
i° . On la prononce avec an fifflement fort au
commencement du mot ; comme dans fa v a n t,
f ilo n ,fém inaire , fe r mon,f itu é , fo le il ,fupérieur,
, fouvent, &c : quand elle eft au milieu du
mot j précédée ou fuivie d’une autre conlbnne ;
comme dans Ab fa lon , converfer , in f dieux ,
confolé, infulte , pfeudonyme , abfoudre , &c ;
bafionade , efpace , difque , hofpice , brufquer ,
Eufiàche, mou.fiache , &c : & quand elle eft elle-
même redoublée, comme danspajfer , ejfai,
fio?i r bojfu, pruflîen-, moufle, Sec.
( ^ Il faut pourtant excepter de cette règle les.
mots A-lface, alfacien , bal famine, balfamique,
tranfaclion . tranfiger, tra n jitif, intranjitif r
tranfirion , tranfitoire , dans iefqirels ƒ fe prononce
comme $ avec un fixement doux. Il ferait
bien plus analogique & plus avantageux d’écrire
avec £ A l\a c e , alsacien , balsamine , balsamique
, transaction, tranfiger , transitif, intran-
f it if, transition , transitoire ; au lieu de charger
notre Orthographe, que toutle monde doit favoir,
d’une vaine exception introduite par relpeCt pour
l ’Étymologie , que perfonne n’eft obligé de con-
noître , que fi peu de gens connoiffent, qui eft
d’une fi mince utilité à ceux qui l ’entenderU , hc dont
les amateurs ont tant de facilité à s’afîûrer fans
donner gratuitement des entraves -au refte immenfe
de la nation.).
a°. On prononce f avec tin fïfflemenf foible
comme s » quand elle eft feule entre deux voyelles ;
comme dans rafé, héfiter, misère,, rofe, infufion ,
creufet , bloufe, &c : & quand à la fin d’un mot
i l faut la faire entendre à caufe de la voyelle qui
commence le mot fuivant ; comme dans j e n’ ai
p as é té , mes opérations , foucis extravagants ,
de bons a v is , héros illufires, plus habiles, noeuds
indiflolubles, vous y penfere^, &c.
( ‘f Voici encore une exception à la première
partie de cette fécondé règle : la lettre f fe prononce
forte , quoique feule entre deux voyelles ,
dans les mots afymmetrie, afymptote, afymp-
totique , afyndéton, défuétude, imparifyüabe ,
monofyllabe , monofyllabique , parafai, pari-
fyllabe , panfyllabique, polyfyilabe , polyfy-
nodie , preféance , préfuppofer, préfuppofition r
refacrer,' refaigner , refâifir, refaluer, refarceté,
refafer, vraijembïable , vraisemblablement, v-rai-
femblance x & peut-être dans quelques autres. C ’eft
encore une exception bizarre , -qui n’a aucun fondement
raifonnable , quiexpofela multitude à prononcer
mal, & qu’i l eft très-aifé de ramener à la
règle fans aucun inconvénient réel.
On a propofé de jeter un tiret entre les deux
parties de chacun de ces mots, qui en effet font tous
compofés ; & j'avoue qu£ j’avois d’abord approuvé
cet expédient , parce que la lettre ƒ fe trouvoit
initiale dans la fécondé partie , & fe prononçoit
forte , fuivant la première règle. Mais quel moyen
donnera - t - on à la multitude de recpnnoître les-
mots compofés? pourquoi affujétiroit-on ceux dont
i l s’agit à être divifés fans y affujétir tous les
autres, comme contredire, contrefaire, introduire r
interrompre , fup'rrpojitien, fur fa ir e , tranfpofer ?
£sç ?s Épargnons, tant qu’il eft poffible , la multiplication
des règles inutiles & l ’embarras des exceptions
abfurdes.
Laiffons donc de côté les cônfîdérations étymologiques
, & avec la double j f écrivons aflymétrie r
aflymptote , aflymptotiqüe , afyndéton ~, défuétude
, impàrfflylla.be , monoflySibz , înonoffyt-
labique , paraflol, panfiy lla.be,parjflytlabique ,
polysy llabe \ polyjfynodie , preféance , préfliip-
po je r , préfluppojûion, refacrer , refaigner, ref-
faifir , refaluer , refarcelé, refaffer, vraiflem-
blable , vraiffemblabUment, vraiflemblan.ee. Rien
de plus Ample , que de regarder f comme un
caractère fîmple , ‘ & en 'conféquence d’accentuer
les e qui précèdent, feiôît.-Ies vues de la prononciation
refacrer, réfufciter, ils prefent. ( Voyes N éographisme). D ’ailleurs nous débarraffons par
la notre Orthographe de beaucoup de contradictions
& de difficultés. Pourquoi écriroit-on Pr é -
fiance avec ƒ & Prefentir avec f ? tous deux
font compofés de pré & des mots fiance & Jentir,
dont chacun commence par ƒ Comment d’eft- on
avifé d’écrire Défuétude avec ƒ & D e fa ifir avec f ?
c’eft de part & d’autre la même particule compo-
fante d é , & de part & d’autre le fécond radical
commence par ƒ,- tout cela eft en contradiction,.-
Mais voici une contradiction plus frapante encore ;
on ôfe écrire Refâifir avec ƒ & D e fa ifir avec f
On me répliquera peut-être que cette différence
vient de celle des particules compofautes , dont
la première re a un c muet, & la fécondé dé a
un é ferinç : mais la nature de re n’a pas empéehé
d’écrire avec f les mots Refembler, Reflentir ,
Re f e r r e r R e fo r t i r , Refource, Refouvenir, &
beaucoup d’autres, & n’auroif pas plus empéehé
-ti-’écrire Refâifir ; d’autre part, ceux qui ont introduit
Défuétude avec f n’ont pas jugé que dé
exigeât f , & dévoient , pour être conféquents ,
écrire de même Défaifir. Eh! foyons conféquents,.
ne nous livrons pas inconfidérément à uiïe routine
aveugle y & nous deviendrons fimples & lumineur.
Simplifier notre Orthographe , c’eft faciliter l ’art:
de lire & l ’art d’écrire y c’èft donc favorifer la
propagation des lumières , c’eft travailler à répandre
de plus en plus le goût de notrê langue & la
gloire de notre nation..,)
La Lettre S fe trouve dans plusieurs abréviations
des anciens, dont je me contenterai d’indiquer ièi
celles qui fê"trouvent le plus fréquemment dans les
livres elaffiques. S veut dire ailez fouvent Sér—
vins, ou Sancîus ; SS , SancUffimus ; S. C , Se-
natus confultum ,* S. D , Salutem d ic it, furtout
aux informions des lettres j S. P. D. Salutem p lu -
rimam aieït ,• S EM P . Sempronins ; S E P T ,
Septimius; S E R , Sèrvilius/ S E V , Severus>
SE X T', S ex tus; SP , J/.a««J;S.P.Q.R, Senatus
Populufàiu romanus. .
C ’é t o i t a u f lï a n c ie n n e m e n t u n c a t a d e r e n u m é r a l ,
q u i f ig n iiio it fe p e C h e z le s^ g r e c s , <r' v a u t WW
& v a u t 2 0 0 0 0 0 , l e «■ jo i n t a u r e n c e t t e m a n
i è r e r' v a u t 6 . L e f a m e c h d e s h é b r e u x D v a l o i t 5 0 5
& f u r m o n té d e d e u x p o i n ts D , i l v a l o i t $ 0000. |
N o s m o n n o ie s f r a p é e s à R h e im s f o n t m a r q u é e s
d ’u n e S . ( M. B eAUZÉe. )•
( N . ) S A G E S S E , P R U D E N C E . ^ Synonymes.
L a Sagefe f a it a g i r & p a r l e r à p r o p o s . L a
Prudence e m p ê c h e d e p a r l e r Sc d ’a g i r m a l à p r o p
o s . L a p r e m i è r e , p o u r a l l e r à fe s f in s , c h e r c h e
à d é c o u v r ir l e s b o n n e s r o u te s , a f in d e l e s f u iv r e .
L a f é c o n d é , p o u r n e p a s m a n q u e r f o n b u t , t â c h e
d e c o n n o îtr e l e s m a u v a if e s r o u te s , a f in d e s e n
■ écarter.'
I l î è m b le q u e l a Sagefe f o i t p l u s é e l a i r é e , &
q u e l a Prudence f o i t p l u s ré fe r v é e .
L e Sage e m p l o i e l e s m o y e n s q u i p a r o i f ï e n t 1 le s
p l u s p r o p r e s p o u r re u ff ir ; i l fe c o n d u it p a r l e s
l u m i è r e s d e l a r a if o n . L e Prudent p r e n d l e s v o ie s
q u ’i l c r o it l e s p l u s s u r e s j i l n e s’e x p o f e p o i n t d a n s d e s
c h e m in s in c o n n u s .
U n a n c ie n a d i t , q u ’i l e f t d e l a Sagefe d e n e
p a r l e r q u e d e c e q u ’o n f a it p a r f a i t e m e n t , f u r t o u t
l o r f q u ’o n v e u t f e f a ir e e f tim e r : o n p e u t a j o u t e r à
c e t t e m a x im e , q u ’i l e f t d e l a Prudence d e n e
p a r l e r q u e d e c e q u i p e u t p l a i r e , f u r t o u t q u a n d
o n a d e f le in d e f e f a ir e a im e r . ( JJ abbé GlRARD.)
* S A G E S S E , V E R T U . Synonymes.
( ^ C e s d e u x te r m e s , é g a l e m e n t r e la ti f s â l a
c o n d u ite d e l a v i e , f o n t f y n o n y m e s f o u s c e p o i n t
d e v u e , p a r c e q u ’i l s in d iq u e n t l ’u n & l ’a u t r e l e
p r i n c i p e d ’u n e c o n d u i te l o u a b l e : m a is i l s o n t d e s
d iff é r e n c e s b ie n m a r q u é e s .
L a Sagefe f u p p o f e , d a n s l ’e l p r i t , d e s l u m i è r e s
n a t u r e l l e s o u a q u if e s ; f o n o b je t e f t d e d i r i g e r
l ’h o m m e p a r l e s m e i l le u r e s v o ie s . L a Vertu f u p p
o f e , d a n s l e c oe u r , p a r t e m p é r a m e n t o u p a r r é f
le x io n , d u p e n c h a n t p o u r l e b ie n m o r a l & d e l ’é l o i g
n e m e n t p o u r l e m a l j f o n o b je t e f t d e f o u m e t t r e le s
p a r tio n s a u x l o i s .
L a Sagefe e f t c o m m e u n f a n a l , q u i m o n tr e l a
m e i l le u r e v o ie d è s q u ’o n l u i p r o p o f e u n b u t j m a is
p a r e l l e - m ê m e e l l e ii’e n a p o i n t , & le s M é c h a n ts
o n t l e u r Sagefe c o m m e le s B o n s . L a Vzrtu a
u n b u t , m a r q u é p a r le s l o i s j & e l l e y t e n d in v a r
ia b l e m e n t , p a r q u e l q u e v o ie q u e l l e f o i t f o r c é e d ’y
a l l e r . ) ( M. B e a u z é e . ) ; .• ' #
L a Sagefe c o n fif te à r e n d r e a t t e n t i f à le s v é r i t
a b l e s & f o lid e s i n t é r ê t s , à l e s d é m é le r d ’a v e c c e
q u i n ’e n a q u e l ’a p p a r e n c e , à c h o if ir b i e n , & à
l e f o u te n ir d a n s d e s c h o ix é c la ir é s . L a Vertu v a
p l u s l o i n : e l l e a à c oe u r l e ' b i e n d e l a f o c ié té ;
e l l e l u i f a c r i f i e , d a n s l e b e f o i i i , >fes p r o p r e s a v a u -
t a g e s ; e i l e C ent l a b e a u t é & l e p r i x d e c e f a c r i f i c e ,
& p a r l à n e b a la n c e p o i n t à l e f a ir e q u a n d i l l e f a u t,
( Le chevalier DE ] A V COURT. )
S A M A R I T A I N S ( Caractères ) , Critique
facrée. C e f o n t l e s v ie u x Caraclères h é b r e u x , a v e c
l e f q u é l s l e s Samaritains é c r i v i r e n t a u t r e f o i s l e
P e n t a t e u q u e ., & d o n t i l s fe f e r v e n t e n c o r e a u j o u r -
d h u i. C e s f o r te s d e Caraclères f o n t a f fr e u x , & l e s
p l u s i n c a p a b le s d ’a g r é m e n t d e to u s c e u x q u i n o u s
f o n t c o n n u s . C ’é t o i e n t l e s l e t t r e s d e s p h é n i c i e n s ,
d e q u i l e s g re c s o n t p r is le s l e u r s : l e v i e i l a l p
h a b e t i o n ie n f a it a f f e z v o ir c e t t e r e f l e m b l a n c e ,
c o m m e l e m o n tr e S c a l i g e r d a n s f e s N o t e s f u r l a
C h r o n iq u e d ’E u s è b e . C e f u t d e c e s v i e i l le s l e t t r e s
q u e fe f e r v ir e n t l e s p r o p h è t e s p o u r é c r ir e l e u r s
. o u v r a g e s ; & c e f u t a v e c c e s m ê m e s Caraclères ,
q u e l e D é c a l o g u e f u t g r a v é f u r l e s deu x ^ t a b l e s
d e p i e r r e . L e n o m b r e d e s v ie u x f ic le s ju if s q u e
n o u s a v o n s e n c o r e , a v e c l ’i n f e r i p t io n famaritaine^ >
Jé r u s a l e m l a s a i n t e , p r o u v e a f fe z l ’a n t i q
u i té d é c e s f o r te s d e Caraclères , a u x q u e ls l e s
Caraclères h é b r e u x d ’a u jo u r d h u i f u c c e d è r e n t a p i e s
l a c a p t i v it é d e B a b y l o n e . C e s d e r n ie r s e t o i e n t l e s
f e u ls q u e l e p e u p l e l à v o i t l i r e a l o r s ; & c e t t e r a if o n
e n g a g e a E f d r a s à l e s e m p l o y e r : t o u s l e s a n c ie n s
l e r e c o n n o if le n t ; E u s è b e , S . J é r o m e , l e s d e u x '
T a lm u d s l e d if e n t ; e n u n m o t , c ’e f t l ’o p i n io n d e
to u s l e s fa v a n ts j u i f s ; & C a p p e l a f a i t u n l i v r e c o n t r e
B u x t o r f l e f i l s , p o u r l a c o n f ir m e r . ( Le chevalier DE
J AU COU RT. -)
(N.) SAMSKRET, E , ou SAM SK R O U T A N ,
ou SHANSCRIT , E , adj. qui fe prend auflï
fubftantivement, pour défigner 1 ancienne langue
des gentous ou indous, habitants de 1 Indoftan ,
qui eft devenue aujourdhui la langue de leur religion
, & qui n’eft entendue que par les brames ou
brahmanes les plus inftruits ; encore faut-il diftinguer
l ’ancien Samskret & le moderne.
» La Grammaire des brahmanes , dit le r . ^rons ,
dans une lettre datée de Careical fur la cote de
Tanjaour, du 23 Novembre 174P ^ adrefiee au
P. du Halde ( Lettr. edif. nouv. édit. Tom. x i v ,
petg. é<) ) ; » la Grammaire des brahmanes peut
» être mife au rang des plus belles fciences : jamais
p l’analyfe & la fynthèfe ne furent plus heureufement
» employées que dans leurs ouvrages grammaticaux
» de la langue famskrète ou famskroutan.... II
» eft étonnant que l’efprit humain ait pu atteindre
» à la perfection de l ’art qui éclate dartè ces
» Grammaires : les auteurs y ont réduit par 1 ana-
p lyfe la plus riche langue du monde, â un petit
p nombre d’ éléments primitifs, qu’011 peut regarder
p comme 1 e.caput mortuum dé la^ langue. Ces
» éléments ne font par eux-mêmes d’aucun ufage ,
» ils ne fignifient proprement rien, ils ont ftule-
» lement raport à une idée ; par exemple K m 7
» à l ’idée d’aCtion. Les éléments fecondaires, qui
» affedent le primitif, font les terminaifons qui