
la ïq u e s . L e s fen ls v e r s qn’ori a it re ten u s de lu i ,
fo n t le s q u a t re q u ’il fit j p o u r N in o n , ( v o y e z
l ’a r t ic le Lenclos (N in o n de ) . L a p ro fe de S.-Evremont
p a ro iffo it e x c e lle n t e a v a n t c e lle d es la M o t t e ,
d e s F o n re n e l ie , d e s V o l t a i r e ; c’ eft un é c r iv a in
t r è s -p e n fe u r ; il y a p lu fie u r s b o n n e s id é e s , à
p ren d re d an s c e q u ’ il a é c r i t fu r le s G r e c s & fu r
le s R om a in s , & M . d eM o n t e fq u ie u n ’a pas d éd a ign é
d e lu i en em p ru n te r p lu fie u r s dans fo n o u v r a g e
c é lè b re d e s c au fe s d e la g ran d e u r & de la d é ca d
en c e d es R om a in s . M . G r e i f e t , d ans fa Chartreufe,
m e t S aint-Ev remont au n om b re d es p h ilo fo p b e s
in ft ru â i f s & d e s é c r iv a in s a g ré a b le s d o n t il com -
p o fe fa b ib lio th è q u e ch o iiie .
S A IN T E - F O I X (G ermain-F rançois Poulain
d e ) Hiß. litt. moi.) g en tilh om m e B r e to n , né à R e n n
e s en 17 0 3 , m o r t à P a r is en 17 7 6 ; au teu rd e P Oracle,
d e s Grâces, du Silphe , d e s Hommes , p iè c e s qu ’on
y o i t & qu ’on lit to u jo u r s a v e c p la ifir . S e s ejfais
hißoriques fur Paris, q u i o n t é té tr è s^ a c cu e illis ,
p r o u v e n t q u ’ un d e s g ran d s fe r v i c e s à re n d r e au
c om m u n d e s l e ô e u r s , fe ro i t d e ch o ifir a v e c g o û t
d an s n o s g ro s liv r e s f a v a n s qu ’on e f t im e , d i t - o n ,
b e au c o u p , m a is qu ’o n n e lit p o in t , to u t ce q u i
e f t v r a im e n t d ig n e d’a tten tio n & qui p e u t ê tr e
r e t e n u , & d e l ’é c r i r e d e m an iè re à ê t r e lu . M .
d e Sainte-Foix |é to it h ifto r io g ra p h e d e l’o rd re du
f a in t - e fp r i t & en a é c r it l’h ifto ire . O n a de lu i
a u fli d e s le t t re s tu rq u e s ; i l a v o i t f e r v i & s’é to it
fa it u n n om p a r fa b r a v o u r e . O n lu i re p ro ch o it
d e p o r te r d ans le c om m e r c e d u m o n d e u n e fu f -
c e p t ib i l i t é , u n e in to lé ra n c e q u i l’o n t p e u t -ê t r e
p r i v é d e s h o n n e u r s lit té ra ire s a u x q u e ls fe s ta len s
lu i d o n n o ien t d ro it d e p ré ten d r e .
S A IN T - G E L A I S {Hiß. litt. moi.) O ctavien
& Mellin;
O â a v ie n de Saint - Gelais , d e la m a ifo n de
L u fig n a n , é v ê q u e d’A n g o u lêm e ,c o m m e n ç a ^ d i t
M é z e r a y , de décraffer un peu la poéfie françaife ;
il trad u ifit l’O d y f fé e , l’E n é id e & le s ép itr e s d’O v
i d e . N é à C o g n a c v e r s 1 4 6 6 ; m o r t en 1 5 0 z .
C e fu t p r in c ip a lem e n t à la c o u r d e C h a r le s V I I I
q u e fe s ta len s b r illè r e n t .
M e l lin de Saint- Gelais, qu’on c ro it a v o i r é té
fils n a tu r e l d’O â a v ie n , & q u i fu t aum ô n ie r
& b ib lio th é c a ire d e H e n r i II, e ft c é lé b ré p a r M a -
r o t & p a r to n s le s p o è te s du tem s ; on le n om m e
l ’O v id e fra n ç a is : t it re qu ’il n e p a ro ît p o in t a v o i r
m é r ité . L e p lu s g ran d h o n n e u r qu ’o n a it pu lu i
f a i r e , a é té d’a tt r ib u e r à M a ro t q u e lq u e s -u n s de
fe s o u v r a g e s . O n a au co n t ra ire a tt r ib u é à Saint-
Gelais u n e p iè c e q u i fe t r o u v e d ans le m an u fc rit
d e F r a n ç o i s I , u n d e s m e ille u r s p o è te s d e fon
t em p s , & q u e Saint - Gelais a p p e llo it le prince
des poètes 6» des rois. C e t t e p iè c e e ft c e lle qui
com m e n c e p a r c e v e r s :
£>ftri] point v r a i, ou fi je l’ ai forgé ?
E l le eft im p r im é e d ans le s oe u v r e s d e Saint - G « “ lais , é d itio n d e 1 7 1 9 , p a g e 2,47.
O n p o u r ro it r e g a rd e r Saint - Gelais c om m e le
m o d è le d e R o u ffe a u p o u r l ’é p ig ram m e , au m êm e
d é g r é o ù la F o n ta in e re c o a n o iflo it M a ro t p o u r
le fien ; c’é to it Saint - Gelais, & n o n M a ro t que
R o u ffe au d e v o it n om m e r fo n m a ître . R o u ffe au
n’ eût p e u t -ê t r e p as d é fa v o u é l’ é p ig ram m e d e Saint-
Gelais, q u i c om m en c e p a r c e v e r s :
Un jeune amant près fa dame foupoit;
N i c e lle q u i finit p a r c e v e r s :
Car tout le monde me le dit.
M a is en g é n é ra l fe s v e r s g a lan s o u b ad in s fo n t
g r o f l i e r s , & fe s v e r s fé r ie u x fo n t fro id s & fo rc
é s . O n c o n n o îtd e lu i c e tte é p itap h e d e B u d é .
Qui eft ce corps que fi grand peuple fuit ?
Las! c’eft Budée au cercueil étendu.
Que ne font donc les cloches plus grand bruit?
Son nom fans cloche eft aÏÏez efpandu.
Que n’a-t’on plus en torches defpendu »
Suivant la mode accouftumée & fainte,
Afin qu’il foit par î’obfcur entendu
Que des François la lumière eft.$fteinte.
O n n’ a p a s b e fo in d e d ire com b ien il y a là
d e r e ch e r ch e & d e m a u v a is g o û t. C e t a r t de tro u v
e r d e fa u ffe s ra ifo n s à c e q u i n’ en a p o in t , eft c e
qu ’on a p p e llo it d e l ’e fp r i t , a v a n t qu ’on fû t qu ’ il
n ’y a p o in t d’ e fp r it fa n s n a t u r e l , & q u e r ie n n’e ft
b e au q u e le v r a i . Saint - Gelais a v o i t , d it- o n , le ta len t d es impromptus
, 6c F r a n ç o is I s ’am u fo it à en fa ir e a v e c
lu i. L e ro i o u v r o it le d ifc o u r s en v e r s , Saint - Gelais
a c h e v o i f la p h ra fe fu r le s m êm e s r im e s . U n
jo u r le ro i ap o ftro p h an t a in fi fo n c h e v a l :
.Joli , gentil,, petit chenal,
Bon à monter , bon à defcendre !
O n d it que Saint - Gelais ajoutàTur le ch am p :
Sans que tu fois un .Bucéphal
Tu 'portes plus grand qu’Aléxandre.
S i le fa it e ft v r a i , Saint - Gelais é to it p lu s h e u r
e u x en im p rom p tu s qu ’ en o u v r a g e s m éd ité s . I l
é to it né en 1 4 9 1 , & m o u ru t en 1 5 5 8 . I l y a de
lu i u n e tra g éd ie de Sophonisbe en p ro fe .
S A I N T - G E N I E Z ( J ean d e ) Hijl.lit. mod.)
n é à A v ig n o n en 16 0 7 ; m o r t à O r a n g e en 1 6 6 3 .
I l é to i t ch an o in e d ans ce tte d e rn iè r e v i l le . O n
a d e lu i d es p o é fie s la tin e s e ftim é e s , Joannis Santti
Genjfii poëmata.
S A I N T - G E R M A I N ( L o u i s , c om te de)HiJI.
de Fr. ) d’ une fam ille n o b le .d’A l fa c e , fu t d’ ab o rd
jè fu i t e , p u is m ilita ire & lie u ten an t-g én é ra l trè s -
d iftin g u é ; il a cq u it b e au co u p d e g lo ir e dans le s
g u e r r e s d e i 7 4 l & d e 1 7 5 6 . D e s m é co n ten s en
p r iv è r e n t la F r a n c e p en d an t q u e lq u e tem s ; il te
m it au fe r v ic e du ro i d e D a n em a r c k , d e v in t g é -
n é ra lifftm e de fe s a rm é e s & ch e v a lie r de l ’o rd re
d e l’E lé p h a n t . I l é to it r e v e n u en F r a n c e , n’ a y a n t
p u fe fa ire a u x fnma.ts du n o rd ; il v i v o i t o b f-
c u r 6c ig n o r é d ans u n e p e tite t e r r e , lo r fq u e d es
m in ift re s q u i v o u lo ie n t le bien , & q u i e fp é ro ien t
le fa ire fo u s L o u is X V I , a llè re n t le ch e r ch e r p o u r
lu i fa ir e d o n n e r le d é p a r tem en t de la g u e r re ; ce
c h o ix fu t ap p lau d i ; il fit q u e lq u e s re fo rm e s d o n t
o n p en fa d iv e r f em e n t , m a is c’ é to it b e au co u p d e n
fa ir e 6c d e p e r fu a d e r au ro i qu ’il en fa llo it fa ir e . O n
a c ru q u e , fi c e m in ift re a v o i t é té le m a ître , e lle s
au ro ien t é té p o u ffé e s p lu s lo in 6c au ro ie n t prod u it
p lu s d’e ffe t. S o n â g e & f a fa n c é l’o b lig è re n t d e quitt
e r le m in if t è r e , & il m o u ru t p e u de tem s a p rè s ,
le 15 ja n v ie r 1 7 7 8 .
S A IN T - H Y A C I N T E ( T h em iseuil de ) o u
Saint-Hy ac in te de T hemiseuil) Hift. lit. mod.)
fo n v r a i n om é t o i t , d it-on , Hyacinte cordonnier ;
& ces ch an g em en s d e nom jo in ts à u n e v ie trè s -
e r r a n te , lu i o n t d o n n é l’ a ir 6c la ré p u ta t io n d u n
a v e n tu r ie r . O n le d ifo it fils du g ran d B o ffu e t ; il a v o i t
d e s lia ifo n s a v e c M . B o f fu e t , é v ê q u e d e T r o y e s , n e v
e u d e ce g ran d h om m e , 6c q u i n e fa ifo i t q u e r ire
d ’un b ru it qu’ il re g a rd o it com m e d én u é d e to u t fo n d
em en t . S e lo n M . d e V o l t a i r e , Saint-Hyacinte, car
c ’eft le n om q u i lu i e ft r e f t é , a v o i t é té m o in e ,
fo ld a t , l ib r a i r e , m a rch an d d e c a ffé , v iv a n t
du p ro fit du. b ir ib i. C e m êm e M . d e V o lt a ir e
d it a illeu r s : il rfa gueres -vécu à Londres que de
mes aumônes & de fes libelles ; il ne fau t peut-être
jam a is d ire d e p e r fo n n e , il ri a vécu que de mes
aumônes. Km c o n t ra ir e , M .d e B u r ig n y , un d es plus
h o n n ê te s h om m e s q u i a ien t jam a is c u lt iv é le s le t t
r e s , a v o i t to u jo u r s fait p ro fe flîo n d’ ê t r e l’ ami d eM .
d e Saint-Hyacinte ; & il ch é r iflb it la m ém o ire de
fe s am is m o r t s , an tan t qu ’ îl le s a v o i t ch é r is v iv a n s .
U n e p e r fo n n e d ’un ra n g é le v é p a r lo it un jo u r
t r è s -m a l de M . d e Saint-Hyacinte d ans un c e r c
le n om b r e u x ; M . de B u r ig n y q u i é to it p r é fe n t ,
fit to u s fe s e ffo r t s p o u r d é fen d re fo n ami ; mais
p re ffé de p lu s en p lu s 6c p én é tr é de d o u leu r
d e ne p o u v o i r d é tru ire le s im pu tation s d o n t
on le ch a rg e o it : « m o n t e u r , s’ é c ria - t - il
en fo n d an t en l a rm e s , je v o u s d em an d e g r â c e ,
« v o u s m e d é ch ire z l’a nie ; M . d e Saint- Hyacinte
« e ft un des h om m e s q u e j ’ ai le plus a im é s : v o u s
« le p e ig n e z d’a p rè s la c a lom n ie , & je p ro te fte
« fu r m on h o n n e u r , q u ’ il n’a jam a is re ffem b lé au
« p o r t ra it q u e v o u s en fa ite s .
M . de B u r ig n y a v o i t a lo r s q u a t re -v in g t - tro is
an s , & i l y en a v o i t au m o in s tren te que Sa in t-
H y a c in te ne v i v o i t p lu s .
M . d e Saint-Hyacinte e ft l’au teu r d e la p lus
jo l ie , d e la p lu s in n o c en te & de la p lus ju lle
p la ifan te r ie co n tre le p éd an tifm e & l’ é ta la g e de
l ’éru d ition : le chef - d’oeuvre d'un inconnu, ou le
commentaire de Mathanafius, & d e q u e lq u e s autr
è s o u v r a g e s du m êm e g e n re ; il eft au fli l’au t
e u r du rom an du p r in c e T i t i & de q u e lq u e s
au tr e s . N é à O r lé a n s le 2 7 fe p rem b r e 16 8 4 . M o r t
à B ré d a en 1746. .
S A IN T - L U C {voyei E s p i n a y . )
S A IN T - M A R C ( Charles - Hu gu es le
F ebvre d e ) Hiß. lit. mod.) d e l ’a c ad ém ie d e l à
R o c h e l le , n e v e u de l’ ab bé C a p p e r o n n ie r , eo u fin d e
M . C a p p e ro n n ie r d e l’a c ad ém ie d e s b e lle s - le t t r e s ,
g a rd e d e s l iv r e s d e la b ib lio th èq u e du r o i , & p ro -
fe ffe u r en g r e c au c o llè g e r o y a l , c c tnm e l’ ab b é
C a p p e ro n n ie r . M . d e Saint-Marc p o rta d’ ab o rd
le s a rm e s , p o r ta en fu ite l ’hab it e c c lé fia ft iq u e ,
p u is r e d e v in t la ï c ; à t r a v e r s c e s ch a n g em e n sd ’é t a t ,
il fut fid è le a u x le tt re s : il d o n n a u n fu p lém en t
au n é c r o lo g e d e P o r t - R o y a l ; il t r a v a illa au fli à
u n e h ifto ire d e M . P a v i l lo n , é v ê q u e d ’A l e t ; h fit la
v i e du fam e u x m éd e c in H e c q u e t ; d on n a u n e fo u le
d’é d itio n s d e s m ém o ire s de F e u q u iè r e s , d e Tliifi*
to i r e d’A n g le t e r r e d e R a p in T h o i r a s , d’ E tie n n e
P a v i l lo n , d e C h a u lie u , d e C h a p e lle & B a c h a u -
m o n t , de M a lh e r b e , de S a in t - P a v in , d e C h a r -
l e v a l , & c . L e s d ix - fe p tièm e & d ix - h u itièm e to m
e s du pour & contre de M . l’ ab bé P r é v ô t , fo n t en c
o r e d e M . d e Saint - Marc, a in fi qu ’une p a r t ie
du d ix - n e u v ièm e . M a is c’eft p ar fo n a b ré g é c h ro n
o lo g iq u e d e l’h ifto ire d’I t a l i e , qu ’ il e ft le p lu s
c o n n u ; c’ e ft u n d e s b o n s o u v r a g e s qu e le p ré fi-
d en t H én au t a fa it fa ir e ; o n p eu t c e p en d an t le
t r o u v e r tro p f a v a n r & trop p eu fu b ftan tie î p o u r un
a b ré g é q u i d em an d e p lu tô t d es e x t r a it s b ien fa it s ,
d e s ré fu lta t s p ré c is q u e des t r a i t é s , & o ù tro p
d’é ten d u e e ft de la d iffu fio n . M . d e Saint- Marc
qui a v o i t d o n n é d e s éd itio n s d e tan t d e p o è t e s ,
d e v o it a im e r la p o é fie ; il a v o i t fait jo u e r , en 1 7 3 5,
u n b a lle t e n tro is a êtes , in titu lé : le pouvoir de
l’amour. N é à P a r i s en 1 6 9 8 ; m o r t au fli à P a r i s
le 2 9 n o v em b r e 17 6 0 .
S A IN T -M A R ( v o y e z R ém o n d d e . )
S A I N T - P A Y 1N ( D e n i s Sa n g u in d e ) HIß.
lit. mod.) O n n e le c o n n o it p lu s g u è re s q u e p ar
c e v e r s de B o ile a u :
Samt Sorlin janfénifte & S a in t-P a v in bigot :
C om m e ce v e r s e ft u n e c o n t r e - v é r i t é , l’im p ié té d e Saint - Pavin e ft com m e p a fle e en p r o v e r b e , &
on c ro it q u e c’ eft en c o r e co n t re lu i qu e B o i le a u
a fa i : c e tte é p ig ram m e :
Alidor aflis dans fa chaife
Méditant du ciel à fon aife ,
Peut bien médire-aufli de moi ;
3e ris de fes difcoors frivoles r
On fait fort bien que fes paroles
Ne lent pas articles de foi.
Saint - Pavin a v o it d it de B o ile a u ;
S’il n’eût mal parlé de perfonne ,
On îv’cut j »mais parlé de lui.