
i . i 4 B A R '
d é p e n d jJï'ëfquô tou jo u r s d’u n h om m e m is à fa
p l a c e , o u d’ un h om m e o u b lié .
L e s b a llets rep r é fe n té s en F ra n c e ju fq u ’ en l’ ann ée
1 6 7 1 fu r en t to u s de c e gran d gen re . L o u is X I V en
f it e x é c u te r p lu f ieu r s p en d an t fa j e u n e f f e , dans
le fq u e ls i l d a n fa lu i-m êm e a v e c to u te fa co u r . L e s
p lu s c é lé b r é s fo n t le ballet des p r o f vérités d e s a rme s
d e la F r a n c e , d a n fé p eu d e tem p s après la m a jo r
ité d e L o u is X I V . C e u x cVHercule am o u re u x, e x é c
u té p o u r fo n m ariage ; d’ A lc id ïa n e , d an fé l e 14
fé v r ie r 16 58 ; de s S a ifo n s ,e x é c u t é à F o n ta in e b le a u
l e 23 ju ille t 16 6 1 ; d e s Am o u r s dègulfés , en
3 6 6 4 , & c .
L e s ballets d e l’an c ie n n e ç o u r fu r en t p o u r la
p lu p a r t im a g in é s p a r B e n fe rad e . ï l fa ifo it de s ron d
e a u x p o u r le s ré c its ; & i l a v o i t u n art f in gn lie r
p o u r le s îe n d r e an a lo g u e s a u fu je t g é n é r a l , à la
p e r fo rm e qu i e n é to it c h a r g é e , ati^ ro le qu’ e lle re -
p r é f e n to i t , 8c à c e u x à q u i le s ré c its é to ien t ad re f-
fé s . C e p o è t e a v o it u n ta len t pa rticu lie r p o u r les
p e t ite s pa rtie s d e c e s fo r te s d ’o u v ra g e s ; il s’e n fa u t
b ie n qu ’i l eû t au tant d ’art p o u r le u r in v e n t io n 8c
p o u r le u r co n d u ite .
L o r s d e T c ta b liffem e n t d e l ’o p é ra en F r a n c e , o n
c o n fe r v a le fo n d du g ran d ballet : m a is o n e n ch a n g
e a la fo rm e . Q u in a u lt im a g in a u n g e n r e m ix te ,
dans le q u e l les réc its firen t la p lu s g ran d e p a rtie de
l ’a é lion. L a d a n fé n ’y fu t p lu s q u ’en fou s -o rd r e .
C e fu t en 1 6 7 1 q u ’o n r ep r é fe n ta à Paris les fê te s
de Bacchus & de L'Amour. C e t t e n o u v e a u t é p lu t 5
& e n 1 6 8 1 le ro i 8c to u te fa c o u r e x é cu tè ren t à
S a in t -G e rm a in l e Triomphe de l 'A m o u r , fa it par
Q u in a u l t , & mis en m u fiq u e pa r L u ll i : d e ce
m om e n t il n e fû t p lu s q u e ft io n du g ran d ballet d o n t
o n v ie n t d e parler.- L a d a n fé f ig u ré e o u la d an fé fîm-
p le rep r iren t e n F ran c e la p la c e q u e l le s a v o ie n t
- o c c u p é e fu r le s th é â tre s d e s G r e c s & des R o m
a in s ; 011 n e le s y f it p lu s f e r v i r q u e p o u r lé s interm
è d e s ; com m e dan s P fiç h ê , l e Mariage fo r c é , le s
. F â c h e u x , le s Pigmèes, l e Bourgeois gentilhomme, 8cc.
L e g ran d ballet fu t p o u r tou jo u r s r e lé g u é dans le s
c o l le g e s . A l’o p é r a m êm e l e ch an t p r it l e d e ffu s .
I l y a v o i t p lu s d e ch an teu r s q u e d e danfeurs
p a y a b l e s ; c e n e fu t qu ’ e n 1 6 8 1 , lo r fq u ’o n r e p
r é fen ta à P a ris l e Triomphe de T A m o u r , qu’on
in r o d u i f i t p o u r l a p r em iè r e fo is d e s d an feu r s fu r c e
th é â tre .
Q u in a u l t , q u i a v o it c r é é e n F ran c e l ’o p é ra ,
q iii en a v o i t ap p e r çu le s prin c ip a le s b e a u t é s , &
qu i par un tra it d e g é n ie f in gn lie r a v o i t d’ab o rd
fe n t i l e v r a i g e n r e d e c e T p e â a c le ( v o y e z O p é ra ),
n ’â v o it pa s e u d e s v u é s au ffi ju fte s fu r le ballet. Il
fu t im i té d ep u is p a r to u s c e u x qu i t ra v a illè r en t p o u r
l e th é â tre ly r iq u e . L e p ro p re d e s ta len s méd -ocres
e f t d e fu iv r e îe rv ilem e n t à la p if te la m a rch e des
gran d s ta len s .
A p r è s fa m o r t o n f it des o p é ra s co u p é s com m e
le s fie n s , mais q u : n’é to ien t an im és ni d u ch a rm e
d e fo n f t y l e , n i de s g râ c e s du fen tim en t qu i é to it fa
p a r t ie fu h lim e . O n p o u y o i t ^atteindre p lu s a ifém en t
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dans l e b a lle t, où il a v o i t é té fo r t au -d e fïb u s de îtii-4-
m êm e ; ainfi o n l e c o p ia dans fa pa rtie la plus
d é fe& u ê u fe ju fq u ’ en 16 9 7 , q u e la M o th e , en créant
un g en re to u t n e u f , a cq u it l’a v a n ta g e d e f e faire
c o p ie r a fo n to u r .
L ’Europe Galante e i ï le p rem ie r ballet dans la-
fo rm e ad o p té e au jo u rd ’h u i fu r le th é â tre ly r iq u e .
C e g en r e ap p a r tien t to u t-à - fa it à la F ran c e , & l’ I ta
lie n’a r ien q u i lu i re fiem b le . O n n e '1 v e r r a fan s
d o u te jamais n ô t re o p é ra p a lie r c h e z l'es autres n at
io n s :• mais i l e ft v r a ifem b la b ie q u ’un jo u r , fan s
ch an g e r d e m u fiq u e ( c e qu i e f t im p o fiib le ) , o n ch ang
e ra tou te la co n fiitu tio n d e l ’o p é ra I ta lie n , & q u ’i l
p ren dra la fo rm e n o u v e lle & p iq u an te d u ballet
fra n ç o is .
I l co n fifte e n tro is o u qua tre en tré e s p r é c éd é e s
d’ un p ro lo g u e .
L e p ro lo g u e & ch a cu n e des en trée s fo rm e n t d e s
aéHons fép a ré e s , a v e c u n o u d e u x d iv e r tiffem en s
m ê lé s d e ch an ts 8c d e danfe s.
L a tra g éd ie ly r iq u e d o it a v o ir d e s d iv e r tiffem en s
d e d a n fé 8c d e ch an t q u e l e fo n d d e l ’a é fio ii
am e n e . L e ballet d o it ê tre u n d iv e r tiffem en t d e
ch an t 8c de d a n f é , qu i am e n e u n e a â i o n , 8c qui;
lu i fe r t d e fo n d em e n t , 8c c e ttd a ê fion do it être galante
, inté re ffan te / b a d in e o u n o b l e , fu iv a n t la natu
re d e s fù jè ts .
T o u s l e s ballets qu i fo n t re fié s au th é â tre fo n t e n
c e tte f o rm e , 8c v ra ifem b la b lem e n t i l n’y en aura
p o in t q u i s’y fo u t ie n n e n t , s’ ils, en o n t u n e différen
te . L e ro i L o u is X V a dan fé lu i-m êm e a v e c
fa c o u r , dans le s ballets d e c e n o u v e a u g e n r e , q u i
fu r en t r ep ré fen té s a u x tu ile r ie s p en d an t fo n éd u ca
tio n . ( Cahu^ae. )
* C ’eft p o u r ne rien laiffe r â de firer fu r ce t o b je t ,q u é
n o u s a v o n s a jo u té ce t a r t ic le d e fe u C a h u z a c I a in fi
q u e le fu iv a n t , tirés d e l ’an e ien n e E n c y c lo p é d ie ;
c e q u 'ils co n t ie n n en t d’ h ifiq r iq u e n o u s p a ro ît fait
p o u r in té r e ffe r l e le é leu r . N o u s a v o n s fu p p r im é le s
ré fle x ion s qu i te rm in en t le prem ie r , p a rc e q u ’e lle s
m an q u en t au jo u rd ’ hui d e v é r ité . D e p u is tren te ans
to u s le s arts q u i tien n e n t à la m u fiq u e o n t fa it
d e g rand s p r o g r è s , & le s o p in io n s fo n t b ien chau*
g é e s .
Ballets a u x chanfons ; c e fo n t le s p rem ie r s
ballets qu i a ien t é té faits par le s an c ien s . E r ip h a i ïis ,
je u n e g r e c q u e , qu i ainaoit p a ffio n n ém en t u n chafc
fe u r n om m é Menalque , c om p o fa de s ch an fo n s pa r
le fq u e lle s e lle f e p ia ig n o it ten d rem en t d e la du reté
d e fo n amant. E l le le f u i v i t , en le s c h a n t a n t , fur
-le* m o n ta gn e s 8c dans le s b o is : mais c e rte amuinte
m a lh e u r eu fe m o u ru t à la p e in e . O n é to it p eu gala
n t , q u o i qu ’e n d ifen t les p o è t e s , Hans c e s tem p s
r e c u lé s . L ’a v en tu re d ’E riphanis fit du bruit dans la
G r e c e , p a r c e qu ’ o n y a v o it appris fe s ch an fo n s ;
o u le s ch an to it ? & o n r e p r é f n to it fu r c e s chants
le s a v e n t u r e s , 'le s d o u leu r s d’E r ip h a n is , pa r defc
m o u v em en & de s g e f le s qu i r e f fem b lo ien t beau-,
c o u p à la d anfe .
N o s b ran les fo n t dès e fp e c e s d e ballets a u x ch a a -
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£bns. Vo yez Branle, A l’opéra ofl pfrut introduire
des ballets de ce genre. Il y a une forte 1
de pantomime noble de cettéefpece dans la troi-
•fieme entrée des Talents Lyriques , qui a beaucoup
réufli, 8c qui eft d’une-fort agréable invention. La
idanfe de Terpfichore\du prologue des Fêtes Grecques
& Romaines, doit être rangée auffi dans cette
piaffe. Le P. Meneftrier, traité des ballets,
BALLETTO ou BALLET., G’efi une efpèce
ide danfe qui n’eff plus d’ufage , 8c dont l’air commence
par une croche en levant; il a deux re-
prifes de quatre ou huit mefures chacune, 8c fe
bat à deux temps graves ou à quatre temps vîtes. |
( M. Fr ante ry. ) ■
B A R B A R E , ad}.: Mode Barbare. Voyez
'lydien, (/. J. Rouffeau.)
B A R B A R I S M E , J’ai lu quelque part
qu’on fe fert de ce mot pour exprimer l’aâion d’un
compofiteur qui, n’étant pas encore connu, prend
des libertés qui ne conviennent qu’aux grands maîtres
, veut introduire des nouveautés, ou même
emploie trop ' fou vent les licences que les grands
maîtres ne le permettent que rarement. Il eft clair
que celui qui, le,premier , s’efijfervi du mot bar-
baùfme dans ce fens , n’a fait que le tranfporter de
la grammaire à la mufique. ( M. de Cafiilhon.)
* 11 n’y a point de licence, proprement dite, en
jOUifique. Les combinaifons des Ions ne doivent
point être foumifesv au raifonnement, mais àr l’o- |
refile. Tout ce qui lui plaît eft bon ; il faut rejetter I
tout ce qu’elle défapprouve ; ainfi il n’efi pas plus •
permis aux grands maîtres qu’aux antres d’employer :
des accords d’un mauvais effet 8c fi l’effet .en i
eft bon, ils appartiennent à celui qui les trouvé, j
.quelle que foit d’ailleurs fa réputation ; mais il eft
vrai qu’il y a beaucoup de choies , .en mufique , :
que nos timides ancêtres n’-avoient ofé fe permettre;
8c qu’on emploie heureufement aujourd’hui. Il
faut convenir que ces hardieffes, quoique juftifiées
par l’oreille , ont befoin de l’autOrité d’un .grand
imaître , ..pour ne pas exciter les réclamations .
de la foule routinière des compofiteurs. On ne
doit pas néanmoins .regarder comme ( un barbarifme
l ’introduéfion de cette nouveauté , en fuivant l’analogie
de l’acception qu’a ce mot dans la grammaire;
un barbarifme, en mufique , ne peut lignifier
qu un accord décidément faux, une modulation
»nadmiflible à l’oreille, ou quelque effet que ce
Toit qui décèle un ignorant , un barbare ; c’eft-
à-dire un homme étranger à l’art muficaL- ( M.
Framery.)
B A R B I T O N , nom d’un infiniment des
anciens. On ne fait point ce que c’étoit. Les
anciens 8c les modernes l’ont fouvent confondu
avec la lyre. M. Dacier conjeêhire qu’il étoit à
corde ; & faifant venir barbiton de barumiton, qui
Signifie grojje corde df lia % i\ condpt que c’étoit
B A R 1 1 ï
u n înftruHlént à g ro f ie s c o r d e s : c e q u ’i l y a d e
c e r ta in , c ’e ft q u e le lin é to it e n u fa g e p o u r le s
in ftrum em s d e m u f iq u e , a v a n t q u e l ’o n eû t t ro u v é
l ’art d ’ em p lo y e r au m êm e u fa g e le s b o y a u x d e s '
b ê te s . H o r a c e l ’ap p e lle , lefbien , lejboum barbiton,
Qde 1 , l iv r e 1 8c o d e 1 7 , m êm e livre.,/lefbiê
primum modulate civi : « V o u s barbiton ‘ qu i a v e z
» été to u ch é la p r em iè r e fo is pa r un c i to y e n d e L e f -
bp s ; » c ’é to it A l c é e ; à q u i U a t tr ib u e l’in v en t io n
d u barbiton,
B a r b i t o n . O n p e u t c o n c lu r e d e c e
q u e M u fo n iu s dit d e c e t in f in im e n t , dans fon
tra ité de lu x u Grtzcorum , q u ’o n e n fmifoit u n e
e fp è c e d e c o n c e r t a v e c .. l e peéris d e s Lydiens-.
V o y e z Peclis. I l a jo u te q u e T e rp a n d r e e n
é to it l ’in v en teu r . P o l lu x a p p e lle au ffi le bar-
biio.n b aramy ton. A th é n é e rap p o rte q u ’o n l ’a p p e llo it
e n c o r e barmos, 8c en a ttr ib u e l ’in v em io r i à A n a c
r é o n . (A J . de Cafiilhon,)
B A R C A R O L L E , f . f S o r te d e ch an fo n en
la n g u e v é n it ie n n e q u e ch an ten t le s G o n d o lie r s à
V e n i f e . Q u o iq u e le s airs des barcarolles fo ie n t
faits p o u r l e p e u p l e , 8c fo u v e n t c om p o fé s pa r
le s G o n d o lie r s m êm e s , ils o n t tan t d e m é lo d ie 8c un
a c c e n t fi a g r é a b le , qu ’ i l n ’y a pa s de m u fic ien dans
to u te l ’I ta lie q u i ne fe p iq u e d’en fa v o i r 8c d ’en ch a n te
r . L ’ en tré e g ratuite q u ’ o n t le s G o n d o lie r s à to u s
•les thé â tre s le s m e t à p o r t é e d e fe fo rm e r fan s fra is
l ’o r e i lle 8c l e g o û t :d é fo r te qu ’ ils c om p o fem 8c ch an ten
t leu r s airs en g en s q u i , fans ig n o r e r le s fin é ffe s
d e la m u f iq u e , n e v e u le n t p o in t a lté r e r le g en r e
fin i p ie 8c n a tu re l d é le u r s barcarolles. L e s p a ro le s
d e c e s ch an fo n s fo n t com m u n ém en t p lu s q u e n atu
r e lle s , com m e l e s cO n v e r fa tion s de c e u x q u i le s
ch an ten t : mais c e u x a q u i le s p e in tu ré s fid e lle s de s
m oe u r s d u p e u p le p e u v e n t p l a i r e , 8c q u i aim en t
d’a illeu r s le d ia le& e v é n i t ie n , s’e n p a ffio n n en t
fa c ilem en t , féd u its pa r la b e a u té de s airs ; d e
fo r te q u e p lu fieu r s cu r ie u x en o n t d e t rè s -am p le s
r e cu e ils .
N ’o u b lio n s pa s d e r em a r q u e r a la g lo i r e du T a f i e ,
q u e la p lu p a r t des G o n d o lie r s fa v e n t p a r coe u r u n e
g ran d e pa rtie d e fo n p o èm e d e la J é ru fa lem déliv
r é e ; q u e plu fièu r s le fa v e n t to u t en tie r ; q u ’ils
p a ffen t le s nu its d’é té fu r leu r s ba rqu es à l e ch an te r
a lte rn a t iv em e n t d’ un e b a rq u e à l ’a u t r e ; q u e c ’e f t
a ffu rém en t u n e b e l le barcarolle q u e l e p o èm e d u
T a f f e ; q u T îo in è r e fe u l e u t , a v an t l u i , l ’Honneur
d’ê trë ainfi ch an té , 8c q u e n u l au tre p o èm e épique ,
n’en a e u d ep u is un p a re il. ( J . J . Rouffeau, )
Barcarolles , f . f L e s barcarolles rép o n d en t
p a rfa item en t à n o s b n in e tte s ,, à n o s ch an fo n s . E l le s
tiren t leu r p r in c ip a l a g rém en t de la m an iéré d o n t o n
ch an té g én é ra lem en t e n I ta lie ; mais i l fa u t c o n v e nir
q u ’o n en en ten d q u e lq u e fo is b e a u c o u p a v an t
I d’ en ren c o n tre r u n e v ra im en t piqu an te. L o r fq u e le s
G o n d o lie r s e n o n t q u e lq u 'u n e d o n t la lo n g u e u r
6c l é r y thm e s’a c co rd e a v e c le s o f t a v e s qu i d ivi*