S i j e puffe je fujfe plus fage ' c’eft l ’interdiéHon
tle cette eilipfe qui nous a mis dans le cas d’adopter ,
ou l’ennuyeufe circonlocution du tour analytique ,
ou la formation d’un mode exprès ; le goût de la
brièveté a décidé notre choix & nous difons , par
le mode fuppojitif ’, j e se r o is plus fage , fi je
pouvois. La néceflùé ayant établi ce temps du
mode fu p p o jit if, l ’analogie lui a accordé tous les
autres dont i l eft fufceptible ; & quoique nous
puifltons rendre la première phrafe latine par le
fubjonétif au moyen de l ’ellipfe , nous pouvons
la rendre encore par le Suppofitif fans aucune
ellipfe ; ye l’avois f u j ’y aurons a d a p t é
ma lettre.
Il arrive fouvent aux habitants de nos provinces
voifines de l ’Elpagne, de joindre au f i un temps
du Suppofitif ; c ’eft une imitation déplacée de la
phrafe efpagnole qui autorife cet ufage : mais la
phrafe françoif^ le rejette , & nous difons f i j ’étoist
f i j ’avois é té , & non pas f i je fe^ois , f i j ’aurois
é té , quoique*les efpagnols difent f i ejluviéra , fi
uviéra efiado.
J’ai mieux aimé donner à ce mode le nom de
Suppofitif , avec l ’abbé Girard, que celui de Conditionnel
; mais la raifon de mon choix eft fort
différente de la fienne : c’eft que la terminaifon eft
ferpblable à celle des noms des autres modes, 8t
qu’elle annonce la deftination de la chofe nommée,
laquelle eft fpécifiée par le commencement du mot
Suppofitif, qui fert a la fuppofitîôn , â l ’hypo-
thèfe ; comme Impératif, qui fert au commandement
; Subjonctif, qui fert a la fubordination des
propofitions dépendantes , &c. Tous les adjëéfifs
françois terminés en i f 8c ive, comme les latins en
ivuSj iv a , ivum , ont le même fens, qui eft fondé fur
l ’origine de cette terminaifon.
Pour ce qui regarde le détail des temps du Suppof
i t i f , voye\ T e m p s . (M . B e a u z é e J)
SU P PO S ITIO N des anciens auteurs. L ittérature.
Comme i l importe encore d’anéantir
l ’hypothèfe bizarre du P. Hardouin, qui a tenté
d’établir la Suppofition de la plupart des anciens
auteurs ; je vas raporter ici cinq arguments décififs ,
par lefquels M. des Vignoles a fapé pour toujours
Te fyftême imaginaire du jéfuite trop audacieux.
Le premier argument qu’i l emploie, c’eft que ,
dans les anciens hiftoriens , comme Thucydide ,
Diodore de Sic ile, Tite-Live , & autres, que le
P. Hardouin regarde comme fuppôfés, on trouve
plufieurs éclipfes de foleil & de lune marquées ,
qui s’accordent avec les Tables aftrono iniques ,
& dont les chronologues fpécifient le jour dans
l ’année Julienne proleptique avec exa&itude. Comment
concevoir que des moines du treiziè“me fîècle,
fabricateurs de tous ces anciens ouvrages félon le
P. Hardouin, ayent eu des Tablés femblables à celles
que le roi Alphonfe fit fairë.depuis ? M. des V i gnoles
répond en même temps à ufte' ©bjeftion
cirée de Pline, & i l prouve que ee que Pline dit n’eft
nullement propre â invalider le témoignage des autres
écrivains.
E n f é c o n d l i e u , o n d e m a n d e a u P . H a r d o u i n , oft
d e s m o in e s f r a n ç o is d u t r e i z i è m e f iè c le a u r o ie n t
tr o u v é l a f u ite d e s a r c h o n te s a th é n ie n s , q u i c a d re
p a r f a i t e m e n t a v e c d e s in f c r i p t io n s a n c ie n n e s q u ’ils
n ’a v o i e n t ja m a is v u e s 8c a v e c t o u te l ’H i f t o i r e .
L e s F a f te s d e s c o n f u ls r o m a in s f o u r n if f e n t u n t r o i -
f iè m e a r g u m e n t d e l a m ê m e f o r c e ; d ’o ù c e s fa u ffa ire s
o n t - i l s e u c e s F a f te s , p o u r l e s in f é r e r d a n s le u r
T i t e - L i v e , d a n s l e u r D i o d o r e , & d a n s l e u r D e n is
d ’H a l y c a r n a f f e , e n f o r te q u ’i l s s’a c c o r d e n t a v e c le s
F a f t e s c a p i t o li n s d é te r r é s d e p u is p e u ?
E n q u a t r i è m e l i e u , M . d e s V i g n o le s d e m a n d e d ’o ii
i i s o n t fu l e s n o m s & l a f u ite d e s m o is a th é n ie n s , p u if -
q u e l ’o n a d if p u té ju f q u ’a u f iè c le p a f f e d e l e u r f u ite ,
& q u e c e n ’e f t q u ’a l o r s q u ’i l a p a r u , p a r d iv e rs m o n
u m e n ts & p a r l e s i n f c r i p t io n s , q u e J o f e p h S c a l i g e r
l ’a v o it b ie n m a r q u é e ? I l f a l l o i t q u e c e s m o in e s , d u
t r e i z i è m e f iè c le f u f f e n t b ie n h a b i l e s , p o u r f a v o ir
c e q u i é t o i t i n c o n n u a u x p l u s f a v a n ts h o m m e s d u
f e iz iè m e & d u d i x - f e p t iè m e f iè c le .
O n p e u t t i r e r u n n o u v e l a r g u m e n t d e s O l y m p i a d e s ,
q u i fe t r o u v e n t fi b ie n p l a c é e s d a n s l e s h if to r ie n s
g r e c s p r é te n d u s f u p p ô f é s .
On voit, du premier coup d’oe il , que* ces cinq
arguments font fans réplique : mais l ’on en fen-
tira encore mieux toute la force , fi l ’on fe donne
la peine de lire les Vindiciæ veterum fcrip-
torum, que M . Lacroze publia en 1708, contre
l ’étrange paradoxe , ou , pour mieux dire , la dan-
gereufe héréfie du P . Hardouin ; car c’en eft une
que de travailler à détruire les monuments antiques
grecs & latins, qui font aujourdhui la gloire de nos
études & le principal ornement de nos bibliothèques.
( Le chevalier d e Ja u c Ou r t . )
S U R , C E R T A I N . Synonymes. Sûr f e d i t d e s
c h o fe s o u d e s p e r f o n n e s f u r l e f q u e l l e s o n p e u t c o m p
t e r , a u x q u e lle s O n p e u t fe f ie r : Certain, d e s c h o fe s
q u ’o n p e u t a f f ù r e r . E x e m p l e : Cette nouvelle ejl
c e r ta in e , car elle me vient d’ une fource très -s û re .
O n d i t , U n a m i fû r , u n e f p io n fu r ; & non pàs
un ami c e r ta in , u n e f p io n certain.
Certain n e fe d i t q u e d e s c h o f e s , à ip o in s q u ’i l
n e f o i t q u e f t i o n d e l a p e r f o n n e m ê m e q u i a l a
Certitude: J e fu is certain d e c e f a it . C e f a it e ft
très-certain. C e t h i f to r ie n e f t u n t é m o in tr è s - fû r
d a n s l e s c h o f e s q u ’i l r a c o n t e , p a r c e q u ’i l n e d it
r ie n d o n t i l n e f o i t b ie n certain. M a is o n n e d i t
p o i n t , U n h i f to r ie n certain , p o u r d i r e , U n h i f to r ie n
q u i n e d i t q u e d e s c h o f e s certaines.
Sûr fe c o n f t r u i t a v e c de & zvtc dans ; Certain
f e c o n f tr u it a v e c de f e u le m e n t. J e f u is fû r d e c e
fa it* I l e f t fû r d a n s l e c o m m e r c e . J e f u is certain d e
f o n a r r i v é e .
E n Certain Sûr. m a t i è r e d e S c ie n c e , f e d it p l u s t ô t
taines q u e Voye^L e s C p r o p o f itio n S s d e , G Assuré.é o m é t r i e Synonim. f o n t cerertain,
u r
( D ’A lembert. ) . (N.) SURCOMPOSÉ,
. (N.) SU R COM PO SÉ , adj. L ’abbé de Dangeau
( Opufc. fu r la Lang, frang, pages
appelle Temps furcompofés , certains Temps de
nos verbes qui prennent pour leur, formation un
double auxiliaire , c’eft à dire ( pour rendre raifon
du mot ) , dans lefquels on ajoute un fécond auxiliaire
fur le Temps déjà compofé, d’un autre auxiliaire
: comme j ’A 1 EU chanté i j ’A V O l s EU
fini) j ’AURAI EU terminé j j ’AU ROIS EU conclu ;
j ’A l ÉTÉ ) j ’AVOIS ÉTÉ) j ’AURAI ÉTÉ^j’AUrois
ÉTÉ arrivé, quand j e me su is EU ravifé>•
Scc.
Je dirai ( art. T em p s ) ce qu’il faut penfer de
cette dénomination, & quelle 'eft la vraie nature de
ces Temps. ( M. Beauzée.)
(N . ) SURFACE ^ S U P E R F I C I E . Syno-
7iyrties.
C ’eft le dehors 9 la partie extérieure & fenfible
des corps : telle eft l ’idée commune qui rend ces
mots fynonymes. Ils le font même par leur com-
pofition matérielle ^ u ifq u e par là l ’un & l ’autre
lignifient La face de deffus : la feule différence
qui les diftingue à cet égard , c’eft que le mot
Surface eft compofé de deux mots françois j &
le mot Superficie eft fait des deux mots latins cor-
refpondants, ce qui lui donne un air un peu plus
favant, & a probablement influé fur l’uiage qu’on
en fait.
On dit Surface , quand on ne veut parler que
de ce qui eft extérieur & vifible , fans aucun égard
à ce qui ne paroît point. On dit Superficie, quand
on a deffein de mettre ce qui paroït au dehors en
oppofition avec ce qui né paroît pas & qui eft caché
au dedans.
De tous les animaux qui couvrent la Surface
de la terre , i l n’y a que l’homme qui foit capable
de cqnnoître toutes les propriétés de ce globe : &
entre les hommes , la plupart n’en aperçoivent que
la Superficie ,• il n’ y a que l’oeil perçant d’un petit
nombre de philofophes, qui fâche en pénétrer l ’intérieur.
Cette diftinétion paffe de même au fens figuré ;
& de là vient que l ’on dit de ces efprits vains ,
qui, pour fe faire valoir en parlant de tout, font
des excurfions légères dans tous les genres de con-
TiJances, fans en aprofondir aucun , qu’ils ne con-
noiffent que la Superficie des chofes, qu’ils n’en
©ut que des notions fuperficielles. ( M. B E A U-
ZÉ E. j
SU RN OM , f. m. fignifie un nom ajouté au
nom propre ou au nom de baptême, pour défigner
la perfonne de telle ou telle famille. Vroye\
N o m .
Cet ufage fut introduit d'abord par les anciens
romains, qui prenoient des noms héréditaires; &
ce fut à i’occafion de leur alliance avec les fabins ,
Gr am m . et. L i t t é r a t . Tome I I I .
dont le traité fut confirmé, à condition que les
romains mettroient devant leur nom un nom labin,
& que les fabins mettroient un nom romain avant
leur nom propre.
C e s n o m s n o u v e a u x d e v in r e n t d e s n o m s d e f a m
i ll e s o u d e s Surnoms , & l e s n o m s a n c ie n s c o n ti
n u è r e n t d ’ê t r e d e s n o m s p e r f o n n e ls : l e s p r e m i e r s
s’a p p e l o i e n t Cognomina 8c Gentilitia nomma ;
& l e s d e r n ie r s s’a p p e l o i e n t Prcenomina. Voye-[
P r é n o m .
Q u a n d l e s f ra n ç o is & l e s a n g l o is c o m m e n c è r e n t
à f a ir e u f a g e d e s p r e m i e r s , o n l e s a p p e l o i t Surnoms
t n o n p a s q u e c e f u f f e n t le s n o m s d u p e r e ,
m a is p a r c e q u e , .f é l o n C a m b d e n , o n l e s a j o u t o i t
a u x n o m s p e r f o n n e ls ; o u p l u s t ô t p a r c e q u e , f é lo n
D u C a n g e , c e n o m d e f a m i l l e f e m e tto ïc a u c o m m
e n c e m e n t , a u d e f fu s d u n o m p e r f o n n e l , d e c e t t e
m a n i è r e :
D e Bourbon
Louis.
Au lieu de Surnoms, les hébreux, pour con-
ferver la mémoire de leurs tribus , .ont coutume
de prendre le nom. de leur père , en y aoutant
Je mot de Ben , fils ;-comme Melchi ben A d d i ,
Addi. ben Cofam , &c : de même les grecs di-
foient , Icare , f i ls de Dédale ,* Ded ale , f i l s
d’Euffalaie, &c : les anciens Saxons difoient, Gon-
rald, f i ls de Céowald ; Céowald , f i ls f ie C ut .
les anciens normands difoient, Jean ,fir ( Robert.
Robert, fit\ Ralph , & c : ce qui fobfifte encore
en Irlande & en Mofcovie , où les czars ont joint
feurs noms à ceux de leurs pères ; ainfi, le czaiTPierre
fe nommoit Pierre Alexiowipfo c’ eft à dire, Pierre>
f i ls d’A le x is .
S c a l i g e r a j o u t e q u e l e s a r a b e s p r e n n e n t l e n o m
o u l e Surnom d e l e u r s p è r e s , fa n s fe f e r v ir d e
l e u r n o m p e r f o n n e l , c o m m e aven P ace , aven
Z o a r , c ’e f t à d ir e , f ils de P ace , f i ls de Zoar ,
& c . S i P ace a v o i t u n f ils & q u ’à fa c ir c o n c if io n o n
l ’e û t a p p e l é Haly , c e fils a u r o i t p r i s l e n o m
Saven P ace, fa n s f a ir e m e n t io n d ’Haly ; m a is l e
f ils d e c e d e r n i e r fe f e r o i t a p p e l é aven Haly 3
q u e l q u e a u t r e n o m q u ’i l e û t r e ç u à l a c ir c o n c i"
f i o n , &c.
Les romains, par fucceflion de temps , multiplièrent
leurs Surnoms ,* & outre le nom général
de leur famille , ou nomen Gentilitium , ils ea^
adoptoient un autre particulier., pour diftinguer
la branche de la famille , ce qu’ils appeloient Cog-
nomen , & quelquefois un troifième , par raport
à quelque aftjon ou diftinftion perfonnelle, comme
étoient le nom d’Africanus , pris par Scipion, 8ç
celui de Torquatus, pris par Manlius.
Ces trois différentes • fortes de Surnoms avoient
auffi leurs noms différents; favoir, Nomen, Cog-
nomen , & Agnomen : mais les deux derniers
n’étoient point héréditaires, parce que, dans le
fond, ce n’étoient que des efpèces de fobriquets, N n a