
m aître s d e fo n p a y s , mais ab an d o n n a b ie n tô t fa
p r em iè r e m a n iè r e , ad o p ta en tiè rem en t c e lle de
-Naples , & n ’e f t c i té , pa r le s ita lien s m êm e s , q ue
c om m e un m o d è le d u f t y l e l e p lu s é lé g a n t & le
p lu s p u r . 1
J e a n -A d o lp h e H a f fe e f t n é dans le s p rem iè re s an n
é e s d e c e f iè c le à B e r g e n d o r f dans la B a ffe -S a x e .
I l n ’e f t g u è r e c o n n u en I ta lie q u e fo u s l e n om du
Saxon ( i l SaJJbne ) . I l fem b le q u e la S a x e fo i t p o u r
VAllemagne c e q u ’eft le ro y a um e d e N a p le s p o u r
l ’I t a li e , l e p a y s o ù fo n t n é s le s p lu s g rand s talents
e n m u fiq u e . H a ffe c om m e n ç a p a r ch an te r dan s le s
o p é r a . L e s ca n ta te s d e K e i f e r , q u ’il a tou jo u r s
b e a u c o u p adm iré e s , lu i d o n n è r en t d u g o û t p o u r
la c om p o f it ip ii : à p e in e -a v o it- il 1 8 arts q u ’i l m it en
m u fiq u e un o p é r a d' Antigono. L e ta len t n atu re l
q u ’o n y t ro u v a fu t e n c o u ra g é : d é liran t d e le cu lt
iv e r , i l a lla à N a p le s , o ù i l é tu d ia la m u fiq u e ,
d ’ab o rd fo u s P o r p o r a , e iifu ite fo u s A le x a n d r e
S c a r la tt i. A fo n r e to u r e n Allemagne , i l fu t n om m é
m a ître d e c h a p e lle d e l ’é i e â e u r d e S a x e , & c om -
p o f à un g ran d n om b r e d ’o p é r a , q u e lq u e s -u n s a l lem
a n d s , mais p o u r l e p lu s g ran d n om b r e ita lien s .
C e s o p é r a e x é c u té s a v e c u n e g ran d e m a gn ific en c e
fu r un d e s p lu s b e a u x th éâ tres d e l ’E u ro p e , a v e c
l ’o r ch e ft r e l e p lu s n om b r e u x & l e m ie u x c om p o fé
f ir en t u n e g ra n d e rép u ta tio n à H a ffe . C ’ e f f fu r c e
th é â tre , î d it A lg a r o t t i dans u n e ép itr e ita lien n e
ad r e f fé e à A u g u f t e I I I ,c e f t là que la divine harmonie
de T Italie rèfonne fous les doigts agiles de
FLaffe , q u i , régnant fur les coeurs , excite ou calme
aux fo n s de fa lyre toutes les affetfions du coeur ; &
nouveau Timothée, excite , à fon gré, dans Famé
d'Au gufle, la p it ié , la colère , ou F amour.
, Q u ’o n n o u s p e rm e tte d e c ite r i c i , e n fa v e u r d e
Ceu x q u i la v e n t l ’ ita lien , le s v e r s o r ig in a u x d o n t
n o u s n ’a v o n s p a s p ré ten d u ren d r e dan s n o t re f ro id e
p ro fe l’ é lé g a n c e & l a g râ c e .
« Rïfüoha d’Haffe ?fotto all’agil dito ]
» C f r e gli affetti del cu or, del cuor fignore »
s* Irrita , e molee'a un foPtoccar di lira
» E pietà , com’ ei v u o l, fdegno , od amore ,
» Nuovo Timoteo in fen d’Agofto infpira.
( Op, del conte algarotti y sotnc V I I I .)
L a p lu p a r t d e s o p é ra q u e H a ffe m it e n m u fiq u e
é to ie n t d e s o u v r a g e s d e com m a n d e é c r its pa r M é -
ta fta fe . I l é to it ra re q u e le fu c c è s n e c o u ro n n â t p a s
l ’u n io n d e d e u x ta len ts f i d ign e s d e le u r r en om m é e .
L e d e rn ie r d e c e s o u v ra g e s fu t l ’o p é ra d e Ruggiero,
e x é c u t é à M ila n e n 1771, p o u r l e m a r ia g e d e l ’arch
id u c F e r d in a n d , a v e c la p r in c e f fe d e M o d è n e . .
H a f fe a v o i t é p o u fé la c é lè b r e ca n ta tr ic e F a u f -
tin a : ap rè s a v o i r p a ffé a v e c e l le u n g ran d n om b r e
d’a n n é e s à V ie n n e , i l e f t a llé f in ir f e s jo u r s à
V e n i f e .
V o i c i c e q u e dit u n g ran d adm ira teu r d e H a f fe
de la mufique italienne dans un ouvrage dont
nous avons tiré beaucoup de fecours pour cet article.
( Burney's mujical travels. )
« Je n’ai pas rencontré un feul profeffeur de mu-
» que qui ne convînt que Haffe eft le plus naturel,
» le plus élégant, & le plus judicieux compofiteur
» de mufique vocale, ainfi que lé plus fécond qui
» exifte aujourd’hui. Egalement favorable à la poé-
» fie & à la v o ix , il montre autant de génie que
» de jugement, & dans la manière d’exprimer les
» paroles , & dans celle d’accompagner la douce
» & tendre mélodie qu’il offre au chanteur. Il re-
» garde toujours la voix comme le principal objet
» de l’attention au théâtre ; il ne l ’étouffe jamais
». fous le jargon favant des deffeins 8c des inftru-
» trumertts multipliés : il a l’attention de la faire
>5 toujours dominer dans fes airs, comme un peintre
» à celle de porter la plus forte lumière fur la figure
» capitale de fon tableau ».
Il y a du goût 8c de la vérité dans cette obferva-
tion ; mais il y auroit quelque chofe à rabattre de
l’éloge qu’on accorde ici à ce compofiteur pour fa
fidélité à rendre le fens des paroles. Haffe, ainfi
que fes modèles , n’attachoit pas un fi grand prix à
ce mérite : peut-être même que comme étranger,
il ne faififfoit pas toujours parfaitement l’efprit des.
paroles qu’il mettoit en mufique. Nous n’en citerons
qu’un exemple. Il y a un couplet de Métaftafe
qui commence par ces deux vers :
» E la beltà del cielo
» Un raggio ch’innamora, &c. ».
L a beauté ejl u n rayon d u c ie l, qui infpire Famourt &c9
Haffe ne voyant que la coupe des vers , a fait
une pbrafe muficale pour chaque vers ; de manière
qu’il y a un petit repos à la fin du premier,
comme' s’il y avoit la beauté du ciel ejl —5 un rayon
qui infpire F amour. Je ne doute pas que d’autres corn-
pofiteurs , même italiens, n’aient fait le même con-
tre-fens , & que leurs airs, comme celui de Haffe ,
n’aient été fort applaudis en Italie : cela prouve que
les inverfions ne conviennent guère aux vers ly riques
, & que les italiens n’écoutent la mufique
qu’avec leurs oreilles.
Nous ne pouvons nous empêcher de remarquer
que de cette foule d’ouvrages que Haffe a compofés
pour lé théâtre , il ne refte dans les porte-feuilles
même des amateurs , \qu’un petit nombre d’airs 8c
de duo , dont la beauté tient fur-tout à la vérité
de l’expreffion & à un chant naturel & fenfible.
Une multitude d’autres morceaux, fort applaudis
dans la nouveauté, font tombés dans un éternel
oubli ; parce que leur mérite tendit fimplement à
quelques traits nouveaux dans les formes, dans
l’accompagnement ou dans l’exécution , qui étant
devenus communs enfuite, ont perdu tout leur
prix. Gardons-nous de croire que ce foient la ies
véritables beautés de la mufique. Ce feroit le plus
frivole & le dernier des arts , fi fes effets dépeir-
A L L
d o le n t d e ca life s s u ff i fu g it iv e s q u e la n o u v e a u t é &
la fantàifié.; 3 I .
C ’eff c e qu ’ a très-bien fen ti u n a r t ilte b ie n în p e -
r ieur à to u s c e u x que. n o u s v e n o n s de n o inm e r .
C e u x - c i o n t 'e u à un t rè s -h au t d e g r é l e l a v o i r , le
ta len t & le g o û t .; lu i f e u l a e u u n g é n ie c ré a teu r : il
a é tend u le s lim ite s de fo n a r t ; i l a o u v e r t des
routes n o u v e lle s 8c a d o n n e a la m u fiq u e u n e ^grandeur
& u n e é n e rg ie q u e n o n - fe u lem e n t e l le n ’ a v o i t
pa s eu e d ep u is le s g r e c s , mais m êm e d o n t le s ar-
tiffes eu x -m êm e s n e la e r b y o ie n t p a s fu f c e p t ib le .
I l eft a ifé d e r e c o n n o ître à c e s traits l ’au teu r d 'A l-
cejle 8c d'Orphée.
C h r ifto p h e G lu c j t é to it n é dans l e P a la t in a t ,
d ’une fam ille p a u v r e , v e r s l an 1 7 1 6 o u 1 7 . S o n
p è re étant a l lé s’é tab lir e n B o h êm e , y m o u ru t b ie n tô
t ap rè s , la iffan t fo n f ils e n c o r e e n ba s â g e & fans
fo r tu n e . L ’éd u c a tio n d e c e t en fan t fu t t rè s -n é g ltg é e ;
mais la n a tu re lu i a v o it d o n n é Finftinél d e la m u fiq
u e . C e g o û t n a tu re l e û c om m u n e n B o h êm e , où
dans le s v i l le s .& v i l la g e s , dan s le s é g life s & dans
le s ru e s , h om m e s , fem m e s , en fan ts , ch an ten t en
pa rtie s 8c jo u e n t d e q u e lq u e s in ftrum en ts . L e je u n e :
G lu c k ap p r it à jo u e r d e la p lu p a r t d e s in ftrum en ts
p r e fq u e fa n s a u cu n e le ç o n . 11 a l l o i t , d e v i l le e n
v i l l e , fu b fiftan t de s b én é fic e s fe u ls d e fo n ta le n t ;
i l t ro u v a à V ie n n e de s fe c o u r s q u i l e m ir e n t en
é ta t d e fu p p lé e r a u p ç u d’ éd u c a tio n q u e fo n éta t
d ’ab a n d o n 8c d e n é g lig e n c e lu i a v o i t p e rm is d e
r e c e v o ir . 11 y ap prit le s p r in c ip e s d e la c om p o f i-
t io n , -& f e mit à c om p o fe r d iffé ren ts o u v ra g e s
d o n t l e fu c c è s l ’en c o u r a g e a à ch e r ch e r to u s le s
m o y e n s de p e r fe c tio n n e r fe s ta len ts . I l p r it l e pa rti
d ’a lle r en I ta lie , c ’é to it e n 1 7 36 ; & il n’ a v o i t pas
en c o r e a o an s . A p r è s q u a tre an s d ’é t u d e s , i l fe ,
fen tit e n é ta t d e t ra v a ille r p o u r l e th é â tre . S o n p r e m
ie r o p é r a fu t l’ Artaferfe , q u ’i l f it e x é c u t e r en
1 7 4 1 à M i la n , o ù il d o n n a fu c c e fü v em e n t e n 1 7 4 2 :
l e Demofoonte ; en 1 7 4 3 , l e S if,ace ; e n 1 7 4 4 , la\
Fedra. I l d o n n a en m êm e tem s dan s c e s q u a tre a n n
é e s , le Demetrio 8c l ’lpernejlra à V e n i f e ; Y A r t a-
mene à C r em e , & l ’Alejfandro nelFïndie à T u r in .
C e s o u v r a g e s réu fîir en t p r e fq u e t o u s , & l e m iren t
fu r la p r em iè r e lig n e de s c om p o fiteu r s . O n l’in v ita
à p a ffe r à L o n d r e s o ù i l f it d e u x o p é r a e n 1 7 4 5 . I l
r e v in t e n A l l e m a g n e , o ù i l d o n n a p h ifie u r s o u v
r a g e s d e th é â tre 8c d ’a u t r e s .C ’e f t dans c e t in t e r v a lle
qu’ i l ch e r ch a à r ép a re r l e v ic e d e fo n éd u c a tio n .
L a nature lu i a v o i t d o n n é le g o û t d e la p o é f ie &
d e FinftniCtion , c om m e c e lu i d e la m u fiq u e . I l fe
l iv r e à l ’é tu d e de s lan g u e s la tin e 8c f ra n ç o i fe ; f e lia
a v e c le s h om m e s d e le tt re s le s p lu s d ift in g u é s , & (
p r it dans le u r c om m e r c e & dans la le éh ir e d e s m e i l- ;
leu r s o u v r a g e s , d e s id é e s p lu s g ran d e s & p lu s h a r-
d ie s qu’o n n ’-en a v o i t e n c o r e c o n ç u e s fu r le s e ffe ts
q u o n p o u r ro it tirer d e l ’ iim o n d e 3a m u fiq u e a v e c
la p o e fie . I l fen tit d e b o n n e h e u r e q u e c e s b e a u x
airs , a u x q u e ls le s ita lien s & leu r s adm ira teu r s fem -
b lo ie n t b o rn e r la p r in c ip a le p u ifïa n c e d e la m u f iq u e , :
& d o n t to u t l e ch a rm e r é fid o it dans T c lé g a n c e d e s ;
•formes 6c dans la fuavité de la mélodie, n’étoient
faits que pour chatouiller agréablement l’oreille ,
ou , tout au plus , pour donner à Famé des émotions
foibles 8c vagues , & non pour y exciter des
fentiments vifs & profonds. Quand on lui parloit
de certains airs renommés que l’on appelloit patéti-
ques; cela eft charmant, difoit-il , mais en adoptant
une exprefiion italienne très-énergique , cela ne va
pas jufqu’au fang : (.quejlo non lira fangue. )
Dans les opéra qu’il avoit faits en Italie , il
s’étoit toujours attaché , plus que les autres compofiteurs
ne le faifoient d’ordinaire , à exprimer
dans fes airs le fens & 1e caraérère des paroles ;
mais ce fut en Angleterre qu’il conçut la première
idée d’une mufique vraiment dramatique. Vo k t
comme il a raconté lui-même ce fait à l’auteur de
cet article.
Indépendamment des deux opéra qu’on lui-avoit
demandés à Londres , on l’engagea à faire un paj-
ticcio. On fait que ce font des poèmes auxquels on
adapte des morceaux de mufique- choifis dans
d’autres opéra. Il choifit donc dans tous fes ouvrages
les airs qui avoient été conftamment applaudis
, & les enchaffa avec le plus d’art & d’attention
qu’il put dans le poème qu’on lui donna.,
& qui étoit, autant que nous pouvons nous 'le rap -
peller , Pyrame & Tisbè. A la repréfentation , il fut
tout étonnéque les mêmes morceaux qui avoient produit
le plus grand effet dans les opéra pour lefqueis
ils avoient été compofés , n’en produifoient aucun
tranfportés fur d’autres paroles , 8c à une autre, action.
En y réfléchiffant, il jugea que toute mufique
bien faite perdrpit néceffairement à-être transplantée
, à moins qu’on n’y attachât d’autres paroles
qui en rendiffent exaélement le caraélère & le mouvement.
Il en conclut qu’il ne failoit efuérer de
donner à la mufique toute l’énergie &. tout le charme
dont elle eft fufceptible, qu’au tant qu’elle feroit
intimement unie à une poéfie janimée & fimple,,
peignant avec vérité des fentiments naturels & bien
déterminés; que la mufique poûyoit devenir un
langage fenfible » propre à rendre toutes £gi
rions du coeur hum^n ; ruais que peur cela il fal-
loit que le chant fuivît exa&ement le rythme 8c les
accents de la parole, 8c que les inftruments qui
l’accompagnoient concouruffent par leur exprefiion
propre , ou à fortifier celle du chant ou à çontrafter
avec e lle , fuivant que la fituation & les paroles
l’exigeoiènt.
Ces idées fe mûriffoient dans fon efprit lorfqu’il
entendit exécuter à Vienne la fameufe ode de Dry,-
den fur la puijfance de la mufique ^ qu’on avoit traduite
en italien mot à m o t , 8c par conféquent
d’une manière barbare , afin d’y adapter , fyllabe
pour fyllabe., la mufique originale de Handel. Malgré
la platitude fouvent inintelligible des paroles
Gluck fut vivement frappé de. plufieurs ,effets „
8c fur-tout de l ’intention de cet ouvrage. Il engagea
un poète allemand à la traduire dans fa langue,
mais avec des changements qu’il jugea néçeffaires.