fabriquer, relativement à leurs dimenfions à leur
é p a i f f e u r .
Les langes font des morceaux de draps ou de
ferge couverts de longs poils de laine , & fabriqués
d’un tiffu peu ferré , afin qu’ils aient une certaine
foupleffe ; c’eft fur ces langes que. l’ouvrier renverfe
les feuilles de carton à mefure qu’il les fabrique avec
■Les formes : ils doivent avoir à peu près les mêmes
dimenfions que les feuilles de carton qu’on couche
deffus , & meme excéder un peu parles bords dans
tout le contour,.
Comme les langes font continuellement en contaél
avec des matières fales & délayées dans une eau
chargée de fubftances collantes, il n’eft pas étonnant
qu’après un travail de quinze jours ou trois femaines,
ils foient très-gras & empâtés des parties les plus
fines de l’ouvrage, qui s’infinuent dans leur tifïii :
alors l’ouvrage qu’on renverfe deffus, n’y adhère que
foiblement, coule & s?étend. On eft donc obligé,
pour prévenir ces inconyéniens, de les laver ; on_
les frotte fortement contre une planche ; on les bat
avec une palette de bois pour en dégager la matière,
étrangère, & on les rince à grande eau.
A r t . VI . T r a v a i l de la cuve. .
Lorfque la cuve AB eft pleine de matière délayée,
comme nous l’avons expliqué ( article III. ) , l’ouvrier
commence à ta remuer avec un rateau de bois
qu’on nomme.fauchet ou croche f f f i g . f , c’eft ce que
l’on appelle battre la cuve : puis il prend une forme fur
laquelle il applique le châjjis , & la plongeant dans
la cuve , il ta ramène dehors toute chargée de 1a
matière qui couvre le tiffu de laiton, & qui eft retenue
par les bords du châjJis.W fecoue légèrement
la forme en 1a balançant à droite &_à gauche pour
diftribuer uniformément l’ouvrage, & procurer un
premier dégorgement à l’eau oh il nage ; enfuite’ il
pofe fa forme fur les barres qui traverfent 1a füper-
ficie de Y égouttoir : dans cette fituation , l’eau qui
continue à couler à travers de 1a matière par les
intervalles des fils de laiton, tombe dans Y égouttoir,
& fe rend par la rigole E dans le tonneau-du-bout.
A mefure que la matière perd cette- eau furabon-
dante , elle s’affaiffe & fe dépofe fur le grillage de
la forme dont elle occupe même les intervalles-.
Pendant que cette première fo rm e s ’égoutte , l’ouvrier
en prend une autre garnie aufli de fon châjjis, 1a
plonge dans 1a cuve , & l’ayant chargée comme la
première, il la place fur les autres traverfes de 17-
gouttoir, & ta laiffe égoutter : il reprend pour lors
la première forme, qui a eu le temps de s’égoutter ;
il enlève fon châflis ; & renverfe 1a feuille de carton
fur le plateau KL yfigure io & fig. 2 de la vignette,
qu’il a eu foin de couvrir d’un lange : en fecouant
deux ou trois fois fa forme, il fait que 1a feuille s’en
détache aifément., & fe couche exa&ement fur le
lange ; enfuite il étend un nouveau lange fur la
feuille de carton qu’il vient de renverfer dans le
plateau , & retournant à ta cuve avèc fa forme
garnie de fon çhâflis, il ta charge d’ouvrage & ta
met égoutter; il reprend 1a fécondé forme égouttée,
enlève fon châflis, &. renverfe 1a feuille de carton
fur le' lange qui couvre 1a première feuille : il recouvre
cette fécondé feuille d’un troifième lange,
qui recevra une troifième feuille de carton , &c.
C’eft par 1a fuite de ces manoeuvres que l’ouvrier
continue le travail de la cuve; renverfant une forme
fur le lange , 1a chargeant de nouveau pendant que
l’autre égoutte , & plaçant .ainfi fucceflivement des
langes & des feuilles de carton fur le plateau KL,
fig. 2, jufqu’à ce que 1a pile HI, établie fur ce plateau
, renferme environ deux cent trente feuilles
Jîmples ; c’eft Ce que l’on appelle une prejfée.
Nous ferons obferver ici que l’ouvrier peut travailler
à deux formes avec un feul châjjis ; ce qui
épargne le temps & les manoeuvres. Ainfi , quand
une feuille eft égouttée, l’ouvrier peut, .en 1a laiffant
fur 1a forme , & la forme fur l’égouttoir, enlever le
châflis de 1a forme, & le placer fur une autre forme
qu’il chargera de matière * &. qu’il mettra pareillement
égoutter : enfuite il renverfera la première
forme égouttée fur le lange. Le temps qu’il emploie
à cette opération, fuffit pour que la fécondé forme
foit affez égouttée , & que la matière n’ait plus
befoin d’être foutenue par le châflis : il l’enlève donc
de deffus cette fécondé forme, pe place fur 1a première
qu’il vient de vider, va 1a plonger dans la
cuve pour la charger d’ouvrage, & la met égoutter ;
auflitôt il reprend ta fécondé forme qu’il trouve fans
châflis, il 1a renverfe fur le lange ,' & il continue
ainfi dans le même ordre toute la fuite du travail
de ta cuve , avec deux formes & un feul châflis.
D’après le détail des opérations que nous venons
de décrire , on voit que l’épaiffeur des feuilles de
carton dépend de deux circonftancés : i°. de la
quantité de matière qui fe trouve délayée dans un
certain volume d’eau ; 2°. de 1a hauteur des bords
du çhâflis. Plus ta matière eft épaiffe , toutes chofes
d’ailleurs égales , plus la feuille de carton, reçue
fur chaque forme, eft épaiffe, parce que l’ouvrier
puife à chaque fois une plus grande quantité de
matière : il en fera de même fi avec une matière
qui fe trouve avoir une même quantité de véhicule,
les bords du châflis augmentent/en hauteur.
Je dois cependant faire remarquer qu’un ouvrier
de cuve peut, avec 1a même pâte & le même
châflis, fabriquer des cartons minces ou épais : ces
différens réfultats dépendent fur-tout de 1a manière
dont cet ouvrier plonge fa forme , & dont il la balance
eh 1a retirant, enfin de l’habitude qu’il a acquife
de travailler à grande eau ou à petite eau.
On voit aufli que ta grandeur des feuilles de carton
dépend des dimenfions de 1a forme; cependant
affez fouvent, avec une grande forme , on fabrique
facilement à-la-fois , fans multiplier les manoeuvres,
deux feuilles de ,carton , dont chacune a ta moitié
des dimenfions de 1a grande :.on emploie dans ce cas
des formes dont le châflis eft, comme nous l’avons
dit ( article V. ) , partagé en deux par 1a barre AB ,
fig. 8 i au moyen de cette barre y ta matière dont eft
c h a r g é e la f o rm e , f e t r o u v e d i f t r ib u é e e n d e u x
e fp a c e s é g a u x ; & c o m m e la b a r r e n e s’ a p p l iq u e p a s
e x a c tem e n t fu r l e g r i l l a g e d e 1a f o r m e , & q u ’ il s’ in -
fin u e u n p e u d ’o u v r a g e p a r d e f fo u s , le s d e u x d e m i -
feu ille s d e c a r t o n f e t r o u v e n t r é u n ie s p a r u n e
b a n d e f o r t m in c e , & q u i fu f f i t p o u r q u ’ o n p u if fe
le s r e n v e r f e r e n m êm e t em p s fu r l e l a n g e , & fa i r e
u fa g e d e s la n g e s a p p r o p r i é s à la f o rm e e n t iè r e .
A p r è s q u e l ’o u v r i e r q u i t r a v a i l le à l a c u v e a c h a r g é
u n c e r ta in n o m b r e d e f o rm e s , i l a f o in d e b r a f f e r &
d e r em u e r la m a t i è r e a v e c l e rateau , fig. f , d o n t
n ou s a v o n s d é jà fa i t m e n t io n : il l e p r o m è n e c in q à
f ix fo is d ’ u n b o u t d e 1a c u v e à l’ a u t r e , e n r am e n a n t
à ta fu r fa c e 1a m a t iè r e q u i s’e f t d é p o f é e a u f o n d ;
o u t r e c e la , lo r fq u e le tonneau-du - bout q u i r e ç o i t
l ’ e au d e Yégouttoir e f t p l e i n , i l l e v id e d e n o u v e a u
dans 1a c u v e , p o u r c o n f e r v e r à 1a m a t iè r e u n v é h i cu
le d ’ e a u à p e u p r è s l e m ê m e , & il a f o in d e v e r f e r
c e t te e a u a v a n t q u e d e battre fa cuve. C o m m e c e t t e e a u ,
c h a r g é e d e s p a r t ie s d e la c o l l e & d e l ’a lu n c o n t e n u e s
d an s le s p a p ie r s d é c o m p o f é s , e f t t r è s - p r o p r e à
d o n n e r d u c o r p s & d e ta c o n f i f t a n c e a u x c a r t o n s ,
l’o n a fo in d e ta c o n f e r v e r a u t a n t q u ’ e l le e f t n é -
c e f fa i r e . E n f in , a p r è s q u e l ’ o u v r i e r a f a b r iq u é u n e
demi-prejfée o u u n e prejfée e n t iè r e , fu iv a n t ta g r a n d
e u r , l ’é p a i f f e u r d e s c a r t o n s , & 1a c a p a c i t é d e 1a
c u v e , il a f o in d e garnir 1a c u v e d e n o u v e l l e m a t iè r e
qu ’il t i r e , o u d e la pierre du moulin, o u d e s auges
d e d é p ô t s d o n t n o u s a v o n s p a r l é . L ’o r d r e d e s p r o c
é d é s n o u s c o n d u i t a u t r a v a i l d e 1a p r e f f e , d o n t
n ou s a llo n s n o u s o c c u p e r a p r è s q u e n o u s a u r o n s
d o n n é u n e d e f c r ip t io n fu c c in t e d e c e t t e m a c h in e .
A r t . V I I . T RA V A IL de la preffe & épluchage des
Cartons. ,
L a p r e f f e d e s c a r to r in ie r s e f t c o n f t r u i t e b e a u c o u p
p lu s fo l id em e n t q u e c e l l e d e s c a r t i e r s , p a r c e q u ’il
lui fa u t u n e t r è s - g r a n d e f o r c e , n o n - f e u l em e n t p o u r
e x p r im e r l ’e a u d e s f e u ille s d e c a r t o n q u i f o n t é p a i f f e s ,
mais e n c o r e p o u r le u r d o n n e r , p a r u n e v ig o u r e u f e
c o m p r e f f io n , l e p lu s d e d e n f i t é & d e c o n f i f t a n c e
q u ’il e ft p o f f ib l e .
L e s d e u x ju m e lle s f o n t p r o f o n d ém e n t a r r ê t é e s e n
te r re p a r l e u r e x t r ém i t é in f é r ie u r e , & a f f em b lé e s
dans la p a r t ie fu p é r i e u r e p a r u n e t r a v e r f e q u i le s
em b ra ffe a u x d e u x b o u t s , Sc s ’y t r o u v e m a in t e n u e
au m o y e n d e b o u lo n s d e f e r d e 1 5 à 18 l ig n e s d e
g r o f fe u r : c e t t e t r a v e r f e f e r t a u f l i d’écrou.
L a t ê t e d e ta v i s e f t t a i l l é e c a r r é m e n t , Sc p o r t e
u n e lanterne c o m p o f é e d e t o u r t e s b ie n f r é t é e s d e
b a n d e s d e f e r , & a f fem b lé e s p a r q u a t r e p iè c e s d e
ta r r o n d e s q u ’ o n n om m e fufeaux, r e v ê tu s & g a r n i s
^ c h a q u e c ô t é a v e c d e s p iè c e s d e b o is f o r t d u r :
c e ft e n t r e c e s fufeaux q u e l’ o n in t r o d u i t l ç b o u t d u
evier, q u i fa i t t o u r n e r Y arbre de la vis d a n s fo n
tcrou.
L e x t r ém i t é in f é r i e u r e d e c e t a r b r e , e f t é c h a n c r é e
su d e ffo u s d e la p a r t ie o ù e f t a t t a c h é e la lanterne,
p o r t e , p a r l e m o y e n d e b o u lo n s d e f e r , u n
gros plateau de bois qu’on nomme ta felfe pu la f i l lette
, &. une autre pièce de bois qui eft égale a ta
diftance qu’il y a, entre les deux jumelles , & qui les
embraffe par fes deux extrémités : on la nomme le
fommier dz 1a preffe. Cette difpofition du fommier fait
qu’en montant & defcendant, il s’entretient toujours
dans un plan horizontal, & appuie également fur les
preffées de carton.
Enfin, à côté de ta preffe oh a établi une forte de
cabefian qu’on nomme le m ou lin e t, autour duquel
s’enroule la corde qui tient au bout du levier : avec
ce cabeftan on ferre 1a preffe le plus qu’il eft poffible.
On voit une de ces preffes en aâion avec toutes
les pièces que nous venons d’indiquer, (fig . 3 de ta
vignette. )
Mais reprenons maintenant la fuite du travail de
l’ouvrier de la cuve ou du leveur. Lorfqu’ii a moulé
fa prejfée par les manoeuvres que nous avons décrites,
il établit à côté de 1a prejfe le plan incliné C D, C D,
de la fig . if ; & par ce plan incliné, il fait monter le
plateau de la prejfe, chargé de fa prejfée, fur 1a plateforme
, en ta tirant par le moyen des anneaux K ,
L , fig. 2 ; il l’établit.ainfi au milieu de la plate-forme :
enfuite il couvre la prefféede planches de chêne ou
d’a i s ; puis il place fur ces ais une.rangée de;madriers
qu’il récouvre de planches : & fur.ces planches
il met une fécondé rangée de 'madriers plus forts
que les précédens ; c’eft fur eux que vient s’appuyer
le fommier de 1a preffe, porté par ta tête de la v is ,
& mobile le long des deux jumelles,.
Tout étant ainfi difpoféj, on fait agir la preff^
d’abord par ,1e îeyier qu’on paffe dans les fu fea u x de
la lanterne. Enfuite, par le moyen d’une corde qui
s’enroule autour de l’arbre du moulinet ; on continue
à faire tourner la vis & à preffer les feuilles de
carton : les grumeaux de ta pâte dont elles font
compofées a mefure que l’eau s’écoule , fe rapprochent
& fe ferrent affez fortement pour former unef
étoffe qui auroit quelque fermeté^ fi cette pare
n’étoit pas énervée par le pourriffage. On reçoit en
même temps dans un baquet l’eau qui s’écoule du
p la te a u , & comme elle eft toujours chargée des
memes principes que celle du to n n ea u -d u -b o u t, on
1a conferve pour 1a remettre dans ta cuve.
Dès que ta prejfée ne rend plus d’eau, on defferre
ta preffe & l’on en tire les cartons qu’on diftribue
aux épluchoirs. Là, des femmes font occupées à lever
chaque feiulle de deffus fon lange, à mettre le* lange
à part, & à étendre la feuille fur une planche ou
nouveau plateau qu’on appelle levée : c’eft fur ta levée
que Yépluckeufi vifite les' feuilles de carton les unes
après les autres, pour en arracher les ordures les
plus groffps. Lorfqu’elle à enlevé ainfi un corps
étranger, elle preffe avec les doigts les bords de ta
place qu’il y occupoit, & égalife ainfi la furface du
carton entr’ouverte , en réunifiant ces bords le
mieux qu’elle peut : on leur recommande fur-tout
de placer les feuilles de carton bien également les
unes fur les autres ,'pdur qu’on puiffe les régler ta
mieux qu’il eft polïiblé.