
nomie-animale, fut les falines & fur le commerce
des différens feis marins , auroient? pu fournir à la
France des avantages & des ii ch elfes immenfes ,
dont leur royaume eft privé depuis quelques fiècles,
par l’affreux établi ffe ment de la gabelle, dans
lequel on n’a guère eonfulté qu’un moyen de
transformer en or une denrée que l ’on devroit auparavant
faire fervir à donner à la plupart des efpè-
ces animales un plus grand nombre d’individus plus
fains. Ils auroient démontré, fi on les eut coniul-
tés, que le fel eft un puiffant apéritif, qui eft un
premier remède dans l ’ufage de la vie ; & que
c’eft le vrai contrepoifon du régime gxoflier & fi
mal-fain, auquel la misère néceflite là plus grande
partie des françois ; que c’eft en particulier le meilleur
préfervatif contre l ’ épaiffiflement de la lymphe
& cette horrible maladie , les écrouelles ou
humeurs froides , dont font infeétés prefque tous ceux
qui fe nourriffent d’alimens vifqueux, épais, 8c
non fermentés ; que le fel n’eft pas moins nécef-
Taire aux beftiaux, pour prévenir bien des maladies
auxquelles ils font fujets, _pour donner à leur
chair an goût plus exquis & une qualité plus aéfrve
& plus^falubre, pour divîfer leur la it, & le rendre
plus énergique & plus fam aux enfans 8c aux per- -
l'onnes foibles & valétudinaires, auxquels il eft principalement
deftiné, & auxquels il eft fouvent contraire
par fon trop d’épaifleur & par fon inertie;
que le fel peut fervir non feulement à fertilifer les
terres, mais encore à en rendre les productions
plus parfaites & plus faiubrcs. Ils auroient démontré
que pour produire taut de merveilleux effets que
la nature leur a attachés, les Tels dévoient être
travaillés dans les falines par une criftallifation
plus pure & plus parfaite , qui les débarafsât de
matières hétérogènes , & qui leur donnât le degre
modéré d’aétivité auquel leurs qualitésmédiçamen-
teufes font attachées ; que les feîs de France font les
meilleurs de l’Eürope, & peut-être de toute la terre ,
parce qu’ils tiennent le milieu entre ceux des pays
froids, trop vifqueux & trop inertes, &ceux des pays
chauds, qui font très-aftifs (1). Les conféquences
qu’auroient fournies leurs obfervations.-, auroient inf-
piré au gouvernement des moyens très-efficaces de
perfectionner les fe|s de France , d’y perfectionner ,
par leur ufage , les hommes & les efpèces animales
dans leur conftitution , d’arracher journellement un
grand nombre de victimes à la mort, de fertilifer
les terres & de bonifier leurs productions, d’ augmenter
prodigieufement le commerce des françois,
au moins chez leurs voifins , de retirer de plus
grands produits d’impôts modérés, fur la confection
des fols & leur commerce , en faifant le.bicn
de toutes les claffes.de citoyens, que les fermiers
généraux n’en ont retiré de la gabelle ; & qu’enfm
les falines de France perfectionnées & le commerce
" (1) La préparation & le commerce des Tels font fufcep-
tibles de bien des altérations 5c fabrications dangereuses,
familières aux contrebandiers.
libre des-Tels peuvent produire plus d’or 8c d’argent
à la France j que les raines du Pérou n’en envoient
aux efpagnols. Le cardinal de Richelieu avoit ’fait
cette réflexion. Ne m’en croyez pas, zélés repre-
fentans de la nation françoife , confultez les phy-
ficiens & les médecins fur cet article, & ils vous
infpireront des moyens bien faciles de concourir an
bonheur général.
Je pourrois étendre plus loin l ’utilité des vues de
la iégiflaiion fur les arts & les artiftes de matières
premières , qui fervent à la nourriture de 1 homme
& des animaux ; mais je me contenterai ici de
généralités qui puiffent fervir à ramener les vues
de nos nouveaux légiflateurs fur les objets de nos
premiers befoins.
Les fubftanees nourricières doivent fubir des préparations
par les différens artiftes qui les débitent ; &
les magiftrats de police n’ont pas moins befoin des,
lumières de l’économie animale & végétale, pour
prémunir le public contre les mauvais effets de
l ’ignorauce & de la cupidité^ qui fouvent les portent
a vendre des poifons fous le titre d alimens :
la néceffité de cette prévoyance doit redoubler ' dans
les temps de calamité.
I l arrive toujours, mais plus dans certaines
années, que les blés humides, germes, ■ & gates
par différentes maladies &• par des vermiffeaux,
deviennent des poifons. Les blés & les farines de-*
viennent tels encore en s’échauffant 8ç fe putréfiant
, par l’inexpérience de ceux qui les confervent,
pat les marchands de blé, les meuniers, les boulangers
, & fur-tout par les accapareurs , qui ne
peuvent & ne veulent pas veiller fur leur commerce
illicite ; c’eft alors aux médecins.à juger fur leurs
qualités falubtes ou vénéneufes. La faculté de
médecine de Paris, confültée par le miniftère ou
par les magiftrats de police , a trompé plus d une
fois, par fos rapports , l ’avidité criminelle de ces
horriblesaccapareurs, qui, après avoir laiffé languir
les pauvres dans la faim, pour vendre bien cher
leurs marchandifes aux riches, prennent enfin le
parti de les empoifonner avec leurs denrées corrompues
^qu’ils ne peuvent plus conferver : il n y
aura de fureté dans ce commerce intéreffant , que
lorfque la police le mettra affez a découvert,
pour qu’éclairée des lumières des phyficiens & des
mèdécins, elle puiffe prévenir la corruption de
ces denrées, 8c la reconuoître au befoin (i).
(x) La mouture & la boulangerie fçroient même encore
fufceptïbles d’une grande perfection, fi les meuniers qui
s’en occupent, étoient éclairés par des favans inftruits de
l’économie végétale & delà chimie, M. Parmentier,,célèbre
apothicaire des invalidés à Paris*,' L’a démontre par fes recherches
& par Tes heureux effais d’écoles pour ces arts. Des
mêmes blés il a Ôbtènü de la farine fie dit pain de meilleure
quhliré, eh plus grande abondance, ôc plus nourriciers;
Il a appris à en retirer des pommes de^ terré & d’autres
fubftanees- qui peuvent devenir des fupplçmen? dans les
récoltes de blé moins abondantes.
L oe i l d e s m é d e c in s e f t e n c o r e , p lu s n é c e f f a i r e
d an s l e d é b i t & l ’ u fa g e d e s h e r b a g e s , r a c in e s ., l é g
u m e s & f r u i t s ; & c e p e n d a n t n o t r e l é g i f la t io n a
é t é j u f q u a c e jo u r fi b o r n é e , o u p l u t ô t ' f i in d i f fé r
e n t e . , q u e l l e n’ a p o in t e n c o r e p r é v e n u l e p u b l i c
d e s em p o i fo n n em é n s fi c om m u n s a v e c l e s c h a m p
i g n o n s , c e t t e f a m i l l e fi n om b r e u fe , q u i n e fo u rn i t
p a r - t o u t q u u n p e t i t n om b r e d ’ e fp è c e s f a lu b r e s ,
& q u i f em b l e p r o d u i r e , d ans l e p lu s g r a n d n o m b r e ,
l e s p o i f o n s l e s p lu s m e u r t r ie r s du r è g n e , v é g é t a l .
L a p r é v o y a n c e p o u r t a n t d èV r o it b ie n s’ é te n d r e p lu s
l o i n . D e s m é d e c in s h a b i le s . & a t t e n t i f s o n t q u e l q
u e f o i s r e c o n n u q u e d e s m a la d e s q u ’ o n c r o y o i t
em p o i fo n n é s p a r d e s . m in é r a u x , n e l ’é t o i e n t q u e ,
p a r d e s c i t r o u i l l e s , d e s c liô u x , o u a u t r e s v é g é t a u x
g a te s .; I l e f t d e s an n é e s fr o id e s & p lu v i e u f e s ,• q u i
n e p r o d u i f e i i t g u è r e q u e d es f r u it s 8c d es l é g u m e s
d e m a u v a i fe q u a l i t é . I l en r é f i i i îe d e s m a la d i e s
é p id ém iq u e s , & fu r - t o u t d e s d y f f e n t e r ie s q u i d é v a s t
e n t l e s v i l l e s & l e s c am p a g n e s en e n le v a n t l e
b a s p e u p l e . U n e p o l i c e lu r v e i l la n t e & é c l a i r é e
p r e v i e n d r o i t c e s f l é a u x , o u du m o in s l e s f e r o i t
c e f le r a v a n t q u ’ i l s e u f fe n t f a i t c e s h o r r ib l e s r a -
v a g e s : f r ) . ' .
^ “ 5 S b e f t ia u x fo n t f u j e t s , c om m e l e s h o m m e s ,
^ d if f é r e n te s m a la d ie s g é n é r a le s & p r o p r e s à c h a c u n e
d e le u r s e fp è c e s . I l s fo n t m êm e a u fli fu je t s à d e s ma--
l a d ie s e p id em iq u e s & c o n t a g ie u f e s . L a m é d e c in e
vétérinaire-, d e v e n u e Scientifique d e n o s jo u r s dàns
c e u x q u i l ’ e x e r c e n t , v ie n t à l e u r f e c o u r s , & l e s
m é d e c in s d e s h om m e s f o n t fo u v e n t a f f o c i é s à c e u x -
c i a v e c f u c c e s , p a r l e m in i f t è r e & p a r l e s m a g i f i -
-^e D '2^L.ï>0*n£ a ^ e z p o u r l e b ie n p u b l i c ;
i l d e v ie n t fo u v e n t n é c e f f a i r e d ’a v o i r r e c o u r s a u x
r a p p o r t s d es m é d e c in s , .p o u r r e t i r e r d u c om m e r c e
d es . v ia n d e s fu fp e é te s , o u p o u r l e s y làiffer.
L e s r a p p o r t s d e s m é d e c in s d e v ie n n e n t a u f l i u t i l e s ,
m a is p lu s r a r em e n t , à l ’ é g a r d d e s p ô i f f o n s de’ m e r
o u d e a u d o u c e , a p p o r t é s d ans l e s m a r c h é s , & à l ’é g
a r d d e l e u r d é b i t p a r l e s p o i f fo n n ié r s & p o i f f o n -
n ie r e s .
L a c o n f e & i o n & l e d é b it d e s l iq u e u r s d em a n d e
u n e 'p r é v o y a n c e é c l a i r é e d e l a p a r t d e l a m é -
^ , p a r c e q u e l e p o i f o n s ’ y
g i i f f e a i f ém e n t & s’ y t r o u v e c a c h é " , & i l fa u t
e n c o r e a v o u e r q u e l ’ a n c ie n g o u v e r n em e n t a é té
F ^ o - u p é d e p e r c e v o i r d e s d r o it s im m e n fe s fu r
l e s b o i f fo n s , q u e d’ e n p r o c u r e r d e p u r e s & de
fa in e s à c e u x q u i l e s p a y o i e n t fi c h e r . L e s v ig n e r o n s
& l e s m a r c h a n d s d e v in n’ o f f r o i e n t a u t r e fo i s a u
p u b l i c q u e d e s V in s naturels-,- p e u t r a v a i l l é s , & m o in s
d é l i c a t s ; m a is e n p e r f e c t io n n a n t l e u r arc i i l s o n t
c r é é c e l u i d e l e f a lf i f i e r .de m i l l e m a n i è r e s , &
m êm e c e lu i d e . c r é e r d e n o u v e l l e s l iq u e u r s t r è s -
m a l - f a in e s , q u i n ’o n t q u e l a c o u l e u r 8ç l e g o û t
' ’f 1) L’on previendroit bien des maladies ^ fi ■
tpit^vec des. yeux plus éclairés les jnarchés
IKl u.e£ r cs regractiers , grainiers, fruitiers, prani
Mé d e c in e . Tom. ï ,
l’on infpec-
&c les bo,tigers,
, &c.
du iqn , pour gagner ces droits énormes que le s
fermiers generaux ont fait établir fur celte liqueur
également alimenteufo & médicamenteufe , plus
néceffaire encore à ceux qui ne peuvent obtenir
leur fobftance que par leurs lueurs, qu’à ceux que
leurs richeffes,font vivre dans le repos & lamolleffe.
Il en eft de meme des brafferies 8c de la vente des
cidres. On a vu ,•! il y a quelques années, une
Par£^ ceux de Normandie & de Bretagne empoi-
fonnées par 1 inexpérience de ceux qui les font.
Il s agiffoi.t de les éclairer, & même de chercher,
dans la chimie, des- moyens d’en enlever le poifon j
on a menace de la potence les empoifonueurs
involontaires; mais le mal n’a ceffé que par l’inf-
truCtion donnée trop tard. L ’art du brâffeur de bières
eft également fufceptibl.e d’abus, . que la théorie
de la fermentation peut prévoir 8c reconnoître.
L art de la fermentation acide demande moins
de connoiffance & de précaution dans le vinaigrier^
que ceux de la fermentation Ipiritueufe dans les
artiftes précédera?. Cependant il n’eftpas indifférent,
fur-tout dans les cosnpo fi lions acceffoires que ces
artiftes ont ajoutées à la confection des différentes
fortes de vinaigres. Ce n’eft pas fans danger qu’oa
les a laiffes travailler pendant long-temps dans
1 Ombre du myftère, & répandre dans le public
qu ils avoient, pour faire leur vinaigre , des fecrets
qu ils ne communiquoient à leurs apprentifs que
lors dé la réception à la maîtrife* C ’eft fins doute à
la faveur de cette prévention qu’ils ont appris à les
falfifier impunément; que, par exemple, des vinaigriers
de Paris ont cru pouvoir relever la qualité
d un vinaigre plat par une certaine, quantité d’eau
forte.
Il en eft de même de l ’expreffion & du débit
des huiles tirées de différentes efpèces de graines
&^de fruits. Cet art a fait des progrès par les lumières
que des chiniiftes & des médecins ont com-
niumquéés aux huiliers ; mais ce n’a été qu’avec
lenteur, & fans doute. avec des lumières encore
„trop étroites, par 1 indifférence de la police : ut*
exemple le démontre. L ’huile de pavot, appelée
vulgairement huile d’oe ille t, avoit toujours été
regardée comme alimentaire, & lès épiciers la mêloieiit
quelquefois avec l ’huile d’olives. Dans la
fuite, des obfervations vagues l ’ont fait reo-arder
comme un^ poifon; elle a été profaite comme
te l le , ,& iî a ét.é ordonné qu’on y mêleroit de
1 hpile de terebenthine dans le commerce. Mais
depuis , il a été reconnu qu’elle n’ëtoit point
malrfaifante il a été permis de la vendre feule,
fans mélange , pour la cuifine & peur les arts.
La diftillation des liqueurs fermentées , des
huiles., des fubftanees qui ont un principe volatil,
emploie un grand nombre d’artiftes ,-dont les dif-
liliateurs & limonadiers iourniflent immédiatement
les produaions. S’ils vendoient ces fubftanees telles
qu elles fortent ; des alambics, les falfifications
ferqieqt difficile^ ou apparentes , la nature donnant
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