q u e lq u e fo is c o u r s p a r l e n e z o u p a t la b o u c h e .
- Q u in c y t ra it e d u b o n n e t c é p h a liq u e dans fa
p h a rm a c o p é e u n iv e r fe lle r a i fo n n é e , d e la m an iè r e
iu iv a n t e .
P r e n e z . d e la r a c in e d e p i v o in e , d e u x g ro s j
d e la ra c in e d ’ a n g é liq u e d’ E fp a g n e , un g ro s j d e
la ra c in e d ’ ir is d e F lo r e n c e 0 c d e s f le u r s de
la v a n d e , un .d em i-g ro s d e ch a c u n e 5 d e s f le u r s
d e f to e c h a s a ra b iq u e , u n g ro s j d e s d o u x d e
g é r o f le , d e la n o ix m u fc a d e , d u m a c i s , un f c r u -
p u le d e - c h a c u n ,» d u ftira x > d u fab d an um ., d u
fu c c in 0c d u b a um e d e t o l u , u n g r o s d e c h a c u n 5
d e l ’h u i le d e r o m a r in , c in q ,g o u t t e s ; fa it e s e n
u n e p o u d r e g r o f f iè r é q u e v o u s m ê le r e z , a v e c d u
c o t o n & eu f e r e z c om m e la .fo u r ru r e d’ u n b o .n n et
d e fo ie .
O n m e t c e b o n n e t to u t e s le s n u its , & l e jo u r
a u ta n t q u ’ o n l e p e u t j o n t ro u v e r a q u ’ i l fe r a d u
b ie n dan s le s rh um e s f ro id s q u i fo n t fu je t s à fe-
ch a n g e r e n c a th a r r e s , & d a n s to u t e s le s d ifp o f i-
r io n s d e s n e r fs q u i v ie n n e n t d e fo ib le f f e & d ’ u n e
c a u f e f ro id e q u i -eft d a n s la t ê t e ,
I l fa u t au p a ra v a n t l ’a p p lic a t io n d e c e s a rom a e s
c é p h a l iq u e s , r a fe r la tê,te . .
S ta h l 3 J u n c J c e r , F r é d é r ic H o f fm a n & a u tr e s 3
c o n f e i lle n t é g a lem e n t le s cu ç u p h e s p o u r c om b
a t t r e le s m a lad ie s d e s n e r fs 0c d e la -tête.
( M , Willem et.) i
C A M A R A . ( Pharmacie. ) Lantanà camara. Ca- \
mara melijf& folio , flore variabili. D i l l . Eltk. 6j . ,
C ’ e f t un a rb r i ffe a u d e l’ A m é r iq u e m é r id io n a le ,
q u e le s c u r ie u x c u l t iv e n t } l e s A m é r i c a in s p r e n n
e n t l ’ in fu f io n d e s f e u i lle s e n g u i fe d e t h é , c o n t r e
le s f iè v r e s . I ls s ’ e n f e r v e n t auffi dan s le s b a in s
a rom a tiq u e s .
(M. Willem et.)
CAMARA PIQUANT. (Pharmcci.e.) Lanterna
aculeatfl. Camara fpinofa , .flore variegato. P lu m . j
Gen. .3 1 . C e t t e e fp è c e n o u s v ie n t .é g a lem en t de s ;
m êm e s c o n t r é e s , e l le e f t ap p e 'llé e p a r le s Amér i
r i c a in s , Sauge des montagnes. I l s’ e n f e r v e n t e n c o r e
dan s le s b a in s a rom a tiq u e s.(
M . W illemet.)
C A M A R I N E , (Pharmacie. ) pmpetrum nir
grum. JLrica bflcçifera. Ç l u f . P.am, C ’e f t ;
un p e t i t a rb r i ffe a u q u i a im e le s h a u te s m o n ta gn e s
d u D au .p h in é , d e l’ A u v e r g n e , d e l’ A u t r i c h e ,
d e la S u i f f e , d u K am fc h a t jc a , d o n t les b a ie s n o ir e s
e n m a tu r i té o f f r e n t u n fu c p o u r p r e , p r o p r e à k
«teinture. Ç e f ru i t e f t r a f r a i ç h i fkm : , a n t ife o r b u -
t i q u e , c o n t r e le s cco n v u lfip i\ s , le s o p h ta lm ie s ;<
d a n s lq u e lq u e s p a y s d u ;n,ç>rd o n e n c om p o f é u n e
b o if fo n d é fa lt.é ç an te . ■ , ■
(M. Willemet.)
CAMELÉE- ( Pharmacie. ) Ctteorum ■triçoçcym.
Cham&lea. Carn. P p lt- 97G Ç ’eft un petit ar-
briffeau qui croît da.ns les- lieux pie*reux.dés ;
p r o v in c e s m é r id io n a le s -de la F ra n c e , d e T E f .
p a g n e ., d e l’ I ta lie .
I l fo u rn it u n p u r g a t i f t r è s - v i o l e n t , d o n t les
an c ie n s fa ifo ie n t u fa g e , m a is q u e l ’ o n a a b a n d
o n n é à c a u fe d e fa q u a li té b r û la n t e & â c r e .
O n l ’ em p lo ie à l ’ e x t é r ie u r p o u r dé .te rge r le s u lc
è r e s a n c ie n s .
( M. W illemet.)
C A M É L É O N M I N É R A L . S c h e è le a in d iq u é
fo u s ç e n om u n e c om b in a ifo n q u 'i l a fa it e de
l’o x id e d e m an g a n è fe a v e c la p o t a f fe 3 & q u i a
la fin g u liè r e p r o p r ié t é d e p r e n d r e b e a u c o u p de
c o u le u r s d i f f é r e n t e s , fu iv a n t fa t em p é r a tu r e , fou
é t a t d e d i f fo lu t io n , fo n e x p o fi t io n à l’ a i r 3 8cç.
O n v o i t q u e c ’ e f t d ’a p rè s c e s ch an g em e tis q u ’ il
a a d o p té c e t t e d é n om in a t io n , q u i d ’ a illeu r s n’a
r ie n d’ e .x a ô , & n e d o i t p a s ê t r e ad ro ife dans une
n om e n c la tu r e m é th o d iq u e . L e v r a i n om d e c e
c om p o fé e f t m an g a n è fa te d e p o t a f fe . V o y e z ce
m o t a jn fi q u e c e u x d e MANGANÈSE & o x i d e
DE MANGANÈSE.
C A M É L I N E o u S É S A M E D ’ A L L E M A G
N E . ( Pharmacie. ) Myagrum fativum. Charnu.»
linum T a b . P la n t e a n n u e lle q u e .l’ o n c u l t iv e
p o u r e x p r im e r l’h u ile d e fa graine:. C e t t e f em e n c e
e f t ém o l l ie n t e , p r o p r e au x m a u x d e s y e u x , e l l e eft
r e c h e r c h é e d e k p lu p a r t d e s p i f e a u x g r a n iv o r e s .
O n p e u t e n m ê le r a v e c la fa r in e .o rd in a ire dan s
le s a n n é e s d e d i fe t t e » fo n h u ile e f t a n o d in e ,
' e l le a d o u c it le s ..âpre té s & r u g o f it é s d e la p e a u ,
f e r t à la n o u r r i tu r e d é s in d i g e n s , a u x a f fa i-
fp n n em e n s , à é c la i r e r , & à p lu f ie u r s a u t r e s u fage s
é c o n om iq u e s .
L a p la n te e f t m a n g é e a v id em e n t pa r le s b oe u f s ,
le s c h e v a u x , c h è v r e s & . m o u to n s . L e s a b e ille s
a im e n t la f le u r .
(M. W illemet.)
C AM É L IN E PERFOLIÉE. ( Pharmacie. ) Mya->
grum perfoliatum. C e t t e e fp è c e c h am p ê t r e , a. .fa
r e tn e n c e , d i t - o n , q u i e f t ém o l l i e n t e , a d o u c if-
fa n t e .& c o fm é t iq u e .
(M. Willemet.)
C A M E R I r S lE R , ( Pharmacie. ) Lonicera xylpf-
teum. Xyloftfum. D é d . P empt. 412 ,. A rb r if fe a u
.e u ro p é e n d e s b o is 0c de s b a ie s » d o n t le s baies
.p u rg e n t & f o n t 'v om i r r l e s o i f e a u x e n m an g e n t.
;L e s R u 0 e s .,r e t i r e n t d u c am é r i f ie r ,. u n e h u ile
e jh p y r e um a t iq u e , q u ’ ils em p lo ie n t in t é r ie u r em e n t
p o u r -purifter l e fa n g , c o n t r e la v é r o l e , l e fc.or-
b u t & la g a lle } à l ’ e x t é r ie u r c o n t r e to u t e s fo r te s
d e tum e u r s .
É é b o is f e r t à p lu fieu r s o u v r a g e s é c o n om iq u e s .
;L e s f e u i lle s p e u v e n t f e r v i r à n o u r r ir le s ch è v r e s
0c l e s m o u to n s . L e can^érifter c o n v ie n t dan s les
b q fq u e t s , a in f i q u e l e f k iv a o t .
( M . W lM iE M E T . )
C ameRISIER des A lpes. (Pharmacie.) Loni-
cera- alpigena.; Cham&cerafus. G e fn e . Fafi. 3 5 .
C e t t e e fp e c e n e f e t ro u v e q u e fu r le s h a u te s m o n ta
gn e s d e s A lp e s , d e s P y r é n é e s , d e s V o f g e s ,
d e la S u i f fe . O n l e c u l t iv e dan s n o t r e ja rd in b o tan
iq u e .
S e s b a ie s fo n t v om i r à là d o fe d e c in q à h u it
g ra in s .
(M . W illemet. )
C A M O M I L L E O R D I N A I R E . (Pharmacie.-)
Matricaria chamomilla, Anthémis vulgaris.' L o b .
Icofi. 7 7 0 . P la n t e a n n u e lle c h am p ê t r e , ' c om m u n e
dans t o u t e 1 E u r o p e , q u i e f t un trè s -g ra n d m é d
i c am e n t c om m e f é b r i f u g e , ém o l l i e n t , . c a rm i-
n a t i t , r e f o lu t i f , f tom a c h iq u e & a n t ifp a fm o d iq u é .
L è s fleu r s d e c am om ille fo n t t r è s - e f fic a c e s
fu iv a n t R i v i e r è , dans le s d o i ile u r s d e c o l iq u e ;
fu iv a n t H o f fm a n d a n s .la c a rd ia lg ié 3 fu iv a n t .F o .-
r e f tü s d an s , l e s d o u le u r s q u i fu iy e n t l’ a c c o u c h e -
m en t & dans la fü p p r e flio r i d e s l o c h iè s j fu iv a n t
S c h a l z dans l’ à f fé a io n h y f té r iq u e î fu iv a n t T r a l -
hên c o n t r e la fy r ic o p e . C e s : fle u r s fo n t un fp é -
c in q u e c o n t r e le s f iè v r e s in t e rm i t t e n t e s , c e qui
• ■ r Six em p l ° y e r C om m e t e i le s d e p u is G a lie n
ju fq u a n o s jo u r s , & m é r i te n t a f fu r ém e r it un e
p la c e d i ft in g u é e d a n s la m a t iè r e m é d ic a le in d ig
è n e . E n f in , e lle s t ie n n e n t l e p r em ie r ran g pa rmi
le s à n t ife p t iq u e s % •;fu iv a n t . l e s expérience s^ d e
1 ringle.. E l le s r e n d e n t l ’ a p p é t it au x c h e v a u x . O n
L e f e r t d e c e t t e ; p la n t e en in fu f io n o u d é ico é lio n ,
d a n s le s c a ta p la fm e s , fom e n ta t io n s > b a in s , ia v e -
îmens , péd ilu v e s j. L ’ o n e n r e t i r e u n e h u ile e f -
f e n t i e l le b le u e ; o n e n p r ép a r e un fîro p , u n e
e a u d i r a l l e e , u n e h u ile j p a r l a c o é l i o n . L e c o d e x
d e m é d e c in e d o n n é la p r ép a ra t io n d’ u n e t e in tu r e
fp ir itu e u fe d e c am om ille iq u i e n t r e dans l ’ e a u h y f -
t e r iq u e . L a p h a rm a c o p é e d ’ A u s b o u r g e i t e l’ u fa g e
d e T e x t r a i t d e la in êm e ' p la n te .
Le difpenfaire de Paris fait entrer les* fleurs
de camomille dans la dëcoétion aromatique dc-f
des fémehtâtiôns, l’onguent martial
l’efixir de vitriol, l’êffence carmihative de Wë
deli.us, l ’eau générale, la décoéÜion vulnéraire
1 eau- vuînérâîrè, l’onguent de Arthanïtâ,, l’em
plâtre de grénouilles, Celui de mèlilot compofé
Les1'fleurs de camomille entrent encore dans.l’-on
guènt nervin , dans l’cmguent carminatif, Fern
plâtre tiiaehylon ^ dans ceux contré lés rupture
& pour la matrice1, dans les efpèces émoih’ente
&Tefolutives, dans Fêfprit balfamique de Schwe
nn , l’eau carminative commune & fpiritueufe
I eau royale , dans l’ancien ce rat de Galien , 0
1 eau contre la colique des enfaqs. .
L a c am om ille p e u t fe r v i r d ’o rn em e n t à q ue lqu e:
p a r t ie s d e ja rd in s 5 e l l e c o n v ie n t à la p â tu r e de:
b oe u f s , de s m o u to n s & d é s c h e v a u x : e l le e f
to r t n u ifib le a u x ch am p s d e f é ig le , *
N o u s a v o n s fu r c e t t e p la n te u n o u v r a g e fa i
p a r S c h e t iz e , & un a u tr e pa r J e a n D a n i e l 'S c h e f -
f e r , m é d e c in s a llem an d s .
( M . W illemet.)
C a m o m i l l e R OM A IN E . ( Pharmacie. ) Anthémis
nobilis. Ckam&melum romanum. C am . E p i t .
6 4 6 . C ’ e f t u n e p la n t e p é r e n n e l l e , o d o r a n t e , qu i
m é r i t é d’ ê t r e c u l t iv é e p o u r fe s e x c e lle n t e s p ro -
p r ie te s m é d ic in a le s . S e s v e r tu s fo n t au m o in s
au fu én e r g iq u e s q u e c e ll e s d e la c am om ille o rd i -
n a i r e * Sc n o u s la p r é fé r o n s p o u r l ’ u fa g e in térieur»
EUe^ e f t e n o u t r e b a lfam iq u e & p a r é g o r iq u e }
Fon e n t e t i r e p a r la d i f t i lk t io n u n e h u ile d ’ un
b e a u b le u fa p h ir .
L a c am om ille rom a in e p e u t f e r v i r à la d é c o r
a t io n de s p a r t e r r e s .
(M . W illemet.)
G a-m^ mille puante o u Maroute fétide.
(Pharmacie.) Anthémis cotula. Cotulafoetida. D o d .
pémpL. Chàmoemelum-fxtidum.G. B . 1 3 5 . C e t t e
e fp è c é e f t a n n u e lle j mais p u a n t e . O n la fu b f -
t itu e ' fo u y e n t à la c am om ille o rd in a ir e , e l le a
à - p e u - p r è s le s m êm e s q u a li t é s . Q u e lq u e s é c r i v
a in s k r e c om m a n d e n t fp é c ià lem e n t c o n t r e l ’ épi-
le p f ie , le s é t r a n g lêm e n s d e la .m a t r ic e , le s é c r o u e l l
e s ', Fafthme.; l . o b e l , d i t q u ’ étan t, f e c h e , e l l e
p o u ffé lè s u rin e s ^ -é v a cu é la b ile n o ir e & d é g a g e
l e p o um o n . .Z im m e rm a n n p la c e fo n in fu f io n riiéi-
fo rm e a u p r em ie r ran g ap rè s l ’o p ium , p o u r h
V e r tu d e d iffip e r l è s d o u le u r s d e la d y f le n t e r ie
E l l e e f t urv p e u ép ifp a ft iq u e : r;
L a m à r o u t e c h a f fe le s a b e ille s ^ le s c o u lîn s &
le s g u ê p e s j tau d is q u e lle - a t t i r e le s c ra p a u d s .
. ; ( M . W l lL E M E T . )
- C A M O M i tL E CH AMPÊTR E. '( Pharmacie. ) Anthémis
arvenfis. Chamemelum ânodorum. T . 4 9 4 .
C e t t e e f p e c ë 1 e f t -b ifa n n u e lle . S e s p ro p r ié té s fo n t
an a lo g u e s à c e lle s d e l à ç am om i l le o r d iu a i r e : e l le
e f f d é -p lu s v u ln é r a ir e , p e u t o rn e r le s p a r t e r r e s
&■ f e r v i r d e fo u r r a g e a u x b e ftiau x .1
(M . W iieemet.)
• C A M P A N U L E GANTELÉE j- ou G A N T
U E N O T R E - D A M E . (.Pharmacie.) Campanula
trachdium. Campanula major. F u c h s . Icon. 2 4 3 .
Trackelium vulgare. G lu s . Hift. 2 . i 7 o . O n t r o u v e
c e t t e p la n te e n E u to p e . dan s le s . b o i s ; fe s f e u i ll e s ,
fe s fleu r s & fe s ra c in e s fo n t v u ln é r a i r e s , a f t r in -
g e n t e s , c o rn r e le s in f lam m a t io n s d e la b o u c h e
& d e la g o r g e } fe s je u n e s p o u ffe s & r a c in e s
p e u v e n t f e manger- e n fa la d e c om m e la r a ip o n c e .
(M. W illemet.)
C ampanule raiponce , Pied de sauterelle
OU RAIPONCE. (Pka'rm.) càrhpanulq rapün-
culus: Rapunculds efcklentus. C . B- pz. C e t t e c am p
a n u le e f t b ifa n n u e lle . O n la t r o u v e dans les l ie u x
in c u lte s & l e lo n g d e s Finies ^ e n F r a n c e , e n A n -