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eara&ère qü’il expofe. Traduire en ridicule un
tel homme , Cléon, Lamaehus , Démofthène ,
Euripide , ce n’eft pas compofer , ç’eft copier un
caractère. L a Comédie invente , & la Satire per-
fonnelle contrefait en exagérant : Toriginal de la
Comédie ieft le vice ; l ’original de la Satire per-
lonnelle eft tel homme vicieux : tout homme
atteint du même vice peut, fe recoanoître dans le
tableau comique ; & dans le portrait fàtirique un
feul homme le reconnoît : l ’Avare de Mjolièré ne
reflemble précifément à aucun avare ; le Côrroyeur
d’Ariftophane ne peut reffembler qu’à Cléon.
La Satire générale des moeurs fe raproche plus
de la Comédie ; mais il y a cette différence que
j’ ai déjà remarquée : le poète, dans l ’une, peint,
comme Juvénal & Horace , le modèle idéal pré-
fent à fa penfée , & en expofe le tableau ; le
poète, dans l ’autre , perfonnifie fon original, &
l ’envoie fur le théâtre s’annoncer, fe peindre lui-
même : Horace dit ce que fait l ’avare ; Plaute &
Molière chargent l ’avare de nous aprendre ce qu’il
fait.
Dans la Satire perfonnelle , le premier des
hommes eft fans contredit Ariftophane : farceur
impudent, groffier bas; mais véhément, fort,
énergique , rempli d’un fel âc?re & mordant, d’une
fécondité, d’une variété , d’une rapidité inconcevable
dans les traits qu’il décoche de toute main ; :
& fi, avec l ’aveu de fa République, i l n’eût attaqué
que la mauvaife fo i ,- l’infolertce , Favidité ,.
les rapines des gens en place , leurs infidélités,
leurs lâches trahifons , & l ’aveugle facilité du
peuple à fe lâifier conduire par des fripons & des
brigands ; Ariftophane eut mérité peut - être les
éloges qu’i l fe donnoit : car la très-grande utilité
de fa 'délation l ’emporteroit fur l ’odieux du caractère
du délateur. Mais qu’avec la même impudence
& la même rage i l fe foit déchaihé contre le
mérite, & l'innocence, & la vertu ; qu’il ait calomnié
Socrate , comme Ü a pourfuivi Cléon ; voilà
ce qui fera éternellement fahonte & celle d’Athènes,
qui l ’a fouffërt.
Je l ’ai dit dans Yarticle A l t u s i o n , & je le
repète : en fuppofarit même que la Satire per-
fontselle foit utile & jufte , le métier en eft odieux,
& le fàtirique fait alors la fonction d’exécuteur :
un voleur mérite d’être flétri ; mais la main qui lu i’
applique le fer brûlant fe rend infâme.
Molière s’eft permis une fois la Satire perfonnelle
dans la fcène de Triffotin mais fur un Ample J
ridicule ; & encore eft-il bon de favoir que l ’idée
de cette fcène lui fut donnée par Defpréàux. Depuis,
on a voulu fe permettre, avec l ’impudence
d’Ariftophane & fans aucun de fes talents, la Satire
perfonnelle & calomaieufe fur ie théâtre fran-
çois ; & un opprobre ineffaçable a. été la peine du
calomniateur.
Quant à la Satire générale des vices, • rien de
plus innocent & rien de plus permis : elle préfente
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l e t a b l e a u ', m a is i l d é p e n d d e c h a c u n d e n o u s d ’e n
é v i t e r l a r e f f e m b la n c e . p l i e a é té d ’u f a g e d a n s to u s
l e s t e m p s , m a is p l u s â p r e o u p l u s m o d é r é e . L e s
p o è t e s g r e c s d u tio if i è m e â g e l a m i r e n t f u r la -
f c è n e : le s l a t i n s , e n le s im it a n t , l u i d o n n è r e n t
a u ffi l a f o r m e d r a m a tiq u e ; m a is d é n u é e d ’a c tio n
& d é d u ite a u f ïm p l e d i f e o u r s , e l l e e u t e n c o r e d e s
f u c c è s à R o m e .
H o r a c e y m i t f o n c a r a é t è r e é p ic u r ie n , f a c i le ,
p i q u a n t , & l é g e r . I l fe j o u a d u r i d i c u l e , & q u e l q
u e f o is d u v ic e , fa n s y a t t a c h e r p l u s d ’im p o r t a n c e .
S a p h i lo f o p h i e n é t o i t r ie n m o in s q u e f é v è re ; i l
s’a m u f o it d e t o u t , i l n e v o y o i t l e s c h o f e s q u e du-
c ô té p l a i f a n t : l o r s m ê m e q u ’i l e f t f é r i e u x , i l n ’e f t
ja m a is p a f lio h r ié .
J u v é n a l , a u c o n t r a i r e , d o u é d ’u n n a t u r e l a r d e n t
& d ’u n e f e n f ib ilité p r o f o n d e , a p e i n t l e v ic e a v e c
in d ig n a t i o n : v é h é m e n t d a n s f o n é l o q u e n c e , p l e i n d e
c h a l e u r & d ’é n e r g i e , c e f e ro ic l e m o d è le d e s fatiri-
ques , s’i l n ’é t o i t p a s d é c la m a té u r .
D a n s H o r a c e t r o p d e m o ll e f f e % d a n s J u v é n a l
t r o p d ’e m p o r t e m e n t : v o i là l e s d e u x e x c è s q u e d o i t
é v ite r l a Satire. L é g è r e d a n s l e s f u je ts l é g e r s ,
e l l e p e u r f e jo u e r d e l a v a n ité & s’a m u f e r d u
r id i c u l e ; m a is lo r f q u e c ’e f t u n v ic e f é r i e u f e m e n t
n u if ib le q u ’e l l e a t t a q u e , lo r f q u e c e ft u n e x c è s o u
u n a b u s c r i a n t , e l l e d o i t ê t r e a l o r s f é v è r e ' & v i -
g o u r e u f e , m a is ju f te & m e f u r é e : l ’h y p e r b o l e a f f o i -
b l i r o i t t o u t.
L e s Satires d e Boileau f u r e n t f o n p r e m i e r o u v
r a g é , & o n l e v o i t b i e n . I l a p l u s d ’a r t , p l u s
d ’é lé g a n c e y p l u s d e c o l o r i s , q u e R e g n i e r , m a is
m o in s d e v e r v e , d e n a t u r e l , & d e m ô r d a n t. N ’y
a v o i t - i l d o n c r ie n d a n s l e s m oe u r s d u f ie c le d e
L o u i s X I V , q u i p û t l u i a l l u m e r l a b i l e ? I l
n ’a v o it p a s e n c o r e v u l e m o n d e , i l n e ç o n n o 'if io it
q u e l e s l i v r e s , & l e r id i c u l e d e s m a u v a is é c r iv a in s ‘r
f o n e f p r i t étç>it fin 8c ju f te , m a is f o n â m e é t o i t
f r o id e & l e n t e ,; & d e to u s l e s g e h r e s , c e l u i q u i
d e m a n d e l e p l u s d e f e u , c ’e f t l a Satirei Boileau-
s ’a m u f e à n o u s p e in d r e le s r u e s d e P a r i s ! C ’é t ô i t
l ’i n f é r ie u r , & l ’i n t é r i e u r m o r a l ,• q u ’i l f a l l o i t p e i n d
r e : l a d u r e té d e s p è r e s , q u i 'i m m o l e n t le u rs -
e n f a n ts à d e s v u e s ' d ’a m b itio n , d e f o r tu n é , & d e
v a n ité ; l ’a v id ité d e s e n f a n ts , im p a ti e n t s d e . f u e c e d e r
& d e fe r é jo u i t f u r l e to m b e a u d e s p è r e s ; l e u r
m é p r is d é n a tu r é p o u r d e s p a r e n ts q u i o n t e u la -
f o l i e d e le s placer a u d e f ïu s d ’e u x ; l à fureur
u n i v e r f e l l e . d e f o r t i r d e f o n é t a t o ù l ’o n f e r o i t
h e u r e u x , p o u r a l l e r ê t r e r id i c u l e & m a lh e u r e u x
d a n s u n e c la f f e p l u s é l e v é e ; l a d r f f ip a tio n d ’u n e
m è r e , q u e fa f il l e i m p o r t u n e r o i t , & qui, n ’a y a n t
q u e d e m a u v a is, e x e m p le s à l u i d o n n e r , f a it e n c o r e
b ie n d e ieloignër d ’e l l e , e n a tte n d a n t q u e , r a p p
e l é e d a n s l e .m o n d e p o u r y p r e n d r e u n m a r i q u ’e l l e
n e c o n n o î t p a s , e l l e y v ie n n e im it e r fa mère
q u ’e l l e n e v a q u e t r o p c o n n o îtr e ; l ’i n f o lé n c e d 'u n
je u n e h o m m e , e n r ic h i p a r le s r a p in e s d e f o n p è r e ,
& q u i li e n p u n i t e n d ilf ip a n t f o n b ie n &c e n
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foueiffant de fon nom ; l’émulation de deux époux.,
à qui renchérira, par f o folles dépenfes Sf par
fa conduite infenféq, fur les travers-, fur les égarements
, fur les vices honteux de 1 autre ; en un
mot la corruption , la dépravation des moeurs
de tous les états o.ù l’oifiveté règne, où le défoeu-
vremenc, l ’ennui, l’inquiétude ,' le dégoût de foi-
même & de tous fes devoirs , la foif ardente des
plaifîrs , le befoin d'être remué par des jouïffances
nouvelles , les fantaifies , le jeu vorace, le luxe
ruineux , çaufent de fi tri fies ravages;" fans compter
tous les fan&uaires fermés aux ieux de la Satire ,
& où le vice repofe en paix. Voilà ce que l ’intérieur
de Paris préfente au poète fàtirique ; & ce
tableau , à peu de chofe près, étoit le même du
temps de Boileau.
v Boileau affecte l’humeur âpre & févère , pour
être flatteur plus adroit ; & en même temps qu’il
baffoüe quelques méchants écrivains , auxquels il
ne rougit pas de reprocher leur misère, il prodigue
1 encens de la louange à tout ce qui peut
le prôner ou le protéger à la Cour. Le généreux
courage , que celui d’attaquer Cottin , Caffagne ,
ou Chapelain ! & contre Chapelain , qu’eft - ce
encore qui l’irrite | Qu’ il fa it le mieux renté de
tous- les beaux efpriis ! Pafi~e encore s’il l ’eut
voulu punir, d’avoir ôfé fe déclarer pour Scudéri
contre Corneille , & de s’être mélé de juger le
Cid. Boileau , je le répète encore, avoit reçu de
la nature un fens droit, un jugement folide ; &
l ’étude lui avoit donné tout le talent qu’on peut
avoir fans la fenfibilité & la chaleur de l ’âme :
mais il lui manquoit cës deiix éléments du génie ;
car il eft très-vrai, comme l ’a dit le‘ vertueux &
fenfible Vauvenargues, que les grandes penfées viennent
du coeur.
Un jeune poète de nos jours s’eft eflayé dans
le genre de la Satire. 11 en a fait une contre le
luxe ; & dans ce coup d’efTai; il a laifle loin en
arrière celui que les pédants appellent le Satirique
françois : i l a fait voir de quel liyle brûlant,
un h'omme profondément blefle des vices de fon
fiècle , fait les peindre & les attaquer ; il a montré
qu’on pouvoit avoir la vigueur d’Ariftophane fans
impudence & fans noirceur; la véhémence de Juvénal
fans déclamation ; l’agrément, la gaîté d’Horace,
avec plus d’éloquence, de force , d’énergie;
& une tournure de vers auffi correéte que Boileau »
avec plus de facilité , de mouvement, & de chaleur.
( M. MARMONTEL. )
Satire -, Poème dans, lequel on attaque direéfe-
ment le v ice, ou quelque ridicule blâmable.
Cependant la Satire n’a pas toujours eu le même
fonds ni la même forme dans tous les temps ;
elle a même éprouvé, chez les grecs & les romains,
des viciflîtudes & des variations fi fingulières, que
les Savants ont bien de la peine d en trouver le
fil. J1 ai lu , pour le chercher & pour le fuivre ,
les Traités qu’en ont faits, avec plus ou moins
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d’étendue, Cafaubon , Heinfius, MM. Spanheim ,
Dacier, & Batteux. Voici le précis des lumières
que j'ai puifées.dans leurs, ouvrages.
D e l ’origine des Satires parmi les grecs. Les
Satires, dans leur premier origine , n’avoient pour
but que le plaifîr & la joie ; c’étoient des farces
de village , un amufement ou un fpeétacle de
gens aflemblés pour fe delà fier de leurs travaux
& pour fe réjouir de leur récolte ou de leurs vendanges.
Des jeux champêtres, des railleries grof-
fières, des poftures grotefques, des vers faits fur
le champ & récités en danfant, produifîrent cette
forte de Poéfie , à’ laquelle Ariftote donne le nom
de Satirique & de danfe. C ’eft d’elle que naquit
la Tragédie , qui n’eut pas feulement la même
origine , mais qui en garda affez long temps un
caractère plus burlefque , pour ainfi dire, que férieux.
Quoique tirée du Poème fàtirique , dit
Ariftote , elle ne devint grave que long temps
après. Ce fut, quand ce changement lui arriva ,
que ce divertiffement des compofitions fatiriques
paffade la campagne fur les théâtres, & fut attaché
à la Tragédie même, pour en tempérer la gravité
qu’on s’étoit enfin avifé de lui donner.
Comme ces fpe&acles étoient confacrés à l ’honneur
de Bacchus , le dieu de la joie , & qu’ils
fefoient partie de fa. fête ; on- crut qu’il étoit convenable
d’y introduire des Satyres , les compagnons
de débauche , & de leur faire jouer un rôle également
comique par leur équipage , par leurs
aélions , & parleurs difeours. On voulut, par ce
moyen , égayer le Théâtre, & donner matière de
rire aux fpeélateurs, dans l’efprit defquels on ve-x
noit de répandre la terreur & la trifteffe par des
répréfentations tragiques. La différence qui fe trou-
voit entre, la Tragédie & les Satires des grecs,
confîftoit uniquement dans le rire , que la première
n’admettoit pas , & qui étoit de l ’effence de ces dernières.
C ’eft pourquoi Horace les appelle , d’un
côté, agrëjles Satyros , eu égard à leur origine ,
& rifores Satyros , par raport à leur but principal.
D u temps auquel on jouoit ces pièces fatiriques.
Ainfi , le nom de Satyre ou S a ty r i, demeura
attaché , parmi les grecs , aux pièces de Théâtre
dont nous venons de parler, & qui d’abord furent
entremêlées dans les a£tes des tragédies, non pas
tant pour en marquer les intervalles, que comme
des intermèdes agréables , à quoi les danfes & les
poftures bouffonnes de ces Satyres ne contribuèrent
pas moins que leurs difeours de plaifanterie.
On joua enfuite féparément ces mêmes pièces après
les repréfentations des tragédies ; ainfi qu’on joua à
Rome, & dans le même but, les efpèces de farces
nommées exodes, Voye\ Exode. Suppl.
Ces poèmes fatiriques furent donc la dernière
partie de ces célèbres repréfentations des pièces dramatiques,
à qui on donna le nom de Tétralogie parmi
les grecs. Vqye\ T étralogie. Z z t