
*0(S T E M
L e P r é t é r i t H a p a r t i c i p e , c o m m u n a u x t r o i s
Temps & a f lu j é t i à s 'a c c o r d e r e n g e n r e , e n n o m b
r e , & e n c a s a v e c l e f u j e t , e n e x p r im e l 'é t a t p a r
r a p o r t à l ’a d i o n q u i f a it l a lig n if ic a tio n p r o p r e d u
v e r b e ; é t a t d ’a n t é r i o r i t é , q u i d e v ie n t d è s l o r s l e c a r
a c t è r e c o m m u n d e s t r o i s Temps.
L e s tr o i s P r é f e n ts d u v e r b e a u x i l ia i r e f o n t p a r e i l l
e m e n t r e la tif s a u x d iff é r e n ts a f p e d s d e l 'é p o q u e .
Precatus fum d o i t q u e l q u e f o i s ê t r e p r i s d a n s l e
f e n s in d é fin i ; d ’a u tr e s f o is d a n s l e f e n s a d tu e l ,
precatus nunc fum. Precatus eram , c ’e f t a d i r é ,
tune poteram dicere,precatus nunc fum. E t precatus
ero, c ’e f t tune poterü dicere , precatus nunc
fum.
Q u o i q u e l e s P r é f e n ts f o i e n t ( im p ie s d a n s to u s
l e s v e r b e s l a t i n s , c e p e n d a n t l ’a n a l y f e p r é c é d e n te
d e s F u t u r s & d e s P r é t é r i t s n o u s in d iq u e c o m m e n t 'o n
p e u t d é c o m p o s e r & in t e r p r é t e r l e s P r é f e n ts .
Precor , c’e f t à d ir e , fum precans, o u nunc
fum precans.
Preçabar, c’e f t à d i r e , eram precans , o u tune
poteram dicere, nunc fum precans.
Precabor, c’e f t à d ir e , ero precans, o u tune
potero dicere, nujicfum precans.
O n v o i t d o n c i c i e n c o r e l ’id é e d e f îm u lta n é ité c o m -
îiK H ie à c e s t r o i s Temps, & d é f îg n é ë p a r l e P r é -
f e n t d u p a r ti c i p e j c e t t e id é e e f t e n f u ite m o d if i é e ,
p a r le s d iv e rs a f p e d s d e l ’é p o q u e , l ë f q u e l s f o n t
d é f ig n é s p a r l e s d iv e r s P r é f e n ts d u v e r b e a u x i l ia i r e .
T o u t e s l e s e f p è c e s d ’a n a l o g i e s , p r if e s d a n s d i-
v e r f e s l a n g u e s , r a m è n e n t d o n c c o n f ta m m e n t le s
Temps d u v e r b e à l a m ê m e c la f lif îc a tio n q u i a é t é
i n d iq u é e p a r l e d è v e l o p e m e n t m é ta p h y f iq u e d e s •
id é e s c o m p r if e s d a n s l a lig n if ic a tio n d e c e s f o r m e s .
C e u x q u i c o n n o i f f e n t , d a n s l ’é tu d e d e s l a n g u e s ,
l e p r i x d e l ’a n a l o g i e , f e n te n t t o u te l a f o r c e q u e
d o n n e à m o n f y f tê m e c e t t e h e u r e u f e c o n c o rd a n c e d e
l ’a n a l o g i e a v e c l a M é t a p h y f iq u e , & a v o u e r o n t a if é -
x n e n t q u e c ’é t o i t à ju f te t i t r e q u e V a r r o n c o n f o n d o it
l ’a n a l o g i e & l a i^ i f o n .
S e r o i t - c e e n e f f e t l e h a f a r d , q u i r e p r o d u i r a i t fi
^ c o n f ta m m e n t & q u i a f f o r t ir o i t fi h e u r e u l è m e n t d e s
a n a l o g i e s fi p r é c if e s & fi m a r q u é e s , d a n s d e s la n g u e s
d ’a i l l e u r s t r è s - d iff é r e n te s ? I l e f t b ie n p l u s r a if o n -
n a b l e & p l u s s û r d ’y r e c o n n o î t r e l e f c e a u d u g é n ie
S u p é r ie u r q u i p ré fid e à l ’a r t d e l a p a r o l e , q u i
d i r i g e l ’e l p r i t p a r ti c u l i e r d e c h a q u e l a n g u e , &
q u i ., e n a b a n d o n n a n t a u g r é d e s n a tio n s l e s c o u l
e u r s d o n t e l l e s p e i g n e n t l a p e n f é e , s ’e f t r é fe r v é
l e d e f f e in d u t a b l e a u , p a r c e q u ’i l d o i t t o u jo u r s
-ê tre l e m ê m e , c o m m e l a p e n f é e q u i e n e f t l ’o r i g
i n a l : & je n e d o u te p a s q u ’o n n e r e tr o u v e d a n s ,
t e l l e a u t r e l a n g u e f o r m é e , o ù l ’o n e n v o u d r a f a ir e
l ’é p r e u v e , le s m ê m e s a n a l o g i e s , o u d ’a u tr e s é q u i v
a l e n t e s é g a l e m e n t p r o p r e s à c o n f irm e r m o n f y f -
t ê m e .
A rt. IV. Conformité du fyfiême des T em p s
aveç lés vûes de la Syntaxe. V o i c i d e s c o n fé d é r
a ti o n s d ’u n e a u t r e e l p è c e , m a is é g a l e m e n t c o n c
l u a n t e s .
T E M
I . S i r o n c o n f e r v e a u x Temps l e u r s a n c ie n n e !
d é n o m in a t i o n s , & q u e l ’o n e n j u g e p a r l e s id é e s
q u e c e s d é n o m in a tio n s p r é f e n t e n t n a tu r e l l e m e n t ;
i l f a u t e n c o n v e n i r , le s c e n f e u rs d e n o t r e la n g u e
e n j u g e n t r a if o n n a b le m e n t ; & e n e x a m in a n t le s
d iv e rs e m p l o i s d e s Temps , l ’a b b é R e g n i e r a b ie n
f a i t d ’é c r ir e e n t i t r e , que T TJfage confond quelquefo
i s U s T e m p s des verbes ( Gramm. franç. in-1 %,
P • 341 & fuiv. in-40, pag. 35$), & d ’a f fû r e r en
e f f e t q u e l e P r é f e n t a q u e l q u e f o i s l a lig n if ic a t
i o n d u F u t u r , d ’a u tr e s f o is c e l l e d u P r é t é r i t , & q u e
l e P r é t é r i t , à f o n t o u r , e f t q u e l q u e f o i s e m p l o y é p o u r
l e F u tu r .
M a is c e s é to n n a n te s p e r m u t a t i o n s n e p e u v e n t
q u ’a p o r t e r b e a u c o u p d e c o n fu f io n d a n s l e d i l c o u r s ,
& f a ir e o b f ta c le à l ’i n f t i t u t io n m ê m e d e l a p a r o l e .
C e t t e f a c u lt é n ’a é t é d o n n é e à l ’h o m m e q u e p o u r
l a m a n if e lla tio n d e fe s p e n f é e s j & c e t t e m a n if e f -
t a t i o n n e p e u t fe f a ir e q u e p a r u n e e x p o f itio n c la ir e ,
d é b a r r a f f é e d e t o u te é q u i v o q u e , & , à p l u s .f o r te
r a if o n , d e t o u te C o n tra d ic tio n . C e p e n d a n t r ie n d e
p l u s c o n tr a d ic to ir e q u e d ’e m p l o y e r l e m ê m e m o t
p o u r e x p r im e r d e s id é e s a u l f i in c o m m u ta b le s & m ê m e
a u lfi o p p o f é e s q u e c e l l e s q u i c a r a C té r if e n t l e s d iffé r
e n te s e lp è c e s - d e Temps.
S i a u c o n t r a i r e o n d if tin g u e a v e c m o i l e s t r o i s
e f p è c e s g é n é r a le s d e Temps e n in d é fin is & d é fin is ,
& c e u x - c i e n a n té r ie u r s & p o f té r ie u r s , t o u te c o n tr
a d i c t i o n d i l p a r o î t . Q u a n d o n d i t , j e demande
p o u r j e demandai, o ù i l va, p o u r o ù i la llo it t
je pars p o u r j e partirai , l e P r é f e n t in d é f in i e ft
e m p l o y é f é lo n f a d e f tin a tio n n a t u r e l l e : c e Temps
f a it e f f e n c i e l l e m e n t a b f tr a C tio n d e t o u t t e rm e d e
c o m p a r a if o n d é te rm in é j i l p e u t d o n c f e r a p o r t e r ,
f u iv a n t l ’o c c u r r e n c e , t a n t ô t à u n t e rm e & t a n t ô t
à u n a u t r e , & d e v e n i r , e n c ô n f é q u e n c e , a C tu e l,
a n t é r i e u r , o u p o f t é r i e u r , f é lo n l ’e x ig e n c e d e s c a s .
l i e n e f t d e m ê m e d u P r é t é r i t in d é f i n i ; c e n ’e f t
p o i n t l e d é to u r n e r d e f a lig n if ic a tio n n a t u r e l l e ,
q u e d e d i r e ', p a r e x e m p l e , f a i bientôt fa i t p o u r
j ’aurai bientôt fa i t : c e Temps e ft e f f e n c i e l l e -
m e n t in d é p e n d a n t d e t o u t t e rm e d e c o m p a r a if o n ;
d e l à l a p o f l i b i l it é d e l e r a p o r t e r à to u s l e s te rm e s
p o l lî b l e s d e c o m p a r a i l o n , f é lo n l e s b e lo in s d e l a
p a r o l e .
C e c h o ix d e s Temps in d é fin is a u l i e u d e s d é f in is ,
n ’e f t p o u r t à n t p a s a r b it r a i r e : i l n ’a l i e u q u e q u a n d
i l c o n v ie n t d e r e n d r e e n q u e l q u e f o r te p l u s f e n -
lib le l e r a p o r t g é n é r a l d ’e x ifte n c e , q u e l e t e rm e
d e c o m p a r a if o n ; d i f t i n d i o n d é l i c a t e , q u e t o u t e l p r i t
n ’e f t p a s e n é t a t d e d if e e r n e r & d e f e n tir .
C ’eft pour cela que l ’ufage.du Préfent indéfini
eft fi fréquent dans les récits , furtout quand
on fe propofe de les rendre intéreffants ; c’èft en
lier plus effenciellement les parties en un feul
Tout , par l ’idée de coexiftence rendue > pour ainfi
dire , plus faillante par l ’ufage perpétuel du Préfent
indéfini, qui n’indique que cette idée & qui fait
a b f tx a d io n de, c e l l e a u te n u e #
T E M
Cette manière fimple de rendre raifon des différents
emplois d’un même Temps, doit paraître ,
à ceux qui veulent 'être éclairés. & qui aiment des
folutions raifonnables , plus fatisfefante & plus
lumineule que YÉnallage, nom myftérieux'fous
lequel fe cache pompeufemeht l’ip-norance de l ’analogie
, & qui ne peut pas être plus utile dans la
Grammaire , que ne l’étoient, 'dans la Phyfique j
les qualités occultes du Péripatétifmet Pour- détruire
le prëftige , i l ne faut que traduire,en François
ce /nptj 'grec d’origine & voir quel profit on
en tire quand il eft dépouillé de cet air Ici en ti-
fique qu’il tient de fa fourcé. Eftron plus éclairé ,
quand on a dit que je - p a r s , par exemple , eft
mis pour j e partirai par un changement ? car
voilàice que fighifîe le rniot Énallage.' Ajoutons
ces réflexions à celles de du Mariais ; & concluons :
avec ce grammairien.raifonnable (voye% É n a-l-
1 A G E ) , » que YÉnallage, eft une prétendue figure -
» de conftrudion , que les g r am m a i r ie n s qui rai-
» fonnent neconnoiffent point, mais que les grâm-
» matiftes célèbrent ».
II. Il fuit évidemment des obfervations précédentes,
- que les notions que j’ai données des Temps
font un moyen sur. de conciliation entre les langues
qui, pour exprimer la même chofe , emploient..
conftamment des Temps différents. Par
exemple, nous difoffs eft françois, Jï/e/e TROUVE,
je le lui dirai ; les italiens , Se le TROVERO ,
glielo dirô• Selon les idées ordinaires, la langue
italienne eft en règle , & la langue françoife au-
toiife .une faute contre les principes de la Grammaire.
générale, en admettant'un Préfent au lieu
d un Futur. Mais fi l’ on confulte la faine Philô-
fophie , i l n’y a , dans-n"ôtre; tour , ni figure ni
abus'; il eft naturel & v r a i : les italiens fe fervent
du Préfent poftérieur, qui Convient èn effet au
point de viîe particulier que l ’on veut rendre ; &
nous, nous employons le Préfent indéfini, parce
qu indépendant par nature de toute époque , il peut
s adapter à toutes les époques & conféquemment à
une époque poftérieure.
Mille autres idiotifmes pareils s’interpréteraient
aum ai fe m e n t & avec autant de vérité par les
memes principes. L e fuccès en démontre donc la
jufteffe , Sc met en évidence la témérité de ceux
qui taxent hardiment les ufages des langues de
bizarrerie, de caprice , de confufion , d’inconfé-
quence , de contradidioii. Il eft plus f a g e , je l’ai
dit ailleurs, & je le répète ici ; il eft plus fage
de fe défier de fes propres lumières, que de juger
irrégulier ce dont on ne voit pas la réguiaritq.
A r t . V . De quelques divijions des Te m p s , particulières à la langue françoife. Si je bornois
ici mes réflexions fur la nature & le nombre des
Temps, bien des ledeurs s’en contenteraient peut-
ctre, parce qu’en effet j’ai à peu près examiné
ceux qui font d’un ufage plus univerfel. Mais notre
langue en a adopté quelques-uns qui lui font propres
, & qui dès lors méritent.également d’être apro-
T E M J07,
fondis, moins encore parce qu’ils nous apartien-
nent, que parce que la réalité de ces Temps dans
une langue en prouve la poflibilité dans toutes , 5c
que la fphère d’un fyftême philofophique doit comprendre
tous les polfibles.
§. 1. Des Tem p s prochains & éloignés. Sous
le raport de, fîmultanéité, l ’exiftence eft ..coïncidente
avec l ’époque::, mais fous les deux autres
raports, d’antériorité & de poftériorilé, l ’exiftence
eft. féparée de l’époque par une diftance que l ’on
peut envifager d une manière vague & générale,
ou d’une manière fpéciale & précife ; ce qui peut
faire diftinguer les Prétérits & les Futurs en deux
claftes. , t ^ _
Dans l ’une de ces claffes, on confîdèreroit la d iftance
d’une manière vague & indéterminée, ou
p lu tô t on y,confidèreroit l ’antériorité ou la pof-
tériorité fans aucun ,égard à la diftance , & conféquemment
avec abftraécion de toute diftance déterminée.
Pour ne point multiplier les dénominations
, on pourrait conferver aux Temps de cette
claffe les noms fimples de Prétérits ou de Futurs 3
parce qu’on n’ y exprime effedivement que l’antériorité
ou la poftérjorité ; tels font les Prétérits 8c
les Futurs que npjus avons vus jufqu’ici.
Dans la fécondé claffe , on conlîdète.roit la diftance
d’une manière précife Sc déterminée. Mais il
n’eft pas polfible de donner à cette détermination
la précifion numérique : ce feroit introduire dans
les langues'une multitude infinie de formés, plus
embarraffantes pour la mémoire qu’utiles pour
rexpreffion , qui a d’ailleurs mille autres reffources
pour rendre la précifion numérique même , quand
il eft néceffairè. L a diftance à l ’époque ne peut
donc être déterminée , dans les Temps du verbe ,
que par les cara&ères généraux d’éloignement ou
de proximité relativement à l ’époque : de là la difi-
tiné\ion.des Temps de cette fécondé claffe, en éloignés
& en prochains.
Les Prétérits ou les Futurs éloignés feraient
des formes qui exprimeraient l ’antériorité ou la
poftériôrité dexiftence, avec l ’idée acceffoire d’une
Grande diftance à l ’égard de l ’époque de cômpa-
railon. Sous cet afped , les Prétérits & les Futurs
pourraient être, comme les autres , indéfinis , antérieurs,
& poftérieurs. Telles feraient, par exemp
le , les formes du verbe lire , qui lignifieraient
l’antériorité éloignée, que nous rendons par ces
phrafes , I l y a long temps que j ’ai lu , I l
y avoit long temps que j ’avois lu , I l jy aura
long temps que j ’aurai lu ; ou la poftériorité
éloignée, que nous exprimons par celles - ci ,Je
dois être long temps fa n s lire , Je devois être
longtemps fa n s lir e , Je devrai être long temps
fa n s lire.
Je ne fâche pas qu’aucune langue ait admis des
formes exclufivement propres à exprimer cette
efpècé de Temps ; mais , comme je l’ai déjà obfervé3
la feule poflibilité fulfit pour en rendre l'examen né-,
eeffaire dajus une analyfe exade.