S e s p r é d é c e f fe u r s c o n fo n d
en t e n f em b le l e s m a la d ie s ; A l e x a n d r e l e s d é c r i t
de f u i t e , d e p u i s c e l l e s d e l a t ê t e ju fq u ’ à c e l l e s
d es p i e d s . C ’ e f t d o n c l e f e u l q u i , p o u r l’ o rd r e ,
p u i f f e ê t r e m i s e n c om p a r a i f o n a v e c A r é t é e ,
q u o iq u e c e s d e u x é c r iv a in s a i e n t c h a c u n l e u r m an
iè r e .
L ’ u n & l ’ a u t r e , A r é t é e & A l e x a n d r e , q u e je
p l a c e a u r a n g d e s m e i l l e u r s m é d e c in s d e p u i s H i p p
o c r a t e , f e r e f fem b le n t e n c o r e e n c e c i , q u ’ i l s n e
t r a i t e n t q u e d ’ un p e t i t n om b r e d e m a la d ie s ( e l l e s
n’ e x c è d e n t p o in t c in q u a n t e o u f o ix a n t e ) ; c e q u i
m e fa i t p r é fu m e r q u e c e fo n t c e l l e s q u ’ i l s o n t
l e p lu s f o u v e n t t r a i t é e s & o b f e r v é e s . E n e f f e t , s’ i l s
e u f fe n l é c r i t d ’ a p r è s l e s a u t r e s , i l s a u r o ie n t v r a i s
em b l a b lem e n t v o u lu d o n n e r d e s t r a i t é s a u l f i v o l u m
in e u x q u ’O r ib a f e & A ë t i u s . .
MépECSNE. Tome I.
Je fuis furpris qu’Alexandre n’ait parlé d aucune
maladie des femmes. I l eft affez exaét dans
Texplication des eau fes des maladies, Sc montre
beaucoup d’intelligence dans les moyens de curation
qu’il propofe. Mais i l excelle fur-tout dans
le diagnoftic ; car il établit, avec le plus grand
foin , la différence qui exifte dans les maladies qui
ont entre elles une grande reffomblance ; telles
font la pleuréfie d’avec l’inflammation du foie^, la
douleur de colique d’avec le calcul, les fievres
heétiques d’avec les quolidiènes Sc autres efpeces.
On peut s’apercevoir aifément , & du premier
coup-d’oeil, combien Oribafe & Aëtius laiffent a
délirer for ce point. Il fait mention de deux ças
particuliers, & de la méthode qu’i l a foivie dans
leur traitement ; le premier regarde une fievre
tierce , le focond, un fquitrhe de la rate. Ces deux
obfervations, fi l ’on excepte celles qu’ont données
Hippocrate Sc Galien , font les feules qui nous
aient été tranfmifes par les anciens.
On trouve dans Alexandre la même exaétitude,
tant à l ’égard de la defoription des remedes com-
pofés, qu a l ’égard de la maniéré dont il faut les
adminiftrer, Sc du temps où il f?.ut les donner.
Parmi ces compofitions, plufieurs font de lui ; il
en expofo un fi grand nombre, qu’on peut lui
reprocher d’en avoir trop mis. I l paroit avoir une
grande confiance dans la vertu de tous fes remedes;
mais nous devons relever la confiance ridicule &
foperftitieufe qu’il a pour les amulettes & les /7z-
cantations ; confiance 'qui étonne de la part dun
homme qui montre d’ailleurs tant de bon fens Sc
de jugement. I l tâche de les faire valoir par des
raifons, & s’appuie de l’autorité de Galien. A le xandre
avoit étudié la magie , ce qu on peut faire
voir par plufieurs endroits de fon ouvrage , & il
eft peut-être le feul médecin qui ait tire certaines
pratiques d’Ofthanes , un des plus anciens mages
de la Perfe. Pardonnons à Alexandre fa crédulité
, foit quelle foit due â la foperftition de fon
fiècle, ou â la vieillcffe. J’obferverai feulement
que des remèdes de ce genre ne font recommandés,
par le médecin de Tralles , que contre
les fièvres intermittentes, la pierre , la colique ,
& la goutte ; Sc dans les fiècles foivans, on vit
ces remèdes magiques d’un ufage univerfel, principalement
dans ces maladies, j ’en citerai un qui
n eft pas le moindre , c’eft ce vers d’Homère :
TeTp*X11 *7°pÀ ï t'ir® ^ eVovaX‘£É>ro 7a,et
Ce n’eft point parce qu’une chofs coûte moins
qu’elle doit être le moins prifée. (1)
(1) On fait qu’il y a deux ver fions françoifes de V H i f -
to ir e d e U M é d e c in e d e F r e in d ; l’une pat Etienne Couler ,
imprimée à Leyde en 1727 , in-40. i l’autre attribuée i
Senac, imprimée à Paris en 1728-, in-4 • ;
Les deux traducteurs ne font pas toujours exacts. L un
& l’autre paroiffenç s’etre trompés à l’égard du vers d’Ho*
1 O o O O