f a u r a b i e n le s p r é v e n i r l à - d e f l u s , & l e s a m e n e r à
l a p r o n o n c i a t i o n f e rm e & u f u e l l e d e c h a q u e m o t :
c e f e r a m ê m e u n e o c c a f îo n f a v o r a b le d e l e u r f a ir e
r e m a r q u e r , q u ’i l e f t d ’u f a g e d e r e g a r d e r l a c o n fo rm e
f in a le c o m m e f e fa n t Syllabe a v e c l a v o y e l l e p r é c é d
e n t e , m a is q u e c e n ’e f t q u ’u n e Syllabe a r ti f i c i e l le ,
& n o n u n e Syllabe p h y f îq u e .
Q u ’e f t - c e d o n c q u ’u n e SYLLABE phyfique ?
C ’e ft une voix fenfibleprononcée naturellement en
une feule émijjion. T e l l e s f o n t l e s d e u x Syllabes
d u m o t a-mi : c h a c u n e d 'e l l e s e f t u n e v o ix a , i>
c h a c u n e d e c e s v o ix e f t f e n f ib le , p u i f q u e l ’o r e il l e
l e s d if tin g u e fa n s l e s c o n f o n d r e ; c h a c u n e d e c e s
v o ix e ft p r o n o n c é e n a t u r e l l e m e n t , p u if q u e l ’u n e
e f t u n e f im p le ém i f f io n f p o n ta n é e d e l ’a i r f o n o r e ,
& q u e l ’a u t r e e f t u n e é m if lio n a c c é lé r é e p a r u n e
a r t i c u l a t i o n q u i l a p r é c è d e , c o m m e l a c a u f e p ré c è d e
n a t u r e l l e m e n t l ’ e f fe t ; en fin c h a c u n e d e c e s v o ix e ft
p r o n o n c é e e n u n e f e u le é m if lio n , & c ’e f t l e p r i n c i p a l
c a r a f t è r e d e s Syllabes.
Q u ’e f t- c e q u ’u n e S y l l a b e artificielle ?, C ’e ft
une voix fenfible prononcée artificiellement avec
d*autres voix infenfibles en une feule émiffion.
T e l l e s f o n t l e s d e u x Syllabes d u m o t trom-peur. :
i l y a d a n s c h a c u n e d e c e s d e u x Syllabes u n e v o ix
f e n f ib le , om d a n s l a p r e m i è r e , eu d a n s l a f é c o n d é ,
t o u te s d e u x d if tin g u é e s p a r l ’o r g a n e q u i l e s p r o n
o n c e & p a r c e l u i q u i l e s e n te n d : c h a c u n e d e
c e s v o ix e f t p r o n o n c é e a v e c u n fc h é v a in f e n f ib le ;
om a v e c l e f c h é v a q u e f u p p o f e l a p r e m i è r e c o n -
f m n e t , l a q u e l l e c o n f o n n e n e t o m b e p a s im m é - -
d i a t e m e n t f u r om , c o m m e l a f é c o n d é c o n f o n n e r ;
eu a v e c l e f c h é v a q u e f u p p o f e l a • c o n f o n n e
f in a le r , l a q u e l l e n e p e u t n a t u r e l l e m e n t m o d if ie r
eu c o m m e l a c o n fo n n e p q u i p r é c è d e : c h a c u n e
d é c e s v o ix f e n fib le s e f t p r o n o n c é e a r tif ic ie lle m e n t
a v e c f o n f c h é v a e n u n e f e u le é m iff io n ; p u if q u e l a
p r o n o n c i a t i o n n a t u r e l l e d o n n e r o i t a c h a q u e fc h é v a
u n c o u p d e v o ix d i f t i n é t , fi l ’a r t n e l a p r é c ip i t o i t
p o u r r e n d r e l e f c h é v a in f e n f ib le ; d ’o ù i l r é f u l t e r o i t
o u e l e m o t trompeur, a u l i e u d e s d e u x Syllabes a r ti f
ic i e l l e s trom-peur, a u r o i t le s q u a t r e Syllabes p h y f
iq u e s t-rom-peu- re.
I l y a d a n s to u te s l e s l a n g u e s , d e s m o ts q u i o n t
d e s Syllabes p h y f i q u e s & d e s Syllabes a r ti f i c i e l le s :
ami a d e u x Syllabes p h y f iq ir ç s ; trompeur a d e u x
Syllabes a r ti f i c i e l le s ; amour a u n e Syllabe p h y -
f iq u e & u n e a r ti f i c i e l le . C e s d e u x f o r te s d e Syllabes
f o n t d o n c é g a l e m e n t u f u e l l e s ; & c ’e f t p o u r c e la
q u e j’a i c r u n e d e v o ir p o i n t , c o m m e D u c l o s , o p -
p o f e r l ’u f a g e à l a n a tu r e , p o u r fix e r l a d if tin é tio n
d e s d e u x e f p è c e s q u e je v ie n s d e d é f in ir : i l m ’a
f e m b l é q u e l ’o p p o f i t i o n d e l a n a t u r e & d e l ’a r t
é t o i t p l u s r é e l le & m o in s é q u iv o q u e , & q u ’u n e
Syllabe u f u e l l e p o u v o ir ê tr e o u p h y f îq u e o u a r tif ic
i e l l e ; l a Syllabe u f u e lle c ’e ft l e g e n r e , l a p h y f i q u e
& l ’a r ti f i c i e l le e n f o n t le s e f p è c e s .
Q u ’e f t - c e d o n c e n f in q u ’u n e SYLLABE ufuelle-,
ou A m p le m e n t u n e Syllabe ! C ’e f t , e n f u p p r ir a a n t
des définitions précédentes les caractères diftindrfs
des efpèces, une voix fenfible prononcée en une feule
émiffion.
Il me femble que l ’ufage univerfel de toutes les
langues nous porte à ne reconnoître en effet pour
Syllabes que les voix fenfibles & prononcées en
une feule émiffion. La meilleure preuve que 1 on
puiffe donner que c’eft ainfi que toutes les nations
l ’ont entendu & que par conféquent nous devons
l ’entendre, ce font les Syllabes artificielles, où
l ’on a toujours reconnu l ’unité fyllabique, nonobstant
la pluralité des voix réelles que l ’oreille y
aperçoit : lieu , lien , leu r, voilà trois fyllabes
avouées telles dans tous les temps, quoique 1 on
entende les deux voix i , eu dans la première., les
deux voix i , en dans la fécondé, & dans la troi-
fième la' voix eu avec le fchéva que fuppofe la
confonne r ; mais le fon prépofitif i dans les deux
premières, & le fchéva dans la troifîème, font pref-
que infenfibles malgré lear réalité , & le tout dans
chacune fe pronouce en une feule émiffion , d’o-u
dépend l ’unité fyllabique.
I l n’eft donc pas exaéf de dire , comme Duclos
( loc. c i l. ) , que nous avons des vers qui font a la
fois de douze Syllabes d’ufagé , & de vingt-‘cinq
à trente Syllabes phyfiques. Toute Syllabe phy-
fique ufitée dans la langue en eft auffi une Syllabe
ufuelle , parce qu’elle eft un fon fenfible prononcé
en un feul coup de voix : par conféquent on ne
trouvera jam a i s dans nos vers plus de Syllabes
phyfiques que de Syllabes ufuelles. Mais on peut
y trouver plus de voix phyfiques que de voix fenfibles
, & dès là même plus de voix que de Syllabes
; parce que les Syllabes artificielles, dont le
-nombre eft affez grand, renferment néceffairement
plufieurs voix phyfiques ; mais une feule eft fenfible,
& les autres font infenfibles. .
On divife communément les Syllabes ufuelles ,
ou par raport à la voix, ou par raport à l’articulation.
Par raport à la voix , les Syllabes ufuelles font
ou incomplexes ou complexes. .
Une Syllabe ufuelle incomplexe eft une voix
unique , qui n’eft pas le réfultat de plufieurs voix
élémentaires quoiqu’il y ait d’ailleurs quelque
fchéva fuppofe par quelque articulation : telles font
les premières Syllabes des mots a-mi, tanmis, ouvrir
, coû-vrir , en-ter, planter.
Une Syllabe ufuelle complexe eft. une voix double
, qui comprend deux voix élémentaires prononcées
diftinélement & confécutivement , mais en une
feule émiffion : telles font les premières Syllabes
des mots oi-fon, cloi-fon , hui-lier , tuilier. -
Par raport à l ’articulation , les Syllabes ufuelles
font ou fimples ou compofées.
Un t Syllabe ufuelle fimple-eft unevoix, unique
ou double , qui n’eft modifié’ë ’par aucune articulation
: telles font les premières Syllabes des mots
a-miT ouvrir", en-ter, oi-fon . hui-lier.
Une Syllabe ufuelle compofée eft une voix, unique
ou double , qui eft modifiée par une ou par plufieurs
articulations : telles^ont les premières Syllabes
des motsta-mis, côu-vrir iplan-ter , cloi fo n , tuilier.
■
Pour terminer cet article, il rèfte à examiner
l ’origine du nom de Syllabe. Il vient du verbe
grecM7'VÀAa/*/3a»«, comprehendo; RR. <n)v, cum, &
Aa.pf&cLm , prehendo , capio : de .là vient le nom
ffvAAc^if , Syllabe. Prifcien & les grammairiens
latins qui l ’ont fuivi ont tous pris ce mot dans le
fens aétif : S y l l a b a , dit Prifcien , efi compre-
henfio litteràrum, comme s’il avoit d it, idquod
comprehendit litteras. Mais i° i cette pluralité de
lettres n’eft nullemeut effencielle à la nature des
Syllabes , puifque le mot a-mi a réellement deux
Syllabes également néceffaires à l ’intégrité du
mot, quoique la première ne foit que d’une lettre :
a0, il eft évidemment de la nature des Syllabes,
telle que je viens de l ’expofer, que le compre-
henfio des latins & lè o-yAAafw des grecs doivent
être pris dans le fens paffif, id quod uno vocis
impulfu comprehenditur ; ce qui eft exactement
conforme à la définition de toutes les efpèces de
Syllabes, & aparemment aux vues des premiers no-
menclateurs. '( M. B e a u z é e . ) ; v * ■
Syllabe , Verfific. franç. Comme le nombre
des Syllabes fait la mefure des vers françois, il
feroit à fouhaiter qu’il y e$t des règles fixes &
certaines pour déterminer le nombre des Syllabes
de chaque mot ; car i l y a des mots douteux à cet
égard, & il y en a même qui ont plus de Syllabes
en Vers qu’en Profe. Les noms qui fe terminent
en ie iix , en i e l , en ien , en ion , en ier,
&c , caufent beaucoup d’embarras à ceux qui fe
piquent d’exaétitude. Odieux, précieux , font de
trois fyllabes; & cependant d e u x , lie u x , dieux
n’ont qu’une Syllabe. De même, f i e l , miel, bien ,
mien font monofyllabes ,* mais dans lien , ancien ,
magicien , académicien, muficien, la terminaifon
en ien eft de deux Syllabes. Dans les mots f i e r ,
altier, métier, la rime en.ier eft d’une feule S yllabe,
& de deux dans bouclier, ouvrier, meurtrier,
& fie r , quand il eft verbe. Toutes ces différences
demandent une application particulière pour ne s’y
pas tromper, & ne pas faire un folécifmè de quantité.
En général, il faut confuller l ’oreille , qui
doit être le principal juge du nombre de Syllabes :
& pour lors la prononciation la plus douée & la
plus naturelle doit être préférée. Mourgues.
{Le chevalier DE J a u co UR t . ]
( N. ) SYLLABIQUE , adj. Qui concerne les
fyllabes , qui apartient aux fyllabes , qui eft
propre aux fyllabes. Ce terme s’emploie en plusieurs
occafîons dans le langage grammatical.
. i. Dans la-grammaire grèque , on appelle aug-
ment fyllabique , celui qui en effet ajoute une
fyllabe au commencement du verbe ; comme quand
de tJ-o'Im , on forme e-Tv-B^oy. V'oye^ A ugment.
x. L ’abbé Girard appelle diphthongues fy lla -
biques , celles qui réellement font entendre en une
feule fyllabe les deux voix confécutives qui forment
la diphthongue : & par oppofition il appelle diph-
thongues orthographiques , les réunions de deux
voyelles qui ne repréfentent qu’une voix fimple.
Ainfi -, ui eft diphthongue fyllabique dans la
ville de Guife ; & dipthongue orthographique dans
vivre à k-gùfe- „ WSjÊ „ H ü . r -,
3°. On appelle unité fy llabique, ce qui fait
qu’une fyllabe eft une ; & cela dépend furtout de
l ’unité du coup de voix ou de l ’émiffion du fon.
Voye\ Syllabe. • • .
4. Le temps ou la valeur fyllabique , c’eft la
proportion de la durée d’une fyllabe relativement
à celle des autres fyllabes d’un même difeours ( V^oye\ Q uantité ). L ’harmonie, le nombre ,
ou le rhythme, n’eft pas le réfultat de la fimple
combinaifon des temps fyllabiques des mots ; c eft
principalement la proportion de cette combinaifon
avec la penfée même dont la phrafe eft l’image.
( M . B e a u z é e . )
( N. ) S Y L L E P S E , f. f. s Jaa«^? , compre-
henfio. C’eft la même étymologie que celle du
mot Syllabe : mais elle doit fe prendre ici dans
le fens a&if au lieu que dans Syllabe elle a le
fens p a f f i f : <r vAA«4“ > comprehenfio duorum f in -
fuum fub unà voce i ou bien , acceptio vocis
unius duos fimul fin fu s comprehendentis. C ’eft
tout à la fois la définition du nom & celle de la
chofo.
La Syllepfi eft donc une figure de Diftion par
Confonnance phyfîque , qui confifte à prendre un
mot en deux fons différents dans la même phrafe ;d’un
côté, dans le fens propre ; de l ’autre , dans un fens
figuré. En voici des exemples cités par du Mariais
(ïràp. II. « 7 ,p a g . i j i . )
» Coridon dit que Galathee eft pour lui plus
■a douce que le thym du mont Hybla ; Galathæa.
ss thymo mihi dùlciorHyblce ( Virg. E cl. vij, 37 ) :
» le mot doux eft au propre par raport au thym,
» & il eft au figuré par raport à l ’impreffion que
a ce berger dit que Galathée fait fur lui. Virgile
» fait dire enfuite à un autre berger ( ib. 4 1 ) ,
» Egofardois videar tibi amarior herbis ( quoi-
» que je tè paroifle plus amer que les herbes^ de
» Sardaigne ). Nos bergers difent ,p lu s aigre quun.
si citron vert.
p Pyrrhus, fils d’A ch ille , l ’un des principaux
» chefs des grecs, & qui eut le plus de part à
a l ’embrâfement de la ville de Troie , s exprime
» en ces termes dans l ’une des plus belles pièces de
» Racine ( Androm. I , jv , 61 ) :
m Je fouffre tous les maux que j’ai faits devant Troie »
h Vaincu, chargé.de fers , de regrets confume,
» Brûlé de plus de feux que je n’en allumai :
» B r ilé eft au propre par raport aux feux que
O O 0 Z