
pandait ce parfum. Il e-ft -impofftble de fe tenir
d.bouc derr ère une perfonne aftîfe à table fur un
liège , & en même-temps de toucher fes pieds.
Il faut donc fe repréfëflter Jéfus couché fur un
lit , appuyé fur le côté & fur le coude gauche ,
avec la tète vers la table , & les -pieds en dehors
vers le bord du lit. Les apôtres étoient fans doute
couchés de la même manière, lorfque le Seigneur
leur l'avoit les pieds ( S. Jean , chap. XIII. v. 12.) ;
dans -cette hÿpothèfe, il auroit pu fe remettre à
table farts que cette cérémonie eût dérangé perfonne
: on conçoit de même facilement la position
du difciple bien-aimé à la dernière cène , où il
s’appuyoit fur la poitrine de fon maître.
Mariage des hébreux.
On lit fur le mariage des juifs dans Tobie f ch.
V II. V. 1 ). ) que Raguelprenant la main droite de
fa fille, la mit dans la main droite de Tobie 3 &
lui dit 3 que le Dieu d‘ Abraham , le Dieu dTfaac 3
& le Dieu de Jacob fôit aveo- vous , & ayant pris
dupapier , ils drefsérent le contrat de mariage s apres
cela ils firent le feftin 3 en bénïffant Dieu.
Les patriarches étolerit moins cérémonieux.
( Genefis 3 cap. X X IX . v. 23. ) Làbari ayant célébré
les noces 3 fit entrer le foir Lia 3 au-lieu de
Racket 3 dans la chambre de Jacob. Ailleurs :(Genefis 3
cap. X X V . v. 67. ) 3 Ifaac fit entrer Rebecca dans
fa tente de fa mère 3'&: la prit pour femme ( Diflfert.
fur lès mariagesjtom. V. fol. 6 7 .);La fiancée étoit
accompagnée des filles de noces, & l’époux de
jeüneshommes. Lorfque l’époux condui oiti’époufe
chez i ü i, ce qui fe faillit avec-grande pompe, su
fon des inlfrümens, & ordinairement la r u t 3 on
chantoit l’épi thatem,“ ; mds avant cela , les pare ns
& les amis fe ratfemb oient, & pafifoient les fept
jours qîii précédoient la eonfommation du mariage
én fêtés & en tèfti’ns. Les cbmm.eivtateurs prétendent,
mais fans- preuves fu'ffifantcS, que des juifs
fe courônnofent de fleurs.
Il ne paroît pas , aù relie, que le miniftère des
prêtres ait été requ:s chez les hébreux dafis la
célébration du mariage. La béiiédiéfion du chef
de famille, 8c l’inrefvéntien des pa-réns -fuffifoient.
Des funérailles des juifs.
Les hebreux e"nferrô:ent les morts, ou les dépotaient
dans des cavernes, comme on le'voit
dans plu fleur s endroits de fa Genèfe. Mais les
juifs élevèrent des maufolées ornés de colonnes,
& même de portiques. La réfurreéliOn du Lazare
< S Jean, chap. XI. v. 38. .44. ) nous apprend
que les morts avo ent les pieds & les mains -enveloppés
( On ne fait fi le relie du corps Pétoit aufii )
-à la manière des égyptiens. Les plus anciens mo
numsnsduchriltianifme ( OJfervayionifopra alcuni
“rammenti di vafi ‘antichi3 fol. 49.) repréfentent
Rachel, Jacob, le Lazare & plufieurs autres juifs
morts, enveloppés de bandes (comme les momies
d’Égypte. Dans le deuil-tes habits étoient d’une
couleur noire & fombie ( Calmet, dilfert. fur les
funérailles des hébreux, tom. V . fol. 241 8c 248.),
& d’une étoffe groffière.On fe fervoit de pîeureufes
aux funérailles ; il y ayoit aulfi des joueurs deflutes.
( S. Mathieu, châp. IX. v. 23. )
Lorfque la Judée fut devenue province romaine
foüs le règne d’Augufte , on vit plufieurs juifs
emmêiiés Captifs à Rome, 'y acquérir la liberté.
Le quartier au-delà du T ybre, tranfiiberinu regio ,
leur ‘fut afligné pour féjoiir, parce que ce lieu ,
peu habité s étoit mal~fain, & parce qu il fem-
bloit étranger a la noble cité. Lès-juifs y fabri-
quoient des allumettes •& les colportoient dans
les rues de Rome , pour les-échanger avec des
morceaux de v;erre brifés., qu’ils vendoient fans
doute aux verriers,, comme on le pratique^ encore
de nos jours. Martial nous apprend ces détails
précieux pour l’ hiftoire des peuples ( l»4i- i - )
Urbanus libi c'oeèili videris.
Non es , crede mihi : quidergo ? Verna es.
Hoc quod tranftiberinus ambulâtor 3
Qui pallentia fuipkurata fraBis .■
Permutât vitrés.
Le foüfrë avec lequel ils fabriqüoient les allumettes
atta'qiiôit peut-être leurs yeux ; de là vint
répithète Ippus, chafGeüx, que .Martial leur donne
à tous ( XII. 57. 13. ) •
A mdtre doBus , net rogare jud&us ,
■ Nec fulpkurat-A lippus infiito’tt mercis.
HÉCAERGUE ou Ï4 ÉGAER-GE, nymphe
de la campagne & des bois, qui aimoit fur-tout la
cha-ffe , & qui étoit fi terrib'e pour les bêtes ,
qu’ elle les at-teignoit de loin, -comme fon nom
grec le défigne. On' la difoit foeur de la déelfe
Op js, divinité favorable aux chafleurs.
Il parpît que c’etf un fürhom de Diane, prife
pour la lune , auffi-bien que d’Apollon ou du
fole'il, que les poetes appellent fouvent Ex.uijyos3
parce qu’il darde fes traits ou fes rayons, & produit
les effets en des lieux fort éloignés de lui.
HÉCALE. Jupiter avoit un temple à Hécale,
bourg de l’ Attique, & y étoit honoré fous le nom
de Jupiter-Hécale, d’où fes fêtes prirent le nom
d hécdlefies.
HÉCALESIES , fêtes qu’on célébroit à Hécale3
bourg de l 'Attique dans la tribu léontidè, en
l’honneur de Jupiter, qui avoit un temple dans
c e l ie u o ù .11 é t o i t a d o r é fm ts l e n o m i t Jupiter-
HêcaU. S p o n n om m e c e b o u r g Ecah , d a p r e s la
p r o n o n c ia t io n m o d e r n e & v t c i e u f e .d e q u e lq u e s
é c o l e s .
H É C A T E . C ' é t o i t p r o p r em e n t P r o f e r p i n e ,
c o n f id é r é è fo u s le r a p p o r t d ’ u n e p u i f f a n c e d iv in e
q u i v e n g e le s c r im e s . O n f a i t q u e l e s g r e c s p -
c è r e n t le s e n f e r s a u c e n t r e d e la t e r r e , & y m i r e n t
l e lie u d e s c h â t im e n s a p r è s l a m o r t . P r o f e r p i n e ,
c o m m e 611e d e l a T e r r e , d é f t g n a n t e n g e n e r a l t o u t
c e q u i y e f t r e n f e rm é , & r e g a r d e e c o m m e U -
p o u f ; d e P l a t o n , p r é f id o i t n é c t - f fa i r em e n t a la
d i f t r ib u r io n d e s -p e in e s d u e s a u x c n m e s . Q u e lq u e s
a u t e u r s fu p p o f e r e n t q u ’ il y a v o i t d e s a n t r e s .d a n s
la lu n e , d o n t l e p lu s - g r a n d p o r t o « l e n o m d t t j ,
cace, & o ù le s âm e s d e sm e c h a n s fu b i f lo i e n t ditte -
. r e n s ( Plut. - de fac in orb. Un. t. IL dp, p. 944- J
t o u rm e n s . L e s r a p p o r t s d e c e t a i l r e a v e c l a d e e l i e
o n t fa n s d o u t e fa i t n a î t r e c e t t e id e e p h i l o t o -
p h iq u e , q u e l e p e u p le n e p a r o î t p a s a v o i r
a d o p t é e .
H o r , è r e n e d i t p a s u n f e u ï m o t d 'Hécate , m a is
H c f i o d e q u i à v é c u p e u d e t em p s a v a n t , o u
p e u d e t em p s a p r è s l u i , p a t t e d e c e t t e d e e f ie d a n s
p lu f ie u r s 'e n d r o i t s d e l a t h é o g o n i e . O n n e p e u t
d o n c r é v o q u e r e n d o u t e l a n c i e n n e t é d u c ü l t e
d ’Hécate, d o n t l e n om y o u r r o i t v e n i r d e « * ? ,
l o i n , £’x.etçurà , & c . p a r a l lu f io n a u f e jô u r d e c é t t e
d é e l f e . S e r v i u s l e d é r iv e d e * « * '01' , c e n t , à c à u f e
d e le s p o u v o i r s m u l t ip li é s (ad An. l . I V . by-5) j.
o u , f é lo n d ’ a u t r e s , p a r c e - q u e , c om m e 1 r o l e r -
p in e , e ll e é t o i t le f y m b o l e d e la m u l t ip li c a t io n
d e s . g r a in s . ( Fulg. I. I. c. IX. )•'
I ! y a fa n s d o u t e q u e lq u e r a p p o r t e n t r e f e r ,
noient à Hécate le titre de gardienne (
Schol, Theocr. ad Idyll. I I , v. 12. ).
S. Epiphane nous' apprend que Tithrambo étoit
1e nom qu’Hécate portoit chez les égyptiens*( cav.
Hêtres, l. I lL t. I. p. 1093 ). Hérodote, Diodore
de Sicile, & les autres écrivains de l’antiquité ,
n’ en font cependant aucune mention 5 ce qui me
porte à croire que cette divinité ne fut- connue en
Egypte qu’après que les grecs eurent fréquente ce
pays. Tiihrambo dérive naturellement dés mors
cophtes Titra-em-bon, ira furens y furorem inderls,
comme l’explique le favant Jablonski Pantk.
Agypt. 1 . 1. p. 10f & 106. ). Le furnom de
que portoit Hécate, lequel défigne la terreur &
l’horreur dont elle pénétroit les hommes (,Ly-
cophr. v. n y é , & fcKol. Apoü. ad. I. 111.
v. Bbo, 1210.);,. confirme'cctté étymologie. Les
traducteurs cophtes du nouveau t eft amen t'rendent
le verbe paflif , par le mot antbon ;. la
colère, ou la fureur ( Jablonsk. panth. p. 1 co y 6. ) ;
c è qui convient à une divinité venger eue des
crimes comme Hécate, fur h quelle L s ’égyptiens
avoient adopté les idées dés grecs. Peui-etre encore
l a n u it c h e z le s é g y p t ie n s , & Hécate, la d é e u e d e s ;
ténèbres ( Jablonfsk Panth. t. J. p. i l . ) y m a is
1 id e n t i t é d e c e l l e - c i a v e c A n u b i s e f t e n c o r e p lu s ;
f e n f ib l e . P lu t a r q u e alfu-re q u e c e d e r n ie r é t o i t r e -
v ê t u d e s m êm e s p o u v o i r s qu'Hécate c h e z te sp
g r e c s . G e d i e u é g y p t ie n é t o i t é g a lem e - 1 . c e l e f t e
& in fe r n a l (de If. & Ofir. .§. 44 ) : e n l e r e p r e - .
f e r r o i t , c om m e c e t t e d é e f l e , av e c^ u n e t e t e d é
c h i e n , & o n lu i d o n n o i t le n o m à’Hermanubis ,
p a r c e q u ’ il é t o i t le f y m b o l e d e s c h o f e s c e l e f l e s
8c in f e r n a le s - O n l a i l a c r i f i o i t , p a r la m em e
- r a ifo n , d e u x c o q s d e d i f f é r e n t e s c o u l e u r s ( de
I f & Ofir. § . 6i>. P e r f o n n e n ’ ig n o r e q u e le s ;
g r e c s a v o ie n t c b n fa C r é c e t a n im a l à, M e r c u r e , q u i
e u t u n e p a r t ie d e s - a t t r ib u t s d ’A n u b i s , 8 ç l e f u r - •
n o m d e Cktkonien ( Eurip. A le e f i v. 745 > ^ c% 1
P r o f e r p in e é t o i t \ u ( f i a p p e l l é e Chthonienne ( Sckot,
Theocr. ad Idyll. II. v. 11. ) , o u fo u t e r r e in e . R e -
p s é f e n t a n t D i a n e , e l l e é t o i t p r i f e p o u r u n e d iv in i t é
c é l e f t e , 8c n e d i f f é r a n t p o in t A1 Hécate, p o u r la
r e in e d e s e n f e r s , la d é e l f e in v in c ib l e fSopk. OEdip.
cdl.v. i j y i . >, & c . L e s é g y p t ie n s d i f o ie n t q u ’ A n rn
b is é t o i t l e g a r d ie n d e s ■ d i e u x ( Diod. I. I. § 8 7 .
Plut. dc I f & O fn î . 1 4 . ) , & g r e c s d o n -
Tithrambo n’étoit-elle, chez ce premier
peuplé, qu’ un furnom ,. ou une épithète d Ifis ,
quilaiftit fent'r à ceux qui lui déplaifoient roue
le poids de fon. indignation ( Pfeudo Herm. Afc/cp.
p-<)ÿ. 3 ed Etm, ). On peut çônjetturer que Di'o-
doie a voûta faire mention de cette déelfe , lorf-
qu’il parle du temple de la ténébreufe Hecate(Diod.
L I: §. 96. ) , en Egypte. Ces deux mots^ nJauront
éré ; alors que la iràdiiétiori littérale A-Athor
ou de Nepktys. Les'grecs appelloient non-feu!e-
men.t cette de elfe Brimo 3 mais ^ encore Gérés ,
parce que le pouvoir .de celle-ci s’étendoit juf-
qu’ aux enfers, ou à caufe de fa colère contre
Jupiter ( Clcm Alex. Procr.p. 13. ). Tzetzc-s prétend
que Bruno 3 Obrimo , étoient des noms qui
appârtenoient également à Proferpine3 à la terre,
& à. ja mort C ad Hefiod. opèr. v. 1 4 4 . )„> U s a ja -
roient pu déftgner aufli la redoutable Néméfis.
En féparant dans, le culte public Proferpine
A*Hécate, les grecs imaginèrent plufieurs généalogies
de cette déelfe. Celle qui paroît te plus ancienne
la fait naître de Jupiter & de Cérès , qui
l’ envOya à te recherche de Proferpi.ie (Schol.
Theocr, ad Idyll. II. v. 12,). Une' fécondé tradition
, en donnant le même père à Hécate, lui
alfigne pour mère Phéraia » fille d Eolus, laquelle
expofa le fruit de fes amours dans un carrefour.
Le bouvifer de Gérés Py trouva & le nourrit; c’eft
pourquoi ces endroits publics furent confacrés à
Hêchte (Ibid, ad v. y6. T\ay. ad Lycophr. v.
1178; ) , qui, félon d’autres, étoit fille de Jupiter
& de Junon ( Schol. Theocr. ad Idyll. II.
v. '12. >, ou de Latofie, au rapport d’Euripide
( pkoénic. v. I ipS-—9. )»
Suivant Héfiode, le pouvoir d'Hécate s’étend
Q f