7<î R o t
l’admiration qu’ infpirent les grands fuccès j la
baflèfle des grands qui comptent leur liberté pour
rien , pourvu qu’ils commandent eux - mêmes à
des efclaves j les dogmes des faufles religions qui
ont infëfté la terre , qui ont livré l’homme >au
defpotifme j l’aviliflement de l’ame, fuite nécef-
faire de l’efclavage , qui étouffe jufqu’au fenti-
ment de la liberté! les préjugés d’une éducation
fervile, qui a corrompu les générations futures ,
qui a réduit tous les devoirs de l’homme à un feul,
celui d’obéir : voilà les caufes morales , dont le
concours a dû perpétuer le defpotifme j voilà
comment, dans quelques états, plufieurs ont fubi
le joug d’un feul.
Parmi ces caufes 3 il ne feroit pas impoflîble
d’indiquer celles qui ont le plus influé fur tel ou
tel gouvernement > on pourroit même dire pourquoi
le defpotifme eft cruel & fanguinaire dans
tel pays 3 pourquoi il eft doux & modéré dans
tel autre 5 donner les raifons de la différence qu’ on
remarque entre le defpotifme afiatique & le defpotifme
africain ; diftinguer les états où le defpotifme
paroît établi fur des bafes immuables, d’avec
ceux qui tendent à leur deftruétion, & dans lesquels
fe prépare lentement un nouvel ordre de
chofes.
Mais tous ces développemens ^appartiennent
qu’ à l’hiftoire ; laiflons-lui la trifte fon&ion de
nous préfenter le tableau des crimes des fouve-
rains & des malheurs des peuples 3 & gardons-
nous de fouiller la fcience du droit public 3 en y
faifant entrer la théorie du defpotifme. Le defpotifme
exifte dans le fait j mais il n exifte que
parce qu’on a violé la première de toutes lés loixj
& fi vous le foumettez à des loix 3 il cefle d’être
defpotifme. Quelle règle pourroit-on établir entre
un defpote & fes efclaves? D ’un côté, la volonté
du maître j de l’autre , la néceflité d’obéir. En
fuppofant que la force fait le droit 3 déplaire eft
le feul crime dont on puifle être coupable dans
un gouvernement defpotique j la mort en eft la
peine. Le maître qui ordonne 3 8c l’efclave qui
ofe , fe font tour-à-tour la loi. Le cordon d’un
côté 3 de l’autre le poignard, voilà leur code politique
3 criminel 8c civil.,
Rentrons enfin dans ces heureufes contrées ou
le monarque le plus abfolu convient que le fujet
a des droits 3 où ces droits font peut-être aujourd’hui
mieux connus que jamais. Etudions les
principes de leurs inftitutions fociales 3 nous retrouverons
par-tout l’empreinte de la nature 5 on
regrettera cependant quelquefois de voir ces inftitutions
altérées par le gouvernement féodal j c’eft
une moulfe parafite , qui dégrade 3 qui defsèche
& qui peut faire périr l’arbre auquel elle s’attache.
Pour bien connoître les véritables fondemens
de l’autorité des rois il faut d’abord ne confulter
que la loi de la nature « celle-là eft feule immuable.
R O I
N o u s v e r r o n s e n fu i t e c o m m e n t l a l o i d e s f i e f s a
m o d i f ié p r e fq u e t o u s le s g o u v e r n em e n s d e l ’ E u r o -
.p e , l e m a l q u ' e l l e a f a i t a u x rois 8c a u x p e u p l e s
& c e l u i q u ’ e l l e p e u t l e u r f a i r e e n c o r e .
L ’ h o m m e n ’e f t p o in t n é i n d é p e n d a n t ; m a is i l
n e d é p e n d q u e d e . f e s b e f o in s ; & n u l h o m m e n ’ a
r e ç u d e l a n a tu r e l e d r o i t d e c o m m a n d e r à u n
a u t r e h o m m e .
P a r c o u r e z l e c e r c l e d e la v i e h u m a in e , 8c j u g e z
fî^un ê t r e a u f l i m i f é r a b l e p e u t e x i f t e r d a n s u p é t a t
d ’ in d é p e n d a n c e a b f o lu e .
Son e n f a n c e e f t u n é t a t d e f o ib l e f l e , 8c p a r
c o n f é q u e n t d e d é p e n d a n c e . I I f a u t l e n o u r r i r &
l e d é f e n d r e } i l f a u t d e p lu s q u e l ’ é d u c a t i o n e n
fa flfe u n h o m m e 5 8c f i n o u s l e fu p p o f o n s d e f t in é
à v i v r e e n f o c i é t é , i l f a u t q u ’ e l l e e n f a l f e u n
c i t o y e n .
S o n a d o l e f c e n c e 3 8c m êm e u n e b o n n e p a r t ie
d e fa je u n e l f e 3 e f t u n t em s d ’ e r r e u r s & d ’ o r a g e s ;
i l f a u t l e g u id e r .
S a c a r r iè r e fe t e rm in e à - p e u - p r è s c o m m e e l l e a
c o m m e n c é 5 fa v i e i l l e f f e e f t u n e f é c o n d é e n f a n c e :
i l f a u t lu i r e n d r e a lo r s l e s f e c o u r s q u ’ o n a r e ç u s d e
lu i .
L a f em m e p a r c o u r t l e m êm e c e r c l e î m a is e l l e
a d e p lu s l a f o i b l e f l e d e f o n f e x é . A t o u s l e s
â g e s e l l e a b e f o in q u e l ’ h o m m e l a p r o t è g e ; a u
l ie u q u e l ’ h o m m e a d u m o in s q u e lq u e s in f t a n s
d e f o r c e d a n s f a v i e . T o u t h o m m e b i e n o r g a n i f é
e f t l ’ é g a l d e t o u s l e s in d i v i d u s d e f o n e f p è c e .
M a i s l 'h o m m e a v e c t o u t e f a f o r c e , s ’ i l v i t
i f o l é , f e r a b i e n t ô t la p â tu r e d e s b ê t e s f é r o c e s 5 fa
v i e e f t m e n a c é e d e t o u t e s p a r t s , i l n e p e u t l à
f a u v e r q u e p a r l e f e c o u r s d e f e s f em b l a b f e s j &
c o m m e i l s f o n t t o u s e n v i r o n n é s d e s m êm e s d a n g
e r s , l e m êm e in t é r ê t l e s in v i t e à f e r é u n i r c o n t
r e l ’ e n n em i c o m m u n .
L a f e m m e , d i r a - t - o n , e f t d o n c f u b o r d o n n é e à
l ’h o m m e p a r l a l o i d e l a n a tu r e ? l ’ a u t o r i t é d e s p è r
e s f u r l e u r s e n faU s n ’ e û d o n c q u e p r é c a i r e &
m o m e n t a n é e ? l e s p è r e s f o n t d o n c d e f t in é s , p a r
l a n a tu r e , à l e u r o b é i r à l e u r t o u r ? A u c u n e cfe
c e s c o n f é q u e n c e s n e m ’ e f f r a y e . M a i s c e n ’ e f t p a s
l e m o m e n t d e s ’ o c c u p e r d e c e s o b j e t s 3 i l f im t
e x p l iq u e r c o m m e n t l e s f o c i é t é s o n t d û fe f o rm e r ,
a v a n t d e c h e r c h e r q u e l l e s o n t d û ê t r e l e u r s p r e m
i è r e s l o i x .
C ’ e f t d a n s l e b e f o in q u i r a p p r o c h e f e s d e u x
f e x e s , q u e n o u s t r o u v e r o n s l e g e rm e d e s p r e m i è r
e s f o c i é t é s j c a r fa n s l u t , l e s r e l a t io n s d ’ é p o u x
& d ’ é p o u f e , d e p è r e & d e f i ls > n ’ a u r o ie n t jam a ï£
e x i f t é 5 m a is j e d o u t e q u e c e b e f o in , q u i e f t m o m
e n t a n é d e fa n a t u r e , e û t p r o d u i t u n e a f f o c î a -
t io n b i e n d u r a b l e .
L’état de foiblefle de l’homme dans fon enfance*
R o 1 R O I 77
o u o i a u ’ il f e p r o l o n g e b e a u c o u p p l u s , a c e p e n d
a n t f o n t e rm e : i l e f t slonc: p r o b a b l e ,
p r é f e n t 1 q u e le s p r em iè r e s l o c i e t e s n a u r o ie n t p a s
e u p lu s d e d u r é e q u e l e s b e f o in s d e 1 e n fa n t .
M a i s l a f em m e e f t t o u j o u r s f o i b l e , e l l e a t o u jo
u r s b e f o in d ’ u n p r o t e c t e u r ; l 'u n io n d e 1 h o m n l®
s , A, I» f em m e a d n n r d u e r r e p e r p é t u e l l e p a r la
M a i s u n e n f a n t fu c c è d e à l ’ a u t r e . C e s n o u v e a u x
ê t r e s o n t a u f l i b e f o in d e f e c o u r s . C e f o n t d e n o u v
e a u x m o t i f s p o u r l e p è r e & la m e r e d e n e p a s
f e f é p a r e r .
M a i s l’ e n f a n t , d e v e n u h o m m e , a u r a a u f l i d e s
d e v o i r s à r em p l i r à f o n t o u r . I l f a u d r a q u i l n o u r -
r i f f e & q u ’ i l p r o t è g e d a n s l e u r v i e i l l e f l e c e u x q u i
l ’ o n t n o u r r i 8c p r o t é g é d a n s f o n e n f a n c e .
D e l à , l a p e r p é t u i t é d e l ’ u n io n d e l ’ h o m m e &
d e l a f em m e , d u p è r e 8c d e s e n fa n s j d e - l a , l e s
f o c i é t é s d o m e f t iq u e s .
L a m o r t d u p è r e & d e l a m è r e a u r o i t d û n a t u r
e l l em e n t d i f l o u d r e c e s f o c i é t é s d o m e l t iq u e s , H
d e n o u v e l l e s c a u f e s n e l e s a v o i e n t p a s p e r p e t u e e s ,
L ’ h a b i t u d e d ’ ê t r e e n f em b l e 5 l ’ a f t e f t io n m u t u e l l e
q u e d o i v e n t p r e n d r e l ’ u n p o u r 1 a u t r e d e s r r e r e s
q u i o n t é t é n o u r r i s & é l e v é s e n f em b l e 3 p e u t - e t r e
l a . f o c i a b i l i t é q u e l ’ o n d i t n a tu r e l l e a 1 h o m m e ;
m a is p lu s q u e t o u t c e l a , l a n é c e f f i t e d e f e r e c o u r
i r o n t d û f o rm e r d e n o u v e l l e s f o c i é t é s e n t r e le s
e n fa n s d e s h o m m e s . I l s f o n t d e v e n u s p e r e s à l e u r
t o u r i l e u r s f a m i l l e s f e f o n t r é u n i e s e n u n f e u l
c o r p s j d e - l à l e s n a t io n s o u l o c i e t e s n a t io n a l e s .
C ’ e f t d o n c à l ’ in é g a l i t é d e s f o r c e s p h y f i q u e s &
m o r a l e s q u e j e r a p p o r t e l ’ o r i g in e d e t o u t e s le s
f o c i é t é s , m êm e d e c e l l e s q u i o n t e t e 1 o u v r a g e
im m é d ia t d e l a n a tu r e . Q u a n d je p a r le d e f o r c e ,
o n n e s ’ e f f r a y e r a p o in t d u m o t ; o n v o i t b i e n q u e
j e p a r le d e l a f o r c e q u i p r o t è g e , & n o n d e C e lle
q u i d é t r u i t o u q u i o p p r im e .
L a n a tu r e a é t a b l i u n e f o c i é t é e n t r e l ’ h o m m e
q u i e f t f o r t , & l a f e m m e q u i e f t f o i b l e , p o u r
d o n n e r u n p r o t e c t e u r à l a f e m m e .
E l l e a é t a b l i u n e f o c i é t é e n t r e l ’ e n f a n t & l e
p è r e & l a m è r e , p o u r d o n n e r d e s p r o t e f t e u r s a
l ’ e n fa n t .
E l l e a v o u l u q u e c e t t e f o c i é t é f e p r o l o n g e â t
p e n d a n t i’ a d o l e f c e n c e d u f i ls , p o u r l u i d o n n e r d e s
g u id e s .
E l l e a v o u l u q u ’ e l l e f e p r o l o n g e â t ju f q u a la
r é u n io n d e l e u r s f o r c e s u n e p r o t e ê h o n p u i f f a n t e
c o n t r e l e s d a n g e r s q u i le s e n v i r o n r i o i e n t .
Q u e l q u e s - u n e s d e c e s f o c i é t é s n ’ o n t v o u l u c o n f
i e r l ’ a u t o r i t é q u ’ à e l l e s - m êm e s . L a p lu p a r t o n t
m i s à l e u r t ê t e u n o u p lu f i e u r s m a g i f t r a t s , p o u r
m o u v o i r & d i r i g e r l e s f o r c e s c o m m u n e s . C ’ e f t
a in f i q u e f e f o n t f o rm é e s l e s d é m o c r a t i e s , l e s a r i f -
t o c r a t i e s , 8c l e s m o n a r c h i e s o u r o y a u m e s .
m o r t d u p è r e & d e l a m è r e , p o u r q u e l e f i l s ,
d e v e n u f o r t , p r o t é g e â t à f o n t o u r f o n p e r e 8c fa
m è r e d a n s l e u r v i e i l l e f l e .
Et les hommes, imitant l’ouvrage de la nature,
ont formé des affociations, pour trouver dans la
S i l 'o n d em a n d e q u e l e f t c e l u i d e c e s t r o i s g o u v
e r n em e n s q u i v a u t l e m i e u x , j e r é p o n d r a i q u e
c e l u i - l à e f t l e m e i l l e u r q u i p o u r v o i t l e m i e u x à l a
f û r e t é & à l a p r o f p é r i t é d e l a n a t io n , à l a l i b e r t é
& a u b o n h e u r d e s in d i v i d u s q u i l a c o m p o f e n t .
S ’ i l a t t e in t c e d o u b l e b u t , p e u m ’ im p o r t e q u ’ i l
f o i t d a n s l a m a in d ’ u n f e u l o u d a n s l a m a in d e
p lu f i e u r s .
C e u x q u i d i f e n t q u e l a l i b e r t é n e r é f id e q u e
d a n s l e s r é p u b l i q u e s , q u i f r é m i f f e n t a u f e u l n o m
d e roi , q u i n e v o u d r o i e n t v o i r q u e d e s r é p u b
l i q u e s f u r l a f u r f a c e d e l a t e r r e , o n t i l s b i e n
p e f é l e s a v a n t a g e s & l e s in c o n v é n i e n s d e s d i f f é -
r r e n t e s f o rm e s d e g o u v e r n e m e n s ? e n o n t - i l s f a i t
l ’ a p p l i c a t io n à t o u s l e s p e u p l e s 8c à t o u s l e s
p a y s ?
L a v r a i e d é m o c r a t i e n ’ e x i f t e 8c n e p e u t e x i f t e r
n u l l e p a r t . ( Voye\ l ’ a r t i c l e Démocratie. ) N u l l e
r é p u b l i q u e n ’ e n a p lu s a p p r o c h é q u e c e l l e d e
S t -M a r i n . C e p e n d a n t e l l e n ’ e f t p a s p u r e m e n t d é m
o c r a t iq u e i e l l e e f t g o u v e r n é e p a r l e c o n f e i l d e s
f o i x a n t e . O n n ’ y a f le m b le l e c o n f e i l g é n é r a l q u e
d a n s d e s c a s e x t r a o r d in a i r e s 5 8c c e c o n f e i l g é n
é r a l , d a n s l e q u e l r é f id e v é r i t a b l e m e n t le p o u v o i r
f o u v e r a i n , n ’ e f t p a s c o m p o f é d e l ’ u n i v e r f a l i t é d u
p e u p l e 3 c h a q u e m a i f o n y a f e u l e m e n t u n r e p r é s
e n t a n t .
J e n e c o n ç o i s p a s d e g o u v e r n e m e n t p lu s t u m
u l t u e u x , p lu s in f e n f é q u e l e f e r o i t c e l u i d ’ u n e
p u r e d é m o c r a t i e . E l l e n e p o u r r o i t ê t r e r é e l le
q u ’ a u t a n t q u e , p o u r f o rm e r l a v o l o n t é g é n é r
a l e , o n c o m p t e r o i t l e s v o i x d e t o u s l e s in d i v
id u s q u i c o m p o f e n t l a f o c i é t é , d e s f e m m e s , d e s
je u n e s g e n s 8c d e s e n f a n s . S i v o u s n ’ a d m e t t e z a u x
d é l ib é r a t io n s q u e le s h o m m e s q u i f o n t d a n s l a
m a t u r i t é d e l ' â g e , f i ^ o u s e n e x c l u e z l e s f e m m e s ,
l a j e u n e f l e & l e s e n fa n s , c e n ’ e f t d é j à p lu s u n e
d é m o c r a t i e . O r , q u e f e r o i t - c e , j e v o u s p r i e ,
q u ’ u n é t a t o ù l e s f e m m e s 8c l e s e n fa n s f e r o i e n t
a p p e l l é s a u x d é l ib é r a t io n s p u b l i q u e s , 8c f o rm e -
r o i e n t l a v o l o n t é g é n é r a l e ?
I l n e r e f t e d o n c à c h o i f i r q u ’ e n t r e l ’ a r i f t o c r a t ie
8c l a m o n a r c h i e } m a is je d em a n d e f i l ’ o n p e u t
d i r e q u e l e c i t a d in d e V e n i f e e f t l i b r e , s ’ i l e f t
b i e n c e r t a in q u e l e s B e r n o i s l e f e r o n t l o n g - r e m s }
s ’ i l y a d a n s c e s d e u x a r i f t o c r a t ie s p lu s d e v é r i t
a b l e l i b e r t é q u ’ i l n ’ y e n a d a n s l a G r a n d e - B r e t a g n e ,
o u f i u n d e f p o t i fm e d e p lu f i e u r s v a u t m i e u x q u e
c e l u i d ’ u n fe u l«