
, llla graves oculos eonata attollere, rurfus
Déficit : infixumfiridet fub perfore vutnus.
Ter fefe attollens cubitoque innixq levavit,
Ter revoluta toro efi : oculijque errantibus, alto
Quafivit ccelo lucem , ingemuitque repertâ.
L e t a l e n t d if t in é i i f d u p o è t e é p iq u e é ta n t c e lu i d ’ex*
p o f e r l ’a d i o n q u ’i l r a c o n te , Ion g é n i e co n fïfte à in v e n t
e r d e s ta b le a u x a v a n t a g e u x à p e i n d r e , & fo n g o û t à
n e p e in d r e d e c e s ta b l e a u x q u e c e q u ’i l e ft in té re ffa n t
d ’y v o ir . H o m è r e p e in t p lu s e n d é t a i l , c ’e f t l e ta l e n t
d u p o è t e , d i t l e T a f f e : V i r g i l e p e in t à p lu s g r a n d e s
to u c h e s , c ’e f t l e t a l e n t d u p o è t e h é r o ïq u e ; & c ’e û e n
q u o i le f ty le d e l ’E p o p é e d if f è r e d e c e lu i d e l ’O d e ,
l a q u e ll e , n,a y a n t q u e d e p e t i t s t a b le a u x , le s f in it a v e c
p lu s d e f o in .
J ’a i d i t q u e l e c o n tr a f le d e s t a b l e a u x , e n v a r ia n t
l e s p l a i f i r s .d e l ’a m e , l e s r e n d o it p lu s v i f s , p lu s
to u c h a n ts : c ’e f t a in fi q u ’a p r è s a v o i r t r a v e r f é d e s d é s
e r ts a f f r e u x , l ’im a g in a tio n n ’e n e f t q u e p lu s fè n fib le
à l a p e in tu r e d u p a la is d ’A rm id e . C ’e ft a in fi q u ’au
l o r t i r d e s e n f e r s , o ù M ilto n v i e n t d e n o u s m e n e r ,
n o u s r e f p ir o n s a v e c v o lu p té l ’a i r p u r d u ja r d in
d e d é lic e s . Q u e l e p o è t e Ce m é n a g e d o n c a v e c
-foin d e s p a f ta g e s d u c l a i r à l ’o b f c u r , d u , g r a c i e u x
a u t e r r i b l e ; m a is q u e c e tte v a r ié t é fb it h a rm o -
n i e u f ê , & q u ’e lle n e p r e n n e jam a is r i e n f u r l ’a n a l
o g i e d u lie u d e l a f c è n e a v e c l ’a é fio n q u i d o it s ’y
p a f f e r . C e n ’e f t p o in t u n r i a n t o m b r a g e q u ’A c h il l e
d o i t c h e r c h e r p o u r p l e u r e r l a m o r t a e P a t r o c l e ;
m a i s l e r iv a g e a r id e & f o lita ir e d ’u n e m e r e n f i l e n c e ,
•o u d o n t le s m u g if lèm e n ts r é p o n d e n t à fà d o u le u r .
O n n e f a it p a s a l l e z c o m b ie n l ’im a g in a tio n a jo u te
q u e lq u e f o i s a u p a th é tiq u e d e l a c h o ie ; & c ’e f t u n
-a v a n ta g e in e f tim a b le d e l ’É p o p é e q u e d e p o u v o ir
^d o n n e r u n n o u v e a u f o n d à c h a q u e ta b le a u q u ’e lle
p e i n t . M a is u n e r è g l e b ie n e fT e n c ie lle , & d o n t j ’e x - j
h o r t e l e s p o è te s à n e j am a i s s ’é c a r t e r , c ’e f t d e r é -
l è r v e r l e s p e in tu r e s d é ta illé e s p o u r le s m om e n ts d e
c a lm e ^ & d e r e lâ c h e : d a n s c e u x o ù l ’a d i o n e f t v i v e
& r a p i d e , o n n e p e u t tr o p fè h â t e r d e p e in d r e à
g r a n d e s to u c h e s c e q u i e f t d e f p e d a c l e & d e d é c o r a t
i o n . ; J e n ’e n c it e r a i q u ’u n e x em p le . L e l e v e r d e
l ’A u r o r e , l a flo tte d ’E n é e v o g u a n t à p le in e s v o i l e s ,
l e p o r t d e C a r th a g e v id e & d é f è r t , D id o n , q u i d u
h a u t d e. fo n p a la is y o i t c e fp e é t a c le , & d a n s fà d o u l
e u r , s’a r r a c h e le s c h e v e u x & fê m e u r t r it l e fè k i ;
t o u t c e la e f t e x p r im é d a n s l ’E n é i d e e n m o in s d e
c in q v e r s :
Regtna è Jpeculis ut primum albefeere lucem
V iiit j & aquatis clajfem pràctderé velis ,
Littoraque & vacuos Jcnfit fine remige portus ƒ
Ter que quaterque manu peebis percujfa décorum,
Flaventefque abfcijfa comas : Fr oh Jupiter t ibit
Hic y ait f & nofiris illuferit advenu regnis !
O n f e n t q u e V i r g i l e é to it im p a tie n t d e f a ir e p a r le r
D i d o n , & d e l u i c e d e r l e th é â tr e . C ’e f t a in fi q u e le
p o è te d o it e n u f e r to u te s l e s fo is q u e l ’a â i o n l e p re flë
d e f a ir e p la c e à Tes a f f e u r s ; & c ’e f t l à e ç q u i fa it q u e le
îlyle même du poète eft plus ou moins gfrave, plù$
ou moins orné dans l’Épopée, félon que la fituation
des chofès lui permet ou lui interdit les détails.
En général, fi la Defcripùon eft peu importante,
touchez légèrement ; fi elle eft efTencielle, décri-
ve? davantage, mais choififlèz les traits les plus inté-
reffants. L e défaut du cinquième livre de l’Énéïde
eft d’être aufli -détaillé que le fécond. L ’exemple du
même défaut, joint à la plus grande beauté ,-fo fait [
féntir dans le récit de Théramène. Celui de Tafîémblée
dès conjurés dans Cinna & de la rencontre des deux I
armées dans les Horaces, font des modèles du récit
dramatique. Voye\ N a r r a t io n , E sq u is s e .
( Ç Autant le poète eft prodigue de Defcriptions, |
autant l’orateur doit en être fobre. Sa règle, à lui, |
eft que non féulefnent la Defcripùon fbit un moyen I
de fà caufè, mais que chaque trait qu’il y emploie I
férve à fortifier ce moyen. Tout ce qui dans la D e f- !
cription oratoire n’intéreflé que l’imagination j eft
fùperflu & vicieux. Un modèle de ce genre eft la
Defcripùon du fopplice de Gavius dans la citin I
quième des Verrines. ) ( M . M a rm o n t e l . )
( f La Defcripùon eft une figure de penfee par
dèvelopement, qui^au lieu d’indiquer Simplement
un objet, le rend en quelque forte vifîble , par l’ex-
pofition vive & animée des propriétés & des eirconfo
tances les plus intéreflantes.
Les rhéteurs ont diftingué fîx fortes de Defcrip•
lions, différenciées pàr la nature des objets qu’elles
peignent; la Chronographie, la Topographie, la
Projàpographie, YÉtopée, le Portrait, & YHypo-
typofe. Voye\ ces mots.
Si Fon oppofé la D e f cription d’un objet à celle
d’un autre objet de même genre, il enréfolte une
nouvelle efpèce de figure qu’on nomme Parallèle*
J^oye^ ce mot.
Les Defcrip lions de toute efpèce ne font très-
fouvent que de fimples embelliflèments deftines à
foutenir l’attention; quelquefois ce font des traits
préparés pour pénétrer i’ame, pour l’intéreflér, pour
l’émouvoir. Mais il y a une autre efpèce de figure ,
tout à fait dans le même genre , & qui eft deftinée à
fervir de bafe au raifbnnement : elle a la magnificence
de la Defcripùon ; mais elle ne fuit pas les
mêmes règles, & puifè fouvent dans d’autres four-
ces ou y puifè d’autres idées : le génie, le goût,
une paflion dirigent le pinceau pour une Defcrip-
tion, la raifon féule & la réfléxion décident les
traits-qui doivent entrer dans une Définition. Voye£
ce mot.) (M , B e a u z é e . )
(N.) DÉSERTEUR, TRANSFUGE. Synon.
Ces deux termes défignent également un foldat
qui abandonne fans congé le férvice auquel i l
eft engagé ; mais le terme de Transfuge ajoûte ,
à celui de Déferteur , l’idée acceffoire de paftér
au fer-vice des ennemis.
Il n’y a pas de doute qu’un Transfuge ne foi t
plus criminel & plus puniffable qu’un fimple Déferteur
y celui-çi n’eft qu’infidèle, & le premier eft
D E T
Maître ! auffi le code militaire , exceffif peut-être
dans la mefure des peines qu’il prononce contre ces
deux crimes, les a du moins proportionnées avec
équité* ( M» B e a u z é e . )
. (N.) DÉSHONNÊTE, MALHONNETE. Syn.
Il ne faut pas confondre ces deux mots; ils ont
des lignifications toutes différentes. Déshonnête eft
Contre la pureté ; Malhonnête efLcontre la civilité ,•
& quelquefois contre là bonne fo ic o n t r e la droiture.
Des penfees , des paroles déshonnêtes ^ font des
penfées , des'paroleS qui blefîènt la chaftete & la
pureté. Des aétions , des manières malhonnêtes, font
des aéKons , des manières qui choquent les bien-
féances du monde, l’ufàge des honnêtes gens, la
probité naturelle , & qui font d’une perfonne peu
polie & peu raifonnâble.
- Un procédé déshonnête fèroit mal dit, s’il ne
s’agiflblt pas de pureté; il faudroit dire, un procédé
malhqmiéte. C e ne fèroit pas non plus bien
parler que de dire, une parole malhonnête pour
une parole fale ; & quelques-uns de nos écrivains
qui difont en ce fons-là, des chanfons malhonnêtes,
ne font pas à fuivre : il faut fè fervir dans ces rencontres
du mot de^déshonnêtes.
Déshonnête au refte ne fè dit guère que des chofès:
on ne dit guère, une femme déshonnête, un homme
déshonnête ; pour dire , une femme ou un homme
impudique.-
Malhonnête Ce dit également des personnes &
des chofès. Il éft difficile, a-t-on d it, qu’un malhonnête
homme foit bon hiftorien. On oublie plus
aifément une réponfo groffi.ère , quoique malhonnête
& défobligeante d’ailleurs, qu’une répartie fine &
piquante.
Il faut dire à peu près la meme chofè de De f-
honnêteté & Malhonnêteté y que de Déshonnête &
Ma lhonnêteavec cette différence, (\ue Malhonnêteté&
Déshonnêtetéfè difent des perfonnes comme
des chofès.
Il faut encore remarquer que, comme Déshonnête
& Malhonnête font oppofés à Honnête, qui
fignifie tout à la fois une perfonne chafte & une
perfonne polie ; Deshonnêteté & Malhonnêteté le
font à Honnêteté y qui a auffi deux lignifications.
Car de même que nous difons d’une perfonne
qu’elle eft fort honnête, pour marquer fà régularité
ou fà politefTe ; nous exprimons l’un ou l’autre par
le mot $ Honnêteté, (JSouhours.)
DÉSIR , SOUHAJT. Synonymes.
Ces mots défigneiit en général le fèntïment par
lequel nous afpirons à quelque chofè; avec cette
différence que Défir ajoûte un degré de vivacité à
l ’idée de Souhaity & que Souhait eft quelquefois uniquement
de compliment'& de politefTe : ainfi, on dit
les Défirs d’une ame chrétienne, les Souhaits de
la nouvelle année , &c. ( M. d’A lembert. )
DÉTERMINATIF j adj, fo dit en Grammaire
D Ë V jp7
d’un mot ou d’une phrafo qui reftrelnt la lignification
d’un autre mot, & qui en fait une application
individuelle. Tout verbe ad if, toute prén
pofîtion , tout individu qu’on ne défîgne que par
le nom de fon efpèce , a 'befoin d’être fùivi d’un
Déterminatif : il aime la venu , il demeure• avec
fon père , il efi dans la maifqn ,■ vertu eft le Dé*
terminatif àe. aime\ fon père \eDéterminatifà‘avec3
& la matfon celui de dans. L e mot lumen, lumière ,
eft un nom générique. .11 y a plufîeurs fortes de lumières
; mais fi on ajoûte fiolisy du foieii, & qu’on
difè lumen f o l i s , la lumière du fbleil, alors lumière
deviendra un nom individuel, qui fora reftreint à
ne .fîgnifier que la lumière individuelle du fo le il :
- ainfi, en cet exemple fo lis eft le Déterminatif ou
le Déterminant de- lumen, (M v u M ars a ï s . )
DÉ TERM IN ATIO N, f. f. terme abftrait. Il fè
dit; en Grammaire , de l’effet que le mot qui en
fuit, un autre auquel il fè rapporte , produit fur ce
mot-là. L ’amour de Dieu ; de Dieu a un tel rapport
de Détermination avec amour y qu’on n’entend
plus par amour cette paflion profane qui perdit
Troie ; on entend au contraire ce feu fàcré qui
fàndifie toutes,les vertus. Dès l’année 172^ je fis
imprimer une préface ou difoours, dans lequel j’explique
la manière qui me paroît la plus fimple &
. la plus ràifonnable pour apprendre le latin & la
Grammaire aux jeunes gens. Je dis dans ce difo
1 cours, que toute Syntaxe eft fondée fur le rapport
d’identité & fur le rapport de Détermination ; ce
que j’explique page 14 & page 45. Je parle aufli
de ces deux rapports au mot C oncordanc e & au
mot C o n s t r u c t io n . Je fois ravi de voir que cetté
réflexion ne foit pas perdue, & que d’habiles grammairiens
la faffent valoir. {M . v u M ars a ïs .)
(N.) D E V IN , PROPHÈTE. Synonymes•
Le Devin découvre ce qui eft caché. L e Pro•
phète prédit ce qui doit arriver.
La Divination regarde le préfènt & le paffé.
La Prophétie a pour objet l ’avenir.
Un homme bien inftruit, & qui connoîtle rapport
que les moindres lignes extérièurs ont avec
les mouvements de Tame , paflë facilement dans le
monde pour Devin. Un homme fàge, qui voit les
conféquences dans leurs principes & les effets dans
leurs caufès, peut fè faire regarder du peuple comme
| un Prophète. ( U abbé Girarv.)
(N.) DEVISE , C f. Belles-Lettres. Trait de caractère
, exprimé en peu de mots, quelquefois fèulsk
mais le plus fouyent accompagnés d’une figure allégorique.
La Devife eft une invention de la chevalerie.
Ce fut dabord la marque diftinétive de l’armure
des chevaliers; & c’étoit for leur écu ou for leur
cuiraffe, que leur Devifè étoit tracée. Le comte
Théfbro l’appelle la Philofophie du Gentilhomme ,
la Métaphore militaire y le Langage des héros,