
d e s an c ien s é ç ç f f o i s , o n v o ie O f f ia n p r e n d r e fa
'h a rp e & ch a n c e r fu r l e c h am p l e t r io m p h e o u l a
m o r e g l o r i e u f e ù*un g u e r r ie r .
O n p e u t c o n c lu r e d e p lu s ie u r s p a f f a g e s a n c i e n s ,
q u e l e s g r e c s o n t eu a u c om m e n c em e n t d e s Im-
p rovifateu rs , & q u ’ o n p e u t r e g a rd e r c om m e t e ls
l e s p o è t e s am b u la n t s q u ’ i l s a p p e lo ie n t Artidoi.
H o m è r e d r o it u n d e s e s p o è t e s , & p lu f ie u r s Viv
a n t s o n t c r u .q u ’i l a v o i r ç o r a p o le e n improvif ont
m em e u n e p a r t ie d es p o èm e s q u i n o u s r e l ie n t
d e l u i . .G e la e l l d i f f ic i le à p e r fù a d e r ; o n p e u t
c e p e n d a n t fo n d e r c e t t e o p in io n fu r d iffé r e n te s a u t
o r i t é s . L e p a f f a g e fu iv a n t d’E u fta c h e e f t r em a r q
u a b l e . « H o m è r e , d it c e f c h o l ia f t e , n e r e f p i r o i t
n q u e P o é f i e j i l é t o i t t e ll em e n t in fp i r é p a r l a
y> m u f e h é r o ï q u e , q u ’i l p a r lo i t e n v e r s a v e c p lu s de
>> f a c i l i t é j q u e d’ a u .r e s n e p a r le n t en p r o f e » .
• N ’ e f l - c e p a s u n Improvifateur q u e r e p r é fe n te
P l a t o n , lo r fq u ’ i l p e in t l ’ e n .h o u f ia fm e q u i an im e
l e p o è t e a u m om e n t de i ’ in lp i r a t io n ? N o u s r e p o r t
e r o n s â c e fu je t u n p a l î a g e d e l a Galette littéraire
( tom. I J , pa g . y j i ) , o ù l ’ o n r e c o n n o i t r a
a i fem e n c l ’ im a g in a t io n b r i ll a n t e , l e f t y i e h a rm o n
ie u x & a n im é d e M . l ’ a b b é A r n a u d .
« P l a t o n p ré c en d o it - q u e l e s p o è t e s n e d é v o ie n t
» a b fo lum e n t r ie n à l ’ a r t . S e m b l a b l e s , d i t - i l , a u x
» p r ê t r e s d e C y b è l e , q u i n’ e x é c u te n t jam a i s le u r s
» d a a fe s l o r fq u ’i l» fo n t d e fa n g f r o i d , l e s p o è t e s ,
» tan t q u e l e u r am e e f t t r a n q u i le & q u ’ i l s c o n -
«> fe r v e n t 1 u f a g e d e l a r a i fo n , fo n t in c a p a b le s de
» r ie n p r o d u i r e d e m e r v e i l l e u x & d e fu b l im s j
» c e f t u n iq u em e n t lorfcqu’ é ch à u ffé s p a r l ’h a rm o n ie
*> & l e r h y t h m e , i l s e n t r e n t d ans l e d é l i r e , q u ’ i l s
» e n fa n t e n t c e s b e a u x p o è m e s q u i , fan s n o u s
» p e rm e t t r e à n o u s -m êm e s d e r é f l é c h i r , e n lè v e n t
39 n o c re a dm i r a t io n . T e l l e s , a j o u t e - t - i l , l e s b a c -
P c h a n te s n e p u i f e n t l e m i e l & l e l a i t d ans l e s
» f o n t a in e s , q u e l o r fq u e l a fu r e u r l e s t r a n f o o r t e .
» C e p h i l o f o p h e c i t e à c e fu je t l ’ e x em p l e d e
Ç y n n i c h u s d e C h a i c é d o in e , q u i , q u o iq u ’i l fu t
» l e p lu s ig n o r a n t d e to u s l e s h om m e s , c om p o f a ,
$ dans u n m om e n t d’ in fp i r a t io n , l e p i u s b e l H y m n e
n 3 ^ ’ “ e d e s a th é n ie n s m êm e s , e u t é té
w jam a i s fa i t . E n u n m o t P l a t o n n e r e c o n n o î t l e
» v r a i p o è t e q u ’ à l a fa c u l t é d e p r o d u i r e fe s ch a n ts
» p a r l ’ e n th o u f ïa fm e , fa n s fa v o i r lu i -m êm e c e q u ’i l
» c h a n te . L ’h a rm o n ie & l e m o u v em e n t d u v e r s ,
» f é l o n c e p h i lo f o p h e , p l a c e n t l e p o è t e d ans u n e
» f i c u a t i o n o ù l e s p e n fé e s & le s im a g e s , q u ’ i l a u -
» r o i : c h e r c h é e s v a in em e n t dans u n e a fluette t r a n -
» q u i l e , f e p r é fe n te n t e n f o u l e à fo n i r n a g in a -
» t io n .
p A r i f t o t e , g e n i e v a f t e , m a is am b i t ie u x , q u i ,
» n o n c o n t e n t d’ o b f e r / e r , v o u lu t e n c o r e d é fin ir , &
» ju r e fe r iv it a in f i d e s l o i s à l a n a tu r e & d e s b o rn e s
» a i ’ e fp r k h u m a in ; A r i f t o t e a v o u e lu i -m êm e q u e
» l a P o é f i e .eft l ’ o u v r a g e d u t r a n fp o r t & d e l ’ e n -
» th o u f ia fm e . M a r a c u s d e S y r a c u f e , d i t - i l , n ’ e n -
» fa n to i t jam a is de b e a u x vers q u e l o r fq u ’ i l é t o i t j
w en extafe. Théophrafte , Heraclide de Pont fbn
» difciple , Strabon , Plutarque , L o n g in , tiennent
» le m êm e langage.,
» oi notre travail nous permettoit d’entrer dans
détails plus étendus , i l ne .nous feroit pas
» difficile de démontrer qu’en effet les anciens
» poetes de la Grèce étoient tous Improvifateurs.
,» Les vers d H omè re, ces vers qu’ont admirés &
» q u ’ a dm ir e ro n t tous le s- â g e s , Homère les enfan-
» toi: fur ie champ, fans p eine, ia n s effort, comme
» une fourçe répand fes ondes » .
O n retrouve encore en Italie l ’ image de ce
talent extraordinaire : dès la renaiflance des L e t tres
, on y a vu des perfonnes .de tout fexe qui
eompofoient fur le champ des poèmes , même de.
longue haleine j mais ces premiers Im p r o v i f a -
t e u r s eompofoient d’abord en l a t in . Ce fut l a langue
des la v a n t s & des beaux-efprits jufqü’au feizième
fiècle.
Un des plus anciens Im p r o v i f a t e u r s dont l ’Hif-
toire littéraire f a f îe mention, eft S e ra f i.n o â ? A q u i l a y
ne en 1466 , & mort en 1560. C e poète, oublié
des lon g temps, balança pendant fa vie l a réputation
de Pétrarque. I l dut cette réputa ion éphémère
au talent qu’i l avoir de s’accompagner du
luth en chantant les vers qu’i l im p r o v i jo i t . L a
Mufique paroît un ftimulant néceffaire pour a n im e r
la verve de ces p o è t e s e x t em p o r a in s , puifque tous,
en chantant leurs v ers, s’accompagnent ou fe font
accompagner d’un infiniment.
B e r n a r d o A c c o l t i , qui vivoit à Rome dans lè
même temps , mérita le fiirnom & U n i c o \ par
fon talent extraordinaire pour' la P d éfie, Aucun
poète ne lui étoit comparé. Quand le bruit fe
repandoit dans Rome que l ’ Unico deyoit réciter
des vers dans un lieu public , tous les' habitants
de Rome étoient en mouvement 5 les boutiques
étoient fermées ; toutes les affaires étoient fu{pendues
5 les favants & les perfennages les plus con-
fidérables accouroient pour l ’entendre j l ’admira?
t io n , comme l ’empreflement , étoit • ùniverfelle.
Qu’eft-il refté de ce talent prodigieux ? dés ver-s
au deffous du médiocre , qu’ à peine conrioît-on au-
jourdhui.
Parmi les Improvifateurs de la fin du quinzième
fiècle & du commencement du' feizième , nous ne
citerons que les noms de Niçolo Leoniceno , de
Mario F i le l fo , de P am filo Su ffi , iïîly p p o lic o
de F er rare, de G iovan e- B a tt ijld Stro\fi , de
JPero , de Niccolo Franç iotti , de ' Cefare da
F an o , &c,
Trois autres Im p r o v i f a t e u r s du même temps
furent aveugles. ,Ce malheur a été commun à
beaucoup de grands p o è t e s . On croiroit que le
talent d e s v e r s & de la M u f iq u e trouve quelque
aiguillon dans la privation de la vue. L e premier
de ces Im p r o v i f a t e u r s 3veugj.es fin- C r i j io f o r o .
Sordi j dont on ne cpnnoît plus g u è r e s . q u e le
nom. O n a confervé plus de détails fur A u r e l i o
B r a n d o lin i, florentin aveugle dès fon enfance.
Sa réputation le fit appeler ià la ’ icour de Coryin ,
roi de Hongrie ,■ qui cberchoit à réunir auprès de
lui les favants & les hommes-de Lettres les plus
diftingoés, fur tout de l ’Italie. Sordi fut ■ célèbtte
aufli , comme prédicateur ; & i l publia un jlfvre
D e ratio ne feribendi. Un jour qu’ i l improvif o i t ,
on lui donna pour fujet l ’Hi(lolre n a tu r e lle de
Pline j i l en fit fur.le champ Tanalyfe sea vçrs ,
en s’accompagnant de la guitare,, fans oublier,
■ dit un auteur contemporain , une feule, cirçonftance
. intéreffante du li/re de Pline.
H avoit un frère , nommé R a p h a ë l, q u i , par
une_ conformité de malheur bien extraordinaire.,
perdit. la vue comme lu i ., & comme lu i feifignaia
.par le talent a improvifer., ■ .
I l paroît que le s , favants • grecs q ui. vinrent, de
Conftantinople ,en Italie , au commencement du
feizième f iè c le , y répandirent, avec, le goût de la
langue & de la Littérature des anciens grecs ,
celui dé leurs ufages. On vit s’établir a lo r s, dans
les différentes villes d’Italie , l ’ufage .de. ccs banquets
philofophiques, célébré^ par les Plutarque &
les'Xénpphon , 611 l ’imaginàtion , exaltée par le vin,
la bonne chère, & la joie commune, donaôit à l ’efpnt
& à la raifon meme un degré de chaleur dc-d’aélivité,
qu’on ne retrouvé plus dans le calme de la foli-
tude' & de la réflexion. Léon X aimoit & encou-
fag eo it ces repas littéraires. I l raflembloit à fa
table les favants qui ont illultré fon règne. Un
de ceux qu’i l goutoit le plus étoit A nd rea ■ M a ron
e , grand Improvifateur. Les auteurs contemporains
racontent des chofes merveilleufes de fon
talent. I l .s’àceorapagnoit de la v io le ,. en compo-
fant fes vers. Calme - en commençant ,de. chanter ,
on voyoit fa v e r v e f a fa c ilité , & fon, éloquence
s’accroître par degrés. Ses yeux briiloient d’un feu
extraordinaire j fes veines fe gonfloient \ bientôt la
fiieux inondpit fon vifage j tous fes mouvements
etoiérit pénétrés de l ’enthoufiafme qui i ’embrafoi:.
U n . jour que Léon X donnoic un grand repas a
des ambanadeurs & aux plus grands perfonnages
de Rome , i l propofa'à Marone Simprovifer fur
la fainte Ligué qui vénoit de fe former contre le
Turc . L e poète prit fa v io le , & chanta un lono-
roeme qui commençoit ainii :
- In fe lix .E nropa , diù qiiajfata tumultu
Sell.orum, &e».
Ses vers, eurent un fi grand fiiccès que le pape le
nomma, fur le champ à un bénéfice vacant, & lui
donna un logement dans fon palais.
Après la mort de Léon , le pape1 Alexandre V I ;
qui régârdoF les poètes comme des efpècès d’ido;-
-lâtres j chafta Marone du «Vatican , où i l -fut rap-
pelé par C lément VII-. Après avoir été' ruine par
‘divers evênéiiients ; m-àlhëuréux, i l mourut à'Rome
-dans la misère- ëti 'iî
I l y avoit a- Rome , dans le même temps'y un
autre Improvifateur, nommé Qucrno , qui n avoit
-pour toüt talent qu’une grande facilité à verfifier
imprompu , Ôc une plus grande impudence à réciter
les mauvais vers qui lui échapoienc ainfi. 11 étoit
d’ailj.etirs ivrogne , gourmand , & effronté j c’étoit
une efpèce de boufton , dont Léon X s’amufoit
lui-même dans les repas où i l raffembloit les
• gens de Le-taes. I l lui donnoit à boire dans foïi
propre verre, fà condition qu’i l feroit au moins
deux vers la.ins fur chaque fujet Épfil lui indique-
roit j & que , fi les vers étoient mauvais, on mer-
troi: au moins la moitié d’eau dans fon vin. C e
n’ étoit pas à la table de Léon X que Querno
Venivroit.
Ce pontife s’amufoit aufli quelquefois à lutter
en vers impromptu avec ce perfonnage ridicule ,
qu’i l appéloit par dérifîon Archipoeta. Un jour
q.ue - Querno avoit commencé une tirade par ce
vers, y
Arch'ipottcL facit verfus pro mille poctis ,
Léon l ’interrompit > en ajoutant ce pentamètre •:
E t pro ’mille allie Archipoeta bibit.
Querno demanda enfuite à boire par ce vers,
, P orrige quocl faciat mihi carmina dodu Jalernum ;
le pape répondit fur le champ ,
Hoc etiam. tnervat debilitatque pedes ;
fefant allufion à la goutte dont Querno étoit fort
tourmenté.
I l faut- convenir que lés moeurs & les opinions
ont un peu changé depuis Léon X 5 on peut encore
trouver dès poètes ridicules , mais ce n’eft
pas à.la'.table des foriverains qu’ils déploient leurs
travers,
(Que r ho fit une fin plus fùnefte encore que Ma-*
rôtie. Apres la mort de Léon X , i l a lla à Naples,
où i l tomba malade , • & fut forcé par la misère
de chercher un afyledâns un hôpital. D e défelpoir,
i l s’ouvrit le ventre & fe déchira J es. entrailles avec
des cifeaux,
I l y 'a v o ir à la Cpur de Léon d’autres Impro-
vifateurs, dont i l fe moquoit jamais ç’étoient quelquefois
des ' railleries de prince. I l y- eut , par
exemple , un Gio,varie Ga^oldo , qu’i l fit fouetter
publiquement pour avoir voulu improvifer devant
fa Sainteté j ' & n’avoir fait que des vers ridicules.
C ’ étoit trop imiter Alexandre , qui ne confentit
un jour à entendre les vers de fon poète de C ou r
Chérile , qu’à condition que celui-ci recevroit un
écu pour ‘chaque Bon Vers , & un foufflet-pour
chaque, mauvais; L é cenfeur étoit févère ,& le pauvre
poète; mourut de la pénitence. ..
- L e ridrculé do mie qüèlqiiefoi-s le même titre à
la célébrité j ^ue le génie'même. L ’hiftoire littéraire