d e T h if to ire d e la c h im ie , a in fi q u e d e s o u v
r a g e s m ê m e .
L a f é c o n d é r e n f e rm e r a le s a u te u r s d e liv re s
a lc h im iq u e s .
L a t ro if iè m e c o n tie n d r a le s o u v ra g e s o u tr a i t é s
g é n é r a u x & p lu s o u m o in s c o m p le ts .
A la q u a tr iè m e a p p a r tie n d r o n t c e u x q u i t r a i t
â t d e la c h im ie fo u s l e f e u l p o i n t d e v u e
t h é o r i q u e & p h y fiq u e .
D a n s la c in q u iè m e f e r o n t r a n g é s c e u x q u i r o u l
e n t f u r le m a n u e l , la p r a tiq u e , le s o p é r a tio n s
d e l 'a r t .
. L a iïx iè m e c o n t i e n d r a le s d if le r ta iio n s o u t r a it
é s monographiques , c ’e f t- à - d i r e , f u r q u e lq u e s
p a r t ie s d é ta c h é e s d e la c h im ie o u f u r q u e lq u e s
c o r p s e n p a r tic u lie r .
L a f e p tiè m e f e r a c o m p o fé e d e s t r a ité s d e c h im
ie m é ta llu r g iq u e .
L a h u i t iè m e fe r a d e f tin é e a u x o u v ra g e s é c o n
o m iq u e s & r e la t i f s a u x a r ts .
L a n e u v iè m e f e r a f o r m é e p a r le s t r a ité s p h a r m
a c e u tiq u e s .
L a d ix iè m e f e r a c o n f a c r é e a u x o u v ra g e s d e
c h im ie p n e u m a tiq u e 3 r e la tif s à la d é c o u v e r te L
à la n a t u r e d e s flu id e s é l a f t i q u e s , a in fi q u ’à la
r é v o l u t io n q u e la c h im ie a é p r o u v é e d e p u is le u r
d é c o u v e r te . C h a c u n e d e c e s d a f t e s f e r a ‘;p r é -
f e n t é e ic i d a n s u n a r tic le p a r tic u lie r . L è s o u v r a g
e s y f e r o n t in d iq u é s d a n s le u r o r d r e c h r o n o lo
g iq u e .
A rticle Ier* Des Ecrivains de l’Histoire
de la C himie.
L a c h im ie n ’a p o i n t , à b e a u c o u p p r è s e n c o r e ,
u n n o m b re d ’h if lo rie n s c o m p a r a b le à c e lu i q u 'o n
c o m p t e d a n s p lu fie u rs a u tr e s f c ie n c e s , & e n p a r t
i c u li e r d a n s l’a n a t o m i e , la b o t a n i q u e ., la m é d
e c in e . C e p e n d a n t c e t te h if to ir e e ft e f f e n tid J e à
c e u x q u i s’i n té r e f ie n t à fe s p r o g r è s & q u i d é f ir
e n t y c o n t r i b u e r . I l f a u t q u ’i !s c o n n o jfte n t le s
f o u r c e s o ù ils p o u r r o n t t r o u v e r le s é p o q u e s d e s
d é c o u v e r te s , q u ’ils f a c h e n t e x » é lé m e n t c e q u ’o n
a d é jà f a it fu r u n f u je t q u ’ils v e u le n t t r a i t e r ,
q u ’o n le u r m o n tr e la r o u t e q u i n ’a c o n d u i t q u ’à :
l’e r r e u r &r c e lle , q u i p a r o ît m e n e r à la .v é r i t é ;
ils d o i v e n t y p u if e r le s v é r ita b le s m o y e n s d e
f a ir e p lu s & m ie u x q u ’o n n ’a f a it a v a n t e u x ,
d ’é v i t e r d e fe tr a în e r d a n s d e s f e n tie r s t r o p
b a t t u s > & c .
V o ic i le s p r in c ip a u x & p e u n o m b r e u x a u te u r s
q u i o n t t r a ite d e 1 h if to ir e d e la c h im ie e n g é -
n e ra l 3 o u d e q u e lq u e s -u n e s d e fe s é p o q u e s , a in fi
q u e d u r a f le m b le m e n t d e s o u v ra g e s q u i e n c o n t
ie n n e n t le s d if fé r e n te s p h a fe s .
C o lle & io n d e q u e lq u e s a u te u r s d ’a lc h im ie , p a r
Gratarole , fo u s le t i t r e f u iv a n t : Vera alchi-
mi& artisque metallicA DoBrina ., & c . p u b lié e à
B a ie e n i j 6 i . f o l i o ; & e n î j y i e n i v o lu m e s
în - o .
Theatrum chimicum Urfellis. 1601. 8 . v o l . 2 &
A r g e n t o r . 1 6 1 3 ^ 2 2 . 8 ° . y v o l. P lu s u n 6e
v o l . a jo u té p a r Beze & Heilmann e n 1659 à
1 6 6 1 . C ’e ft u n e c o lle c tio n d e p lu s d e 2 0 0 o u v ra g
e s d e c h im ie & d ’a lc h im ie .
Mufeum kermeticum , novem traBatus continenSi
Francof. 1615 ; il a é t é p o r t é ju f q u ’à o n z e t r a it
é s d a n s le s é d itio n s d e 1 6 7 7 . 1 6 7 8 & 1 7 4 0 w
in -4 0 d e F r a n c f o r t.
Olaus Borrichius , d a n o is , n é à B a rc h a
e n 1 6 2 6 , m o r t e n 1 6 9 0 . Il a é t é p r o f e f ie u r d e
c h im ie & d e b o t a n iq u e à C o p e n h a g u e , & p r e m
ie r m é d e c in d u r o i d e D a n n e m a r c k ; il a lé g u é
u n ,e m a * f°n & fa b i b l io th è q u e a u x é tu d ia n s e n
m é d e c in e . O n r e m a rq u e u n e g r a n d e p ro p e rifio n
à Ja c r é d u lité p o u r l ’a lc h im ie . I l a é c r it tr o is
o u v ra g e s e n la tin f u r l ’h if to ir e d e la c h i m i e ,
f a v o ir :
i° . Dijfertatio de ortu. & progrejfu c h im ' iA . Haf-
n iA 3 1 6 6 8 , in - 4 ° .
*°* TraBatus de kermetis & veterum Ægyptio-
rum fàpientiâ 3 ab Herman ni Conringii animadver-
Jionibus vindicatâ. H a f n iæ , 1 6 7 4 , in - 4 0 .
3 ° . Confpectus chimicorum illuftrium. H a f n . 1 6 9 7 .
C e t o u v ra g e , q u i n e p a r u t q u e f e p t a n s a p rè s
la m o r t d e fo n a u t e u r , p o r t e e n t ê t e la v ie
d ’O la u s B o r ric h iu s é c r it e p a r lu i-m ê m e .
Nathan A lbinæi Bibliotheca chimica• cort-
traBa. G e n e v a e . 1 65 4» i n - 8 ° .
Pierre Borel , m é d e c in fra n ç o is d e C a f t r e s ,
v iv a n t d a n s l e 17« fié c le , a d o n n é u n e b ib lio t
h è q u e c h im iq u e , o ù il a in d iq u é p r è s d e 4 0 0 0
: o u v ra g e s d ’a le n im ie . E lle a p o u r t i t r e Bibliotheca
■ chim'ca , cum appendice 3 ufque ad annurn \6k 3 per-
tingens. Parifiis 1654 & Heidelberg a , 16$ 6.
Herman C onringius é c r it c o n t r e l’a lc h im
ie e n 166) ; f o n o u v ra g e d o i t ê t r e r a n g é p a r m
i le s h if to rie n s , il a p o u r t it r e : De hermeticâ
medicinâ. Lib. II. ed. 2 * . Helmfial. 1 66).
J . J . Manget , m é d e c in d u r o i d e P r u d e ,
c é lè b r e a u c o m m e n c e m e n t d u i£ > fié c le p a r fe s
im m e n fe s tra v a u x litté r a ir e s , a p u b l i é , à G e -
n e v e e n 1 7 0 2 , u n e b ib lio th è q u e c h im iq u e c u -
r ie u fe , Bibliotheca chimica curiofa , e n d e u x v o l.
in -fo l. C e t o u v ra g e a é t é t r a d u i t e n a lle m a n d , &
d o n n é à F r a n c f o r t e n 1 7 0 7 .
Fred. Rothscholtzius , n é à H e rm f ta d t e n
S ilé fie e n 1 6 5 8 , c é lè b r e lib ra ir e à N u r e m b e r g ,
a d o n n é d e u x o u v ra g e s b ib lio g r a p h iq u e s , q u i
n e f o n t q u e d e s c a ta lo g u e s d e liv r e s d ’a lc h im ie
& d e c h im ie , fa n s a u c u n e r e m a rq u e n i n o t i c e .
L e p r e m ie r e ft i n t it u l é : Bibliotheca chimica , feu
colleBio auBorum fere omnium qui de naturA arcanis,
re, metallicâ & minerali , neenon de melioratione
corporum artificiali feripferunt , fafciculi H. A N u r
e m b e r g , d e p u is 1 7 2 ƒ ju f q u ’e n 1 7 2 9 ; r é im p r im
é e e n t i è r e e n 1 7 3 5 d a n s la m ê m e v ille . L e fé c
o n d a p o u r t i t r e : Veterum philofophorum figlia
& imagines magnA t. cum catalogo. rariorum libror
rum magico - cabalijlico - chimicorum. Hermfiadii ,
r732.
Sénac , e n p u b l i a n t , l’a n n é e 1 7 2 3 , fo n N o u v
e a u C o u r s d e c h im ie , f u iv a n t le s p r in c ip e s d e
N e w to n & d e S t a h l , d o n t il fe ra q u e f tio n a ille
u r s , l’a f a it p r é c é d e r d ’u n d if e o u r s p r é lim in
a ire q u i c o n tie n t u n . p r é c is h if to r iq u e tr è s - b ie n
f a it d e l’h if to ir e d e la f c ie n c e .
Herman Boerhaave a t r a i t é d e T h ifto ire
d e la c h i m i e , f o it d a n s fe s é lé m e n s p u b lié s e n
1 7 3 2 , f o it d a n s fo n Methodus ftudii medici , p u b
lié a v e c d e s c o m m e n ta ire s p a r Haller e n
1 7 5 1 . O n d o i t c o n f u lte r l ’u n & l’a u t r e d e c e s
o u v ra g e s p o u r T h if to ire d e la fc ie n c e .
H if t o i r e d e l à p h ilo f o p h ie h e r m é t i q u e , a c c o m p
a g n é e d ’u n c a ta lo g u e ra if o n n é d e s é c r iv a in s d e
C e tte fc ie n c e , p a r Lenglet Düfresnoy. P a r is ,
1 7 4 2 , 3 v o l. in -T 2 .
V inel , é lè v e d e R o u e lle , p r o f e f ie u r à M o n t- fe l l i e r , a in f é ré d a n s la p r e m iè r e é d itio n d e
E n c y c lo p é d ie u n e h if to ir e d e la c h im ie c o n fi-
d é r é e fo u s le p o i n t d e voie p h y fiq u e & p h ilo fo -
p h iq u e . C e tt e d i f le r ta tio n a é t é d o n n é e t o u t e
e n tiè r e a u c o m m e n c e m e n t d e c e t a r tic le .
Macquer , d a n s la p r e m i è r e é d itio n d e fo n
D ic tio n n a ir e d e c h i m i e , 2 v o l. i n - 8 ° 1 7 2 6 , a
p r é f e n té , d a n s u n d if e o u r s p r é lim in a ir e fu r l’o r i g
in e & le s p r o g r è s d e la c h im i e , u n e n o t i c e m é th
o d iq u e d e s p r in c ip a u x tr a i t s d e T h ifto ire d e
c e t te f c ie n c e d e p u is le s te m s a n c ie n s ju f q u ’à
l ’é p o q u e o ù il é c r iv o i t. C ’e ft u n d è s ta b le a u x le s
m ie u x fa its f u r la m a rc h e & le s p h a fe s fu cce-flî-
v e s d e la c h im ie a v a n t la r é v o lu tio n m é m o r a b
le q u i e n a c h a n g é la f a c e . L a fin e fle d e s p e n -
fé e s & la p u r e t é d u fty le m é r it e n t q u ’o n le c o n -
f u lte & q u ’o n l ’é t u d i e a v e c fo in .
ScHROEDER. Hifioire de V ancienne chimie &
philofophie , o u De la philofopkie hermétique des
Egyptiens , dans fa Bibliothèque de phyfique Cr dé
chimie. Marpurg. 1 7 7 5 , 1 v o l .
Bergman , p a rm i le s n o m b re u fe s d if le r ta tio n s
q u ’o n lu i d o i t , e n a c o n f a c r é tr o is à T e x p o fi-
tio n d e p lu f ie u r s é p o q u e s d e T h if to ire d e la
c h im ie .
L a p r e m i è r e a p o u r t i t r e : De primordiis chi-
miA , p r o p o f é e e n t h è f e à U p fa l e n 1 7 7 9 , r é im p
r im é e d a n s le 4 e v o l. d e fe s O p u f c u l e s , im p r im
é à L é ip f ic k e n 1 7 8 7 ; p a g 1.
L a f é c o n d é t r a i t e d u m o y e n â g e d e la c h im ie :
HifiorÎA chimicA medium feu obfcurum Âvum a média
f&culo V i l ad medium ftculum X V I I ; f o u t e -
n u e à U p f a l e n ju in 1 7 8 2 ; e lle e ft i n f é r é e d a n s
le 4 e v o l d e s O p u f c u l e s , à la f u ite d e la p r é c é d
e n t e , p a g . 8 y à 1 4 2 .
L a t ro if iè m e e ft u n d if e o u r s f u r le s d é c o u v
e r t e s m o d e r n e s d e la c h im ie , p r o n o n c é à l’a c a d
é m ie d e S to c k o lm le 12 n o v e m b r e 1 7 7 7 : O ratio
de nuperrimis chi mi a incrementis y i n f é r é e d a n s
le 6 e v o l. d e s O p u f c u le s d e B e rg m a n ( L ip f iæ ,
1 7 9 ° . ) p a g . 6j à 96.
J . W i L . Baumer , d a n s fe s Fundamenta chi-
m'iAtheorptico-praticA. GiessAj 1 7 8 3 . I v o l. in - S ^ d e
5 2 8 p . , a p u b lié u n e b i b l io th è q u e c h im iq u e d i -
v if é e e n p lu fie u rs c h a p itr e s , & d o n t u n e p a r tie
fe r a in f é r é e d a n s c e t t e n o t i c e . A p r è s u n c o u r t
a v e r tif ie m e n t & u n e ta b le a l p h a b é tiq u e d e s a u te
u r s c i té s , M . B a u m e r d iv if e fa B ib lio th è q u e
e n f e p t c h a p itr e s d o n t v o ic i le s tit r e s .
C a p . I. De hifior'iA chimicA feriptoribus.
C a p . I I . De autoribus chimicis generatim y vel
plures ejus partes pertraBantibus, C e lu i- c i e ft le
p lu s l o n g d e t o u s .
C a p . I I I . De chimÎA phyfiçA feriptoribus.
C a p . I V . De chim’iA docimaftics. & métallurgiea
feriptoribus.
C a p . V . De feriptoribus alckimici's.
C a p . V I . De chimii mechanicA feriptoribus.
C a p . V I L De chim'iA pharmaceuticA feriptoribus.
A la f u ite d e c e s f e p t c h a p itr e s o n t r o u v e Appendice
I. De pharmacïis ki difpenjatoriis ufitatio