itinéraire de M. Bertre, ingénieur géographe. A deux lieues de Birket et en se
dirigeant vers Rosette, on traverse, à peu près à angle droit, un terrain plus bas
que la piame d’environ un mètre, large de près de quatre cents, et qui s’étend
in enmment a droite et à gauche. Ce terrain est sur-tout remarquable par la
grande quantité d herbages qui le couvrent ; car toute la plaine qui l’environne
en est absolument dénuée. En rapportant sur une carte les trois points dont je
viens de donner les positions, on voit qu’ils sont presque dans la même ligne
droite, et que cette ligne passe précisément tout près et à l’est d’Abouqyr, c’est-
à-dire, à la bouche Canopique.
Il est remarquable que l’on trouve des restes aussi distincts de cette ancienne
branche-a la droite du canal d’Alexandrie, et que depuis ce canal jusqu’au Nil,
dans 1 etendue d’une lieue, on n’en rencontre plus de traces : mais il faut faire
attention que, dans cette dernière plaine toujours cultivée, la charrue a travaillé
sans cesse a les effacer, tandis que, de l’autre côté, qui est abandonné depuis long-
temps, rien n a pu contribuer à unir le.terrain.
Il ne me semble pourtant pas impossible d’assigner parmi les divers canaux
qui arrosent les terres entre le canal d’Alexandrie et le N il, celui qui pourroit
être le reste de l’ancienne branche; car il est très-probable qu’on ne l’a pas
comblée totalement, et qu’elle a été transformée en un canal d’irrigation. Ainsi
je suis porte à penser que le canal qui, prenant son origine au-dessous du village
de Marqâs, se joint à celui de Damanhbur, et la partie de ce dernier canal
comprise entre le point de jonction et Kaff-Mehailet-Dâoud, sont des vestiges
de la branche Canopique. Au surplus, on conçoit que sa direction dans une lieue
d etendue ne devoit pas différer beaucoup de sa direction générale. D ’après cela
on peut poser que le commencement de la branche Canopique, o u , pour parler
plus correctement, l’endroit où elle se coudoit pour se rendre à Canope, étoit
au-dessus de Rahmânyeh, entre ce village et celui de Marqâs.
Voici comment on peut essayer d’expliquer pourquoi le Nil a cessé de couler
dans cet ancien ht. On sait que la branche du Nil qui se rend maintenant à Rosette,
n étoit d abord qu un canal creusé de main d’homme, et dérivé de la branche occidentale,
à l’endroit où celle-ci se dirigeoit vers Canope. Ce canal, qui portoit
le nom de fleuve T a i t au temps de Ptolémée, netoit pas alors aussi considérable
qu’il l’est aujourd’hui. Il s’est augmenté peu à peu aux dépens de la branche
Canopique, parce qu’il avoit une pente plus considérable qu’elle ; car la distance
de Rahmanyeh au boghâz de Rosette est moindre que celle de Rahmânyeh à’
Abouqyr. La quantité et par conséquent la vitesse de l’eau diminuant chaque
jour dans cette branche, elle ne tarda pas à se combler ; et lorsqu’elle ne reçut
plus assez d’eau pour entretenir la navigation dans le canal d’Alexandrie, il
fallut prolonger ce canal à travers la branche Canopique jusqu a celle de Rosette,
où il prend actuellement son origine. Les eaux ayant cessé de s’écouler par leur
ancienne route, le lac d’Abouqyr dut se former, ou du moins augmenter beaucoup
en étendue; la plaine qui J’environne dut aussi se dépeupler, parce qu’elle
n étoit plus arrosée suffisamment, et sur-tout parce que les eaux du Nil ne chassant
plus comme autrefois celles de la mer, celles-ci se sont infiltrées de toutes parts
dans les terres et les ont imprégnées de sel marin, qui empêche entièrement la
culture. On remarque en effet que ce sel efflcurit sur tout le terrain qui n’est jamais
inondé, et qu’il n’y croît aucun végétal. Le fond de la branche Canopique, au
contraire, bien qu’il soit aussi imprégné de sel, est couvert de plantes du genre
des soudes et des roseaux, dont la végétation est favorisée par l'eau du Nil qui
s’y écoule chaque année durant quinze ou vingt jours au plus,
Ce que je viens de dire sur 1 état actuel du terrain compris entre le lac d’Abouqyr
et le canal d Alexandrie, n’est pas tellement général, qu’on n’y rencontre
pourtant quelques villages, et par conséquent de l’eau potable; on la puise dans
des trous profonds de trois à quatre mètres : mais ce sont-là des cas très-particuliers
et qui sont dus, ou à des couches de sable qui permettent aux eaux
du Nil de filtrer fort loin sous les terres, ou à des couches argileuses qui rassemblent
et retiennent dans un même lieu les eaux des pluies.
ADDITION.
A v a n t d e liv r e r c e t é c r i t à Im p r e s s i o n , M . L a n c r e t s e p r o p o s o it d’y a jo u t e r p lu s ieu r s d é v e lo p n e -
m e n s ; m a is la m o r t l a p r é v e n u d an s s o n d e s s e in . L a d é c o u v e r te d e la b r a n c h e C a n o p iq u e n 'e n e s t pas
.n om s e x p o s é e d an s la N o t i c e p r é c é d e n t e , d e m a n iè r e à n e p o in t la is s e r d e d o u t e ; e t c e t t e d é c o u v e r te
' / f “ d e ,m p 0 r t a J ,c e l » “ * à h g é o g r a p h i e a n c i e n n e d e l ’É g y p t e , p o u r q u e l e f a it s e u l
0n nC j 0UCe Un h a u t m t é r ê t - ° n e s sa ie r a d ’a jo u t e r ic i q u e lq u e s r e c h e r c h e s g é o g r a p h iq u e s , a fin
d e c om p lé te r la c o n n o is s a n c e d e s l i e u x ; c e q u i s e rv ira au ss i à c o n f i rm e r l e r é s u lt a t q u i p r é c è d e .
L e p o in t p r é a s d e - Ia b o u c h e C a n o p iq u e n ’a p a s é t é ju s q u ’à p r é s e n t , c om m e i l d e v o it l ’ê t r e , l e s u je t
d e 1 a t t e n t io n d e s g é o g r a p h e s . C e p e n d a n t , p o u r ê t r e e n é t a t d e t r a c e r l e c o u r s e n t ie r d e l ’a n c i e n n e
b r a n c h e , i l fa u t s a v o ir à q u e l p o in t d e l a m e r e l l e a b o u t is s o it .
R i e n n ’a p lu s c h a n g é e n E g y p t e q u e l ’é t a t d u p a y s m a r it im e . E x p o s é e s à to u te s le s ch a n c e s d e la
g u e r r e , a u x in v a s io n s d e s p ir a t e s , le s c ô te s o n t é t é r a v a g é e s , le s v ille s d é tru it e s e t le s h a b it a tio n s d é p
e u p l é e s ; la n a tu r e m ê m e , si c o n s ta n t e p a r - to u t a ill e u r s , a su b i d e s a lt é r a t io n s c o n s id é r a b le s . L à o it le
N .I p a r v e n o it ja d i s , d e s s a b le s o n t p é n é t r é ; le s e a u x s a lé e s o n t su c c é d é a u x e a u x d o u c e s , e t la c ô t e
s e s t e te n d u e p a r le s d é p ô t s a n n u e ls d u f le u v e . L e s em b o u ch u r e s o n t p lu s c h a n g é q u e to u t l e r e s te P e n d
a n t q u e le s u n e s s e s o n t c o m b l é e s , le s a u t r e s o n t p r is d e l ’a c c ro is s em e n t. L a m a s s e d e s e a u x du N i l
c e s s a n t d e s e p o r t e r d an s le s p r em iè r e s , f a m e r a r e f lu é , e t a d o n n é n a is s a n c e à d e v a s te s la c s d ’e a u
am è r e . V e r s le s a u tre s b o u c h e s , l e f le u v e c h a r ia n t to u te s le s e a u x d e s b r a n c h e s q u ’i l a v o it a b a n d o n n é e s a
c re u s e s o n h t p lu s p r o fo n d ém e n t e t p lu s lo in d an s la m e r . D ’a n n é e e n a n n é e , le lim o n s’e s t dépo’sé
su r l e s r iv e s e t a c o n t r tb u é à p r o lo n g e r le s em b o u c h u r e s , t e l lem e n t q u e le s p o in t s d e la c ô t e q u i jad is
s a v a n ç o i e n t l e p lu s , s o n t m a in te n a n t c e u x - là m êm e q u i s o n t l e p lu s e n a r r i è r e ; c ’e s t - à -d i r e q u e d e s
g o n t su c c e à d e s c a p s , e t r é c ip r o q u em e n t . C e q u i s ’e x p liq u e a in s i p a r le r a is o n n em e n t , e s t d é m
o n t r e a v e c e v id e n c e p a r la c a r t e du lit to r a l a c tu e l d e l ’É g y p t e . O n y v o it le s b o u ch e s C a n o p i q u e , S e b e n -
n y t iq u e , l e lu s i a q u e , r e n fo n c é e s p r o fo n d ém e n t , a u ta n t q u e le s em b o u ch u r e s B o lb i t in e e t P h a tm é t iq u é
s o n t a u jo u rd h u . sa,H an te s e t a lo n g é e s . A in s i la g é o g r a p h i e p h y s iq u e d e la c ô t e d ’E g y p t e n ’a p a s
o in s c a n g q u e a g é o g r a p h i e c iv ile . C om m e n t d o n c n ’é p r o u v e r o it -o n p a s d e la d if fic u lté à c o n n o ît r e
p o s i t iv em e n t l e lie u d e s a n c i e n n e s b o u c h e s !
Q u e l l e s s o n t le s a u to r ité s q u e n o u s a v o n s p o u r f ix e r 'la b o u c h e C a n o p iq u e ! S f r a b o n , q u i a s s ig n e e n t r e
A le x a n d r ie e t c e p o in t u n e d is ta n c e d e c e n t c in q u a n te s t a d e s , e t P l i n e , q u i d o n n e d o u z e m i l l e s R om a in s
au m m e in te r v a lle . A l'é g a rd d e C a n o p e m ê m e , n o u s s a v o n s p a r A m r a ie n M a r c e l l in q u e c e t t e v ille
é t o i t à d o u z e m i l l e s d ’A le x a n d r ie .
U n e o u v e r tu re d e c om p a s d e c e n t c in q u a n te s ta d e s ( c ’e s t - à -d i r e , d’e n v i r o n v in g t - s e p t m i lle s e p t c e n t
C in q u an te m è t r e s , e n su iv an t la su p p u ta t io n la p lu s c e r ta in e p o u r l e s ta d e d o n t a u s é S t r a b o n ) , é ta n t