
6 8 8 E L L
m o lé e à mes y e u x ; & q u e p o u r lo r s la v o y e l l e q u i
p r é c è d e Ve m u e t e f t p lu s m a r q u é e . Im m o le 'âm e s
y e u x n ’e f t p a s p e rm i s e n P o é l i e , & c e p e n d a n t eft
m o in s r u d e q u e l ’a u t r e : n o u v e lle b i z a r r e r i e .
N o u s ig n o r o n s fi d â n s l a P r o ie l a t i n e Y E li f io n d e s
v o y e lle s a v o it. l i e u ; il y a a p p a r e n c e n é a nm o in s
q u ’o n p r o n o n ç o it l a P ro ie c om m e l a P o é l i e , & il
e f t v r a il è m b l a b le q u e le s v o y e lle s q u i fo rm o ie n t V E l i f
i o n e n P o é lie , n 'é to i e n t p o in t p ro n o n c é e s , o u l ’é to ie n t
t r è s - p e u ; a u t r em e n t , l a m e lu r e & l ’h a rm o n ie d u v e r s
e n a u r o it IbufFert lè n f ib lem e n t. M a is p o u r d é c id e r
c e tte q u e f li o n , i l f a u d ro it ê t r e a u f a it d e l a p r o ■
n o n c ia tio n f ie s a n c ie n s ; m a t i è r e to t a l em e n t ig n o r é e .
D a n s n o t r e P r o i e le s h ia tu s n e lo n t p o in t d é te n d u s :
i l e f t v r a i q u ’u n e o r e il l e d é lic a te f e r o it c h o q u é e ,
s ’ils é to ie n t e n tr o p g r a n d n o m b r e ; m a is i l l è r o i t
p e u t - ê t r e e n c o r e p lu s r id i c u l e d e v o u lo i r le s é v i t e r
t o u t à f a it : c e l è r o i t I b u v e n t l e m o y e n d ’é n e r v e r
l e f l y l e , d e l u i fa ir e p e r d r e là v i v a c i t é , l à p r é -
c i f ï o n , & là f a c i l it é . A v e c u n p e u d ’o r e il l e d e la
p a r t d e l’é c r i v a i n , le s h ia tu s n e f e ro n t n i f r é q u e n ts
n i c h o q u a n ts d a n s là P r o ie .
O n a llu r e q u e M . L e i b n i t z c om p o là u n j o u r u n e
lo n g u e p iè c e d e v e r s l a t i n s , là n s le p e rm e t tr e u n e
f e u l e E l i f i o n ; c e tte p u é r il i t é é to it i n d ig n e d ’u n fi
g r a n d h o m m e , & d e Ib n f iè c le . C e l a é to it b o n d u
t em p s d e C h a r l e s - l e -C h a u v e o u d e L o u i s - l e - J e u n e ,
l o r f q u ’o n f a ilb it d e s v e r s l é o n i n s , d e s v e r s la tin s
r i i n é s , d e s p iè c e s d e v e r s d o n t to u s l e s m o ts c o m -
m e n ç o ie n t p a r l a m êm e l e t t r e , & a u tr e s Ib ttilè s
fem b la b le s . F a i r e d e s v e r s la tin s là n s Ê l i j io n , c ’eft
c o m m e fi o n v o u lo it f a ir e d e s v e r s f r a n ç o is là n s le
p e rm e t t r e d ’e m u e t d e v a n t u n e v o y e l l e . M . L e i b n
i t z â u r o it e u p lu s d ’h o n n e u r & d e p e in e à fa ir e
l e s v e r s b o n s , lu p p o f é q u ’u n m o d e r n e p u if lè f a ir e
d e b o n s v e r s la tin s . (M. d’A lemeert. )
E L L E , Gram. P r o n o m r e l a t i f f é m i n i n , l ù r l e q u e l
i l n e l è r a p a s in u t il e d e d ir e u n m o t e n f a v e u r
d e s é tr a n g e r s q u i é tu d i e n t n o tr e lan g u e *
I l e f t c e r t a i n , c om m e l ’a r em a rq u é l e P. Bou-
h o u r s , q u e E lle , a u n o m in a t i f n e c o n v ie n t p a s m o in s
à l a c h o ie q u ’à l a p e r lo n n e ; & q u e l ’o n d it é g a l
e m e n t b ie n d ’u n e m a ilo n & d ’u n e f e m m e , E l l e
e j l a g r éa b le : m a is d a n s le s c a s o b l iq u e s , E l l e n e
c o n v ie n t p a s à l a c h o ie c om m e à l a p e r lo n n e ,
& o n n e d i r o i t p a s e n p a r la n t d ’u n h o m m e à q u i
l a P h ilo lô p h ie p l a i r o i t e x t r ê m e m e n t , I l s ’a tta ch e
f o r t à e l l e , I l e fi ch a rm é (I’elee ; i l f a u t d i r e ,
p o u r b ie n p a r l e r , I l s ’y a tta çh e f o r t , i l en e j l
çharmé. O n n e d ir o i t p a s a u lfi e n p a r la n t d ’u n e v i c t
o i r e , J ’a i f a i t un d ifco u r s f u r e l l e ; o n d i r o i t ,
b i e n n é a n m o in s , U n e action d e c e tte importance
traîn e de g ra n d s a v a n ta g e s a p r è s e l l e .
Q u o iq u ’i l n ’y a i t p r o p r em e n t q u e l’u là g e q u i p u ifle
n o u s in f i r u i r e à fo n d J i - d e f lu s , & q u ’i l fb it d iffic ile
d e r e n d r e r a ilb n p o u r q u o i l ’u n le d i t p lu s t ô t q u e
l ’a u t r e , o n p ç u t c e p e n d a n t'm a r q u e r q u e lq u e s o c c a s
i o n s , o ù E l l e lè m e t fo r t b ie n d a n s le s c a s ot>li— (
q u e s . P a r e x em p le ;
E L L
ï° . Quand la choie le prend pour une perlonne ;
fi la vertu paroijfoit à nos yeux avec toutes fes
grâces, nous ferions tous charmés//’elle. l®. Quand
1e mot Elle eft entrelacé dans la période & ne
finit point le dilcours : ainfi , je poùrroisdire alors,
en parlant de la Philolôphie , de toutes lès Sciences
c ejl la plus utile ; c’ejl d’clie que les hommes
ont appris à vivre; c’ejl à elle qu’ils doivent leur s
plus belles connoijfonces. 30. Le pronom Elle peut
finir le dilcours, quand la phralè qu’on emploie
a rapport aux perlbnnes. IL ne faut pas s’étonner,
dit M. de la Rochefoucault en parlant de l’amour
propre, s’il fe joint quelquefois à la plus rude
aujlérité, & s’il ejitre fi hardiment en fociété avec
elle. Le même écrivain a pu dire lêlon ce principe
: la Philofophie triomphe aifément des maux
pajfés, ù de ceux qui ne. font pas près d‘arriver
; mais les maux préfents trïomplent d?E\le.
Bouhours , Remarques fur la langue françoifel,(Le
Chevalier de J au court. )
* ELLIPSE, fi f. terme de Grammaire. C’eft une
figure de conftru&ion, ainfi appelée du grec eAterfyisy
manquement, omijjion : on parle par Ellipfe , lorsque
l’on retranche des mots qui lèroient nécefiàires
pour rendre la conftrudion pleine. Ce retranchement
eft en ulàge dans la conftrudion ulûelle de
toutes les langues ; il abrège le dilcours , & le
rend plus v if & plus Ibutenu : mais il doit être
autorifé par l’ulàge ; ce qui arrive quand le retranchement
n’apporte ni équivoque ni obfcurité dans
le dilcours, & qu’il ne donne pas à l’elprit la peine
de deviner ce qu’on veut dire, & ne l’expole pas
à le méprendre. Dans une phralè elliptique, les
mots exprimés doivent réveiller l’idée de ceux qui
lent lôulèntendus,,afin que [l’elprit puifle par analogie
faire la conftrudion de toute la phralè , & ap-
percevoir les divers rapports que les mots ont entre
eux : par exemple, lorlque nous liions qu’un
romain demandoit à un autre, Où allez-vous ? &
que celui-ci répondoit Ad Cajloris, la terminaifon
de Cajloris fait voir que ce génitif ne làuroit être
le complément de la prépofition ad ; qu’ainfi, il y a
quelque mot de lôulentendu : les circohftances font
connoître que ce mot eft oedem, & que par con-
féquent la conftrudion pleine eft eo ad oedem Cafi
toris, je vais au temple de Caftor.
L’Ellipfe fait bien voir \z vérité de ce que nous
avons dit de la «penfée au mot D éc lina iso n <5*
au mot C o n stru c t io n . La penfée n’a qu’un instant
, c’eft un point de vue de l’elprit ; mais il
faut des mots, pour la faire pafîèr dans l’efprit des
autres : or on retranche Ibuvent ceux qui peuvent
être aifément lùppléés, & c?eft VEllipfe. Voyez
E l l ip t iq u e . ( M . pu M a r s a ï s , )
L ’Ellipfe eft propremenf une figure de Syntaxe
, par laquelle on liipprime quelques mots, né-
ceflaires à la plénitude de la phralè , mais alfez
indiqués par ceux qui Ibnt énoncés pour ne laiflèr
aucune incertitude.
On
E L L
O n p e u t d o n c to u jo u rs r e c d n n o îtr e , à q u e lq u e
m a r q u e in f a illib le , c e ."qu’i l p e u t y a v o ir de- O p p
r im é d a n s l a p h r a l è , & c e q u ’i l'C o n v ie n t d e lu p -
p l é e r p o u r e n r é ta b l ir l ’in té g r ité . Voyez d a n s c e t
'o u v r a g e le s a r tic le s p a r tic u lie r s d e 'c h a c u n d e s c a s ,
d e c h a q u e m o d e , & fp é c ia lem e n t l ’a r ti c le S u p p l é -
“MENT : il v o u s r e lie r a p e u d e c h o fè à d é lir e r p o u r
c e q u i c o n c e rn e VEllipfe , & l a m a n iè r e d ’e n r em p
l i r le s v id e s .; e h o lè a b lb lum e n t n é e e ff a ire à 1 in t
e l l ig e n c e d e to u te s le s l a n g u e s . M a is p a r c o u ro n s
i c i q u e lq u e s e x em p le s re la tif s à -n o tre fr a n ç o is ;
i ° . L e s A r tic le s lo n t d e f tin é s à m o d if ie r l ’é te n d u e
d e s n om s a p p e i la t if s , e n y a jo u ta n t l ’id é e a c c e f -
fo ir e d es in d iv id u s , q u e c e s n om s n e d é f îg n e n t p o in t
p a r e u x -m êm e s . T o u t e s l e s fo is d o n c q u e l’o n r e n -
: c o n tr e u n A r ti c l e là n s n om a p p e l l a t i f , i l f a u t e n
T u p p ié e r u n , & e n p r e n d r e l ’id é e d a n s le s c ir ç o n f -
ta ric e s e x p r im é e s : q u ic o n q u e e n t e n d l a l a n g u e ,
t ie n t c om p te d e c e l ù p p l é m e n t , là n s m êm e y fa ir e
u n e a t t e n t i o n e x p r e fîè .
Si ces livres font bons ,y e l e s lirai volontiers ; c .
a . d . je lirai volontiers l e s d its l i v r e s . Voyez l e ,
LA , LES.
Q u e l q u e élevés que vous foye\^ fionge\ toujours
à légalité primitive ; c . à . f i . S i l a c h o ie eft
d e m a n iè r e que vous foye\ élevés à q u e l q u e d e g
r é m êm e l e p lu s é m i n e n t , fonge\ toujours à
légalité primitive. Voyez .Su b j o n c t i f .
a®.. L e m o d e l ù b j o n â i f a p p a r t i e n t to u jo u r s à u n e
p ro p o f itio n in c id e n te & lu b o rd o n n é e à u n e a u t r e
p ro p o f itio n p r in c ip a le . T o u t e s le s fo is d o n c q u e l ’on
.re n c o n tre u n e p ro p o f itio n o ù i l n ’y a q u ’u n v e r b e
a u f u b jo n d i f i i l f a u t lu p p l é e r to u t c e q u i p e u t m a n q
u e r p o u r f o rm e r la p ro p o f itio n p r in c ip a le & p o u r
.lie r le s d e u x e n lèm b le : o n v ie n t d ’e n v o i r l a m a n
i è r e d a n s l ’e x em p le p r é c é d e n t , & o n v a l a v o ir
.e n c o re d a n s le s d e u x lù iv a n ts .
F a s s e le Ciel que nous ayons bientôt la paix J
c ’e ft à d i r e , J e d é lir e a r d em m e n t q u e . le Ciel F a s s e
d e m a n i è r e que nous ayons bientôt la paix. P r o -
p o fitiô n o p ta tiv e . Voye\ O p t a t i f .
D u s s i e z -vowj'périr,foye% ferme dans vos devoirs;
c ’e ft à d ir e , Q u a n d la c h o ie l è r o i t d e m a n iè r e q u e
vous duffie\ périr ,foye\ ferme dans vos devoirs.
P ro p o fitio n H y p o th é tiq u e . Poye^ H y p o t h é t i q u e .
3 ° . D a n s le s p ro p o f itio n s i n t e r r o g a t iv e s , i l y a
p r e lq u e to u jo u rs Ellipfe d e l ’i n t e r r o g a t i o n .; m a is
d ’o rd in a ir e l e lù p p lém e n t e f t in d iq u é p a r l ’i n v e r -
fio n d u lui e t p r o n o m i n a l , & q u e lq u e fo is p a r u in m o t
c o n jo n é lif à l a tê te , l è q u e l fu p p o lè to u jo u r s u n
a n té c é d e n t.
Comprenez-vous ma penfée? c ’e ft à d i r e , D ite s -
m o i fi vous comprenez ma penfée ?
. Cette objection ejb-elle fondée ? c ’e ft à d i r e , S u r
cette, objection d ite s -m o i fi elle efi fondée ? .
Ou allez-vous. ? c ’e f t à d ir e , D i t e s -m o i l e li e u
oit vous allez? Voyez I n t e r r o g a t i f .
4°- I l e f t a lfe z o rd in a ir e q u e , d a n s lè s ré p o n lè s
à d e s p ro p o f itio n s in t e r r o g a t iv e s , i l y a i t Ellipfe
L u t ê r a t . e t Q e a m m . 7 o « je I , P u n i t I I .
E L L <S%9
de -tout c e : qui eft déjà énoncé dans l’interrogation ,
& qu’on, n’y exprime que ce qui étoit douteux dans
la queftion.
Comprenez-vous ma penfée? 9». Très-bien ; c eft
à dire, Je -comprens très-bien votre penfée.-
Cette objection efi-elle fondée 1 Sur un principe
folide ; c’eft à dire , Cette objection eft fondé«
fur un principe folide. - •
Où. allez-vous ? jy. Eh Italie ; c’eft a d ir é , Je
vas en Italie.
5°. Toute prépofition doit être lùivie d’un complément
; & s’il le trouve de luite plufieurs prc-
pofîtions, c’eft que l’Ellipfe a fait dilparoître les
compléments des premières : mais le lèns total de
l’enfemble les fait aifément fuppléer.
D e p a r le roi ; c’eft à dire, d e* l’ordre donne
par■ le roi. - ' ;
Sous de belles apparences ; c ’eft à dire, Sous
j le voile de belles apparences.
D è s que le foleil paraît j c ’e f t à dire, D è s l e
moment que le foleil parent. Voye\ P r é p o s i t i o n .
Plufieurs grammairiens penlènt que notre langue
n’admet guère à’Ellipfes. Le détail que l’on vient
d ’indiquer prouve le contraire. L’aétivité impétueulè
de l’elprit, qui n’aimé rien de ce qui donne .dés
entraves à Ion intelligence •& qui tend a Ion but
avec rapidité, a rendu partout Y Ellipfe^ neceflaire :
point de langues làns Ellipfes, & même fans de
fréquentes Ellipfes, Mais l’inattention a Ibuvent fait
méconnoître cette figure dans des phralès que l’on
connoiflbit pourtant comme figurées. Au lieu de
remonter aux principes généraux, on a imaginé,
à la place de Y Ellipfe pou voit 5011t expliquer ,
beaucoup de prétendues figures diflérentes , qui ne
lèrvent qu’à lùreharger la nomenclature grammaticale
: tels lont le Zeugme avec toutes lès elpèces,
la Synthèfe, Y Anacoluthe, Y Énallage, YAntip-
tofe. Voyez ces mots. Tel eft aufii ce que M. du
Marfais nomme Imitation. ( M. Beauzée. )
(N.) ELLIPTIQUE , adj. Caraderifé par TEL;
liplè. Tour elliptique. Phrafe elliptique.
Dans une phralè elliptique, les mots exprimés
doivent réveiller l’idée de ceux qui Ibntlbulèntendus;
de manière que l’efprit, apper-cevant toute la plénitude
grammaticale, en làifîflè aifément la conftruc-
t-ion naturelle & le lèns précis qu’elle prélènte.
» La langue latine, dit M. du Marfais , eft
» prelque toute elliptique, c’eft à dire que les latins
» failbient un fréquent ulàge de l’Elliplè; car comme
: .» on connoiflbit le rapport des mots par les termi-
: » nailbns, la terminailbn d’un mot réveilloit ailé—
5 » ment dans Telprit le mot lôufentendu , qui étoit la
' » leule caufè de la terminailbn du mot exprimé
» dans la phralè elliptique : au contraire notre lan-
» gue ne fait pas un ulàge aufii fréquent de TE1-
1-x> liplè , parce que nos mots ne changent point de
33 terminailbn ; nous ne pouvons en connoître le
» rapport que par leur place ou pofition , relative-
» ment au verbe qu’ils précèdent ou qu’ils Auvent,
S s ss
r j: M