
de Ton Para doxifme , qu’i l avoit préfenté lui-même
pomme difficile à perfuader.
3°. Que l ’orateur ou l ’écrivain tâche furtout de
fonder le Para doxifme fur les idées naturelles du
fujet j c’eft le plus sûr moyen d’être clair & de ne
pas être Soupçonné d’afféterie. Maffillon ra nous
fournir un exemple de cette efpèce. V o u s en per-
drie£ la raifon ? C ’ eft à dire , vous regarderiez le
monde, comme un e x i l ; les pla ifirs , comme une
ivreffe ; U péché, comme le p lu s grand des malheurs
; le s p la ce s , les honneurs , la fa v e u r , la
fo r tu n e , comme des fo n g e s ; le fa lu t , comme la
grande & unique affaire : e fï-ce làperdre la raifon ?
Heureufe fo lie ! eh l que ri êtes-vous dès aujour-
dhui du. nombre de ces fages infenfési ( M . B EAU -
Z É E . )
( N . ) P A R A G O G E , f. f. C ’eft la troifîème
efpèce de Métaplafme , qui change le matériel
primitif d’un mot par une addition faite â la fin :
comme en latin amarier, d ic ie r , pour amar i, dici ;
egomet, tute y quifnam, hiece , pour ego , tu ,
quis I hic.
C’ eft Paragoge 9 quand nous ajoutons un e muet
à 1 adjeétif mafculin pour avoir le féminin , comme
f e n f é , fenfée ; u n i , unie ; dru , drue ; p a y fa n ,
p a y fa n e ; chrétien , chrétiène ; divin , divine ;
b o n , bone % commun , commune ; v i l , vile ; gr is ,
g r i f e ; ép a r s , épàrfe; f o r t , fo r t e i &c : la le t tre
s au fingulier pour former le p lu r ie l, comme
vérité, vérités p l i , p li s ; vertu , vertus ; r o c ,
T°cs ; f e l , f i l s ; amour, amours ; fe n fé , fe n f é s ;
d iv in , d iv in s ; d iv in e, divines ; &c : la fyllabe
aux adjectifs pour faire les adverbes , comme
f e n f é , fenfément ; uni , uniment ; abfolu, abfollement
i grande , grandement ; fo r te y fortement ;
heureufe, heureufe ment ; 8cç : la fyllabe té pour
en dériver les noms abftrajts, comme bon , bonté ;
ç h a fte , -çhajleté ; p u r e , pureté; légère, légèreté i
anc ienne, ancienneté ; &c.
C ’eft par une P aragoge que les latios ont formé
decem de <féxa, feptem d e titra., ôcc.
L a P aragoge eft donc une des eaufes qui contribuent
à 1’alterati.on des mots, lors de leur paflage
d’un idiome dans un autre, & quelquefois dans le
même,
C e mot vient du grec ra-puyoy* , deduclio { iffue
mot formé du verbe ■ jra.pdyui, deducere ( déduire ,
dériver ) : RR. yapa , d e , & çLyu>, duco, (M. B e a u -
Z É E . )
'3 ( N . ) P A R A G O G IQ U E , adj. Qui a raport «3 H Paragoge. C e terme, particulièrement propre
à la Grammaire h é b r a ï q u e s ’y dit fpécialement
quelques lettres & de quelques particules qui
(s’ajoutent fouvent â la fin des mots fans en changer
le fens & par pure euphonie. On y compte cinq le t tres
paragogiques •’ ï M H N.
ifempêcheroit qtton ne pût employer ce
terfÇie dans toutes les Grammaires , pour exprimer
les additions qui fe font â la fin des mots, loit
par pure euphonie, foit avec changement dans le
fens. A in f î, Io n pourroit dire que e r eft une particule
p a r a g o g i q u e dans am a r i,e r , d i c i e r ,• qu’en
françois m e n t eft une particule p a r a g o g i q u e dans
f e r m e m e n t , a b f o l u m e n t , &c , ainfi que t é dans
f e r m e t é , p u r e t é , &c ; que I f féminin de nos ad-
jedifs fe forme par un e p a r a g o g i q u e ; le p luriel
de nos mots déclinables, par une s p a r a g o g i q u e , &c.
( M . B e a u z é e .
( N . ) P A R A L IP S E , f. f. Mot grec , qui fignîfie
Omiffion : •xapaMt-^is , de va.pa\ic7r<ù , praetermitto :
RR. irxpà, preeter, & bh™ , m itto, linquo. C ’eft
le nom grec de la figure de penfée par fi&ion, plus
connue parmi nous fous le nom de P rétention. Voyex
ce mot. ( M . B e a U Z É E . )
(N . ) P A R A L L È L E , f m. Figure de penfée
par dêvelopement, qui cohfifte â raprocher l ’une
de l ’autre deux Defcriptions, pour faire fèntir en
quoi fe reffemblent & en quoi diffèrent les deux
objets, foit en eux-mêmes foit par raport à une defti-
natîon commune.
L e P a r a l l è l e fe lait de deux manières : ou par
deux Defcriptions conféeutives , & raprochées fous
le point de vue commun auquel on les raporte j ou
par deux Defcriptions mélangées, où l ’on paffe Se
repaffe fucceftivement de l ’une à l ’autre en comparant
trait à trait.
Après avoir donné, de Part d'èlever la jeuneffe
des Souverains, une Définition admirable, ]\laf-
fîllon entame un P a r a l l è l e de la première efpèce ,
en s’écriant: Q u e l o u v r a g e ! m a i s q u e l s h om m e s
l a f a g e f f e d u r o i n e c h o i f i t - e l l e p a s p o u r le c o n d
u ir e l L ' u n ( le duc de Montauuer) , f u n e v e r t u
h a u t e & a u j l è r e , d ’ u n e p r o b i t é a u d e f fu s d e
n o s m oe u r s , d ’ u n e v é r i t é a V é p r e u v e d e l à C o u r j
p h i l o f o p h e f a n s o f l e n t a t i o n , c h r é t ie n f a n s f o i -
b l e f f e , c o u r t i f i n f a n s p a f f io n ; l ’ a r b i t r e d u b o n
g o û t & d e l a r i g i d i t é d e s b i e n f é a n c e s , l ’ e n n em i
d u f a u x , l ’ a m i & l e p r o t e c t e u r d u m é r i t e , l e
■ {élateur d e l a g l o i r e d e l a n a t i o n , l e c e n f e u r d e
l a l i c e n c e p u b l i q u e ,* e n f in u n d e c e j h om m e s
q u i f e m b l e n t ê t r e c om m e l e s r e j l e s d e s a n c i e n n e s
m ê c u r s , & q u i f e u l s n e f o n t p a s d e n o t r e J i è c l e :
l ’ a u t r e ( Boffuet ) , d ’ u n g é n i e v a f t e & h e u r e u x ,
d ’ u n e c a n d e u r q u i c a r a c t é r i f e t o u j o u r s l e s g r a n d e s
â m e s & l e s e f p r i t s d u p r em i e r o r d r e ; l ’ o r n em e n t
d e l ’ é p i f c o p a t , & d o n t l e C l e r g é d é F r a n c e f e
f e r a h o n n e u r d a n s t o u s l e s j i è c l e s ; u n é v é q u e -
a u m i l i e u d e l a C o u r i l ’ h om m e d e t o u s l e s t a l
e n t s & d e t o u t e s l e s f c i e n c e s l e d o c t e u r d e
toutes, l e s é g l i f e s ; l a t e r r e u r d e t o u t e s l e s f e c l e s 5
l e P è r e d u d i x - f e p t i è m e j i è c l e , & à q u i i l n ’ a
m a n q u é q u e d ’ ê t r e n é d a n s l e s p r em i e r s t e m p s ,
p o u r a v o i r é t é l a lu m iè r e * d e s C o n c i l e s & l ’ â m £
d e s P è r e s , d i c t é d e s c a n o n s , & p r é f i c l é à N i ç é q
& à E p h è f é : d e u x h om m e s u n i q u e s , c h a c u n d a n s
l e u r c a r a c t è r e i & q u ’ o n a u r o i t c r u s n e p o u v o i r
p l u s ê t r e r em p la c é s a p r è s l e u r m o r t , j i c e u x q u i
l e u r o n t f u c c é d é ( le duc de Beauvilliers &
Fénélon) d a n s l é d u c a t i o n d u p r in c e q u i d o i t
r é g n e r ( le duc de Bourgogne ) ,. n e n o u s
a v o i e n t a p r i s q u e l a F r a n c e n e j a i t g u è r e s d e p e r t e s
i r r é p a r a b le s .
Pour exemple de la fécondé. efpèce , prenons
le P a r a l l è l e que fait L a Bruyère ( c h . j. ) des
deux princes de notre théâtre tragique/ Corneille
n o u s a j f u j e t t i t à f e s c a r a c t è r e s & à f e s id é e s ,•
Racine f e c o n f o rm e a u x n ô t r e s : celui-là p e i n t
l e s h om m e s c om m e i l s d e v r o ie n t ê t r e ; c e lu i- c i
l e s p e i n t t e l s q u ’ i l s f o n t . I l y a p l u s d a n s le
premier d e c e q u e l ’o n a d m i r e , & d e c e q u e V o n
d o i t m êm e im i t e r y i l y a p l u s d a n s le fécond
d e c e q u e V o n r e ç o n n o î t d a n s l e s a u t r e s , o u d e
c e q u e V o n é p r o u v e d a n s f o i - f n êm e : l ’un é l è v e ,
é t o n n e , m a j- tr ife , i n j l r u i t ,• l ’autre p l a î t , r em u e ,
t o u c h e , p é n è t r e . C e q u ’ i l y a d e p l u s b e a u , d e
p l u s n o b l e , & d e p l u s im p é r i e u x d a n s l a r a i fo n ,
e j l m a n i é p a r l e premier j & p a r l ’autre , c e q u ’ i l
y a d e p l u s f l a t t e u r d e p l u s d é l i c a t d a n s l a
p a f f i o n : c e f o n t d a n s c e lu i- là , d e s m a x im e s ,
:d e s r è g le s , & d e s p r é c e p t e s ,* & d a n s ce lu i - c i ,
d u g o û t & d e s f e n t im e n t s . L ’ o n e f t p l u s o c c u p é
a u x - p i è c e s d e Corneille ; V o n e f l p l u s é b r a n l é &
p l u s a t t e n d r i à c e l l e s d e Racine : Corneille e f l
p l u s m o r a l j Racine , p l u s n a t u r e l . I L f e m b l e q u e
l ’un im i t e S o p h o c l e , & q u e l ’autre d o i t p l u s à E u r i p
i d e .
L ’abbé d’O l iv e t , dans fon H i f l o i r e d e V A c a ^
.d ém ie f r a n ç o i f e , a fait auffi le P a r a l l è l e de ces
deux poètes : je le joins d’autant plus volontiers
au précédent , qu’i l fera mieux connaître ces deux frands h om m e s q u ’i l montrera les reffourçes* de
art pour manier- la même matière fans plagiat &
.fans tomber dans une imitation fèrvïle , & qu’i l
comprend en même temps un P a r a l l è l e du Génie
de i PEfprit; V o u s n ’ ig n o r e \ p a s l e m o t d é '
j è d . l e d u c d e B o u r g o g n e , Q u e Corneille é t o i t
p l u s h om m e d e génie ; Racine p l u s h om m e d’efprit.-
_ U n h om m e d e génie n e d o i t r ie n a u x p r é c e p t e s ,
Cf q u a n d i l l e v o u d r o i t , i l n e f a u r o i t p r e f q u e
s ’ e n a id e r ,* i l f i p a f f e d e m o d è l e s , q u a n d o n
l u i e n p r o p o f e r o i t 7 p e u t - ê t r e n e f a u r a i t - i l e n
p r o f i t e r ; i l e f l d é t e rm in é p a r u n e f o r t e d ’ i n f l i n c t
à c e q u ’ i l f a i t & à l a m a n ié r é d o n t i l l e f a i t :
v o i là Corneille , q u i , f a n s m o d è le y f a n s g u id e ,
t r o u v a n t l ’ a r t e n lu i -m êm e , t ir e la- T r a g é d ie d u
■ chaos où. e l l e é t o i t p a rm i n o u s . U n h om m e <r/’efprit
é t u d i e l ’a r t ; f e s r e f l e x i o n s l e p r é f e r v e û t d e s f a u t e s
o ù p e u t c o n d u i r e u n i n f t in c t a v e u g l e ; i l e f t r ic h e d e
f i n f o n d s p r o p r e , & a v e c l e f e c o u r s d e V im i t a t i o n ,
m a ît r e d e s r k h e f f e s d ’a u t r u i - . v o i là Racine , q u i ,
v e n a n t a p r è s S o p h o c l e , E u r i p i d e , C o r n e i l l e ,, f e
f o r m e f u r l e u r s d i f f é r e n t s caractères , & f a i t s ê t r e
n i c o p i f t e n i o r i g i n a l , p a r t a g e l a g lo i r e d e s p l u s
g r a n d s - o r i g i n a u x . . I l e f l v r a i q u e l e génie s ’ é lè v è
o ù . Z’efprit n e f a u r o i t . a t t e in d r e ,v m a i s £’efprit
embrajje au delà, de ce qui apartient ait
genie. A v e c du g én ie , on ne f auroit ê tr e , s ’i l
f a u t a in ji d ire, qu’ une feu le chofe : Corneille
n e f t que poète, a prendre te mot de Poète dans
le f in s d’Hora ce, Ingeniura cui ûrç, cui mens di-*
vinior, atqueos magna fonaturum ( I. f i t . jv. 43).
A v e c de /’ efpriî, on fe ra tout ce q u o h voudra v
parce que /’efprit f e p lie à tout : Racine a réuffi
dans le tragique & dans le comique; fo n d ïf-
cours à VAcadémie ( a la réception de Thomas
Corneille & de Bergeret ) efl admirable ; f e s deux
lettres contre P o r t -R o y a l , f i s petites épigram-
mes ) f e * p r é fa c e s , J'es cantiques , tout eft mar-*
qué au bon coin. A jo u to n s que le g én ie, dans
la fo r c e même de l ’âg e , n e jl p a s de toutes le s
heures, & que fur tout i l craint les approches
de la vieilleffe : C o rn e ille, dans f e s meilleures
pièces , a d ’étranges inégalités ; & dans f e s dernières
, c ’ eft un j e u prejq-iie éteint. A u contraire,
l efprit ne dépend p a s Ji fo r t des moments j i l
n ’a prefque ni haut ni b a s ; & quand i l e fl
dans un corps bien fa in , p lu s i l s ’ exerce moins
i l s uj'e : Racine n’ a point! tVinégalité marquée j
& la dernière de f e s pièces , A th al ie , e jl fors
c h e j-d 3oeuvre. O n me dira que Racine n’ efl p o in t
parvenu , comme Corneille , à une vieillejfe bien
avancée : j e l ’avoue ; mais quç conclure de là
contre ma dernière obfervation .? Car l ’ âge où
Racine produifit A th ae ie , répond précifément à
l âge où Corneille produifit OE d ip e -, & p a r con-
féquent la vigueur de /’efprit fu b jiflo h encore’
tout entière dans■ Racine , quand Vaclivité du’
génie co-mmençoit à décliner dans Corneille. M a i s
4 c tout ce que j ’ a i d i t , i l ne s ’enfuit p a s que’
Corneille manque J ’ e f p r i t ou Racine de génies
Ce fo n t d eux qualités inféparables dans l e s
grands poètes : Vune feulement l ’emporte d an s
c e lu i- c i; l ’autre , d a n s celui-là. Or i l s ’ag ijfo it
de J'avoir p a r où Corneille & Racine dévoient?
être caracîérifés j & après- avoir vu ce que l e s
Critiques ont pen fé fu r ce f u j e t , j ’ en f u i s revenus
au mot de M . le duc de Bourgogne.
L a Motte a fait de ces deux poètes un jParallèle?
moins étendu,- mais agréable & délicat :
Des dèux Souverains de la' Scène"
L’afpeft a-frapê mes efprits;
C’eft fur leurs pas que Me^pomènç?
Conduit fes plus chers favoris.
L’un plus pur, l’autre' plus fùblimev
Tous, deux partagent notre eftime
Par un mérite différent
Tour à tour ils nous font-entendre
Ce-que le" coeur a de plus cendre,-
Ce que l’efprit a de plus grand.
Ode-à MH. de Académie françoife.
Deux autres poètes , qu’ on-peut regarder comme
le s grincesc.de- la-Poéfie é p iq u e • doivent fixer LW