
t e r l e n om d e c e m é d i c am e n t p r é t e n d u . O n v o u l
o i r a u ff i q u ’ i l fu t r e c u e i l l i d ans l e m o is d e m a r s .
Q u e lq u e s a u te u r s l ’ o n t c o n n u fo u s l e s n om s d e
./podium groecorum, album canis , nihil album,
eynocopnis.
O n c r o y o i t c e s e x c r ém e n s d e f f i c a t i f s , abftergens,
d i fc u f f i f s j a p é r i t i f s , r é f o lu t i f s ; o n a v o i t é t é jufqu'â
l e s p r e f c r i r e d an s l e s f u i t e s d e l a d y f f e n t e r ie , p o u r
d é t e r g e r l e s u l c è r e s q u i fu b f ifte n t q u e lq u e f o i s a p r è s
c e t t e m a la d i e , & d a n s l ’h y d r o p i f ie . O n e n a e n -
f u i t e b o r n é l ’u f a g e à l ’ e x t é r i e u r ; c e m é d ic am e n t
r a m o l l i {T o it & fo n d o i t l e s t u m e u r s ; i l d é t r u i f o i t
l e s v e r r u e s ; i l g u é r i f lo i t l e s u l c è r e s m a l in s , & c ;
i l a v o i t fu r - t o u t l a p r o p r ié t é de d im in u e r & de
f a i r e m êm e e n t iè r em e n t d i fp a r o î t r e l e s e n g o r g em e n s
d e s a m y g d a l e s , & o n l ’employoit a v e c u n e g r a n d e
c o n f ia n c e , à l ’ e x t é r i e u r , d ans r e f q u in a n c i e .
N o u s n ’ a v o n s in d iq u é l e s p r é te n d u e s p r o p r ié t é s
d e Y album gxoeeum y q u e p o u r f a i r e v o i r à q u e l
p o in t - o n a p o r t é l a c r é d u l i t é ; c om b ie n de préjugés
r id ic u le s & d’ o p in io n s e r r o n é e s fo n t fo r t is
d e c e t t e f o u r e e . A v e c d e s c o n n o i f fa n c e s e x a é le s ,
o n v o i t b i e n t ô t q u e l e s e x c r ém e n s b la n c s du c h ie n
n e fo n t q u e l a m a t iè r e f a l in o - t e r r e u f e d e s o s ,
d ’ o ù l ’ o r g a n e d i g e f t i f a e x t r a i t l a fu b f ta n c e n u t r i t
i v e , & q u e c e p l i o fp b a t e c a l c a i r e , q u i eonft -itue
c e s e x c r ém e n s , ne- p e u t a v o i r a b fo lu m e n t a u c u n e
d e s v e r tu s qu’on l u i a a t t r ib u é e s , p u i fq u ’ i l n’ a n i
f a v e u r n i d m b lu b i l î t é ^ L a c o n f ia n c e qmbtr a e u e ,
p e n d a n t q u e lq u e t e m p s , d an s c e m é d i c am e n t , a v o i t
auffi f a i t a d o p t e r l e s c r o t t e s d e fou ris-, q u o iq u e
l a d if f é r e n c e d e n o u r r i tu r e d e c e s a n im a u x a u r o i t
d û f a i r e c o n c e v o i r c e l l e q u i e x i f t e e n t r e leurs
e x c r ém e n s ; o n a v o i t m ê m e , p o u r foutenrr c e t t e
p r é t e n d u e a n a l o g i e d e v e r t u s , n o m m é r id i c u l em e n t
l e s c r o t t e s d e f o u r i s , album nigrum. ( M. d e JF G U R C R O F . )
A l b u m . UNGUENTÜM. ( Mat. med. ) ■ F . 0N -
GUENS. (M . DE FOURCROY.)
A L B U M E N . (Hygiène, aliment.J) F&y. QEuf
& B lanc' d’GSut.
. A L B U M I N E U X . ( Mat. med.) O n - appelle
H u id e a lb u m in e u x , m a t iè r e a lb um in e u f e ,. u n l i q
u id e a n im a l v i f q u e u x , b l a n c , c o l l a n t , & fem-
b l a b i e , p o u r l a confiftance & t o u t e s l e s p r o p r i é t é s ,
a u -b laoe . d oe u f , d o n t l e . n om l a t in f albumen ) e f t
l ’ o r i g in e de c e lu i - c i . L a l y m p h e , l e fe r um du f à n g ,
l ’ e a u am a f f é e d an s p lu f ie u r s c a v i t é s , o u l a matière
d e s h y d r o p i f ie s , l e l i q u i d e ' r e n f e rm é d an s le s
h y d a t id e s , & q u i e n v e l o p p e l e s efpèces d e p o l y p e s
h a b i t a n s c e s m em b r a n e s , fo n t autant-de fu b f fa n c e s aL-
b u m in e u f e s ainfi- l ’on d o i t d o n n e r , e n m a t iè r e nié •"
diea-le , l e ’ r rom d e l iq u i d e a lb u m in e u x a u b la n c
d ’oe u f & à t o u s l e s f lu id e * a n im a u x q u i l u i fo n t
a n a l o g u e s . C ’ e f t d u p r em ie r d e c e s f lu id e s q u ’ o n
f e f e r t l e p lu s c om m u n ém e n t . .
En général, la matière albumineufe doit être
caraêtérifée, non feulement par fa couleur blanche,
fa vifcofîté, mais encore par des propriétés chimiques
confiantes, i 9. Ce liquide, expofé à une
chaleur au deffusN de quarante degrés, s’épaiflît f
devient concret & opaque ; plus la chaleur eft forte,
& plus cette concrétion eft folide ; on connoît les
différens degrés de folidité que peut acquérir le
blanc d’oeuf, fuivant la chaleur à l ’aftion de laquelle
on le foumet , depuis une forte de mol-
ieffe qu’on obferve dans les oeufs cuits en la i t ,
jufqu’à la confiftance très-folide des oeufs durcis-,
& même jufqu’à la dureté & la fécliereife de la
corne , qu’on fait prendre aux blancs d’oeufs durcis,,
en continuant de les chauffer & de les deffécher.
Cette concrétion, opérée par-le feu, eft un des
.plus finguliers phénomènes de la chimie, & l ’on
n’en conuoît pas la caufe.
2°. La partie albumineufe liquide eft diffoluble
dans l ’eau froide ; elle fe mêle un peu moins à
l ’eau chaude à vingt degrés;: elle lui donne une
couleur blanche , & plufieurs des propriétés du lait.
Si r ’eau eft au deffus de trente degrés de chaleur *
l'albumen qu’on y verfe s’y coagule en petits.fl.o-
cops \ il fe prend en maffe folide fi la chaleur de
l ’eau eft à quatre-vingts degrés.
3°» Les acides Sc l’alkohol coagulent ou épaifi-
fifï’ent la fubftance albumineufe par la chaleur
qu’ils dégagent de l’eau j auffi les acides concentrés
opèrent - ils une coagulation bien' plus forte
fur cette fubftance, que les acides foibles & l ’alkohol..
4°. L ’albumen contient toujours du- carbonate
de foude , ou de la foude faturée • d’àeide
aérien ou carbonique. Ce liquide, quelque frai»
.qu’il foifc, verdit toujours le firop de violettes',
& forme, avec les acides qui le coagulent, les
fels neutres que la foude conftitue avec eux. Ofr
trouve ces fels neutres dans la portion liquide qui
fumage le aoàgulum. - A ces quatre caractères, qui n’appartiennent
qu’à- la fubftance albumineufe, on reconnoît même
de très - petites quantités de cette fubftance contenues
dans les différens liquides animaux-;. & H
eft peu- de ces liquides qui n’en contiennent des:
proportions plus- ou moins variées.
Les propriétés médicamentenfes du blanc d’oeuf &
de toute fubftance albumineufe en gén éral ., font a fiez
étendues cette matière eft ti ès-nourriffante ; le fuc
gaftrique la diffout, mêmelorfqu’elle êft très-folide-«
Liquide, & fur-tout délayée dans une grande quantité
d’eau, e’eft un aliment très-léger , & fou vent très*
utile pour les malades dont l ’eftomac eft foible ,
& dont i l faut foutenir les forces. Je me fers-fou-
vent , avec beaucoup d’avantage, d’un blanc d’oeuf
très-frais, dont on fépare le ligament, que to^ut le
monde commît fous le nom dé glaire , délayé
dans un verre d’eau tiède , dans laquelle on diffout
du fucre & l ’on ajoute un peu d’eau- de fleurs
d’orange. Cette fubftance eft d’autant plus- difficile
à digérer pour, la plupart des eftomacsj -qu’elle
eft plus dure o® plus -cuite. 11 y a cependant
«uelques perfonnes qui ont plus de peine à digérer
le blanc d’oeuf encore liquide ou cuit en la it ,
que le même blanc durci. Je connois , entre autres,
deux dames à qui im.feul oeuf, légèrement cuit ,
& qu’on homme vulgairement oeuf à la coque ,
donne conftamment une indigeftion, & qui digèrent
très-bien & fans aucun malaife plufieurs oeufs durcis.
On a coutume de dire que ces phénomènes
font inexplicables, & on les attribue à un prétendu
caprice de l ’eftomac ; en y réfléchiffant, j’ai penfé
que les connoiffances'-modernes fur la nature &
les effets du fuc gaftrique pouvoient en faire concevoir
la raifon. Chez ces perfonnes, qui font en
général fortes & robiifteS, le fuc gaftriqtoe eft
fort énergique ; lorfqu’elles prennent le blanc d’oeuf
encore liquide , l ’énergie du fuc gaftrique eft toute
employée à le coaguler, & il n en refte plus a£-
fez pour en opérer la dîffolution ; celle-ci , au
contraire, a très facilement lieu lorfqu’elles mangent
des blancs d'oeufs durcis , parce que le fuc
gaftrique porte fon aétion diffolvante fur ces
corps , & n’eft plus employé à les coaguler. Je ne
puis m’empêcher de faire obferver, à cette occa-
fion, que beaucoup de phénomènes qu on croit
communément inexplicables, le deviendroient facilement
par les lumières de la chimie moderne. ^
La matière albumineufe, ou le blanc d’oe uf,
donné intérieurement comme médicament , eft
adouciffant, relâchant, lubréfiant ; on l ’adminiftre
rarement de cette manière ,. parce que fa propriété
nouraflante empêche que les vertus précédentes
foient fort utiles ; on remploie à l ’extérieur pour
détendre & ramollir. J’ ai vu, dans des tumeurs inflammatoires
, la chaleur de la peau aflez confîdé- _
table pour le-coaguler. On s’en fervoit autrefois
flans les maladies des .yeux, comme rafraîchiffant,
afiringent, & agglutinant, pour repoufler les fluxions;
il n’a que la première de cés propriétés;
les hommes inftruits n’en font ufage que pour
remplir cette indication. ( M. DE FOURCROY. )
ALBUTIUS , (Jean-Pierre) né en if-07 ou
ên 1508.Il enfeigna dans l ’univerfité de Pavie durant
40 ans ; d’abord la rhétorique, n étant âge que
de 25 ans (vers l’an 15 3 2 ou 1 533 ) 9 & enfuite
la logique , que beaucoup ont profeflee dans ce
fiècle, avant que de prendre aucun grade en Médecine.
la première fcience étant un degré qui
conduifoit à la féconde. Fernel, entre autres , le célébré
Fernelpremier médecin du roi Henri II ,
que la faculté de Paris, elle-même, a appelé la
lumière de fon école, fcholae lumen , & qui
mourut le 26 avril 1558 , âgé de 61 ans accomplis
( t ) , avoit enfeigné à Paris la philofophie.
La réputation que fe fit Àlbutius dans la dia-
leélique engagea les académies de Bologne & de
Pife à l ’attirer chez elles. Il préféra le féjour de
fa patrie, à laquelle il vouloit être un jour utile
dans, une autre fcience.
Lorfqu’i r fut reçu doéteur en Médecine, ou
crut avec raifon qu’il porteroit dans l ’enfeigne-
mént de cet art l ’ordre & la méthode qu’il éon-
noifloit fi bien; il fut donc nommé à la première
chaire vacante. Les fondions ehfeignantes ne 1 empêchèrent
point de fe livrer à la pratique ; il s y
rendit habile.^ ,
Dans ces temps de défolation , où tout le •
monde fuit, il refta courageufement. La pefte
vint attaquer Pavie en 15773 il fe dévoua à donner
les fecours dont fes concitoyens avoient befoin.
Il mourut en 1583 , à l ’âge d’environ 75 ans. •
Albutius favoit les langues grecque & hébraïque;
il avoit étendu fes connoiffances dans la
théologie, dans la littérature , & dans l ’hiftoirc.
Lés hommes de lettres de ce fiècle ne pefdoient
aucun moment ; tout étoit au profit de l’inftruc-
tion 3 ils ne fe répandoient que pour être utiles ;
i l étoit au deflous d’eux de faire leur cour aux
puiflans , de fe trouver dans des cercles d’amufe-
mens futiles , d’intriguer ; ils étoient tout bonnement
hommes de probité. Les chofes font bien
changées. .
Un de fes fils , Fabius , embraffa la profeffion
de médecin , dans laquelle on dit qu’il fe dif-,
tingua.
Un autre, Jean - François , .dont l ’état ne nous
- eft point connu, fit graver fur le tombeau de fon
père , enterré dans l ’églife de Saint - Euftorge a
Milan, où fon corps fut tranfporté de Pavie9
l ’épitaphe que voici :
J o a n t i i P e t r o A lb u t i o
I n t e r p ü b l i c o s m ed ic in e e p r o fe jfo r e s c e le b r a t i j j im 9,
I n T i c * a c a d em . h o r . v e fp e r t . le c io r i p r im a r io ,
V i r o in g e n u o } p i c , m o d e j l o , & l i b é r a i t ,
P a t r m & p r in c ip ib n s m u l t i s , M e d i c in oe ç a u fâ fu iru n e c a r * £
Q u i a n n o s v i x i t L X X Y .
P u b l i c i d o c u i t X L a
E t çetern o M e d i c in oe d am n o o b iiU
Joannes Francifcu«
P a t r i B . M . J i b i & f u i s p o fu it«
A n n a d om in i C D . D Ç %
( M. G o u l i n . )
A L C A Ç A R ou A L C A ZA R . (André)
Ce médecin étoit de Guadalajara ou Guada-
Xaxara, ville de la Nouvelle Caftille. Il fut médecin
, & pratiquoit la Chirurgie, qu’il enfeigna
dans l’univerfité de Salamanque, en qualité de premier
profelTeur. .
I C’eft tout, ce que nous favoos de fa perfonne ; mais i l eft auteur d’un ouvrage qui a paru fous
ce titre :
A n ir e t AUaxa.rU, medici ac chlrurgi, GuiU
. K k k k »
(0 Comme je l’ai démontré dans mes M ém o i r e s L i t r e -
tûtes, Sc c . 177s, in-4 îiç:' i'i