
le genre : Cas eft un terme fpécifique , qui ne s'applique
qu’aux dernières fyllabes des noms , des pronoms
, & des adjedifs, relativement à certains points
de vue ; il n’exprime qu’une efpèce.
Qu’eft-ce donc en foi que les Cas ? Ce font, en
général , différentes terminaifons des noms , des
pronoms, & des adjedifs , qui ajoutent, à l’idée
principale du mot , l’idée acceffoire d’un rapport
déterminé à l ’ordre analytique de l’énonciation.
L a diftindton des Cas n’eft pas d’un ufàge uni-
verfèl dans toutes les' langues , & le fyftême n’en
eft pas uniforme dans toutes celles qui l’ont admifé;
mais elle eft poflible dans toutes, puifqu’elle exifte
dans quelques-unes.
Sandius prétend que la divifion des Cas latins en
fîx eft naturelle ; Inomni porro nomine natura fe x
partes conflïtuit. (Minerv. I. v j.) : & il en conclut
qu’elle doit être la même dans toutes les langues ;
Quoniam hoec Cafuum partitio na.tura.lis e j l , in
omni item idiomate tôt Cafûs reptriri fuerit necejfe•
C ’eft fur ce principe qu’il établit enfuite que les
grecs ont & doivent avoir un Ablatif.
Le lavant Périionius, dans fà note fur ce texte,
qui n’eft, félon lu i, que .falfa & inanis difputatio,
fait cette importante remarque : Quæ de partitione
miturali Cafuum & J'exti in omni idiomate necejfitate
traduiitur , inepta adeo fia it, ut ipsâ expe-
rientiâ refittentur. En effet on ne peut plus douter
aujourdhui que la diverfîté des Cas ne dépende de
celle des terminaifons deftinées à défîgner les idées
accefïoires des différents rapports à l’ordre analytique
de l’énonciation. Cela étant, comment eft-il
poflible de concilier l’affertion de Sandius fur la
néceflité univerfèlle des fîx Cas adoptés dans la
langue latine, avec les ufàges combinés des autres
langues ? Afin d’en mieux fentir la difficulté, arrêtons
nous un moment fur les différents procédés des
unes & des autres.
Il faut, obferver d’abord que plufîeurs langues
n’ont point admis de Cas pour les noms ni les
adjedifs, mais que toutes „celles qui font un peu
cultivées en ont admis pour les pronoms. Ainfi,
l ’italien , l’efpagnol , le portugais , l’anglois , le
françois , &c , qui n’ont point donné de Cas à leurs
noms ni à leurs adjedifs , en ont donné plus ou
moins à leurs pronoms.
Par exemple, en anglois, il y a deux Cas pour
chaque pronom : un premier Cas que je nomme
Subjectif, parce qu’il marque le fujet de la propo-
lîtion ; & un fécond Cas que j’appelle Çomplétif y
parce qu’il marque toujours le complément d’une
prépofîtion , fôit exprimée féit fôuféntendue.
A i SmJ.
I. Perf.
II, Perf,
COMPL,
S u B J .
COMPL.
Sing.
I , Je.
M e , Moi.
Thou, Tu.
Thee, Toi.
Plur.
TTe
Us
Yè \
Yo.t f
Nous.
VOUS.: •
III. Perf.
f S ubj. Hê , II. Shè 9 Elle, l e , II. Thèy, I ls , Elles.
\ C om p l . Him , Lui. Her, Elle. Them, E u x , Elles.
C ’eft en françois un tout autre fyftême. Nous avons admis trois Cas pour nos pronoms : un Cas
fubje clif ; un Cas adverbial , qui comprend dans fà lignification la valeur d’une prépofîtion ; & un
Cas çomplétif.
I. Perf
III. Perf.
( S u b j .
< A dv.
Sing. Plur. -
Je. I> 1f S u b j .
Me. > Nous. II. Perf. , 1 A d v .
Moj. 1\
Sing,
ni/ f.
Direcï.
S u b j . I l , Elle.
A d v . Lui.
C ompl. L u i , Elle.
1 C om p l .
Sing. \ Plur.
Vous.
Plur.
m. f.
Ils y Elles.
Leur.
E u x , Elles y
Réfléchi.
Sing. Plur.
Se.
Soi.
Je n’entrerai pas ici dans, le détail de ce qui
concerne les autres langues ; cela eft fùperflu, &
fupérieur à mes forces. Mais je dois rendre raifôn
des noms que je donne ici aux Cas, Celui que je
nomme Subjectifs foit en anglois, fôit en françois,
répond exadement aux deux Cas latins que l’on
appelle Nominatif & Vocatif: Je eft Nominatif,
parce qu’il marque le fujet de la propofition à la i.
perfônne ; Il & Elle font aufli des Nominatifs,
parce qu’ils marquent le fujet à la 3. perfônne;
Tu eft Vocatif, parce qu’il marque le fujet à la z,
perfônne : tous trois marquent le fujet , & c’eft
pour cela que je donne aux trois le nom commun
de Subjectif. Voyez N om in a t if & V o c a t if .
Celui que j’appelle Adverbial dans les pronoms
françois, eft un Cas équivalant à une prépofîtion
de tendance avec le pronom pour complément, &
confequemment de même nature que l’adverbe.
V qus me regarde^y vous me frappez, vous me
raillez, vous me favorifez, vous me donner des
efperances
efpérances; c’e f t à d i r e , vous regarde\ v e r s m o i ,
vous frappez s u r m o i , v o u s raillez c o n t r e m o i ,
v o u s favorife\ p o u r m o i , vous donnez ' a m o i
des efpérances. Q u o iq u e c e Cas r é p o n d e allez,
e x a d e m e n t a u D a t i f d e s l a t i n s , (voyez D a t i f ) ,
v u q u ’on n e l ’a p a s e n c o re d if tin g u é n e t t em e n t d a n s
n o s la n g u e s m o d e r n e s , j’a i m i e u x a im é l u i d o n n e r
l a d é n om in a tio n d 'Adverbial, q u i m e p a r o it p lu s
p r é c i t é & p lu s lu m in e u té : d ’a i l l e u r s o n v a b ie n tô t
v o i f q u e l e D a t i f d e s g r e c s n ’e f t p o in t a d v e r b i a l , &
q u e c e n om p a r c o n f e q u e n t p o u r r o it e t r e é q u iv o q u e .
L e Cas q u e j ’a p p e lle Çomplétif y t a n t p o u r la
G r am m a i r e a n g lo ifè q u e p o u r l a fr a n ç o ifé , e f t le
f e u l q u e n o s u fà g e s a y e n t d e i i n é à m a r q u e r l e c om p
l ém e n t d e to u te s le s p r é p o fîtio n s . L e s l a tin s en
a v o i e n t d e f tin é d e u x à c e t te fin , & i l é to it n é c e ff a ire
q u ’ils e u f fe n t c h a c u n u n n om p r o p r e ; ils l e s n om m
è r e n t Accufatif & Ablatif. P e u t - ê t r e a u r o it - o n
m i e u x a im é q u e l e n ô t r e e û t p r i s l e n om d ’Accufa
t i f\ n ’e û t- c e é té q u e p o u r é v i t e r u n e n o u v e l l e
d é n o m in a tio n . M a is j ’a i c r a in t q u e l ’a n c ie n n e , p o u r
c t r e tr o p c o n n u e e n l a t i n , n ’in d u is ît e n e r r e u r , &
n e f î t c r o ir e à q u e lq u e s -u n s q u e c e Cas n ’a e f fé c -
t i v em e n t t r a i t q u ’à c e r ta in e s p r é p o f î t io n s , c om m e
Y A ccufatif l a tin : d ’a i l l e u r s n o u s a v o n s v u q u e
Y A ccufatif & Y A b la t if d e s la tin s fo n t e f f è n c ie lle -
m e n t complétifs , & n o t r e Cas d o n t i l s ’a g i t ic i
r é p o n d a u x d e u x ; l a d é n om in a tio n l a p lu s ju fte
q u ’o n p û t l u i d o n n e r , e f t d o n c c e lle m êm e d e
Çomplétif
I l l’e f t e n e f fe t e n to u t e o c c a fîo n : pour m o i ,
avec t o i , de l u i , fans e l l e , chez e u x , contre
e l l e s , par s o i , envers s o i , & c . L o r f q u e c e Cas
e f t em p lo y é fan s p r é p o f îtio n , e l l e e f t fô u l è n t e n d u e ,
& l ’a n a ly f é e x ig e q u ’o n l a fu p p lé e .
1 . E x em p l e . Nonnes-Moi ce livre, Procure-t o i
cet avantage y c ’e f t à d i r e , Donnez ( à ) m o i ce
livre, Procure ( à } t o i cet avantage. O n e x p r i -
m e r o i t l a p r é p o f î t io n , f i , a u li e u d ’u n p r o n o m , o n
f é f é rv o it d ’u n n om ; Donnez ce livre à l a r e in e ,
Procure cet avantage d t o n a m i : & fî c ’ë to it u n
p ro n o m d e l a tro if îèm e p e r fô n n e , o n fé f e rv iro it
d u Cas adverbial, q u i é q u iv a u t à l a p ré p o fîtio n
a v e c fôn c o m p lém e n t ; .D o/ztz^ - l u i ce livre , >Pro-
curez-le itr cet avantage , c ’e f t à d i r e , Donnez ce
livre'\ l u i ou ' a e l l e , Procure cet avantage 'a
e u x o u ' a e l l e s .
z. E x em p l e . Écoute- m o i , Suivez~MOi, c ’e f t à
d i r e , Ecoute ( v e r s ) m o i , Suivez ( a p r è s ) m o i .
S i l e v e r b e n ’é to it p a s à l ’Im p é r a t i f , o n d i r o i t , Tu
M ecouteras y Vous m e fuivrez ■> e n fé f é r v a n t d u
Cas adverbial, q u i e ft l ’é q u iv a le n t d e l a p ré p o fîtio
n a v e c fô n c o m p lém e n t.
Q u a n d le s v e r b e s n e 'f o n t p a s à l ’Im p é r a t i f &
q u ’o n fe f e r t d e n o m s , o n d i t , Donner on'Procurer
à L'homme y a v e c la p r é p o f îtio n ; Écouter o u fuivre
l homme , fans p ré p o fîtio n . C e t t e d iffé re n c e d a n s la
S y n ta x e u f iie lle a u r o it p e u t - ê t r e d û f ù b f îf te r , q u a n d
c e s v e r b e s fo n t à l’Im p é r a t i f & qvi’o n em p lo ie le s
p ro n om s d e l a p r em i è r e o u d e l a f é c o n d e p e r f ô n n e .
Gramm. et L jttérat, Tome I ,
Mais le danger de l ’équivoque n’exiftant pas , la
néceflité de la diftindion n’a pas plus de réalité ; &
il étoit indifférent d’employer dans les deux circonf-
tances ou le çomplétif ou Y adverbial: aujourdhui
on emploie le çomplétif y & l’on a commencé pat
employer Y adverbial y en difànt Donnez~ME, Pro~
cure-te , Ecoute-uv. , Suivez~M e ; c’eft une Syntaxe
encore ufîtée dans bien des provinces, & fpéciale-
ment dans les patois des Évéchés & de la Lorraine :
or il eft certain que les ufàges modernes des patois
font les ufàges anciens de la langue nationale >
comme les différences des patois viennent de celles
des caufés qui ont amené les diverfés métamor-
phofés du langage national.
3. Exemple. Yous foutenez que le Soleil tourne y
& moi y j e prétends que c'efl la terre ; c’eft à dire ,
& ( quant à) m o i , ou bien & (fur des raifôns connues
de) m o i , j e prétends que c'efl là terre.
Pourquoi s’écarter, dira-t-on, de la méthode des
grammairiens, dont aucun n’a vu l’ellipfé dans cet
exemple ni dans aucun autre pareil ? Pourquoi ne
pas dire avec tous, que, quand on dit, par exempleK
& m o i ,/£ foutiens, ce moi eft un mot rédondant
par rapport à la Syntaxe ; mais que c’eft néanmoins
un vrai Subjeâif en concordance avec y e , qui ajoute
à la phrafé un degré d’énergie qu’elle n’auroit pas
fàns cela ?
C ’eft î®. que je ne peux pas regarder comme
Subjeétif, un mot qui n’eft jamais employé féul
comme fujet du verbe, & qu’on ne peut pas dire
m o i fu is y m o i ai cru, m o i dirai.
C ’eft i 1*. qu’il n’eft pas poflible de regarder
comme rédondant dans la Syntaxe , un mot que
l’on juge utile à l’énergie du féns ; parce que des
mots détachés les uns des autres ne peuvent jamais
concourir à l’expreflion d’un féns total. Si la fîmple
propofition , Je prétends que c'efl la terré, n’ eft
pas fî énergique que quand on y ajoute & moi; j’ai
donc le droit d’en conclure que ce moi tient logiquement
à la propofition : & vu que je le trouve
eonftamment employé comme çomplétif y je fuis
autorife à fuppléer ici ce qui peut le ramener à fà
deftination en le liant grammaticalement au reffe
de la phrafé ; plus tôt que de le laiflér fàns jufti-
fication , fous le. vain prétexte d’une redondance >
qui ne peut" être qu’un vice quand elle eft réelle.
J’ai remarqué ailleurs (voyez É ronc-m ) qu’au
lieu de regarder comme de véritables Cas de nos
pronoms , ceux que je reconnois i c i , on en avoit
L i t une claflé particulière fôus le nom de Pronoms
conjonctifs. Cette erreur vient de ce qu’on avoit
imaginé des Cas dans nos noms , qui n’en ont
point ; qu’on n’avoit fabriqué ces Cas des noms ,
qu’au moyen des prépofîtions ; & qu’il avoit paru
confequent de donner , aux pronoms, des Cas
analogues à ceux des noms : il falloit donc alors
faire autre chofé de leurs véritables Cas y puifqu’on»
les dépouilloit de leurs fondions, en avouant néanmoins
qu’ils fé mettent ordinairement pour les Cas
des pronoms.