
N.° i. T a b l e a u des mesures de Rio de Janeiro, comparées aux anciennes (i)
et aux nouvelles mesures de France.
MESURES
DANS LA PROVINCE DE RIO DE JANEIRO.
MESURES FRANÇAISES,
EMPLOYÉES
ANCIENNES.
Valeur correspondante.
DÉCIMALES.
Valeur correspondante.
Re m a r q u e s .
3i « 7> 1 2 3 4 « . 6 k 1 7 2 8 4 * Les mesures linéaires et
les mesures agraires
de Rio de Janeiro
L e g o a m a r ít im a [ l ie u e m a r it im e d e 2 0
M i lh a m a r ít im a [ m ille m a r it im e d e 60
950 , I 3704 .
I , 1 2 8 7 6 .
3PÍ38629.
2 , 0 3 1 7 8 .
8 p0i 2 7 ! o .
1 * * 0 1 5 8 9 .
i * ° o i y 8 9 .
i ^ o i y S ^ .
5 * * 6 2 8 0 5 .
2 , 8 1 4 0 3 .
1 1 *°2 5 6 1 I .
746oar82967.
1 * 2 7 4 1 1 .
5 »55555* sont les mêmes que
celles de Lisbonne.
V a r a [ v e rg e ou 1 /2 b r a ç a ; aune du
2m2 0O 0 0 .
Me sures linéaires.
P
f 1 ,IOOOO.
O ,66oOO.
O ,2 2 0 0 0 .
Le covado sert pour les
lainages et quelques
autres marchandises
P a lm o [ p a lm e , d ix ièm e de b r a ç a ] . . . . . En pouces.
En pieds. .
Idem. . . .
O , 3 3 0 0 0 . gère.
n pouc o d 2 7 5 0 0 .
F a th om [ brasse , me sure anglaise pour
oc 2 2 9 1 7 .
Y a r d [ v e r g e , me sure anglaise pour la
m a r in e ] . ... .. ..........................................
Dn8 2 8 2 I .
F o o t [ pied anglais ] ..................................
O , 9 1 4 ! 1 •
Me sure s agraires.
L e g o a quad rad a [ l ie u e ca r ré e d e 1 8 au
a e g r e ] . . . . . . . . . . . . . En arpeiis.
En tois. car.
En hectares.
En met. car.
O , 3 0 4 7 0 .
B r a ç a quadrada [ brasse c a r ré e ter restre ] . .
3 8 1 o 1' 3 9 4 7 7 .
4m 8 4 0 0 1._
M o y o ........................................
, 7 8 ^ 7 6 9 4 0 .
3 , 1 5 0 7 2 .
1 »57539*
° > 7 8 7 6 9 .
0 , 3 9 3 8 7 .
9 . 4 1 2 3 3 .
7 , 8 7 6 9 4 .
4P 49à 39-
En hectolit.
A lq u e i r e ...........................................
de Paris. . IO ’ OQOOO. On emploie le moyo
pour la mesure des
Me sure s d e capac
ité p o u r les
g rain s e t m a tières
sèches.
M e io - alqueire [ double d é c a l i t r e ] ...........
1 / 4 a lq u e ire , ou qu ar ta [ d é calit re ] . . . ,
1/8 alqu eire, ou m e ia q u a r t a . . . . . .
Idem.. . .
Idem.. . .
En litres.. .
Idem....
4 0 1 OOOOO .
2 0 ,0 0 0 0 0 .
1 0 ,0 0 0 0 0 .
grains et de la chaux.
Idem.. . . 5 , 0 0 0 0 0 •
S a c a [ sá c p o u r le c afé ] ......................... ..
En hectolit. 1 2 OOOO.
C a n a d a . . . . .................. En pintes..
Idem, . , .
I ,00000.
Me sure s d e c ap a - '
En litres.. . 4 ‘ '8 0 4 3 .
c ité p o u r les l i- /
quides. , 1 /2 qu ar tilh o ......................................
0 , 5 6 2 0 5 .
Idem.. . . i , 0 4 7 1 1 .
1/4 quartilho.....................
Idem. . . . 0 ,7 2 2 7 5 .
- O ,2 6 1 2 8 .
(.) La valeur relative dés anciennes mesures ou monnoies de France, en mesures ou monnoies décimales, a été
conclue des rapports connus entre elles.
MESURES
EMPLOYÉES DANS LA PROVINCE DE RIO DE JANEIRO.
MESURES FR AN Ç A IS E S,
ANCIENNES. REMARQUES.
Valeur correspondante.
DÉCIMALES.
Valeur correspondante.
/ Tonel marítimo [ tonneau de mer ] ..........
I Quintal.....................................................
1 Arroba.. . .................................................
1 Arratel 0« libra ( livre du commerce],. . . .
1 Idem ( livre poids d’apothicaire
_ ., I Marco [ marc ] . .. . 9H ......
Poids...............W m g
\ Unça [ once J ................. ..........................................
I Oitava 1 gros]............ .........................
1 Escrúpulo [ denier ou scrupule ] . . . . . . . . .
, 1 Quilate. [ karat ] ........................................
1 Idem pour les pierres précieuses et les perles.
\ Graô [ grain ] . . . • • • • ... ?.,• • • • • •
En livres. .
Idem... .
Idem. . . .
Idem... .
Idem.. . .
En marcs. .
En onces. .
En grains..
En deniers.
Idem. . . .
En grains..
Idem... .
1 8 8 2 1 7 1 5 0 0 .
1 2 0 , 4 9 3 7 6 ■
3 0 , 1 2 3 4 4 .
0 , 9 4 1 3 6 . '
0 , 7 0 6 0 2 .
° m941 36.
° on94I 36*
o® 9 4 1 3 6 .
0 ^ 9 4 1 3 6 .
0 , 7 2 7 8 2 .
3 S 7 6 5 4 5 . .
0 , 9 4 1 3 6 . "
Enkilogr..
Idem. . . .
Idem. . . .
Idem. . . .
Idem.. . .
Idem. r . .
En gramm.
Idem.. . .
Idem. . . .
Idem.. . .
En kilogr..
En gramm.
9 2 1 60OOO.
5 8 , 9 8 2 4 0 .
*4 »745^ ° *
0 , 4 6 0 8 0 .
0 , 3 4 5 6 0 .
. 0 , 2 3 0 4 0 .
2 8 s 8 0 0 0 0 .
3 ,6 0 0 0 0 .
'1 , 2 0 0 0 0 /
0 , 9 0 0 0 0 .
Ok20000.
0 * 0 5 0 0 0 .
Tous ces poids sont
les mêmes que ceux
doht on se sert à Lisbonne.
N.° 2. T a b LE AU des mesures de capacité de Lisbonne, comparées aux mesures
de France anciennes et nouvelles.
MESURES DE CAPACITE
EMPLOYEES À LISBONNE.
Pour les grains et(
matières sèches.
Pour les liquides.;
Moyo. ...............
Meio moyo.. . . ja .
Fanega ou fanga...................
Alqueire (*).....................
1/2 alqueire...........................
1/4 alqueire ou quarta.......
1/8 alqueire ou meia quarta.
~\¡\6 d’alqueire ou quarto de
qu arta;... ............
’ T o n e l .........-.7 \ . . .
Pipa. . . . . . < ............
Al mude.....................................
i Jz almude ou cantaro.. . . . .
C a n a d a . ... . .
I 1/2-cañada. ...............
I 1 /4 cañada ou quartilho. . . ; .
^ 1/8 cañada ou meio quartilho.
En boisseaux
de Paris.
Idem. . . .
MESURES FRANÇAISES,
ANCIENNES.
Valeur correspondante.
Idem. . . .
Idem. . . .
Idem. . . .
Idem. . . .
Idem. . . .
Idem. . . .
En muìds..
Idem. . . .
E11 vcltes..
Idem.. .
En pintes.
Idem.:.
Idem. ..
d'3b‘oi 5 5 2
3 I ,50776
4 , 2 0 1 0 4
i ,0 5 .0 z 6
0 , 5 2 5 1 3
o , 2 6 2 5 6
o ,13 1 2 8
0 ,06564.
3”73467 ■ .1.8à733 a v 24079
1 , I2O4O
1**4938 <5
o ¿74693
o ,3734«
O , I 8 6 7 :
DECIMALES.
Valeur correspondante.
En hectolit.
Idem. . . .
En litres. •.
Idem. . . .
Idem. . . .
Idem. . . .
Idem. . . .
En litres...
Idem. . . .
Idem. . . .
Idem.. ; .
Idem. . . ,
Idem. . .
4 ,00000
«'53333 '3 >33333 6 ,66666 3 »3333,3 1,66667
0 , 8 3 3 3 3
i o " 00000
5 ,00000
i6‘ 6666n
8 ,33333 1 ,38889
o ,-69444
o ,347 2 2
o , 1 7 3 6 1
REMARQUES.
Les mesures de capacité portugaises
étant différentes de celles qui
sont en usage au Brésil ,on a cru
devoir donner un tableau particulier
de la valeur des mesures de capacité
de Lisbonne en mesures
françaises, pour compléter, autant
qu’il étoit possible, le travail que
l’on avoit en vue. Nous -devons à
M. Verdier les élémens qui nous
ont servi à dresser ce tableau.
(*) L ’alquejre deLisbonne ne valant
qu’environ 13 litres, est considérablement
plus petit que celui
de Rio de Janeiro, qui en vaut 40.
( Voy, le tableau précédent. )
L i *