D i e u , e i q u ’ i l s a p p e lo i e n t vw o u Key ci.
L e s C h r é t i e n s o n t a b s o lu m e n t le s
m êm e s id é e s s u r l e Logos e t l e Spiritus.
I l s r e g a r d e n t l e p r e m i e r c o m m e
l a s a g e s s e d e D i e u e t l e p r in c ip e d ’ o r d r e ,
q u i b r i l l e d a n s l e m o n d e , e t l e s e c o n d ,
c o m m e l e p r in c ip e d e v i e q u i c i r c u l e
d a n s t o u t e s se s p a r t i e s ; c e q u ’ o n p e u t
V o i r d a n s le s é c r i t s d e l ’ u n d e l e u r s
D o c t e u r s , G r é g o i r e s u r n o m m é l e T h a u m
a t u r g e ( i , d a n s s a p r o f e s s io n d e f o i .
L e s p r in c ip e s th é o lo g iq u e s s o n t i c i a b s
o lu m e n t le s m êm e s , q u e c e u x d e s M é -
t a p b y s i c i e n s p a y e n s , l e u r s m a î t r e s .
E n r é f l é c h i s s a n t s u r l a T h é o lo g i e r e n f
e rm é e d a n s le s d i f f é r o n s p a s s a g e s , q u e
f i c u s a v o n s r a s s e m b l é s , o n v e r r a a i s é m
e n t , q u e l e s p r em i e r s P h i lo s o p h e s , q u i
r a i s o n n è r e n t s u r la D i v in i t é , la p l a c e r
r e n t d a n s ' l 'E t r e im m e n s e , a u s e in d u q
u e l n o u s v i v o n s e t n o u s r e s p i r o n s , p a r
l e q u e l n o u s s om m e s f o rm é s e t d é t r u i t s ,
q u i f o u r n i t le s m a t é r i a u x d e n o t r e e x i s t
e n c e e t q u i e n r e ç o i t le s d é b r i s é t e r n e l s ;
e t q u ’ e n g é n é r a l i s a n t le u r s id é e s , i l s
n e n o n t f a i t q u ’ u n s e u l e t u n iq u e E t r e ,
e t e r n e l , im m e n s e , q u i c o m p r e n d t o u t
e n s o i , e t q u i r e n f e rm e l e p r in c ip e d e v i e
e t d ’i n t e l l i g e n c e a u q u e l p a r t i c i p e n t e n
c o m m u n t o u s le s ê t r e s v i v a n s e t in t e l -
l i g e n s , f o rm é s d e s a s u b s t a n c e e t d o n s
s o n s e in f é c o n d (d). A i n s i , d o n n a n t le
n o m d e D i e u à c e t t e c a u s e u n i v e r s e l l e ,
m o d i f i é e s e u l e m e n t e t d i v i s é e s a n s c e s s e
d a n s s e s p a r t i e s , i l s n ’ a d m i r e n t q u ’ u n
D i e u , o u q u ’ u n s e u l m o n d e -D i e u , r e n f
e rm a n t e n lu i l a v i e e t l ’ in t e l b g e n c e
u n i v e r s e l l e , q u i n ’ é t o j t p o in t d i s t in g
u é e d e l u i ; m a i s s a p r o p r e s u b s t a n c e
y . v i f i q u e e t i n t e l l i g e n t e , d i v in e c o m m e
l u i , o u D i e u lu i -m ê m e , c o - é t e r n e l à
l u i , e t im m e n s e c o m m e fu i S o u s c e
p o in t d e v u e l e p lu s g é n é r a l , s o u s l c -
q u t l ©u p u t e n v i s a g e r l a n a t u r e ,
(f) Greg. Tbauia. p. n .
IÂ) C it e r , de N a t . D e o r , 1. i . c . I r.-c. 1 3-14.
M a im o iiid . Mor. Nt’v o c h . pars 1 . c, 70
Theo phil.ad Amoly c. 1. 2. p. 86. ’
l’unité de Dieu renfennoit la vie divine
ou Dieu-vie ( 2 ) , l’intelligence
Divine , ou Dieu-intelligence, et Dieu
n’étoit pas plus triple, que ne l’est
l’homme, en qui l’on distingue le principe
, par lequel il vit, de celui par lequel
il pense. Dieu envisagé sous ces
divers points de vue étoit toujours
Dieu , soit qu’on le considérât dans le
sens le plus universel et dans son unité
principe de l’intelligence et de la vie’
soit que l’on considérât l’intelligence
universelle, soit que Pon considérât la
vie universelle , qui anime tous les
êtres (3).^ ^ - t ■
Le Spiritus^toit Dieu , comme on
peu t le voir dans la plu part des Auteurs,
qui parlent du Spintus ou de Pâme,
universelle, qu’ ils appellent le Dieu
infus dans la nature (4),
On donnoit aussi le 110m dé Dieu à
l’intelligence ^ au fNV , ou à l’intelligence
ordinatrice. Elle étoit censée tenir
encore moinsàla matière,ouappartenir
à une matière plus déliée et plussubtile,
Virgile la place après le Spintus, spus
le nom de Mens (5) , etTa confond
avec lui, sons l’idée générale çe la Divinité
, qui anime et régit l’immense
corps de la nature. Il place sa substance
, comme les Stoïciens (6), dans
ce feu Ether, dont sont composés les
astres , et dont nos âmes intelligentes
sont émané es. Nous verrons bientôt, que
c’est effectivement dans la substance
éthérée, que les Anciens fa isolent résider
l’intelligence 011 la lumière intelligente
du grand Dieu univers. 11
nous suffit de remarquer, qu’ils appellent
aussi Dieu le ‘, n i la raison du
monde, Comme on peut le.voir dans
Cicéron , et dans une foule d’antcurs,
qui parlent de l’intelligence universelle.
(3) Tsidor. Orig. 1. 8. c. 6.
(4) Manil. 1. z.
(5) V irg il; Æncicl. 1. 6. v. r72rT.
(6) Plut, de plafcit. Piiil. 1. j . G. 7*
I Cependant ces mêmes hommes, qui
I appellent Dieu le Spirilus, ou l’ame du
■ inonde , qui appellent aussi Dieu le
H H ou l’intelligcuce du monde , et qui
■ regardent également la totalité des êtres
■ comme uii grand Dieu , n’admettoient
■ naspour cela trois dieux , mais un seul,
■ c’est-à-dire, le monde lu-iv/ji kcu hoyutoi
■ ou animé et intelligent, ou le grand Pan,
■ vie et intelligence universelle de tous
■ les êtres. On voit donc, que la première
■ Triade fut e;n quelque sorte donnée par
I la nature, et que les premiers hommes
■ qui raisonnèrent sur le grand Tout, qui
Hrenfermoit tous les élémens et toutes
■ les natures , ne purent refuser à la
■ grande Divinité ni la vie universelle,
■ ni l’intelligence universelle , ni le nom
■ de Dieu à la vie et à l’intelligence du
■ monde, ni multiplier les dieux, sans
■ nuire à la notion de Dieu , qui ex-
■ primoit l’universalité de tout ce qui
■ cxistëij et de tout ce qui peut se con-
■ cevoir , comme s’exprime Oeellus de
■ Lucanie.
I II y eut donc le Dieu ame univer-
■ selle , le Dieu intelligence universelle,
■ et. le Dieu grand Etre, qui réunissoit
■ en lui l'ame et l’intelligence divine et
■ universelle, et tout, cela se réduisoit à
■ l’univers Dieu unique, mu par la grande
■ ame, et ordonné par son intelligence
Jmfinie. Toutes les parties de la matière
3 josoient le corps immense, où rési-
a force vive et intelligente, qui elle-
étoit une matière plus ou moins
■ «'liée, ou au moins qui fut désignée par
■ des noms, qui tiennent à la nature delà
■ matière. L’air, que l’homme commen-
■ «a respirer en naissant, et dont il ne peut
■ perdre l’usage, sans perdre aussitôt la
■ Jie, donna son nom à l’élément de la vie
■ au grand Tout, que l’on désigna par
■ ts uonis dAfoi'mu et de Spirilus',
■ •gmficut l’un et l’autre air , vent,
■ suutrje. On donna à l’univers le souffle
■ e vie, comme à 1 homme. Lorsque les
I m de Civ. D e i , 1. S. c. 9.
■ v J Macrob. Somn. Scip. 1. 2. c. 2. c. 3. '
J
ibi
a b s t r a c t io n s d e l a p h i l o s o p h i e e u r e n t
s é p a r é d e l ’ u n i v e r s l ’ e s s e n c e d e la D i v
in i t é ' . , le s m êm e s in o t s , le s m êm e s
im a g e s c o r p o r e l l e s d é s ig n è r e n t e n c o r e
l e p r in c ip e d e l a v i e d i v in e , e t o n c o n s
e r v a l e n o m d e Spirilus , p o u r d é s i g
n e r c e t t e f o r c e d i v in e m ê m e i n c o r p
o r e l le . A u s s i q u a n d C h r i s t e s t s u p p
o s é c o m m u n i q u e r s o n E s p r i t à s e s
A p ô t r e s , i l s o u f f ie s u r e u x : e t insuffla-.'
vil super eos et dixit : accipile Spiri-
tum. Sanction , etc. ; e t a i l l e u r s i l d i t :
« Spirilus fiat ubi vult, etc. » ; t o u t e s
e x p r e s s i o n s , q u i r e n d e n t u n e id é e s p i - ’
r i t u e l l e p a r d e s im a g e s t r è s -m a t é r i e l l e s
e m p r u n t é e s d e l a p r em i è r e id é e s u r l e ’
Spirilus inundi, o u s o u f f le d e v i e , q u i 1
à n im o i t l ’ im m e n s e c o r p s o u D i e u u n i v
e r s . C e s o u f f le n ’ é t o i t p a s p r o p r em e n t
l ’ a i r , ( 1 ) m a i s i l é t o i t a s s im i l é à l ’ a i r ,
e t i l t e n d i t à l a n a t u r e c o r p o r e l l e c h e z
le s m a t é r i a l i s t e s ;i!è t à l a n a t u r e i n - '
c o r p o r e l l e c h e z le s s p i r i t u a l i s t e s ; e t
c h e z le s u n s e t le s a n t f e s , i l é t o i t i n -
c r é é e t D i e u ; c a r l ’ u n i v e r s m a t é r i e l
c h e z , le s p r em i e r s é t o i t in c r é é e t D i e u ,
c o m m e l ’E t r e a b s t r a i t l ’ é t o i t c h e z le s
s e c o n d s .
C e s o u f f le u n i q u e , d i s t r ib u é d a n s le s
s e p t s p h è r e s d u m o n d e , q u ’ i l m e u t e t .
q u ’ i l a n im e , e t d o n t i l p r o d u i t l e s s o n s
h a rm o n iq u e s , f u t d é s ig n é p a r u n in s t
r u m e n t ' à v e n t , p a r la f lû t e a u x s e p t
t u y a u x , q u e l ’ o n m e t i o i t e n t r e le s m a in s ,
d u g r a n d P a n , o u d u D i e u u n i v e r s e l , q u i
l ’ e m b o u c h o i t , e t e n t i r o i t d e s s o n s :, q u i
f a i s o i e n t r e t e n t i r d e l e u r h a rm o n i e L s
v a s t e s v o û t e s d e l ’ u n i v e r s . ( 2 ) D e l à
l ’ u s a g e d u n o m b r e .7 , d a n s l e q u e l s e
r e n f e rm e e t s e d i v i s e t o u t e s a - f i a t u r e ,
d a n s l e s p r in c ip e s d e l a t h é o l o g i e d e s
P a y e n s , c o m m e d a n s c e l l e d e s C h r é t
ie n ? . L ’ o r i g in e d e P a r u e d u m o n d e ,
d i t M a c r o b e ,‘ (3 } e s t r e n f e rm é e d a n s
le s t e rm e s d u n o m b r e 7 . L e s C h r é t i e n s
d i v i s e n t a u s s i e n 7 l ’ é n e r g i e , .e t l ’ i n f
lu e n c e d u b . E s p r i t . C ’ e s t c e q n 'i i s
(3) M a c ro b . Sens. Seip. 1. 1. c.. 6.