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a v a n t l-a n n e e 7 9 d e - n o t r e è r e . L é s a n c ie n s p e i-
g n o ie n t a v e c c e s c o u le u r s f u r l e m o r t ie r o u le
t in r e n t f r a îc h e m e n t f a b r iq u é . O n c r o it" c o m m u n
é m e n t q u e l ’a r t d e d é la v e r & d ’e m p lo y e r le s
c o u le u r s à l’h u ile a é t é d é c o u v e r t e n 1 4 3 1 p a r
J e a n d e B r u g e s , m a is il e ft c e r ta i n ’ q u e c e t te
p r a t iq u e é t o i t c o n n u t d a n s l e o n z iè m e f iè c le .
L a t e in tu r e n e fit q u e d e s p r o g r è s t r è s - le n ts
p e n d a n t p lu fie u rs fiè c le s d e l’é p o q u e q u i n o u s
o c c u p e , c ’e ft à- d i r e , d e p u is le m ilie u d u fe p -
t iè m e f iè c le . L e s g r e c s & le s fa rra fin s d ’E u r o p e
te ig n o i e n t a v e c la p o u r p r e d e l’O c c id e n t j m a is
c e t t e c o u le u r p e r d i t p e u - à - p e u T o n p r ix , le
r o u g e f u t p r é f é r é a u p o in t q u ’a u d o u z iè m e
l i e d s l’a r t d e te in d r e e n p o u r p r e fe p e r d it, m ê m e
d a n s l’O r i e n t . D a n s le s c r o ifa d e s b e a u c o u p d ’a r-
til l e s p a f ïe r e n ta v e c le u rs a r ts e n I t a l i e , & s ’é ta b lir
e n t à V e rn ie o ù le s v a ifïe a u x a r r iv o ie n t d e l’O r ie n t.
D e s le s a n n é e s 1 1 9 4 , 1 1 9 S & 1 3 0:6, o n f a it m e n tio n
d e s g r a in e s d e b r é f il , d e l’i n d i g o , & c e n e f o n t
c e r ta i n e m e n t p a s le s m ê m e s m a tiè r e s q u i o n t .é t é
e n l u i te a p p o r té e s d ’ A m é riq u e fo u s le m ê m e
n o m . Il p a r o î t q u e le m o t b ré fil d ë f ig n o it u n e
fu b f ta n c e c o lo r a n te a v a n t q u e le p a y s q u i p o r t e
a u jo u r d ’h u i c e n o m e û t é t é d é c o u v e r t. L ’in d ig o
é t o i t a lo rs le m ê m e q u e c e lu i q u e P lin e n o m -
m o i t b le u o u c o u l e u r d ’I n d e pigmentum indi-
cum. V e r s l’a n n é e 1 3 0 0 u n m a r c h a n d flo re n tin
d é c o u v r it q u e l e lic h e n n o m m é rofcella , ' e n
f r a n ç b is o r f e il l e , d e v e n o i t b le u e n le m a c é r a n t
a v e c d u v in a ig r e 5 a p r è s p lu fie u rs e f f a is , il a p p r it
à e m p lo y e r c e t t e c o u l e u r p o u r la te in tu r e 5 il
f u t b i e n t ô t e n r ic h i p a r c e t t e d é c o u v e r t e , &
F l o r e n c e e n tir a ta n t, d ’a v a n ta g e s q u e le s d e f-
c e n d a n s d e l’in v e n t e u r f u r e n t n o m m é s R u c e lla i.
D e 1 4 2 9 à 1 * 4 8 , le s f lo re n tin s f ir e n t f a ir e d e
g ra n d s p r o g r è s à l ’a r t d e la t e in tu r e p a r le s o u v
r a g e s q u ’o n y p u b lia & p a r la p r o t e c t io n q u ’o n
a c c o r d a a u x t e in tu r i e r s . B ie n tô t c e t a r t a c q u it
p lu s d ’é t e n d u e & d 'é c l a t d a n s d iffé re n s p a y s ,
f u r - to u t 'à la- d é o o u v é r t e 'd e l’A m é r iq u è , û p a r
l 'im p o r t a ti o n e n E u r o p e d e l ’i n d ig o & d e la
c o c h e n ille . L ’in d ig o f u t c e p e n d a n t lo n g -te m p s
r e g a r d é c o m m e fu fp e C t & c o m m e in f é r ie u r
a u p aftèl^ ; o n 1 d é f e n d i t auffi I'u fa g e d u b o is
Vie c a m p ê c h e .
E n F r a n c e ; lo tis le r é g n e d e F r a n ç o is I , G ille s
G o b e lin e fta ÿ à d e te in d r e c n ë c â r l a t e ; fe s p r e m
ie rs 1 e ff o r ts f u r e n t r e g a r d é s & m é p tif é s c o m m e
u n e . f o l i e , & fe s p r e m ie rs f ü c c è s a t tr i b u é s à u n -
p o u v o i r f u r n a tu r e î p a r le v u lg a ir e . U n p e in tr e
b e lg e n o m m é P . K lo e tk a p r è s a v o ir a p p ris l 'a r t
’d e l a ! te in tu r e d a n s l’O r i e n t , la p e r f e c tio n n a
b e a u c o u p d a n s fo n p a y s o ù il m o u r u t e n 1 f f 0 .
E n A n g le te r r e & e n A lle m a g n e , c e t a r t fit d e
g r a n d s p r o g r è s , m a is ils i f a p p r o c h è r e n t p a s d e I
c e u x q u ’il fa ifo ic e n F r a n c e p a r l e s - f o in s d e ! Colbert. !
c h 1
(.es mortiers des anciens font d’une telle dureté
que beaucoup d’auteurs ont cru qu’ils étoient
dus à un fecret particulier. Il elt au moins
certain que 'les ingrédiens étoient choifis &
mêlés avec plus de foin que chez les modernes}.
cependant on y trouve des fragmens gros comme
des pois ou des fèves, ce qui prouve un vice ou
dans la cuuTon ou dans l’extinCtion de la chaux , ou
dans le mélange même. Le ciment antique, examiné
avec foin , prëfente plus de fable que celui de nos
jours, ce qu’atteftenr auffi Piine & Vitruve,
en preferivant pour leur mélange l’addition d’un
quart de chaux & d’un tiers eu volume de fable
de rivière ou de mer au fable folfile. I/expë-
rience apprând que ce mélange doit varier fui-
vant la nature des matières & fuivant les cir-
conftance$ de- la bâti fie qu’on fe propofe de
faire. Les anciens fabriquoienc leur chaux dans
le lieu même des conftruftions j & il eft certain
qu’il eft très-utile- de l’employer récente &
bien vive 5 il faut toujours favoir qu’un mortier,
même de médiocre qualité , fe durcit &: fe pétrifie
en quelque forte par vérufté y 3 moins que
des.. obftatles locaux ne s’oppofent à l’abforption
de l’acide carbonique de l’air ou n’en rendent
l’abforption inutile.
% Il ne faut point oublier que c’eft vers le dernier
tiers & la fin de l'a période qui nous occupe,
& fur^tout dans le feizième & le dix-féptième
fiècle , que s’eft propagée & .accréditée parmi
les hommes une des folies qui a le plus attefté
la foiblefie de la raifou humaine 5 l’alchimie à'ia-
quelie s’eft liée, fur-tout à cette époque, la chimère
de la médecine univerfelle,qu’on a regardée comme
tenant à la même découverte, comme renfermée
dans le même fecret, comme ne faiiant qu’un
avec la pierre phiiofophaJe. C’eft à l’epoque'citée
que fe font multipliés dans toute l ’Europe les
ouvriers malheureux d’un art qui m’exiftoit véritablement
pas , & les impofteurs plus ou moins
fameux qui ont entraîné la maffe des Hommes
les mieux intentionnés. Remarquons bien qu’en
fe livrant à une foule de recherches & d’expé*1
riénees , pour trouver le grand-oeuvre & la me»
decine univerfelle , ces artiftes laborieux mnt
fait un grand nombre- de vérirables , d'importantes
decouvertes, & que la fcience a gagné
par leurs travaux & leur obftination une foule
de faits dont elle n’auroit pas profité fans la
folie qiji Tes an'moit. En même-temps la préparation
des médicamens & les arts métalliques
& autres ont été la fourcè de.découvertes chimiques.
Afnfi les chimiftes arabes , & enfuite
Roger Bacon, Arnaud de Villeneuve, Raymond
Lulle , Bafile. Valentin , Ifaac. le Hollandois,
Ri play , Agrippa, Agricola , Paracelfe , Blaife
dé Vigenère , Mayer , Croilitis , Grtelius , Po-
térius, Béguin, Tackenius, Glauber , Beccher,
Jiunckel , Lefevre, Glafer. & une feule d’autre
C H I
artiftes plus ou moins entichés des idées alchimiques
ou de la médecine univerfelle , ont rendu
de grands fervices à la fcience. j & tout en
prouvant par lèur infuccès l’impoffibilité du
grand-oeuvre , ils ont amaffe une grande quantité
de matériaux, qui ont été enfuite employés-
par ceux qui ont les premiers réduit; la chimie
en un fyftê.me ^régulier'de connoiffances.
4. Efquijft des . découvertes faites-dans cette période
du moyen, âge alchimique.
Il eft eflentiel , pour connoître les véritables
progrès de la fcience depuis cette, époque otj-
icure , d’offrir le dénombrement des préparations
nouvelles , des inftruments &: des procédés
qui ont été inventés pendant fa; durée. La- famille
desTels a fur-tout été augmentée. Au lieu
du vinaigre , feul acide connu jufqües-là , on
a trouvé plufieurs menftrués acides. Bafile Valentin
& Dornæus ont décrit la manière d’obtenir
l’acide du vitriol de fer ; c’eft le:premier qui
a nommé cet acide huile de vitriol , qui a
fait mention d’huile de foufre :par la cloche. 11 a encore appris avec Raymond Lulle à. retirer
l’acide du nitre, qu’il appelloit eau du nitre j
il enfeigna à diftiller pour cela dyns une re-
torce du nitre, avec trois fois fon '" poids de
vafes de terre mal cuits, réduits en poudre,
&: de mettre de l’eau dans le récipient à la
moitié de la quantité de nitre. Glauber enfeigna
le premier à fe' fervir pour cela d’acide concentré
du vitriol, par lequel on obtient, dit-il,
de l’acide fumant du nitre j le même procédé donne,
fuivant lui, l’àcidetnuriatique fumant, Bafile V alentin
a retiré l’eau-forte, en diftiliant le vitriol
avec le fel marin. L’ eau-fégale, que Valentin
nomme liqueur diflblvant le foleil, s obtiént
fuivant Hollaodtis ou le Hollandois , par la
diftillation du nitre & du fel marin...On nomma,
à cette époque,1 les menftrües acides , eaux-
fortes , on donna- beaucoup d’additions inutiles
il eft vrai' pour les préparer; Beccher parla
obfcurément du fel fédatif raifant fonélion d’acide
dans le borax. Raymond Lùlle dit quelques mots
de la diftillation du tartre.
'* Les fels alcalins n’étoiènt pas inconnus. Geber
avoit fait mention de l’alcali du tartre & de la
caufticité que la chaux lui communique ; Raymond
Lulle annonça fa déliquefcence. Geber donna
quelques idées fur le fel de foude. Lulle obferva
que l’alcali volatil naiftoit de Ta putréfaction ,
& l’on trouve dans les ouvrages de Valentin le
Procédé de fon extraction du fel ammoniac par :
le moyen de l'alcali fixe. On connoiffoit déjà
plufièiirs efpèees de fels ^neutres; On croyoit
^uéTë -lulfate dé p'otaffe préparé par divers
précédés, difréroit fuivant chacun d’eitx , & on
lui donnoit des noms différents. CJeft de Crollius;
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que vient le nom de tartre vitriolé donné à la
combinaifon direéte de l’acide vitrioîique avec
l’alcali du tartre. On zp'pcWoh fpécifique purgatif
de Paracelfe le fel forme au moyen dix fui fa ta
de fer précipité par la potalfe. Lorfqu’il étoit
formé par la. détonation du nitre avec le foufre,
Sçhro.der le nommoit nitre fixé celui qu’on
retiroit du réfidu de la dift.ilîati.on de l'eau-
forte étoit nommé panacée hoifatique, double ar-^
cané par Schroder, & nitre vitriolé par Roi,finck.
Le nom de nitre 3 nitrum , qui appartenoit autrefois
à l’alcali minéral natif, commença dans cette
période de l'hiftoire chimique, à être appliqué
au nitrate de potaffe, qui l'a porté jufqu’à la
nomenclature méthodique des chimiftes frauçois.
On .découvrit, le muriate de. potaiTe que Jacques
Syîvius nomma fiel digefiif. Glauber, donna fon
nom avec l’épithète d’admirable au. fulfate de
foude qu’il découvrit en examinant le réfidu delà
diftillation du-fel marin par l’huile de vitriol.
Le nom de borax fe rencontre dans les ouvrages de
Çeber. Piine avoit depuis long temps nommé ex- ,
cluftvement fiel le muriate de foude. Le fel ammoniac
étoit connu bien' avant l’époque qui
nous occupe. Glauber découvrit le fulfate d'ammoniaque
& le défi go a fous le nom de fon
\ fiel fecret. Pline avoit vanté l’adli vite de la potslfe,
comme poftedant de grandes vertus y Muller le
nomma long-temps après terre foliée tr'es-fecrette.
Crollius annonça Téxiftënce du fel de fuccia ,
s & Bartholet celle du fucre de lait. Sefgnette'
1 prépara pendant cinquante ans à la Pvochelle Je
l fel qui porroit fon nom, avant qu’on en çonnût
la compofition.
Les fels neutres terreux, fi l’on en excepte
l’alun, étaient peu connus, quoiqu’on fûtdiffoudre
| les coraux & les perles dans l’acide du fel &
dans le-vinaigre. Holland us : ou le Hollandois
de figna le muriate de chaux par le nom de fel am-
■ moniac fixe.
On avoit reconnu .& examiné plufieurs fels
métalliques. Angélus, Sala décrit le nitrate d’ar-
gent fous le nom de magifiere d’argent ou de cryf-
taux de Diane, afnfi que la pierre infernale préparée
par la fufioti ignée de ce fel. Crollius fpécifie le
, muriate d’argent par le nom de lune cornue, dont
: on a fait par la fuite le mot de lune carnée.
, Avicenne et Rhafèsindiquentle mercure fublimé
corrofif, & Crollius le mercure fublimé doux.
B, Valentin a fait mention, à la vérité , d’une qaa-
nière obfcure, du mercure précipité rouge, que
Crollius nomme Yarcane. corallin de Paracelfe..
’Crollius fait mention de l’acétite d’étain fous le ‘
nom de fié de Jupiter ; BaC-Valentin nomme ficre
de Saturne l ’acétite de plomb, dont il défigne la
cryftallifation il indique auffi le beurre d’antimoine
j Paracelfe-nomme le précipité de.ee beurre
par l ’eau mercure de vie, & Algaroth poudre angéli