
“ dentales; Homère en l’hymne de Vulcain, met
>• qù‘itelui affilié de Minerve enfeigtièjent aux h«-
” mains liîursartifi&s-.Si beaux ouvrages ayant au»
Pfravant accoutumé d’bhiter en des cavernes
M v r? c - f5 crenv - gmiè de bêtes fauvagës.
V'-uJant inferer par Minerve la déeflë des arcs
& des fciénces, Yenfêndefnent & l’induftrië, &
*> îé feu par Vulcain qùi les tftët T exécution. Pat
* Suoj^ s ^SyPt^ nsl avaient t&ùxattte de marier
08 cesdeux déitees enfemb'le (mariage refpeétable),
» ne voulant1 par-là- dénotëmutre chofe, fihon que
33 de 1 entendement procède l’inv'êîltron' de tous
JfS arts & métiers que le feu puis après effeétue
00 de p;û (Tance en aérion j nam a gens in loto
^?c. münd9, dit Johancius , non efi. àliud ÿuàfn
ig7iis & caîor. *>
O r H Ç e t i r t s S i j t t i v , x » i nm Z X K s A t j r i , .
59 Que Pallas & Vulcain alî u ruèrent, excitèrent 3
f* dit Pîomère ; .qui fut la caufe , coftfmé on peut
“ vo,f dans Philoûrate, en la naiffance die' Ml-
35 nerve , qu’elle quitta les Rhodîens, parce qu’ils
» lui facrifioient fans feu, poirr allér aux athé-
» niens. »
Le chimiftele moins curieux dé's antiquités
de fon, art- ne pourra s'empêcher dé recourir à
Philoftrate fur la citation de Vigénèrë , §r le
moins enthoufiafte ne pourra fe refufer à l'application
qui fe préfentera à foii efptit de Tâl-
Iego.rie de Minerve quittant les rhodiens pour
les athéniens 3 parce que ceux-là lui facrifioiertt
fans feu. Sacrifier à Minerve fansfeû, dirà-t-il
avec traniport , c’eft évidemment s'appliquer
aux recherches phyfiques , en négligeait les ■
fecours de la chimie : & combien eft effët., continuera
t i l ,. de facrifices modernes faits Taris feu
a Minerve phyficieone portent les câra&ères d'offrande
rejettes par cette déeffè.
; Quelques auteurs 3 ( à la tête défquels on peut
placer ce Fabre de Caftelnaudari qùe nous avons
cité glus haut ) dont la mairie de voir en
tout & par-tout des hiéroglyphes de la chimie ,
ne s'eft pas épuifée fur les fables grecques 3
égyptiennes & phéniciennes, fe font encore jettés
& fur les ouvrages allégoriques de l'ancien 8r
du nouveau teftament, comme le cantique des
cantiques &: l'apocalypfe ; & fur les livres de
l ’hiftorique lepluspofitif, tels que le pentàteuque
îc les evangéliftes , travers dans lequel on ne
fait s’il y a plus d'irréligion que dé fôlië. Aù
refte , fi c’eft folie plutôt qu’irreligion, il faut
avoue^que.la manière figurée, propre aux orientaux
jûitfj?* pouvoir guère manquer de mettre on
jçu des imaginations fi vcifines du dérèglement^
. Mais de tous les auteurs qui ont écrit en
faveur de l'antiquité de la chimie, nul fie S eft
m o n t r é p lu s p r o f o n d , p lu s f é r ié u x , p lu s a v id e
d e s té m o ig n a g e s & p lu s a d r o i t à o u r d i r c e s lo n g s
tiilu s o u à •2G C r0cner e n t r 'e u x c e s a to m e s d e
p r e u v e s d o n t n o u s a v o n s f a it m e n tio n a u c o m m
e n c e m e n t d e c e s c o n f id é r a tio n s h i f to r i q u e s , q u e
le c é lè b r e c h im if te : O la ü s B o ric h iu s - , d a n s f o n
t r a i t é de, ortu & prognjfu chimiA. I l fe d é c l a r e ,
la n s h é f i t e r , p o u r 1 o p in io n d e c e u x q u i f o n t
r e m o n t e r l 'o r i g i n e d e i ’a r t ju f q u 'a u x te m s q u i o n t
.p r é c é d é le d é l u g e , il e ft d i t a u q u a tr iè m e c h a p itr e
.d e la g ë n è f e d e T u b a lc a ïn q u 'i l f u t malUator
& faber in cuncba généra & ferri. T u b a l c a ïn
i u t d o n c u n c h im if te ; « C a r T u b a lc a ïn n 'a p u
” i n v e n t e r , f o r g e r , p e r f e c tio n n e r c e s o u v r a g e s ,
“ fa n s .l’a r t _ d e t r o u v e r le s m in e s.-, d e le s t r i e r ,
” d e le s g r ille r , d e le s f o n d r e ; t o u t e s c h o f e s
• ” d o n t, la d é c o u v e r te n e p e u t a p p a r te n ir q ii'à
If u n e t p r f t d i v i n , b ie n q u 'u n ( im p ie -m a n o e u v re
53 p u iffe le s e x é c u t e r , u n e f o is q u 'e lle s f o n t t r o u -
M v ë e s . . . ; D es- o u v r ie r s , p e u in f tr u its d e la
33 .chimie, p e u v e n t à la v é r i té t r a i t e r d e s m in e s
■® fo u s la c o n d u i te d 'u n d ir e c te u r j m a is le p r e -
■’* m ie r i n v e n te u r d û ê t r e c h im if te , c e d ir e c te u r
n e p e u t fe p a tf e r d e e e t a r t . . L e p r e m ie r b r û le u r
35 d e c h a r b o n p r é p a r e r a m a in te n a n t la p o u d r e
33 à: c a n o n : m a is fo n p r o c é d é a c o û t é b e a u -
» c o u p d e m é d ita tio n s , t o i t à B a rth o l S w a r tx »
33 f o it à : R o g e r B a c o n . . . . C 'e f t a u c h im ifte
« C o r n é liu s D r e b e l q u 'o n d o i t l'u f a g e d u t h e r -
33 m o m ê tr e & la d é c o u v e r te d e f é c a r l a t t e q u e
30 le s o u v rie r s le s p lu s ig n o ro n s p r é p a r e n t a u -
3* j o u r d ’h u i fi p a r f a i t e m e n t . . . C e n 'e f t q u 'a -
• p r è s a v o ir c ô n f u m é l e u r v ie à d e s e x p é r ie n c e s
” d e t o u t e e f p è e e , q u e le s in v e n te u r s p a r v ie n n e n t
» à é t a b l ir le s a r ts fu r d e s fo n d e m e n s f o lid e s
î3' & i n v a r i a b le s » . D o n c le malleotor.T u b a l c a ïn
é t o i t m i g r a n d c h im if te . L e V u lc a in d e s a n c ie n s
le T u b a lc a ïn d e l 'é c r i t u r e f o n t a ftc z u n a n im
e m e n t r e c o n n u s p o u r u n fe u l & m ê m e p e r s
o n n a g e ' : c o m m e n t f e r é f u t é r lu r c e la à l 'a u to r i t é
d e V o f tïu s , à c e lle d e B o c h a r t & à la r e f fe m -
b là n c e d e s n o m s ? O r l ’a n tiq u ité p a y e n n e a a t tr i b
u é à V u lc a in l'i n v e n ti o n d e s o u v ra g e s e n f e r ,
e n a ira in , e n o r & e n a r g e n t , & d e s La u tr e s
o p é r a tio n s q u i s 'e x é c u t e n t p a r le m o y e n d u f e u .
L h ilto ir e p r o f a n e Ôc l'h if to ir e f a c r é e , f o n t d o n c
é v id e m m e n t d 'a c c o r d fu r l'e x if te n c e d e la chimie
ante-diiiivié'nne. - ‘
O n f e d o u te b ie n q u e B o r ric h iü s n ’a n é g lig é
n i l 'o r d e la t e r r e - d ’H é v ila t d u q u a tr iè m e c h a p
i t r e d e la g e n è f e , n i 1 •? té m o ig n a g e s d e D io d o r e
de* S ic ile ^ d 'H o m è r e , d e P in d a re , & c . , n i c e lu i
d e P h ü ô n d e B ib io s : S elo n c e d e r n i e r , le C h r y f o r
o u C h î y f a o r , S ix ièm e f u c c e f te u r d u P r o to g o n o s
d e S a n e h o n ia th o n o u d e l'A d a m d e T é c r itu r e -
f a in te e f t l e m ê m e q u e V u lc a in ; m a is q u e l
f e n tim e n t d e re c o n n o iS T a n c e le c h im if te B orri*-
'c h iu s n 'a u r o i t- i l p o i n t e u p o u r u n l it t é r a t e u r
'd e 'f o n t e m s , s ’i l s 'e n é e o it r e n c o n t r é q u e l q
u 'u n d 'a flfe z in f tr u i t f u r l'o r i g i n e 8c la fu c c e ftio Ê
des anciens peuples pour lui annoncer, ainfi que
M. de Fourmont Ta fait depuis, que ce Chry-
faor exiftoit «trois générations .avant Tubulçaïn,
à qui il prétend que Y écriture n attribue pas
en propres termes l'invention des ouvrages en fe r ,
mais feulement de s’être mêlé, du métier plus qu un
antre , & d'avoir été ,un illufire propagateur des
ouvrages enfer. M. de Fourmont, qui reconnoît
clairement dans l'écriture tous les perfonnages
du fragment de Sanchoniaton, n'y retrouve point
le Cryfaor 5 il ne fait (î c’étoit ou non le même
que celui d’Héfiode : mais, n'importe., Borri-x
chius vous dira qu’il ne fut pas moins chimifte 5
car, félon l'étymologie pl«énicientie de fon nom,
propofée par Bochart & adoptée par M. de Fourmont
, il fignifie celui qui travaille ou >afi feu ou
dans le feu; non , félon M. Leclerc ,( remarque
fur Hé (iode.,) celui qui garde le feu. Or la qualité
de chimifte eft également attachée à l'une ou
à l ’autre de ces fondrions j car qua peut-on avoir
à faire au -feu , dans le feu ou autour du feu,
finon de la chimie ? donc & c. q. f. d.
Après cette démonstration , fondée fur les
paffages de la . genèfe que nous avons rapportés
ci-de (lus , Borrichiüs a recours à des autorités
qu'un auteur célèbre a mifes à. leur j,iifte; valeur
dans un difcours hiftorique très eftima fur l’origine
& les progrès de la chimie. « L'utilité , les
*» connoififances curieufes & étendues , voilà ,
» dit cet auteur, le mérite d’une fcience. Mais ce
.» n’eft pas allez, pour les chimiftes : ils font re-
» montes dans ,les tems les plus reculés pour y
» chercher l’origine de la ch im ie jaloux, comme
» les autres favans , de leurs contemporains,
» ils diminuent toujours la gloire qu'ils ne peuvent
» leur enlever} prodigues à i'égard des anciens,
» ils .leur tranfportent l'invention & la per/ec-
» tion de leurs feiences : ils feroient, ce
» femble , moins eftimables fi des anciens n'a- ,
» voient penfé comme eux.
» Dans ces idées, ils ont fouillé dans les Siècles j
» qui ont précédé le déluge. Moïfe dit dans la !
» genèfe que les enfans de Dieu s*allièrent aux \
» fils des hommes : ià-deftus Zofime Panapolite ]
»? parle ainfi j il eft rapporté dans les livres faints •
9* qu’il y a des génies qui ont eu commerce ;
» avec les femmes; Hermès en fait mention;
» dans fes livres fur la nature : il n’eft ptêlque j
«• point de livre reconnu ou apocryphe où l’on j
» ne trouve des veftiges de cette tradition. Ces j
» génies, aveuglés d’amour pour les femmes, ;
» leur découvroient les merveilles de la nature ; ‘
•» pour avoir appris aux hommes le mal & ce
-» qui étoit inutile aux âmes , ils furent bannis
» du ciel «: c'eft de ces génies que font venus :
» les géans , le livre où furent infcrits leurs
" fecrets fut intitulé Kema , de-là eft venu
-le nom de chimie.
*• Voilà 'un des plus anciens écrivains chi-r
» mûtes félon le témoignage de Çonringi s 'i
f ce qu'il avance eft appuyé d'un auteurbeau-
» coup plus ancien. Ajoutons, dit Clément d’A-
» lexandrie dans fes tapifleries , que les anges
» choifis. pour habiter le ciel, s’ab.mdonnèrenc
» aux plaifirs de l’amour : alors ils découvrirent
» aux femmes des fecrets qu'ils devoi.nt ca-
33 cher; c'eft d’eux que nous vient la connoif-
» fance de l’avenir, & ce qu'il y a de plus re-
33 levé dans les feiences. Il ne manque à ce tér
.» moignage, ajoute Borrichiüs, que ie terme de
» chimie. Mais la chimie n'eft-elle pas comprife
33 dans ce qu’il y a de plus relevé dans les fcknces ?
33 : Ce qui embarraffe cet auteur, c'eft la four ce
» d’où Clément & Zofime Ont tiré ce qu'ils
avancent : il décide cependant qu’il y a ap-
33 parence qu’ils ont lu ces, faits dans les fr ig-
33 mens du livre d’Enoch, Comment douter de
» cela ? Les anges , dit Enoch, au rapport de
33 Sincelle, apprirent aux femmes &>aux nommes
» les enchantemens & les remèdes peur leurs mi-
« ladies. Le dixième des premiers anges apprit
33 aux hommes l'art de fabriquer des épées, des
33 cuiraflès , les machines de guerre, les ouvrages
» d'or &,d'argent qui peuvent plaire aux femmes,
» 1 ufagedes pierres préçieufes& du lard.Syncelle,
» félon Borrichiüs , eft un auteur très-digne de
33 foi : plufîeurs faits hiftoriques;font venus jufqu'à
» lui de Manéthon , de Jules africain, d’Eusèbe;
» d’ailleurs le pafifage qu'on vient de lire n’eft-il
» pas foutenu de l'autorité de Tertullien ? Les
» anges qui ont prêché, dit ce père, deçou-
» vrirent aux hommes l’o r , l’argent, l’art de les
33 travailler, d'orner les paupières, de teindre la
» laine ; c’eft pour cela que Dieu les condamna,,
» comme le rapporte Enoch.
33 Borrichiüs regarde .ces paffages comme des
» -témoignages authentiques : il dit cependant
33 qu'Enoch s'eft trompé. Ces anges , dont il
» parle , ne font pas des véritables anges ; ce
>• ne font que les defeendans de Set-h & de Tu-
33 balcaïn , peu dignes ce leurs pères. Ils fe
» livrèrent aux plaifirs honteux avec les femmes
.» qui delcendoient de Caïn : c ’eft parmi ces
» voluptés qu’ils divulguèrent les fecrets que Dieu
» leur avoit confiés. Après cette découverte;,
» Borrichiüs laiffe paroître un remords ; ce n’eft
.» 'pas fans peine qu’il reconnoît que la chimie
» ne vient pas des anges ; un pafiage 4e l'exode
» le confole. Dieu dit à Moïfe : J'ai; choifi Be-
» feléel de la tribu de Juda ,* je l'ai rempli de
» l'efprit du feigneur & de fageffe pour travailler
» lur l’o r , l'argent, le cuivre,.le marbre, les
» pierres précieufes , le bois ». Nouveau cours
de chimie , félon les principes de Newton & de
Stahl. Difc. prélim.
Borrichiüs, après avoir un peu repris courage^
N n Z.