
A la fin du fécond livré , i l eft fait mention
de diverfes manières de tirer le fang des veines ;
& , en parlant des veines des bras, il indique ces
deux manières ; la première confifte à faire la
ponction avec un inftrument qui a la forme d'une
feuille de myrte ou.avec un autre qui a la forme
d'une feuille d’olivier; celui-ci diffère du premier
en ce que fa pointe eft plus étroite & plus aigue ;
la fécondé manière confifte à incifer la veine avec
un fcalpel qu'Albucafis appelle en fa langue al-
ne[fir y phlébotome en forme de couteau que Gui
de Chauiiac dit être la lancette commune ; mais
je crois qu'il fe trompe , car la figure que l ’auteur
arabe donne à ce phlébotome diffère abfolument
de - celle de la lancette ; il nous apprend même'
que les médecins les plus diftingués fe fervoient
de ce phlébotome ; & il trace la figure de ces
trois inftrumens. Pour ouvrir la veine du front ,
i l veut qu’on fe ferve d’un autre inftrument qu’il
appelle fofiorium, & qui reffemble a celui des
vétérinaires;"ii ajoute, qu’il faut le frapper avec
quelque corps, afin qu’il puiffe mieux divifer les
tuniques de la veine ; fuivant Albucafis, la fai-
gnée, en cette partie, fe fait d’une manière plus
commode ou plus aifée avec cet inftrument qu’avec
le phlébotome ; mais fi l ’on fe fert de celui-ci,
i l faut que fon extrémité foit large (1),
Albucafis décrit plus exactement & avec plus
de détail que Celfe- & Paul la manière d’extraire
la pierre de la veffie ( le petit appareil ) ; & il
prôpofe en particulier la méthode qu’il faut fui-
Vre à l ’égard des femmes. Les grecs n’ont point
parlé dê cette opération dans ce fexe : Celfe eft
le feul , parmi les anciens , qui en ait dit quelque
chofe. Mais je doute fort qu’Albucafis ait
pratiqué cette opération ; car de la manière dont
il s’exprime, il me paroît évident que le chirurgien!,
1 dans ce fiècle & dans cette contrée (2) ,
quelle que foit celle ou notre auteur a exercé
fon art, n’eut jamais, ou bien rarement, occafion de
faire cette extradion au fexe ; car il n’étoit point
permis à un homme de toucher les parties naturelles
d’une fille ou d'une vierge ; & aucune femmé
chafte ou mariée n’auroit pu fe déterminer*» découvrir
une maladie de cette efpèce à une jîer-
fonne d’un fexe différent. Il étoit établi que celles
qui étoient malades fe fiffent vifiter par une fage-
temme ou par quelque femme qui dans ce cas
prenoit les avis d'un chirurgien, mais qui faifoit
l ’opération néceffaire ; bien qu’Albucafis déclare
que très-peu d’entre elles fuffent capables d’exécuter
avec habileté. Telles étoient chez les grecs
ces femmes , qu’ils nommoient iarpims & p.aXo.t
( i ) D’après cette remarque, on voit que l’inftrument
nommé al-nejjîr.. ne fauroit avoir çu la forme d’un couteau.
Il y a ici quelque méprife. ^
12) ln manufcripto codice , qui a Velschio adducitur,
cyropolitanus is vocatur. Cyropolis autern una erat ex proe-
eipuis Media civitatibus, juxta mare Cafp'um pojita, Freind.
Me dicte & obfletrices. V o i c i a u r e f t e l e p r o c é d é
q u ’ i l in d iq u e : i l f a u t q u e l ’ o p é r a t r i c e in f in u e l e
d o i g t d an s l e v a g in , & q u e , p r e f fa n t l a v e f f ie de
l a m a in g a u c h e , e l l e f a f f e q u i t t e r a u c a l c u l l a
p l a c e q u ’ i l o c c u p e a l ’ o r i f ic e d e l a v e f f i e , & l ’a m
è n e l e p lu s q u ’ i l e f t p o f f i b l e v e r s l a r a c in e o u
l e fo n d d e l ’ o s i f c h io n ; & q u ’ à l ’ e n d r o it o ù la
p i e r r e e ft fe n r ie , e l l e fa f f e d’ a b o rd u n e p e t i t e in -
c i f îo n ; a lo r s a v e c un f t y i e t o u u n e f o n d e , s 'é tan t
a f fu r é e q u e c ’ e f t u n e p i e r r e , e l l e d i l a t e l a p l a i e r e l
a t i v em e n t à l a g r a n d e u r q u e p a r o î t a v o i r l e c a l c
u l . L e l i e u d e l a f e é t io n in d iq u é p a r Albucafis
f em b l e in f é r i e u r à c e lu i q u e C e l f e o rd o n n e d ’in
c i f e r ( c a r i l v e u t q u e c e f o i t e n t r e l e m é a t u r i n
a i r e & l ’ o s p u b i s ) , c om m e n ç a n t > je c r o i s , l 'in
c i f io n d e p u i s l a p a r t i e in t é r ie u r e du v a g in . C e qu i
l e d ém o n t r e , c e ft q u e p a rm i l e s 'r a ifo n s q u i r en d
e n t , d i t - i l , c e t t e o p é r a t io n fi d i f f i c i l e , fu r - to u t
p lu s d i f f i c i l e c h e z l e s f em m e s q u e c h e z l e s h o m m e s ,
i l r a p p o r t e c e l l e - c i : q u e c h e z l e s fem m e s l e l ie u
d e l a f e & i o n e f t p lu s é lo i g n é d e l a p i e r r e , &
e x i g e p a r c o n f é q u e n t u n e in c i f io n p lu s p r o f o n d e ,
& p a r - l à m êm e p lu s d a n g e r e u f e .
B ru n u s e f t l e fe u l* d e t o u s l e s c h i r u r g ie n s i t a l
ie n s q u i a i t d é c r i t l e m a n u e l e n t ie r de l ’ o p é r a t io n
d’ a p r è s Albucafis.
L e l i e u d e l a fe d t io n in d iq u é p a r l 'a u t e u r a r a b e
e f t l e m êm e q u e c e l u i o u f r è r e J a c q u e s , & a p r è s
lu i R a u f a i f o i e n t l e u r in c i f io n , q u o iq u e n i l ’ un
n i l ’ a u t r e n’ a i t a p p r is ' , \ je p e - r i fe , l e u r m é th o d e
à*Albucafis. I l c o n v i e n t a u ff i d e r em a r q u e r A l bucafis
r a f in q u ’ o n p u i f f e p a r v e n i r a v e c p lu s d e
f é c u r i lé a u c a l c u l , r e c om m a n d e d e p r a t iq u e r d e u x
d iffé r e n te s in c i f io n s , c om m e R a u lu i -m êm e l e p r a -
t iq u o i t . C e t e n d r o i t p e u t ê t r e d iv i f é d e m a n iè r e
q u e l e v a g in ne: f o i t p o in t b l e f f é , fu r t o u t d ans
l e s v ie r g e s ,’ f a u t e C ou v en t c om m i f e p a r l e f r è r e
J a c q u e s . C 'e f t p o u r q u o i R a u a f fû t e a v e c r a i fo r t
q u e c e t t e o p é r a t io n e n t r a în e p lu s d e d i f f ic u lt é d ans
l e s f em m e s m a r ié e s o u q u i o n t e u d e s e n fa n s ; c a r
c o m m e c h e z e l l e s l e v a g in a p lu s d e l a r g e u r - , i l
p e u t p lu s a i f ém e n t fe r e n c o n t r e r fo u s l e t r a n c h a n t
du f c a l p e l , c a s d ans l e q u e l l e v a g in é p r o u v e n é c e f f a i -
r em e n t d e u x fe d t io n s ; l a m êm e c h o f c d o i t a r r iv e r
fi l ’ in c i f io n fe fa i t a u p é r in é e ; c e q u ’ a b ie n c o n n u
& o b f e r v é G u i l l a u m e d e S a l i c e t . A in f i , l e l i e u in d
iq u é p a r Albucafis e ft l e f e u l o ù l ’ in c i f îo n p u i f f e
f e fa i r e fa n s b l e f f e r l e v a g in . E t c e q u i m é r i t e d 'ê t r e
o b f e r v é , c ’ e f t q u e n o t r e a u t e u r a r a b e o rd o n n e d e
s 'a r r ê t e r & d e l a i f f e r l e c a l c u l d ans l a v e f f i e , fi dans
l ’ o p é r a t io n o n a o u v e r t u n e a r t è r e , & q u e l 'h é m
o r r a g ie d o n n e d e l ’ in q u ié tu d e ; m a i s .q u 'o n r e p
r e n n e l ’o p é r a t io n , & q u o n fa f f e l ’ e x t r a d t io n de l a
p i e r r e q u e lq u e s jo u r s a p r è s , lo r f q l ' i l n’ y a u r a p lu s
r ie n à c ra in d re * T e l l e é t o i t l a m é th o d e d e P ie r r e
F r a n c o , q u i , l e p r em ie r j o u r , a v o i t c o u tu m e de
fa i r e l 'in c i f î o n , & l e fé c o n d o u l e t r o i f i è m e , de
p r o c é d e r à l ’ e x t r a éU o n du c a l c u l ; c 'e f t a u ff i c e q u e
f a i f o i t C y p r i a n u s c h e z l e s h om m e s .
J’ai précédemment obfervé que les grecs f«
montrèrent
A L B À L B 6 2 ƒ
montrèrent bien plus hardis que les romains à
exercer les opérations chirurgicales , & combien
ils en ont pratiquées que les modernes n’ont point
tentées parce qu'elles leur ont paru trop cruelles
ou trop difficiles i Mais en lifant A lb u ca fis , &
en conférant fes écrits avec ceux de Celfe ou de
P au l, on reconnoîtra qu’il fut le plus hardi de
tous les chirurgiens : l ’énumération même de fes
opérations imprimera de la terreur à quiconque
ne fera point très-exercé en ce genre. Je fuis donc
furpris qu’i l n’ait point parlé de cette opération
exécutée par ceux de fa nation pour extraire la
pierre des reins, par une incifion faite aux mufcles
du dos. D’après Sérapion & Avicenne, il eft constant
que cette opération s’exécutoit de leur temps,
bien que l ’un & l ’autre la regardent comme très-
douteufe, & vraifemblablement fuivie de la mort
du malade. Je n’en fais mention que pour montrer
que dans ces fiècles il n'y avoit point d'opération
, quelque douloureufê, ou difficile, ou dangereufe
qu’elle fû t, qui ne trouvât des chirurgiens
affez hardis pour l ’entreprendre, & des malades
allez courageux pour s’y foamettre.
I l n’ entroit point dans le plan de Freind d’indiquer
les éditions des ouvrages dont il fait i ’ana-
lyiè ; nous allons y fuppléer.
E d itio n s des écrits d>A lb u ca fis .
Liber, théorie ce neenon pràclicce A l Z a h a r a v i i , tdente P a u lo R ic io . Auguftæ Vindelicorum per
Sigifm. Grimm. & M. Wirfung. 151^ , in-folio.
On a dit plus haut , que le titre arabe de cet
ouvrage, qui comprend 3 z~ livres , eft A l - T a fr if.
Paul Ricius ne prend que le titre d’éditeur. Cette
•édition de 1 f 15? , qui eft l’unique , eft devenue
très-rare ; elle étoit dans la^ bibliothèque de M.
Baron, médecin de Paris , n°. 2-0 66 du catalogue
imprimé ; le volume à la vente faite en 1788,
a été adjugé au prix de . . . .
Une partie de ce grand ouvrage d’A l Z a h a ra v i , a été imprimée fous ce titre : • A lb u ca fis , chirurgie ontm omnium primarii
iihri très : primus de càuterio cum igné & me-
dicinés acu tis per fin g u la corporis humant mem-
bra , cum infirumentorum delineatione ,• fecundus ,de fieclione & perforatione , phlebotomiâ & ven-tofis , de vulneribus , extraclione fa g itta rum ,
o* coeteris fim ilib u s , cum fo rm is infirumentorum.
Tertius de refiauratione & curâtione d if-
locationis membrorum , cum typis infirumentorum.
Argentins, apud Jo. Schottum , 1532, in-
folio.
Ces trois livres à’A lb u ca fis fe trouvent avec
un autre ouvrage intitulé , Ôc la v ii H oratian i re-
rum medicarum libri I V .
L édition eft belle , mais n’eft pas commune.
La verfion eft de Gérard de Crémone.
On a , dans une autre collection, ces trois mêmes
livres ; mais fous ce titre .
M éd e c in e . Tom. L
Albucafis methodus medendi, proecipuè quoe
ad chirurgiatn requiruntur libris tribus expo-
nens, cum infirumentis ad omnes ferè morbos
depiclis. Bafijeæ, 15:41, in-fol.
Cette collection, remarque Keftner , tie fer oit
d aucune valeur, fî l ’on n’y eût pas inféré la Chirurgie
d’Albucafis. Les autres auteurs qu elle renferme
font R o lan d, Roger , Confiantin Vafricain
j A n t. G a fins.
Dans le grand ouvrage d'Albucafis , le 27e
livre traite de la préparation des médicamens fim-
ples. Keftner prétend que c'eft ce 27e livre qu'on
trouve imprimé fous ce titre : Liber fervitoris de
proeparationibus médicinal um , tant lapidum ,
mïneralium, qjuàm radicum , plantarum, ac etiam
medicinarum ex animalibus fumptarum , cum
earum ablutione, adujlione > confecïione & réferva-
tione. In-fol. editio antiquiffima , fine loco & anno.
Cette pharmacopée a été, fouvent réimprimée
avec les oeuvres de Méfué.
On trouve dans le recueil fait par Bauhin, intitulé
Gynoeciorum, &c... Bafil. 1586 , in-40. ,
un extrait d'Albucafis, fous ce titre: A l bu c a s ïs ,
Arabis, de morbis muliebribus capita cum infirumentis
chirurgicis.
Cet extrait fe voit auffi dans le recueil du même
genre , publié par Sfachios. Argentinoe, 1597 *
In-folio.
Keftner ajoute , d’après Schenck , qu'Albu-
cafîs avoit encore compofé des livres de diététique,
& un Dictionnaire de Médecine ; lefquels font
peçdu$.
Nous apprenons de M. Blumenbach ( Introd. in
hifi. med. Ut ter. ) , que M. Channing a donné une
édition arabe & latine d’Albucafis ; voici comme
il s?exprime :
( Albucafis ) arab. & lat. cura Jo. C hanning;
Oxon. 1778 , ij. vol. in-4°.
Cette édition contient-elle les 32 livres dtl
célèbre médecin Arabe? ( M. G o u l in . )
ALBUGO . f im .[ mal. desjceux.) Efpèce d'ophtalmie
dont le fymplôme le plus marqué confifte
dans une teinte blanchâtre que prend la cornée
-tranfparente. Voye^ L e u c o m a , o p h t a l m i e .
( M . C h A M S E R U . ) ' . -*
A lbugo. ( M é d . v é t é r .) V . T a y e . ( M . H u *
Z A R D . )
ALBUM CERATI COLLYRIUM. ( Mal.
des y eu x ) V'. C o l l y r e & C e r a t . ( M. Ch.a m fc
s ERU* )
A lbum græcum. [M a t . méd.) C'eft le non»
qu'on donnoit autrefois , en matière médicale, aux
excrémens du chien , auxquels on attribuoit des
propriétés très - grandes. On choififfoit ceux qui
provenoient des os dont on nourriüoit ces animaux.
L a couleur qu’ils ont dans ce cas avoit fait adop