
696 P O I
r e u x & p l u s f a c i l e à d i g é r e r } je m ’ e n f u i s b i e n
t r o u v é l o r f q u e j e l ’ a i f u i v i , c ' e f t - à - d i r e , d e u x o u
t r o i s f o i s .
L e s P o i s p e r d e n t d e l e u r b o n t é à m e f u r e q u ’ i l s
v i e i l l i r e n t ; a u f f i l e s c o n f o m m e - t - o n g é n é r a l e m e n t
d a n s l ’ h i v e r q u i f u i t l e u r r é c o l t e ; c e p e n d a n t o n ;
p e u t l e s c o n f e r v e r m a n g e a b l e s u n g r a n d n o m b r e !
d ’ a n n é e s , & l e s f a i r e f e r v i r à l a n o u r r i t u r e d e s '
m a t e l o t s , d e s p r i f o n n i e r s , d e s p a u v r e s , & c .
C o m m e c ’ e f t l e u r e n v e l o p p e ( l e u r p e a u ) q u i
l e s r e n d l i i n d i g e f t e s & f i d i f f i c i l e s à c u i r e , & q u e
l a p u r é e e f t l o n g u e & p é n i b l e à f a i r e , o n a i m a g
i n é , à d i v e r f e s é p o q u e s , d e l e s r é d u i r e e n f a r
i n e j m a i s i l m ’ a p a r u q u e c e t t e f a r i n e , p a r f a
d i f p o f i t i o n à f e g r u m e l e r , c u i f o i t a v e c d i f f i c u l t é ,
& f u r t o u t f o r t i n é g a l e m e n t . E n A n g l e t e r r e & e n
A l l e m a g n e o n f a i t m i e u x , o n l e s d é p o u i l l e d e
l e u r e n v e l o p p e , à l ’ a i d e d ’ u n m o u l i n d o n t l e s
m e u l e s f o n t t r è s - é c a r t é e s , & o n l e s v e n d a i n f i e n
d é t a i l . {V o y e z G r u a u . ) J ’ a i é t é fi f a t i s f a i t d e s
r é f u l t a t s d e c e t t e p r a t i q u e , d o n t j ’ a i é t é à p o r t é e
d ’ a p p r é c i e r l e s b o n s e f f e t s p e n d a n t m o n f é j o u r e n
A m é r i q u e , q u e j e f a i s d e s v oe u x p o u r q u ’ e l l e
s ’ i n t r o d u i r e a u t o u r d e P a r i s & d e s a u t r e s g r a n d e s
v i l l e s d e F r a n c e , o ù o n p e r d t a n t d e t e m s t a n t
d e m a t i è r e s e n f a i f a n t d e l a p u r é e d e P o i s .
U n i n f e é t e , l a b r u c h e d e s P o i s , o u p l u t ô t f a
l a r v e , c o n n u e f o u s l e n o m d e puceron, d e ver
de P o isy d é v o r e c e t t e g r a i n e f è c h e , & c a u f e c h a q
u e a n n é e d ’ é n o r m e s p e r t e s à l ’ a g r i c u l t u r e & a u
c o m m e r c e . B e a u c o u p d e p e r f o n n e s n e v e u l e n t p a s
m a n g e r d e P o i s , p a r l e d é g o û t q u e c e t t e l a r v e
l e u r o c c a f i o n n e : i i n ’ y a p a s m o y e n d e s ’ o p p o f e r
h f a m u l t i p l i c a t i o n d a n s l e s c h a m p s , & l e f e u l q u i
p u i f f e r é u f f i r d a n s l a m a i f o n , e f t u n e c h a l e u r p r o l
o n g é e d e p l u s d e q u a r a n t e d e g r é s ; m a i s c e t t e
c h a l e u r a l t è r e l a f a v e u r d e s P o i s , & l e s r e n d p l u s
d i f f i c i l e s à c u i r e . Voyez B r u c h e d a n s l e Dictionnaire
des InfeCtes.
L e s P o i s f e c s f e c o n f e r v e n t d a n s d e s f a c s , d a n s
d e s t o n n e a u x t e n u s d a n s u n l i e u e x e m p t d ’ h u m i d
i t é ; l e s r a t s & l e s f o u r i s f o n t b e a u c o u p à r e d o u t
e r p o u r e u x .
L e g o û t d e s r i c h e s p o u r l e s p e t i t s P o i s a p r o v
o q u é l ' i n d u f t r i e , & o n a i m a g i n é p l u f i e u r s m o y e n s
d e l e s c o n f e r v e r ; v o i c i l e s d e u x m e i l l e u r s :
M e t t e z - l e s d a n s l ’ e a u b o u i l l a n t e p e n d a n t d e u x
o u t r o i s m i n u t e s , f a i t e s - l e s r e f r o i d i r d a n s l ’ e a u
f r a î c h e , e n f u i t e f é c h e r à l ’ o m b r e , & c o n f e r v e z -
l e s d a n s u n f a c d e p a p i e r p l a c é d a n s u n l i e u a é r é :
l o r f q u ’ o n v e u t l e s m a n g e r , o n l e s f a i t r e v e n i r
d a n s l ’ e a u v i n g t - q u a t r e h e u r e s à l ’ a v a n c e .
R e n f e r m e z - l e s d a n s u n e b o u t e i l l e h e r m é t i q u e m
e n t b o u c h é e , & p l a c e z c e t t e b o u t e i l l e , p e n d a n t *
u n e h e u r e & d e m i e , d a n s l ’ e a u b o u i l l a n t e : l o r f q
u ’ o n v e u t l e s m a n g e r , o n m e t t o u t c e q u i e f t
d a n s l a b o u t e i l l e d a n s l a c a f f e r o l e .
C e d e r n i e r m o y e n , q u i e f t c e l u i d e M . A p e r t ,
e f t p r é f é r a b l e ; m a i s i l e x p o f e à l a c a l t u r e d e l a
p o 1
bouteille i 8c n’eft pas, même fans eet événe-
ment, auffi économique que le premier.
Toutes les variétés de Pois ne font pas propres
à être ainfi confervées ; celles qu’il faut préférer
font le crochu & le Clamart. Voyeç, pour le fur-
plus , le Dictionnaire d* économie domeftique.
On prépare les Pois fans parchemin comme les
haricots, c’eft-à-dire, qu’on les larde pendant
quelques minutes dans l’eau bouillante , & qu’on
les traverfe d’un fil au moyen duquel on les fuf-
pend au plancher.
Les deux efpèces de Pois dont je viens de parler
fe fèment en place dansJes écoles1 de botanique
, & n'y demandent d’autres foins que des
farclages & des rames.
Il en eft de même des Pois maritime & ailé;
le premier pourroit probablement être fubftitué
au Pois des champs pour fourage & engrais
‘ dans le s . terreins fabloneux & falés des bords de
la mer. Les beftiaux les aiment beaucoup tous
deux. (B osc. )
Pois d’Angole. C ’eft le fruit du C ytise ca-
JAN. Voye£ ce mot.
Pois de belier, de brebis , de mouton ,
d’agneau. C'eft , ou le Pois g r is , ou la geffe
cultivée, & non le chiche , comme Hall & Ro-
zier l’ont cru. Voyez Pois & Gesse.
Pois café. On donne ce nom au Lotier qua-
drangulaire, parce qu’on a prétendu faire du café
avec fes graines.
Pois carré. Tantôt c’ eft une variété duP ois
cultivé , tantôt la G esse cultivée.
Pois a craquois. On appelle ainfi la cucu-
bale commune dans quelques endroits.
Pois C H I C T A . Voyez C H I C H E .
Pois cornu. C’eft encore le C hiche.
Pois de loup : nom vulgaire du Nard serré.
Pois de merveille. La C orinde porte vulgairement
ce nom.
Pois perpétuel. On appelle ainfi la Gesse a
L O N G U E S F E U I L L E S . '
P o is de pigeons. La v e fce , h geffe, &
encore plus communément l’oro be, s'appellent
ainfi dans quelques lieux.
Pois de senteur : nom fous lequel les jardiniers
connoiffent la Gesse odorante.
Pois de terre. Voyez Arachide.
■ POISONS Lnom des fubftances qui caufent la
mort, ou au moins de graves accidens aux hommes
& .aux animaux dans l’eftomac defquels on en introduit.
Quoique le nom de venin ne s’applique qu’aux
Poifons qui s’ introduifent dans le fang, on appelle
vénéneuses les plantes qui empoifonnene ceux qui
en mangent.
Les cultivateurs étant expofés aux effets des
Poifons, le plus fouvent par ignorance , il eft bon
que je donne ici quelques indications qui les1
mettent à portée de les éviter.
Les
p o t
Les Poifons fe trouvent dans les trois régnes de*
la nature. .
Les minéraux agiffent en corrodant : les principaux
font les oxides de plomb, de cuiv re,
d arfenic ; la baryte; les préparations antimoniales
& mercurielles ; enfin j les acides, comme le ful-
riirique ( vitriol), le nitrique (eau-forte ) , le muriatique
(eau régale ). C ’eft en faifant d’abord vo-
mir celui qui en a pris, & enfuite en lui donnant des
diffolutions de favon, des mucilages, dès huiles, '
qu on peut diminuer les ravages qu’ils produi-
fènt toujours ; mais il faut que ces moyens foient
promptement mis en ufage # fans quoi ils ne peuvent
produire un effet utile ; c’eft pourquoi les
.cultivateurs, pour les employer , ne doivent pas
attendre l’arrivée du médecin, qui eft quelquefois
retardée par l’éloignement : heureufement ces
moyens font le plus fouvent fous leur main.
.Mais c ’eft en tenant conftamment propres leurs
uftenfiles de cuivre, en ne faifant pas ufage de'
vafes de plomb, en ne brûlant pas dans le-four
les planches peintes en blanc, en gris, en rouge
.ou en v e r t, en tenan/j toujours fous la c le f l’ar-
fen ic , ainfi que les médicamens antimoniaux &
mercuriaux, de même que les acides dont ils peuvent
être dans le cas de tenir provifîon, qu’ ils
peuvent éviter les accidens.
. Les végétaux ont une aélion délétère fort variable;
mais quoiqu’on ne eonnoiffé pas parfaitement
cette action, il eft généralement reconnu, par
fuite d’un grand nombre d’expériences, que le vo-
miffement, fuivi de boiffons aiguifées par du vinaigre
ou du fuc de citron, eft le moyen le plus efficace
pour faire ceffer les accidens.
Les Poifons végétaux font très-nombreux en
Europe , & encore plus dans les pays chauds-; ils
appartiennent principalement aux familles des So-
lanées , des Renonculacées , des O mb dit fe r es ; dts
TithymaL 'iies, des Aroïdes , des Apocinées, des
Champignons : ces derniers feuls font annuellement
la caufe de la mort de bien des cultivateurs qui
pourroient cependant fe garantir de leurs effets
délétères, en les faifant tremper dans du vinaigre
avant de les cuire, ou en les cuilant dans du vinaigre
d’une force ou d’une quantité proportionnée à
leur volume. Voyez aux hiors Belladone , Jus-
QUIAMB , MoRELLE , SïRAMOINE-, PHELLAN-
dre , C içutaire, Ciguë ,. (Enanthe , Renoncule,
Anémone , Aconit ,• V eratre ,
D auphin elle , Ellébore , C yclame / Euphorbe
, Gouet, Apocin, Asclepiade,A gar
ic , Bolet & Oronge, qui font les genres contenant
les efpèces-le plus à redouter parles cultivateurs
européens.
Il femble que les animaux domeftiques herbivores
doivent être journellement dans le cas de
s ’empoifonner en broutant; mais le fait e l f que
la fage nature leur a donné l’ inftînâ dé repouffer
les plantes nuifibles , & qu’ il n’y a guère que ceux
qui ne font pas habitués dès l’enfance à vivre
Agriculture. Tome V.
P ° i 69^
dans les prairies-, les champs, les marais, les
bois, qui fe trompent à cet égard. D’ailleurs,
la plupart de celles qui peuvent les empoifonner,
quand ils en mangent beaucoup, fervent d’excitant
quand ils en mangent p eu , & ne font aucun
effet quand elles font en fruit, ou font drfl'é-
chees ; je citerai principalement les renoncules.
Outre le venin de la vipère, le feul des Poi-
ions animaux qui roit redoutable en France eft
celui des cantharides, dont le remède eft encore
le vinaigre, mais dont les effets, lors même qu’ on
en ^chappe, font toujours durables. (B ö s e .) 1 POISSONS. Les cultivateurs doivent favorifer
autant que poffible leur multiplication dans les
petites rivières qui paffent fur leur propriété,
dans les étangs qu’ils poffèdent, même dans les
mares qui fe trouvent au milieu de leurs champs
ou autour de leur maifon; car ils font un manger
aulli agréable que fain , & on ne peut trop varier
les moyens de fubliftance.
, d'a multiplication des P01 fions dans les rivières
s opère par la modération dans leur pêche. J’ai
rapporté aux mots Étan g & Mare le mode le
plus avantageux de tirer parti de ceux qu’on y
met. Quant aux Poiffons de mer, iis n’appartiennent
au domaine de l’agriculture qu'autant qu'on
les emploie, ou leurs débris, à I’En gr a is des
terres. V sysj ce mot.
Dans le nord de l’Angleterre, en Norvège, Sic.
on fait fervir fréquemment à l’engrais des terresJ
on nourrit des chevaux, des vaches, des cochons
avec le Poiffon de mer. Je ne dirai pas de facri-
ner au même objet en France celui qui peut être
mangé, car il n’eft jamais furabondant ; mais je
voudront qu’on ne laiffât pas pérclre'fes débris à
Dieppe, à Boulogne, &c. On m’a d it, au relie '
que dans ce dernier port, 011 en nourrifloit depuis
quelques années de jeunes cochons, qu’ori
envoyoït enfuite dans l’ intérieur pour les mettre i
une nourriture végétale , & faire difparoître le
goût huileux que leur chair avoit contracté. V o y .
C ochon. . - j *
Parmi les Poiffons d’eau douee, il en eft un 1 E p ino cAe , qui ne fe mange pas, & qui eft fi
abondant dans certaines eaux, qu’ il eft avantageux
de le pêcher pour engrais. Quelquefois la
foudre, une gelee prolongée tait périr tous les
Poillons d un étang ; il eft bon de les pêcher également
de fuite pour, les utilifer fous les mêmes
rapports.
Peu de cultivateurs nourriffent les PoilTons de
leurs rivières,de leurs.étangs, de leurs mares avec
. ƒ • es leur cu'firie , avec les reftes.de leui*
jardin , avec leurs grains gâtés , avec leurs bêres
mortes, & c . ; cependant c’eft le moyen d’accé-
léref lent croilfance en groffeur , & de les en-
®raix i r raP’^ernenr- : Te l propriétaire., par ce
moyen, peut doubler le produit de Ton étang
tirer d’ une petite mare tout le Poiffon néceffaité
a fa confommatiön , & c . ( Bosc. )
T t t t