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*- eu pour eux quelque complaifànce. Mais voyez
comme la violence de la paffion le rapproche de fes
moeurs natales , comme il devient jaloux , altier ,
impérieux, barbare. Racine n’a pas été aufïi heureux
dans le caraétère de B a j a \ e t , & en général il
a trop mélé de nos moeurs dans celles des peuples
qu’il a mis fur la fcène : des fils de Théfee & de Mi-
thridate il a fait de jeunes françeis.
L e P o èm e d r am a tiq u e , p o u r f a ir e fô n i l lu f îo n , a
b e fô in d e p lu s d ém é n a g em e n t s q u e l’É p o p é e . C e lle -
c i p e u t r a c o n te r to u t c e q u ’i l y a d e p lu s é tr a n g e ;
& le s b ie n fé a n c e s d u l a n g a g e fo n t le s f e u le s q u ’e lle
a i t à g a r d e r . M a is p o u r -u n -P o èm e q u i v e u t p ro d u ir e
l ’effet d e l a v é r it é m êm e , c e n ’e f t p a s a ffe z d ’o b te n
i r u n e c r o y a n c e ra if ô n n é e , i l f a u t q u e p a r le p r e t t
i g e d e l ’im ita tio n i l r e n d e fô n a é tio n p r é f ê n te , q u e
l ’in t e r v a ll e d e s lie u x & d e tem p s d if p a r o i f f e , & q u e
l e s f p e â a t e u r s n e fa ffè n t p lu s q u ’u n m êm e p e u p l e
a v e c le s a é le u r s . C ’e f l l à c e q u i d if lin g u e e fïè n c ie lle * ■
m e n t l e P o èm e e n a é riô n d u P o èm e e n r é c i t . L e s
fr a n ç o is a u f p e â a c l e ü ulthalie d o iv e n t d e v e n i r ifra é -
l i t e s , o u l ’in t é r ê t d e J o a s n ’e f t p lu s r i e n . M a is s ’il
y a v o it tro p , lo in d e s m oe u r s d e s ifr a é lite s à c e lle s d e s
f r a n ç o i s , l ’im a g in a tio n d e s f p e d a t e u r s r e fu f è ro it d e
f r a n c h i r l ’in t e r v a ll e : c ’e f t d o n c a u x if r a é lite s à s’a p p
r o c h e r a ffe z d e n o u s p o u r n o u s r e n d r e l e d é p l a c e - ,
m e n t in fè n f îb le .
. I l n ’y a p o in t d e d é p la c em e n t à o p é r e r p o u r le s
c h o f e s q u e l a n a tu r e a r e n d u e s c om m u n e s à to u s le s
p e u p le s ; & o n p e u t v o i r a i f é m e n t , p a r l ’é tu d e d e
l ’h om m e , q u e lle s fo n t c e lle s d e fes a ffré tio n s q u i n e
d é p e n d e n t n i d e s tem p s n i d e s li e u x : l ’in t é r ê t p u ifé
d a n s c e s fô u r c e s e ft in ta r if f a b le c om m e e l le s . L e s fïi—
jets d’OEdipe & d e Méropz r é u f firo ie n t d a n s v i n g t -
m i l l e a n s , & a u x d e u x e x t r ém it é s d u m o n d e ; i l n e
f a u t ê t r e , p o u r s’y in t é r e f f e r , n i d e T h è b e s n i d e M i -
c è n e : l a n a tu r e e f t d e to u s l e s p a y s .
C ’e ft d a n s le s c h o fè s o ù l e s n a tio n s d i f f e r e n t , q u ’il
f a u t q u e f a d e u r d ’u n c ô té , l e fp e é ta te u r d e l’ a u t r e ,
s ’a p p r o c h e n t p o u r- fé r é u n ir . C e l a d é p e n d d e l ’a r t
a v e c l e q u e l l e p o è te f a it a d o u c ir , d a n s l a p e in tu r e
d e s m oe u r s , l e s c o u le u r s d u r e s & tr a n c h a n te s ; c ’e ft
c e q u ’a fa it C o r n e i l l e , e u h o m m e d e g é n i e , q u o i q u ’e n
d ite M . R a c in e l e fils .
C e C r i t iq u e c r o it a v o ir v u q u e l a b e l l e fc è n e d e
P om p é e a v e c A r if tie d a n s Sertorius, n ’é to i tp a s a ffe z
v ra if em b la b le p o u r l e p lu s g r a n d n o m b r e d e s fp e é ta -
t e u r s ; i l c r o it a v o ir v u q u ’o n tro u v o i t t r o p d u r fu r n o t
r e th é â tr e l e la n g a g e m a g n a n im e q u e t ie n t C o r n é lie à
C é f à r . P o u r m o i , je n ’a i v u q u e d e l ’e n th o u f ia f in e , j e
ri’a i e n te n d u q u e d e s a p p la u d if fem e n ts à c e s d e u x
ifcènes in im ita b le s . I l fe ro it à fô u h a ite r q u e l ’il lu f tr e
R a c in e e û t o s é d o n n e r , à la p e in tu r e d e s m oe u r s é t r a n g
è r e s , c e tte v é r it é d o n t i l a f a it fi n o b lem e n t l u i -
m êm e l ’é lo g e l e p lu s é lo q u e n t. T o u t c e q u ’o n d o it
a u x m oe u r s d e fôn fîè c le , c ’e ft d e n e p a s le s o ffèn fè r ;
& n o s o p in io n s f u r l e c o u r a g e & f u r l e m é p r is d e l a
m o r t- , n e v o n t p a s ju f q u ’à e x ig e r d ’u n e fille q u ’e lle
çlife à fô n p è r e ;
c O N
D’un oeil auflî content, d’un coeur aufli fournis
Que j'acceptqis l’époux que vous m’aviez promis
Je fa lirai s’il le faut, viftime obéiffante ,
Tendre au fer de Calcas une tête innocente«
Je fuis mêmeperfuadé qu’Iphigénie, allant à la mort
d’un pas chancelant, avec la répugnance naturelle à
fôn fexe & à fon âge , eût fait verfer encore plus de
larmes«
Il eft vrai que, fi le fond des moeurs étrangères eft
indécent ou révoltant pour nous, il faut renoncer
à les peindre. Ainfi, quoique certains peuples regardent
comme un devoir pieux * d’abréger les jours
des vieillards fôuffrants ; que d’autres fôient dans l’u-
fàge d’expofèr les enfants mal fàins j que d’autres pré-
fentent aux- voyageurs leurs femmes & leurs filles
pour en ufèr félon leur bon plaifir ; rien de tout cela
ne peut être admis fur la fcène.
Mais fi le fond des moeurs eft compatible avec nos
opinions, nos ufages , & que la forme feule y répugne
, elles n’exigent dans l’imitation qu’un changement
fùperficiel ; & il eft facile d’y concilier la vérité
avec la bienfeance. Un cartel dans les termes de celui
de François I à Charles-Quint : »Vous en avez
» menti par la gorge , » ne feroit pas reçu au Théâtre
; mais qu’un roi y dît à fôn égal : « Au lieu de
» répandre le fang de nos fiijets, prenons pour juges
» nos épées » : le cartel feroit dans la vérité des
moeurs du vieux temps , & dans la décence des nôtres.
Il y a peu de traits dans l’hiftoire qu’on ne puifle
adoucir de même fans les effacer : le Théâtre en offre
mille exemples. Ce n’eft donc pas au goût de la
nation que l’on doit s’ en prendre , fi les moeurs, fur
la fcène françoifè, ne font pas affez prononcées ;
mais à la foibleffe ou à la négligence des poètes , à
la délicateflè timide de leur gout particulier, & s’il
faut le dire, au manque de couleur pour tout exprimer
avec la vérité locale. ( M , M armontel. )
* CO N V EN T IO N , CONSENTEMENT, ACCORD.
Synonymes•
Le fécond de ces mots défigne la caufè & le prin^-
cipe du premier , & le troifième en défigne l’effet«
Exemple. Ces deux particuliers d’un commun Con*
fermement ont fait enfémble une Convention au moyen'
de laquelle ils font à!Accord. {M. d'Alembert.')
( f La Convention vient de l’intelligenc.e entre les
parties, & détruit l’idée d’éloignement ; le Confente-
ment fùppofé un droit & de la liberté , & fait difi
paroître l’oppofîtion L 'Accord, produit la fàtisfac-
tion réciproque & fait cefTer les conteftations. ( M.
B eauzée. )
CONVERSATION , ENTRETIEN , Syn. '
Ces deux mots défignent en général un difcours
lîiutuel entre deux ou plufîeurs perfônnes : mais avec
cette différence, que Converfation fé dit en général
de quelque difcours mutuel que ce puifîé être ; au
lieu qu’Entretien fé dit d’un difcours mutuel qui
roule fur quelque objet déterminé» Ainfi, on dit qu’un
homme
CON
. hb-fnme eft ’de bonne Converfation y potfr dire qu’il
-parle bien des differents .objets fur lefquels on. lui
; donne lieu de parler ; on ne dit point qu’il eft d’un
bon E n t r e t i e n . ..: | f t . . • . f. t v ' f . j
Entretien Ce dit de fupérieur à inférieur : on ne dit ;
•point d’un fiijet qu’il a.eu. une Converfation <a,vèc le -,
.roi, ôn dit qu’il a eu un Entretien: .on fe fért aulfi du ;
-mot. $ Entretien, quand le difcours roulei fjur une j
matière, importante. On dit, par exemple, ces deux
princes ont eu enfémble un Entretien fur les moyens ■
faire la paix entre eux. ’ ; ‘
Entretien fé . dît pour l’ordinaire des difcours mutuels
imprimés j à moins que le fiijet, n’en Coït pas
férieux ; alors on Ce Cert du mot de Converfation:. \
on dit, les Entretiens deCicéron fur la nature des j
dieux, & la Converfation du P, Canaye avec 1e,ma- <
réchai d’Hocquincourt,
Lorfque plufîeurs perfônnes , fùrtout au nombre
de plus de deux « font raflémblees & parlent entre
elles , on dit ,.qu elles font en Converfation, & non
pas en Entretien, (M. d’u4lembert.. )
( N. ) CONVERSATION , ENTRETIEN ,
C O L LO Q U E , DIALOGUE. Syn,
Ces quatre mots défignent également un difcours
lié entre plufîeurs perfônnes qui y ont chacun leur
partie.
Le mot de Converfation défigne des difcours entre
gens égaux ou à peu près égaux, fur ^toutes les
matières que préfênte le hafard. Le mot d Entretien
marque des difcours fur des matières férieufes, choi-
fies exprès pour être difeutées, & par confequent entre
des perfônnes dont quelqu’une a a fiez de lumières
ou d’autorité pour décider. Le mot de Colloque ca-
raétérifè particulièrement les difcours prémédites fur
des matières de dpétrine & de comtroverfè, & eonfé-
quemment entre des perfônnes inftruites & autori-
fées par les partis oppofes. L e terme de Dialogue
eft général, peut également s’appliquer aux trois eC-
pèçes que Tón vient de définir, & indique fpéciale-
ment la manière dont s’exécutent les differentes parr ,
ries du difcours lié. f :■ <<
La liberté & l’aifance doivent régner dans les Çon-
verfations. Les Entretiens doivent être inté reliants
& ne perdre jamais de vue la décence. Les Colloques
font inutiles, fi les parties ne s’entendent pas y & font
plus de mal que de bien , fi l’on ne procède pas de
bonne foi : le fameux Colloque dePoiffy fut-également
répréhenfible par ces deux points. Les Dialogues
ne peuvent plaire qu’autant que les differentes
parties du difcours font affôrties aux perfônnes , à
leurs pallions, à leurs intérêts, à leurs lumières, &
aux autres circonftanoes qui, en concourant à établir
la - fcène, doivent en même temps y diftinguer
nettement chaque aâeur.
Dans les fôciétés'de liaifôn & de plaifir , on tient
des Converfuions plus ou moins agréables , félon
que la compagnie eft plus ou moins .bien compofée.
Dans les afîèmblées académiques, on a des Entretiens
plus ou moins utiles , félon que la matière eft plus
C ramm, e t L it té ra t« Tome I. Partie IL
C O N
OU;moins inféreffante, que les membres en fôht plus
ou moins inftruits , & qu’ils parlent avec plus ou
moins de netteté. Dans les temps de trouble & de
divifion , il eft bien dangereux de conféntlr a des
Colloques ; parce que fôuvent ils ne fervent -que der
.prétextes aux .brouillons pour procurer leurs intérêts
perfonneis, aux dépens de la vérité qu’ils trahiffent
i& de, la tranquilité publique qu’ils façrifient ; & que
c’eft à coup sûr un, moyen, de plus pour ranimer la
.fermentation, parle rapprochement & le choc des
opinions contraires. Le Dialogue doit etre aisé , enjoué,
& fans apprêt dans les Converfuions ; sérieux,
grave, & fùivi dans les ^Entretiens ; clair , raifônné ,
travaillé, éloquent même & pathétique dans les CoZ-
loques. ( M. B e a u z é e . ), v
(N.j CONVERSION, fi f. Efpèce de Répétition,
par laquelle on termine de la même manière plu-
fieurs membres confecutifs du di(cours. En voici un
exemple , tiré du Sermon de jSluffillon fur la P en*
tecôte ( Réfl. III. )-.
» La marque la plus sûre. . . qu’on eft encore au
» Monde ; c’eft lors qu’on le craint plus que la vé-
» rite , qu’on le ménage aux dépens de la vérité',
» qu’on veut lui plaire malgré la vérité, & qu on
». lui fàcrifie fâns ceffe la vérité.»
Quum ejfem parvulus, Lorfque j’étois enfant,
loquebar ut parvulus , je tenois des difcours*d en-
fapiebam ut parvulus , fa n t, j’avois des goûts d’e«-
cogitabam ut parvulus : fa n t , j’avois des penfeës
quando autem faclus : d’enfant : mais lorfque je
fum vir, evacuavi quæ fuis devenir'homme, je me
erant parvuli, ( I . Cor. fuis défait des chofés que
xij; h .,) ’ tenoient de Venfant.
Il en eft de la Converfion comme de l’Anaphore ;
fi elle n’appuyoit que fur des idées indifférentes , elle
feroit vicieufé & approcheroit de la Tautologie«
( A'byfrj An a ph o r e , T a u to lo g ie . )
Les anciens donnoient à cette figure, le nom d Ep
piftrophe, qui a le même fèns , & qui par confequent
doit parmi nous céder la place à un terme
plus autorifé & d’une forme plus françoifè. Eoye\
É p is t r o p h e . ( M . B e a u z é e . ) ,,
* CO N V IC T IO N , PERSUASION. Syn. ^
Quoique ces deux mots s’employent fôuvent l’un
pour l’autre , ils ont pourtant des nuances qui les
diftinguent., , # ■
La Conviction tient plus à l’efprit ; la Perfuufion 9
au coeur. Ainfi, on dit que l’orateur doit, non féu-
lement convaincre , c’eft a dire , prouver ce qu il
avance, mais encoreperfuader, c’eft à dire , touchée
& émouvoir.
La Conviction fuppofe des preuves : » Je ne pou-
» vois croire telle chôfé , il m’en a donne - tant de
» preuves qu’elles, m’ont convaincu. » La Perfua-
jîon n’en fuppofé pas toujours : » La bonne opinion
» que j’ai de vous fiiffit pour me perfuader- que
» vous ne me trompez pas. « _