
(ion , puifqu’il ne paroît aucune trace de ion acceptation
,8c que ..fix ans après/ Palêologue fit la
même cefiion à Ferdinand 8c lfabelle.
L’a été de cefiion., de l’exifttnce duquel on a voit
douté, a été retrôuvé à Rome par feu M. le duc
de Saint-Aignan , pendant fon ambafiade. On peut
le voir tout entier dans un mémoire de M. de
Foncemagne , inféré dans le- recueil de l’académie
des infcriptions & belles-lettres , tome 17 , in-40,
pages 539 8c fuivantes. 11 paroît que Charles V III
n’a voit d’abord que trop d’ardeur pour ces Conquêtes
vaftes & lointaines, & que cette ardeur
fut encore augmentée par la rapidité avec laquelle
il perça d’abord l’Italie, mais qu’elle fut bien refroidie
enfuite par le mauvais fuccès dont cette
expédition d’Italie fut fuivie. D ’ailleurs , i l vécut
trop peu pour reprendre ces projets de conquête.
André Palêologue de fon côté fe rendit mépri-
fable par un mariage infame avec une courtifanne
.grecque , & fes droits qu’il vendoit à tous ceux
qui daignoient les acheter, parurent perdre de
leur prix.
P A L EO T A , ( G a b r i e l ) ( Hifl. litt. mod. ) lavant
cardinal . ami de faint Charles Borromée,
mourut à Rome en 1597 , à 73 ans. On a de lui
un traité ,de bono Senefîutis ; c’eft l’objet du traité
de Cicéron, de Seneflute.Tous ces beaux traités-là ne
erfuadent pas que la vieillefle foit tin bien ; fon
onheur confifte à n’avoir plus vde pafiions , 8c ce
bonheur tient au malheur de l’exrinétion des fens;
mais c’eft toujours bien fait de donner des con-
folations à la vieillefle, elle en a befoin.
On a encore du cardinal Paleota un traité,De
tiothis fpuriifque filiis , ( des bâtards.)
PALEPHATE , ( Hiß. litt, anc.) ancien philosophe
grec, dont on a un traité des chofes incroyables,
édition d’Elzevir. On ignore en quel
temps vivoit cet auteur
P A L F IN , ( J e a n ) ( Hiß. litt. mod. ) Flamand,
îeéteur en chirurgie à Gand, auteur d’une oftéo-
Jogie & d’une anatomie du corps humain , ouvrages
eftimés. Mort à Gand fa patrie, en 1730.
PAL1CE. ( L A ) Voye^ C h a b a n n e s .
PA L IN G EN E , ( M a r c e l ) {H iß . litt. mod.}
t Palingenius) n’eft guère connu que par fon poème,
intitulé: Zodiacus vitat ; mais ce poème eft très-
connu par les traits de fatyre qu’il contient contre
Je pape & l’églife romaine. Il eft dédié à Hercule
I I duc de Ferrare, mari de là princeflë Renée, de
France, grande proteétrice des huguenots. L’ouvrage
eft à Vindex au nombre des livres hérétiques
de la première claflfe. On dit que ï’inquifi-
tion voulut bien attendre que Palingenius , ou
Pierre-Ange Manzoli, ( c ’eft fon vrai nom ) fût
mort pour le faire brûler. C’eft le poète latin le
plus célèbre du ieizième fiècle. On a de fon poème
une mauvaife traduction françoife j, publiée efl
17 3 1 , par Un fieur de la Monnerie.
PA L IS SY , ( B e r n a r d d e ) {H ifl. litt. mod.}
né à Ag en, faiancier ou potier de terre a Saintes#
avoit reçu de la nature les difpofitions les plus
heureufes pour la chymie : il étoit, dit M. deFon-
tenelle, aufji grand phyfiçien que la nature feule
puiffe en former. La force de fon génie lui avoit
fait l'aifir plufieurs de ces idées mères que d’autres
! grands phyficiens ont fu faire valoir depuis, q£
dont ils 11e fui ont point fait honneur. Quant à
fon fiècle , il n’en favoit pas affez pour l’entendre
8c pour lui rendre juftice. On avoit recueilli fes
ouvrages fous un titre qui annonçoit qu’on n’avoit
guère de lui d’autre idée que celle d’un fouffleur
8c d’un charlatan ; ce titre étoit : moyen de devenir
riche ; enfin iLétoit prefque généralement inconnu #
lorfqu’on a réimprimé fes oeuvres en 17 7 7 » avec
des notes de M. Faujas de Saint-Fonds. L éditeur
a fait fur fa perfonne & fes ouvrages des recherches
qui ont entièrement réhabilité fa mémoire.
Quant au temps où .il a vécu , on fait feulement
qu’il-étoit vivant en 15 8 4 , & qu’il avoit alors
foixante ans ; il étoit proteftant ; & Henri III qui
l’aimoit, lui dit un joyr : fi vous ne changez de
religion , je ferai contraint de vous abandonner à
vos ennemis. « J ’ai grande pitié, répondit Palijfy,
» d’un roi qui dit je ferai contraint ,• mais je veux
» que ce grand roi fâche qu’avec toute fa puiffance
» & celle de tout fon peuple, il ne fauroit, lui,.,con-
» traindre un potier à fléchir les genoux Rêvant
» des idoles. » Palijfy étoit né pauvre, & il en fai-
foit gloire : « Je nai point eu d’autre bien, difoit-il #
n que le ciel & la terre. »
PA L LA D E ; ( Hifl. eccléf. ) c’eft le nom de
deux évêques de l’églife d’Orient, au commencement
du cinquième fiècle , tous deux amis de fainï
Jean Chryfoftôme, & dont l’un a écrit fa vie :
l’autre, qui avoit été folitaire de Nitrie, a écrit
YHifloire des folitaires, qu’on appelle auffi Hifoire
Laufiaque , parce qu’elle fut dédiée à Laufus , gour
verneur de Cappadoce.
PALLADIO , ( A ndré ) ( Hifl. litt. mod. )
célèbre architecte italien du feizième fiècle. Ce
fut un poète , le prélat Jean-Georges Triffino ,
qui de fculpteurle fit architecte, en lui expliquant
Vitru ve , & en le menant aveclui à Rome pour
étudier lesmonumens antiques. Son traité d’archi-
teéture 8c fon livre pofthume des antiquités de
Rome , font connoître jufqu’oùil a pouffé la théorie
de fon art. Pjufieurs magnifiques édifices, fur-
tout le fameux théâtre de Vicence fa patrie , montrent
combien il a excellé dans la pratique de ce
même art ; né en 1508 , mort en 1580. Son traité
d’architeCture a été traduit en françois par Rolland
Friard, & a paru en 17 2 6.
PALLADtUS , ( Rutilius T aurus Æmilià-
N U S ) ( Hifl. litt. rom. ) auteur d’un traité, de
Ue ruflicâ, dont M. Saboureux de la Bonnette a
donné en 1775 une traduction françoife, qui fait
le tome cinquième de l’économie rurale, enfix
Volumes in-8°. On a des vers du même Palladius
dans le corpus poëtarum de Maittaire. On ignore en
quel temps il vivoit.
PALLA S , {H ifl. rom. ) affranchi tout-puiffant
fous Claude , difgracié fous Néron ; voye^ l’article
de Félix fon frère. On peut écrire l’hiftoire entière
de ce P allas, avec les feuls vers qui le concernent
dans la tragédie de Britannicus.
A g r i p p i n e a Britannicus.
J e n e m ’ e x p l iq u e p o in t . S i v o u s v o u l e z m 'e n t e n d r e ,
S u i v e z -m o i c h e z P alla s , o ù j e v a i s v o u s a t t e n d r e . . . . . .
B r i t a n n i c u s a Narcijfe.
D e N é r o n je v a i s t r o u v e r l a m è r e ,
C h e z P alla s , c om m e t o i, l 'a f f r a n c h i d e m o n p è r e ....... ..
N é r o n .
Voilas d e f e s c o n f e i l s em p o ifo n n e m a m è r e ;
I l f é d u i t c h a q u e jo u r B r i t a n n i c u s m o n f r è r e ,
I l s l 'é c o u t e n t t o u t fe u l ; & q u i f u i v r o i t le u r s p a s .
L e s t r o u v e r o i r p e u t - ê t r e a f f em b lé s c h e z Vallas ,
C 'e n e f t t r o p : d e t o u s d e u x i l f a u t q u e j e . l ’ é c a r t e .
P o u r l a d e rn iè r e f o i s , q u ’ i l s ’ é l o i g n e , q u ’ i l p a r t e *
J e le v e u x , j e l ’ o r d o n n e , & q u e l a fin d u jo u r
N e le r e t r o u v e p a s d a n s R o m e o u d a n s m a c o u r»
A l l e z , c e t o r d r e im p o r t e a u f a l u t d é l ’ em p i r e ........
N a r c i s s e a Néron.
V o s e n n em i s d é c h u s 'd e le u r v a in e e f p é r a n c e ,
S o n t a l l é s c h e z Vallas p le u r e r l e u r im p u i f fa n c e ..........
. . . . . . S e i g n e u r , v o u s n e l a c r a ig n e z p a s , ( A g r i p p i n e )
V o u s v e n e z d e b a n n i r l e fu p e r b e P allas ,
V allas , d o n t v o u s ia v e z q u ’ e l l e fo u t ie n t l ’ a u d a c e . . . . . .
B u r r h u s a Néron»
Pallas o b é i r a , f e i g n e u r .
N é r o n .
E t d e q u e l oe i l
M a m è r e a - t - e l l e v u c o n fo n d r e fo n o r g u e i l ?
B u r r h u s .
N e d o u t e z p o i n t , f e i g n e u r , q u e c e c o u p n e l a f r a p p e ,
Q u ’ e n r e p r o c h e s b ie n t ô t f a d o u l e u r n e s’ é c h a p p e . . . . . .
A g r i p p i n e a Burrhus,
O n e x i l e Pallas , d o n t le c r im e p e u t - ê t r e
E f t d ’ a v o i r à l ’ em p i r e é l e v é v o t r e m a î t r e .
V o u s le f a v e z t r o p b ie n . J a m a i s fa n s f e s a v i s ,
C l a u d e q u ’ i l g o u v e r n o ü n ’ e û t a d o p t é m o n f i l s . . . . «
P A L
B U R R H U si
N ’ îm p U te z q u ’ à Pallas u n e x i l n é c e f f a i r e .
S o n o r g u e i l d è s lo n g - t e m p s e x ig e o i t c e f a l a i r e »
E t l'em p e r e u r n e f a i t q u ’ a c c o m p l i r à r e g r e t
C e q u e to u te l a c o u r d em a n d o it e n f e c r e t ..........
A g r i p p i n e .
Pallas n ’ em p o r t e p a s to u t l’ a p p u i d ’A g r i p p i n e . . . . . .
A g r i p p i n e a Néron.
Je f o u k a i t a i fo n l i t , ( d e C l a u d e ) d a n s l a f e u le p e n fé ç
D e v o u s la i f f e r a u t r ô n e , o ù j e f e r o i s p la c é e .
J e f lé c h i s m o n o r g u e i l , j ’ a l l a i p r i e r Pallas. . . . . .
L e f é n a t f u t féduit. U n e lo i m o in s f é v è r e M
M i t Claude d a n s m o n l i t & R om e à m e s g e p o u x . . . . . ;
C e n ’ é t o i t r ie n e n c o r e . E u f f ie z - v o u s p u p r é t e n d r e '- '
Q u ’ u n jo u r C l a u d e à fo n f il s d û t .p r é f é r e r f o n g e n d r e l
D e c e m êm e Pallas j ’ im p lo r a i le f e c o u r s ;
C l a u d e v o u s a d o p t a , v a in c u p a r f e s d i f e o u r s .. .. .*
J e v o i s Pallas b a n n i ..........
N é r o n .
A v e c B r i t a n n i c u s c o n t r e m o i r é u n ie ,
V o u s l e f o r t i fie z d u p a r t i <ît J u n i e ,
E t l a m a in d e Pallas t r am e to u s c e s c o m p l o t s . . . . . ;
Néron ne fe contenta point d’exiler Pallas, il
le fit mourir dans la fuite pour confifquer tous
fes biens. Pallas eut un tombeau fuperbe fur le
chemin de Tibur, avec une inscription faftueufe
ordonnée par le fénat.
PA L LA V IC IN I, ( Hiß. d'Italie ) noble & ancienne
maifon d’Italie, dont les diverfes branches
répandues à Rome , à Gênes, dans la Lombardie,
partent pour avoir une origine commune, quoiqu’il
y ait quelque doute à cet égard. Cette maifon
a produit un grand nombre de cardinaux , fur-
tout dans la branche établie à Rome. La branche
de Gênes a donné un doge à la république ; c’eft
Auguftin Pallavicini, élu en 16 3 7 , mort en 1649.
La branche de Lombardie a joué un rôle dans les
guerres d’Italie , fous Charles-Quint & François!.
En 1 5 2 1 , lorfque le maréchal de Foix commandoit
dansleMilanès,enl’abfence du maréchal deLautrec
fon frère, quelques bannis duMilanès s’étant attroupés
à Buffeto, petite place appartenante à Chrifto-
phe Pallavicini, le maréchal de Foix lui dépêcha
unCremonois , nommé Cardin, pour l’avertir que
c’étoit manquer effentiellenlent au roi de France,
alors duc de Milan, que d’accorder uns retraite à
fes fujets rebelles. Les bannis perfuadèrent à Pallavicini
que cet homme étoit va in pour le fur-
prendre : Pallavicini, fur ce foupçon , le fit arrêter
8c mettre à la queftion ; la violence des tourmens
lui arracha un aveu faux on fmcère du projet dont
on l’accufoit; fur cet a v eu , Pallavicini, comme