c r é é à f o r c e d e tr a v a u x e t d ’in d u s t r ie ; m a is q u ’e n s u it e , é t a n t t o m b é s o u s le
P e r s e s q u i l ’o n t e n v a h i e t d é v a s t é , t o u t y a d é g é n é r é o u p é r i ; q u e , d e v e n
m a in e d e s G r e c s , le s P t o l é m é e s l ’o n t f a i t r e v i v r e a v e c u n é c la t q u i le u r a survécu I
à b e a u c o u p d ’é g a r d s , s o u s le s R o m a in s , s o u s le s e m p e r e u r s d e C o n s t a n tin o p le ctl
m ê m e s o u s le s p r e m ie r s k h a ly f e s ; m a is q u e , p a r d e n o u v e lle s v ic is s it u d e s , d e v e t J
la p r o i e d e s T u r c s e t d e s M a m l o u k s , c e p a y s e s t b i e n t ô t r e t o m b é d a n s l'état d e l
d é p é r is s e m e n t o ù n o u s l’a v o n s t r o u v é à la f in d u s i è c l e d e r n i e r : fa its d on t o ï l
d o i t c o n c l u r e q u e le s t e m p s le s p lu s h e u r e u x d e l ’E g y p t e p e u v e n t re n a ître s o û l
1 a u t o r i t é d ’u n g o u v e r n e m e n t p a t e r n e l e t r é p a r a t e u r , d o n t le s b ie n f a it s d e v r o ie n l
é t a b lir e t p e r p é t u e r la l é g i t im it é p o u r l e b o n h e u r e t la s p le n d e u r d e c e pays. I
SECONDE PARTIE.
D E S M E Q Y Â S ( i ) O U N 1L Ô M È T R E S .
Définitions.
jou g d e !
u le doJ
O n a p p e l l e , e n t e rm e s s y n o n y m e s , Sérapis, Niloscope, Meqyâs, Nilomètn, u n *
c o l o n n e d e m e s u r e s c o n t e n a n t u n n o m b r e d e c o u d é e s \dera ( 2 ) ] d ivisées e *
p a lm e s s u b d iv is é s e n d o i g t s , d ’a p r è s la q u e lle o n c o n s t a t e le s p r o g r è s jo u r n a lie r *
d e la c r u e e t d u d é c r o i s s e m e n t d u N i l , e t le s c h a n g e m e n s q u e d e s causes c o u s *
t a n t e s o u v a r ia b le s t e n d e n t à o p é r e r d a n s l e l i t e t l e r é g im e d u fle u v e .
O n v o i t , d ’a p r è s c e t t e d é f i n i t i o n , q u ’u n m e q y â s n e d if f è r e p a s , d a n s so n o b j e t *
d e s é c h e lle s g r a d u é e s q u e , d e n o s j o u r s , o n g r a v e s u r le s m u r s d e q u a i, sur de^H
p i le s d e p o n t e t d e s b a jo y e r s d ’é c l u s e , a f in d ’a p p r é c i e r le s c r u e s d e s fleuves e *
d e s r i v i è r e s o u le s m a r é e s , e t d e r é g l e r le s h a u t e u r s d ’e a u p o u r le s b e so in s de l a *
n a v i g a t i o n c o m b in é s a v e c le s é c o u le m e n s q u e n é c e s s it e n t le s d e s s é c h em e n s , lus*
ir r ig a t io n s e t la s a lu b r it é .
Précis historique.
L es N il o m è t r e s é t o ie n t c o n s a c r é s à S é r a p is ( 3 ), à q u i l ’o n a t t r ib u o it la p u i s *
s a n c e d e f a ir e c r o î t r e le s e a u x e t d e c a ln je r le s o u r a g a n s .
O n s a it q u ’il a e x is t é n o m b r e d e c e s m o n u m e n s d è s la p lu s h a u t e a n tiq u ité *
E n e f f e t , l e c o u r s d u N i l , p a r t a g é e n t r e d iv e r s s o u v e r a in s , a d û exiger p lu sieu r^ B
N i l o m è t r e s , p o u r c o n n o î t r e , d a n s le s d iv e r s e s l o c a l i t é s , la h a u t e u r , n é c e s s a ir em e n t*
v a r ia b le , d e s c r u e s s ü r s o n g r a n d d é v e l o p p e m e n t . N o u s c it e r o n s p a r t ic u liè r em e n t *
( e n s u iv a n t l ’o r d r e t o p o g r a p h i q u e , à d é f a u t d ’o r d r e c h r o n o l o g i q u e ) c e lu i d ’E l c *
p h a n t i n e , d é c r i t p a r S t r a h o n , e n c o r e e x is t a n t , e t s u r le q u e l n o t r e c o llè g u e M . G ir a r d *
a f a it u n r a p p o r t à l ’I n s t it u t d ’E g y p t e ;
(1) Terme arabe, qui s'applique aussi au monument (2) Dera* exprime la distance du coude à Iextreuute^H
dans lequel se trouve la colonne graduée qui constitue le de la main.
meqyâs proprement dit. (3) Sérapis s t traduit par mesure du Nil, selon Jablonski. | p
C e lu i d e S y e n e , q u i , d a p r è s le t é m o i g n a g e d ’H é l i o d o r e , s u b s is t a it e n c o r e à
la fin d u i v . ° s i è c l e , e t q u i f u t r e s t a u r é p a r A ’m r o u ;
C e lu i d E l m e n t [ a n c i e n n e Hermonthis ( i ) ] , d o n t il e x is t e d e s v e s t ig e s v u s p a r
G ra n g er e t P o c o c k e , e t m e s u r é s p a r n o s c o llè g u e s ;
C e lu i d e Q o u s [ l ’a n c ie n n e Coptos] ;
Celui d e D e n d e r a h , d o n t o n a t t r ib u e l’é r e c t i o n à A ’m r o u ;
C e u x d ’A k h m y m e t d ’E n s e n a , a ttr ib u é s p a r le s A r a b e s à D a l o u k a h , r e i n e
d’É g y p te , e t d o n t M a q r y z y d i t q u e le s c o u d é e s é t o ie n t p lu s p e t it e s q u e c e ll e s d e s
autres meqyâs ;
C e lu i d e H o l o u â n , s it u é a u - d e s s u s d e M e m p h is , d a n s le s d é p e n d a n c e s d e F o s t â t
sur la r iv e d r o i t e d u N i l , e t q u e A ’m r o u f it r é p a r e r ;
C e lu i d e M e m p h i s , p lu s a n c ie n e t p lu s c é l è b r e , q u i e x is t o it e n c o r e , d i t M a qryzy,
à l’a r r iv é e d e s m u s u lm a n s e n E g y p t e (2 ) ;
C e lu i d e B a b y l o n e , c o n s t r u i t d a n s la c it a d e lle m ê m e , s u r le s r u in e s d e la q u e lle
on a b a ti l e c h a t e a u a c t u e l . il e s t a t t r ib u e a u g o u v e r n e u r G r e c N ic o l a s G o r , q u i
vivo it so u s H é r a c li u s ;
E n fin c e l u i d e R o u d a h , l e M e q y â s a c t u e l.
Il e n e x is t o it p lu s ie u r s a u t r e s e n c o r e d a n s la b a s s e E g y p t e ; t e ls é t o ie n t c e u x
d’A le x a n d r ie , d e M e n d è s e t d e X o ï s : c e u x - c i n e p o u v o i e n t o f f r i r le c a r a c t è r e e t
l’aspect d u n m o n u m e n t , p u is q u ’ils n ’é t o i e n t d e s t in é s q u ’à m e s u r e r q u e lq u e s p ie d s
d’é lé v a tio n , à q u o i la c r u e e s t r é d u i t e s u r le s c ô t e s m a r it im e s e t d a n s l e D e l t a .
E l- S o y o u ty e t d ’a u t r e s a u t e u r s A r a b e s a f f irm e n t q u e s u r le s N il o m è t r e s d u S a ’y d
toutes le s c o u d é e s , i n d i s t i n c t e m e n t , s o n t d iv is é e s e n 2 4 d o ig t s .
M a q iy z y d i t q u e la c o l o n n e d ’u n m e q y â s e s t o r d i n a ir e m e n t d i v i s é e e n 2 2 cou-
dits s u b d iv is é e s e n 2 4 d o i g t s , e t q u e c e ll e s q u i p e u v e n t s e t r o u v e r a u - d e s s u s
des 22 p r e m i è r e s , c o n t ie n n e n t 2 8 d o i g t s ; m a is o n n e c o n ç o i t p a s c o m m e n t u n e
colon n e q u i d o i t v a r ie r d e h a u t e u r c o m m e le s c r u e s , à d i f f é r e n t e s la t it u d e s , p o u r -
roit c o n s e r v e r u n e l o n g u e u r c o n s t a n t e d e 2 2 c o u d é e s .
C e s t é v i d e m m e n t d a n s la m u lt i p li c i t é e t d a n s la s u c c e s s io n d e c e s N i l o m è t r e s
quon t r o u v e la p r e m i è r e s o u r c e d e s d if f ic u lt é s q u e le s h is t o r ie n s o n t r e n c o n t r é e s
pour r é ta b lir le s v é r it a b le s r a p p o r t s d e s c r u e s d e s d if f é r e n s â g e s , e n a d m e t t a n t
même q u e le s a n c ie n s o n t e u g é n é r a le m e n t le m c m e b u t , c e lu i d e c o n n o î t r e le s
crues e f f e c t iv e s , a b s t r a c t io n f a it e d e la p r o f o n d e u r t r è s - v a r ia b le d u N i l s u r le s
differens p o in t s d e s o n c o u r s . E n e f f e t , c e s meqyâs f u r e n t é ta b lis p o u r d e s in t é r ê t s
in d ép en d an s e t s a n s c o ï n c i d e n c e e n t r e e u x , a fin d ’é v a l u e r le s c r u e s l o c a l e s , q u i
d évo ien t v a r ie r e n r a is o n c o m b in é e d e s p e n t e s , d e la s e c t i o n d u l i t , d e f a c t i o n
variable d e s v e n t s , d u n o m b r e e t d e I im p o r t a n c e d e s c a n a u x d ’i r r i g a t i o n , d e s
(t) Voyez la Description d Hermonthis par M, Jontard, En 318, Constantin fit enlever cette mesure du tentple
A.D.ch. VIII, et planche 97, A . vol. I. de Sérapis, et la fit placer dans l'église d’Alexandrie;
(a) Ce Niiomètre, caché aux yeux du peuple, étoit I’.Égypte en fut alarmée. Julien, qui vouloit renverser le
placé dans le temple de Sérapis. Dès le premier Jour de christianisme et rétablir l’idolâtrie en Egypte, fit reporter
* crue, on le transportoit dans le temple d’Apis, où il dans le temple de Sérapis la mesure et l’idole de cette
Kstoit quatre mois, c'est-à-dire, jusqu'à la retraite des divinité; elles y restèrent jusqu’à la destruction entière de
eaux. C’étoit donc une mesure portative, graduée, et ce temple, exécutée par Théophile, patriarche d’Alexan-
Consacrée à la mesure des eaux du Nil. drie, d'après les ordres que lui donna Théodose en 390.