
<fo A I R
fu r u n e m êm e f y llà b ë , & pa r là m u lt ip liè r e n t le s
r e f fo u r c e s d e l’a r t & d é c o u v r ire n t de s effe ts n o u v
e a u x ; mais B ien tô t là r ic h e iie d é g én é ra en lu x e i
& la h à rd ie ffè en e x tra v a g an c e .
L e p lu s grand abu s eû t fà fo u r c e dans l e p e r fe c t
io n n em e n t m êm e du ta len t d e s ch anteurs en Ita lie ;
P ü fa g ë b arb a re d e m u tile r le s h om m e s p o u r le p la i-
f ir d e l ’c r e i l lé , d onnant à la v o i x u n b r illa n t |
& u n e fo i ip le f fe e x trao rdina ires , lè s com p c fite u r s
firen t de s airs q u i é to ien t dè s e fp è c e s d e fon a te s
v o c a le s , ' ou ils p ro d ig u è re n t le s in to n a tio n s le s
p lu s h a r d ie s , le s p a ffa g e s le s p lq s d iffic ile s , le s
m o d u la tio n s le s p lu s hafàr'dées : le s v o ix lu ttè ren t
c o n t r e le s in ftrum en ts ; lé s com p o fiteu r s n e s ’o c c u p
è r e n t p lu s q u ’a le s fa ir e b r ille r ; & la m u lti-
-tu d e , tou jo u r s p lu s a v id e de fenfa rioris q u e d e fen -
t im en fs ; p lu s to u ch é e d e là d ifficu lté v a in c u e q u e
-d u b o n g o û t & de la v é r it é , ap p la u d it a v e c tra n s p
o r t à c e s ren'verfemerit's d é tou te s le s co n v e n a n c e s .
A in f i Part fe c o r rom p it èri s’e n r ich i ffa n t , & le s ita lie
n s q u i o n t la g lo i r e d ’a v o ir o u v e r t la fo u r c e des
p lu s g ran d e s b e a u té s d o n t i f fo i t fu fc e p t ib le , m é r
iten t en m êm e terns le r ép ro c h e d’a v o ir a b an d o n n é
p rom p tem e n t la b o n n e ro u te p o u r en fu iv r e une
ra tifie où ils o n t en tra în é & é g a ré Tes autres na tion s
ap rè s e u x . C ’e ft c e d o n t on r e ch e r ch e ra les. ça u fe s
e n ren d an t c om p te d e F h ifto ir e d e la m u fiq u e en
I ta lie . V o y e z l ’a r tic le Italie.
P o u r b ie n 'e n t e n d r e q u e lle s fo n t le s b e a u té s &
l e s dé fau ts d o n t u n air eft fu fc e p t ib le , ex am in o n s
ic e q u ’ i l e f t dans fa fo rm e la p lu s ’ f im p le , & n o u s
iu iv r o n s le s ra fin em en ts q u e l ’art y a in trodu its.
N o s . an c ien n e s rom an c e s n o u s o ffr iro n t de s m o - ■
d è le s d é c é tfe fo rm e p r im itiv e . Q u a t r e p h ra fe s 1
# i i n , ch an t f im p le fu r un rhÿtm.e b ie n fu iv i , m o - 1
d u la n t fu r un fe u l ton , ço n fiitu e tit le s airs le s
p lu s f im p le s . D ’a a tr e s c om p o fé s d e ,f ix , d e hu it
p h ra fe s , d o n t le s d e u x p r em iè r e s -fe r ép è te n t m êm e
fô u v é n t p o u r fo rm e r la tro ifièm e & la q u a t r ièm e ,
f o n t c o u p é s q u e lq u e fo is pa r un r ep o s fur la d om i-
. à a n te ; mais l e r y thm e e n e f t é g a lem e n t r é g u lie r .,
& l é ch an t co n t in u . L ’h a rm o n ie en a é té d’âb o rd
i y l là b iq u e & - fu r le m êm e r y thm e q u e le chant.
L e p rem ie r m o y e n q u ’on ait im a g in é p o u r em b
e l l i r & v a r ie r l e ch an t a étende fa ir e en ten d re p lu s
ieu r s fo n s fu r un e m êm e f y l la b e , fo it en d iv ifa n t
u n e lo n g u e n o te en p lu fieu r s b r è v e s , fo i t en rem -
p lif fa n t l ’ in t e r v a lle d’u n e in to n a tio n p a r de s n o te s :
in te rm éd ia ire s q u e le g o û t fe u l p o u v a it in d iq u e r , !
mais^dont o n t ro u v o i t des e x em p le s dans le s chants
d ’ é g l i f e , fo u r c e d e to u te la m u fiq u e m o d e rn e , & où
c e s d ifféren ts o rn em en ts o n t été in t r cd u jt s d e b o n n e
’ h e u r e . V o y e z le s a r t ic le s Diminution & Neume.
C è p r em ie r p a s c o n d iiif it b ie n tô t à u n e m u lt ip li-
, c a tio n i llim it é e d e n otqs fu r u n fe u l m o t. L a m êm e
lib e r té s’in t ro d u if it dans l ’h a rm o n ie : le s a c c om p
a gn em en t s q u i é to ie n t d ’ab o rd fy lla b iq u e s d e v
in r e n t f igu ré s & p u r en t rép é te r & ' im ite r tou te s
l è s fo rm é s d e , la m é lo d ie v o c a le .
I l e f i c la ir q u e c e p r o c é d é , en é la rg i {Tant p o u r >
A I R
aînfi dire le ch am p d e la m é lo d ie , permettent de |
do n n e r p lu s d e d é v e lo p p em e n t & d é v a r ié té à fes I
pa rtie s.
L a fa c ilité d e - f a i r e e x é c u t e r le ch ant1 par l’ae- g
c om p a g n em e n t , au to r ifo it à l ’ab a n d o n n e r quel- I
q u e fo is dans là pa rtie v o c a le ; à l e c o u p e r p a r des I
f ile n c e s o u par des ten u e s ; à fa ir e d ia lo g u e r la I
v o ix a v e c le s in ftrum en ts ; à r ép é te r à diferêtion I
le s m êm e s m ô ts , le s m êm e s ph ra fe s ; & d e ces I
r ép é titio n s dés p a ro le s , o n p à fîa à la rép é titio n des I
pa rtie s en tiè re s d e l’air.
D e l à fo n t d é co u le s le s b e au té s & le s dé fau ts des I
airs dans la m u fiq u e ita lien n e .
-S c a r la t i, V in c i & P e r g o lè fe fo n t le s premiers I
q u i a ien t f ix é la fo rm e de c e s a'vs. E n don n an t au I
fu je t o u motif p lu s d’é ten d u e & de lib e r té , ils en I
o n t p ro lo n g é les d é v e lo p p em e n t s dans de s phrafes I
fym é t r iq u e s , fo um ife s à un r y thm e r é g u li e r , où le I
re to u r de s m êm e s fo rm e s fe v a r ie par la m o d u la -1
tio ii & s’em b e llit p a r d e s a c com p a gn em en ts figures I
& ch an tan ts. - I
V o i là c e qu i c o n ftitu e p r in c ip a lem en t la beauté I
de c e s com p o f it io n s m u fic à le s , q u i , transportées I
fu r tou s le s théâtres d e l ’E u r o p e , y o n t é té admi- 1
i r é e s , & o n t f e r v i d e m o d è le s à to u s le s com p o fi- ^
teurs . M a is à q u e l p r ix a-t-on o b te n u c e s beautés I
fi féd u ifan te s ? C ’ e f i a u x d ép en s de la v é r it é , de la I
{ im p lic it e , d e la c o n v e n a n c e ; q u a lité s fans le fi I
q u e lle s i î n’y a ni d ign ité , n i p e r fe c tion dans les I
prod u ction s des beaux -a rts.
A fo r c e d e ftircharge r d e n o te s ch aq u e f y lla b e ; ;
d e r ép é te r jn fq u ’à fa tié té le s m êm e s m o ts , les I
m êm e s v e r s , le s c o u p le ts entie rs ; d e p ro d ig u e r les I
p a ffa g e s & le s rou lad e s f iir le s mots & les iy lla b e s 8
le s p lu s in fignifiants , on' aJ dé figu ré la p ro n o n c ia - 1
tiony & d é tru it le s a c cen ts d e ta lan g u e ; o n a in-1
të rv e r ti o u d énature le fen s des p a ro le s , q u ’ouï
n e s ’e f t p lu s fo u c ié d’en ten d re. E n d é la y a n t le
m o t i f dans u n e mu ltitu d e de p e tite s p h ra fe s hach
é e s & en t r e c o u p é e s par de s traits d’ o r c h e f f r e , onj.
l e fa it pe rd re de vue ; le r y thm e dtfparoît ; là mé-l
. lo d ie d e v ie n t à la fo is lâ c h e & c o n fu fe ; & l ’e x - l
p r e f f io n , b o rn é e à ren d re d‘ un e man ière v a g u e le I
fen tim en t g én é ra l qu ’e x p r im e n t le s p a ro le s , fans I
e n fu iv r e fc ru p u leu fem e n t l ’in ten tion & le s mou-1
v em e n t s , n e p eu t s’ad ap te r ni au x a c c e n ts de la I
d é c lam a t io n , n i à la rapidité de la f c è n e , n i au I
la n g a g e v ra i de s pa ffion s . [
S i r o n n o u s objeCte q u e c e fo n t .les abu s de la I
m u fiq u e ita lien n e q u e n o u s r e le v o n s i c i ; mais que |
c e s dé fau ts n e fe ren c o n tren t pas dans le s c om p o - 1
fitio n s d e s g rand s maîtres de l’ Ita lie ; n o u s répon- 1
drp n s q u e c ’e f t dans le s o u v ra g e s m êm e s de ces I
g rand s maîtres q u e nou s a v o n s t ro u v é le s e x em p l s I
oc le s m o d è le s d e ce s d é fauts , e x a g é r é s e n c o r e , I
i l e f t v r a i , dans le s p ro d u c tio n s de leu r s imitateurs. I
I P a rc o u re z le s p a rtitions d e P e r g o lè f e , c ité co rnu e I
lé p lu s f im p le & le p lu s é lé g a n t de s martres ce I
l ’é c o le it a l ie n n e , v o u s y t ro u v e r e z dans le s plus I
b e a u x airs, & c e s ' r ép é titio n s é te rn e lle s ^ & ces I
A I R
chants déchiquetés Sc délayés dont nous dépîo^
rons l’abus. Je ne citerai que l’air fameux , fe
cerca , fe dics, dont la coupe & le deffin ont fervi
de modèle à tous ceux qui l’ont mis en mufique
après lui.
Pour bien entendre l’analyfe que nous allons
donner dans ce morceau , il faut èn rappeller l’intention
& les paroles. ïl eft tiré de l’Olympiade de
Métaftafe. Megaclès , déterminé à s’éloigner d’Arif-
tée qu’il aime & qu’il adore, pour la céder à Li-
cidas fon ami, qui ne connoît pas leur amour mutuel
, adreffe en partant ces vers touchants a Li-
cidas :
Se cerca , fe dice :
L ’amico dov’è ?
L ’amico infelice I
Rifpondi, morL
Ah no •. ii gran duolo ■
Non dar le per me.
Rifpondw fo îo ,
Piangendo parti.
Che abiffo di pene !
Lafciare il füo bape J
Lafciar lo per fempre.S
Laiciar lo cofi !
J’en vais donner une tradudion ti'ês-littérale :
c< Si elle demande , fi elle d it , ton ami où eft-
5s i l , ton malheureux ami ? Réponds, il efi: mort.
» Ah non , ne lui caufe pas une fi grande peine
à caufe de moi ; mais réponds feulement, il efi
v parti en pleurant.
; « Quel abîme d* douleurs ! quitter ce qu’on
» aime 1 le quitter pour toujours ! le quitter ainfi ! »
; Nous allons expofer la manière dont Pergolèfe
a coupé cet air, en confervant aux paroles dans la
; traduction , l’ordre même qu’elles ont dans le
chant, & en indiquant par un tiret chaque paufe
que fait la mufique.. Voici la première partie de
Pair : ; •
• “ Si elle demande — f i elle dit— Vami ou efi-iï?
— ou efi ! ami malheureux ? — Réponds — il efi
■ mort. — Réponds — il efi mort. — u4h non , une, J i
grande peine — ne lui caufe pas à caufe de moi ; —
réponds — feulement — en pleurant il efi parti —
en pleurant il efi parti. — Si elle demande — f i elle
dit. — Réponds — il efi mort f i elle dit — ou efi-
il ? —— Réponds — il efi mort. — 4 h non — non
— ÉCOUTE — ah non — ' non — ÉCOUTE : •— Réponds
— feulement — en pleurant il efi parti — en
pleurant il efi parti. —
Seconde partie de l’air :
Quel abîme de.douleurs ! — quitter ce quon aime ! ■—
le quitter pour, toujours ! — /e quitter ainfi ! — Quel
abîme de douleurs ! — le quitter ainfi ! — le quitter
| ain(î !
Puis reprenant la première partie , on répète :fe
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ci-rca, & c. , f i elle demande , & c . , à-peu-près avec
les mêmes répétitions & dans le même ordre que la
première fois. L’air fe termine par une reprife de
la fécondé partie avec de légères variations.
Examinons ici l’efprit dans lequel cet air efi
coupé , non relativement à la mélodie & à l’effet
purement mufical, mais relativement à l’exprefîkm
& à l’effet théâtral.
Cet air n’a point proprement de motif, c’efi-à-
dire , ces premières phrafes dont la mélodie & le
rythme annoncent le cara&ère'du chant & règlent
les formes de la période muficale. ïl débute fans ritournelle
, par de petites phrafes coupées qui conviennent
au fentiment du perfonnage & rendent
très-bien les paroles ; mais les répétitions y gâtent
tout.
Plaçons-nous au théâtre & voyons un jeune héros
qui s’arrache à la femme qu’il adore , & qui en
partant la recommande à l’ami même pour qui il facri-
fie fa maîtreffe & fon amour ; nous verrons qu’il efi
peu naturel qu’il répète plufieurs fois d o v 'e , où efi.-
il ? avec un accent interrogatif bien marqué comme
fi c’étoit lui-même qui s’informât de ce qu’eff devenu
quelqu’un à qui il s’intéreffe. On pafferoit
cependant ces petites licences au compofiteur qui
a befoin de ces répétitions pour développer &
arrondir fa phrafe ; mais ce qui efi vraiment incompatible
avec toute vérité & tout effet dramatique,
c’eftque Mégaclès recommande une fécondé
& une troifième fois à Licidas de dire à Ariffée
qu’il efi mort, après avoir rétraélé lui-même ce
premier defir , lorfque dans la crainte de lui faire
trop de mal, il veut feulement que fon ami lui
annonce qu’il efi p a r ti en p leu ra n t. Ce qui efi plus
étrange encore , c’eft le da capo qui ramène fi gratuitement
, après la fécondé partie , les, mêmes répétitions
& la même invraifemblance.
Je-remarquerai ici que Pergolèfe ne manque pas,’
comme prefque tous les compofiteurs italiens , de
placer des accents fenfibles fur.certains mots , fans
s’embarraffer fi cette expreffion efi conforme au
fentiment vrai défia fituation , & à l’intention des
paroles.. Ainfi fur le mot piangendo , en p le u r a n t, il a
placé un bémol accidentel pour exprimer le gémi
ffement & les larmes , comme fi un guerrier ,
difant de lui-même qu’il efi parti en p le u ra n t ,
pouvoif affe&er une pareille imitation.
Je remarquerai encore que Pergolëfe a ajouté gratuitement
aux paroles de la première partie , le mot
italien fenti (écoute) qui ne peut entrer dans les vers
de Métafiafe, mais dont il crut fans doute avoir
befoin pour l’élégance de la phrafe & l ’effet de fa
mufique. C ’eft une liberté qu’ont prife beaucoup
d’autres compofiteurs , & q u i, dans cette occafion y
n’eft autorifée par rien.
J’ajouterai une réflexion plus importante : c’eft
que fi Pergolèfe avoit voulu donner à fon air une
expreffion .plus vraie , un effet, plus dramatique ,
une marche plus conformé à celle du coeur humain;
il avyroit paffé rapidement fur U première partie;