e n c o u l e u r : e n c o n f é q u e n c e o n d o i t r e n o u v e l e r
f e s p i e d s c h a q u e a n n é e . U n e e x p o f i t i o n c h a u d e &
i d e s a r r o f em e n s l é g e r s 8c f r é q u e n s f a v o r i f e n t f in -
g u l i ë r e m e n t la b e a u t é d e fa f l o r a i f o n .
B e a u c o u p d e b o t a n i f t e s r e g a r d e n t c o m m e v a r
i é t é s l 'u n e d e l 'a u t r e l e s OE i l l e t s m i g n o n e t t e ,
m u fq u é , d e M o n t p e l l i e r 8c p lu m e u x ; c e p e n d
a n t i l y a d e s m o t i f s d e c r o i r e q u ' i l s f o rm e n t
r é e l l e m e n t d e s e f p è c e s d i f t i n é l e s , d o n t l e p r in c i p
a l e f t q u ' i l s f e t r o u v e n t d a n s l ' é t a t f a u v a g e ,
c o m m e j e m 'e n fu i s p e r f o n n e l l em e n t a l fu r é p o u r
l e s d e u x d e r n i e r s . I l s d em a n d e n t l e m êm e t e r r e in
( l é g e r & c h a u d ) , l a m êm e c u l t u r e Sc l a m êm e
e x p o f i t i o n . T o u s q u a t r e f o n t r e c h e r c h é s d a n s le s
j a r d i n s , o ù i l s f ê p l a c e n t e n t o u f f e s 8c e n b o r d u r e s ,
& o ù i l s fe f o n t r em a r q u e r p a r l ’ e x c e l l e n t e o d e u r ,
l e n o m b r e & la v a r i a t io n d e le u r s f l e u r s , m a is l a
p r e m i è r e p lu s q u e le s a u t r e s . C ' e f t p r in c ip a l em e n t
e l l e q u i o f f r e c e s n o m b r e u f e s v a r i é t é s A m p l e s ,
f é m i - d o u b l e s 8c d o u b l e s , d o n t l e s p lu s c o m m u n e s
f o n t l e s r o u g e s p a n a c h é e s , le s b l a n c h e s , l e s r o f e s ,
t o u t e s fa n s o u a v e c u n e c o u r o n n e p o u r p r e . L e s
A m p le s & l e s f é m i - d o u b l e s f e m u l t ip l i e n t p a r l e
f e m i s d e l e u r s g r a in e s fu r c o u c h e n u e , 8c e l l e s
d o n n e n t d e n o u v e l l e s v a r i é t é s . O n r e p r o d u i t le s
d o u b l e s p a r l e d é c h i r em e n t d e s v i e u x p i e d s , o u
m êm e A m p l em e n t p a r l 'e n l è v e m e n t d e s m a r c o t t e s ,
q u i s 'e n r a c in e n t n a t u r e l l e m e n t p a r l 'e f f e t d e l 'h u m
i d i t é d a n s l a q u e l l e fe t r o u v e n t c o n l t a m m e n t l e s
t i g e s in f é r i e u r e s . P o u r a u g m e n t e r c e s m o y e n d e
m u l t i p l i c a t i o n , i l fu f f i t d ' e c a r t e r , a u m i l i e u d e
l ' é t é , le s t i g e s d u c e n t r e d 'u n e t o u f f e , 8 c d e
m e t t r e à l e u r b a f e u n e p o i g n é e d e t e r r e . C e s o p é r
a t i o n s d e d é c h i r e m e n t 8c d e t r a n f p l a n t a t io n fe
f o n t p e n d a n t t o u t l 'h i v e r .
L ' e x p é r i e n c e p r o u v e q u e l 'OE i l l e t m i g n o n e t t e ,
e n t o u f f e c o m m e e n b o r d u r e , p e u t r e l i e r e n v i r o n
t r o i s a n s e n p l a c e , a p i è s q u o i i l f a u t l e r e l e v e r ,
f o i t p a r c e q u ' i l a é p u i f é l e t e r r e i n , f o i t p a r c e q u ' i l
s 'e f t t r o p é t e n d u . O n l e r e p i q u e , a p r è s a v o i r d i -
v i f é f e s t o u f f e s , d a n s u n a u t r e e n d r o i t , o u d a n s l e
m ê m e , A o n y a p p o r t e d e l a n o u v e l l e t e r r e . P o u r
l e f a i r e f l e u r i r d e u x f o i s d a n s la m êm e a n n é e , il
fu f f i t d e c o u p e r f e s t i g e s r e z - t e r r e , l o r f q u e l e s
p r e m i è r e s f l e u r s c o m m e n c e n t à f e p a f f e r .
D a n s le s é c o l e s d e b o t a n iq u e f e v o i e n t e n c o r e
l e s OE i l l e t s m o n a d t lp h e , l e p t o c é p h a l e , a m i n c i ,
d e s f a b l e s , d e s A l p e s , d e s g a z o n s , q u i f e c u l t i v e n t
d e m êm e q u e l e s OE i l l e t s g l a u q u e 8 c d 'A f r i q u e ,
d o n t i l a é t é q u e f t io n p lu s h a u t . C e l u i d e s g a z o n s ,
q u o i q u ' in f é r i e u r e n b e a u t é à l a m i g n o n e t t e , p e u t
s 'e m p l o y e r c o m m e lu i e n b o r d u r e ; i l a m ê m e , fu r
c e d e r n i e r , l 'a v a n t a g e d 'a v o i r la t i g e m o in s h a u t e ,
8 c p a r c o n f é q u e n t d e n e jam a i s f e c o u c h e r .
J 'a i v u u n p lu s g r a n d n o m b r e d ’OE i l l e t s d e p l e in e
t e r r e fe c u l t i v e r d a n s l e s ja r d in s d e s a m a t e u r s ,
m a is i l s n e s’ y f o n t p a s c o n f e r v é s . L e u r c u l t u r e
n e d i f f é r o i t p a s , o u d i f f é r o i t t r è s - p e u d e c e l l e
q u i v i e n t d 'ê t r e in d i q u é e .
L e s d e u x f e u l s OE i l l e t s q u i c r o i f f e n t c o m m u n é -
ment dans nos plaines font le v e 'u , qui fe trou.j
dans les taillis & les buiflons * & le prolifèreL
propre aux fables les plus arides. L e . prem ier
le plus remarquable, mais il l'eft cependant peUl
comparativement aux autres. Tous les be£
mangent leurs feuilles.
Il ne me refte plus, pour compléter ce que j’ail
dire relativement aux OEillets qui fe cultivent ef
France, qu'à parler de deux efpèces, qui fontfrul
tefeentes, & qui exigent l'orangerie pendant r
ver 5 favoir : l'OEil iet frutefeent & l'OEillet à feu
les épaifles. Tous deux font affez beaux, lorfqif
ipnt en fleurs, pour mériter detre employés!
l'ornement des jardins j cependant ils font encorf
fort rares. On les place dans des pots remplis, pal
parties égales , de terre franene, de terre dl
bruyère & de terre de couche. On les multiplij
prefqu’exclufîvement de boutures faites fur coucha
Üc fous châflîs , quoiqu'on puifie le faire égale!
ment de marcottes, & même de graines. Us v 1
lent, pendant l'é té , une expofition chaude & pei|
d’arrolèmens. (B ose.) OEillet d ' a m o u r : nom vulgaire de la GypJ
SOPHILLE SAXIFRAGE. Voyez ce mot.
OEillet de Dieu. C 'e ft , à Boulogne, la Col
QUELOURDE. Voyez A gROSTÊME.
OEillet frangé. Les jardiniers appellent aiaifl
I'OEillet m ignone tte.
OEillet de l a Regence. V o y e z OEillet dsi
l a C hine.
OEillet d’ Inde. On donne généralement ce|
nom au T ag e t. Voyez ce mot.
OEillet de poète : fynonyme d’OEiLLEil
BARBU.
OE I L L E T T E : nom du P a v o t cultivé|
dans quelques parties de la France, ainfique
l’huile qu'on retire de fes graines.
(ENANTHE. (Enanthe.
Genre de plante de la pentandrie digynie & de J
la famille des OmbelUfères, lequel réunit quatorzal
efpèces, dont fept font propres à l'Europe J
& fe cultivent dans les écoles de botanique. Il
eft figuré pl. 203 des lllufirations dis genres i'
Lamarck.
Observations.
Quelques botaniftes réunifient les PhellanirtsiI
ce genre, mais je ne fuivrai pas ici leur opinion.
Efpèces.
1. L’OEnanthe fiftuleufe.
(Enanthe fiflulofa. Linn. Indigène.
2. L'OEnanthe fafranée.
(Enanthe crocata. Linn. Of Indigène.
3. L'OEnanthe prolifère.
(Enanthe proliféra. Linn. 2^ De l'Italie.
( E N A
4. L'OEnanthe globuleufe.
(Enantheglobu'.ofa. L in n . o * D e l 'E f p a g n e .
y. L’OEnanthe pimpinelline.
(Enanthe p im p in ello id es. Linn. 2£ D u midi de l a
prince ||| L'OEnanthe élancée.
(Enanthe virg a ta . L a m . if. D e l a B a r b a r ie .
7. L'OEnanthe filiforme.
(Enanthe filifo rm is. L a m . if- D u C a p d e B o n n e -
p fp é ra n c e .
8. L'OEnanthe de la Caroline.
(Enanthe caroliniana. B o f c . op D e l a C a r o l i n e .
c). L'OEnanthe à feuilles linéaires.
(Enanthe peucedanifolia. P o i l , D e s A l p e s .
10. L’OEnanthe enivrante.
(Enanthe in ebrians. T h u n b . D u C a p d e
fo n n e -E fp é r a n c e .
11. L'OEnanthe à petites feuilles.
<Enanthe ten u ifo lia . T n u n b . 2^ D u C a p d e
B o n n e -E fp é r a n c e .
12. L’OEnanthe férulacée.
(Enanthe feru la cea . T h u n b * ^ D u C a p d e
fo n n e -E fp é r a n c e .
13. L'OEnanthe interrompue.
<Enanthe, interrupta. T h u n b . Tf. D u C a p d e
Bon ne- E fp é r a n c e .
14. L'OEnanthe élevée.
<Enanthe exa lta ta . T h u n b . D u C a p d e
B on ne- E fp é r a n c e .
Culture.
La p r em iè r e e f p è c e e f t c o m m u n e d a n s l e s p r é s
Im a r é c a g e u x , o ù e l l e f e f a i t r em a r q u e r p a r fa g r a n -
■ deur d e d e u x p i e d s . A u c u n a n im a l n ' y t o u c h e . I l
R ftd e l 'in t é r ê t d e s c u l t i v a t e u r s d e s 'e n d é b a r r a f î e r ,
B o n - fe u lem e n t c o m m e p l a n t e i n u t i l e , m a is e n c o r e
pom m e p la n t e d a n g e r e u f e . O n y p a r v i e n t e n la
■ coupant,au p r i n t e m s , a u - d e f l o u s d u c o l l e t d e f e s
p e in e s .
La fé c o n d é e f p è c e e f t u n d e s p lu s v io l e n s p o i -
■ ons d e l 'E u r o p e , f u r t o u t f e s r a c i n e s , q u i f o n t
■ charnues & f u f i f o rm e s . O n d o i t m e t t r e . l e p lu s
■ grand fo in à la d é t r u i r e p a r t o u t o ù o n la t r o u v e .
IH e u reu fem en t e l l e e f t p lu s r a r e q u e la p r é c é d e n t e .
|L e v in a ig re m ê l é d 'e a u e f t l e m e i l l e u r d e s r em è -
p e s q u 'o n p u i f ie em p lo y e r , c o n t r e f e s e f f e t s ; m a is
p lfa u t en fa i r e u f a g e f u r - le - c h a m p Sc n e p a s l ’ é -
pa rgn e r .
Ces d e u x e f p è c e s , a in f i q u e l e s 3e . , 4e. & y e . ,
» e c u ltiv en t d a n s l e s é c o l e s d e b o t a n i q u e , o ù e l l e s
p e le c o n f e r v e n t q u 'a u t a n t q u 'o n le s m e t d a n s d e s
B ° ,ts ay ant l e p i e d d a n s l ' e a u , o u q j ' o n le s a r r o f e
■ fréquemment Sc a b o n d am m e n t . U n e f o i s e n p l a c e
p i e s s’ y c o n f e r v e n t , a v e c l e s fo in s p r é c i t é s , p lu -
■ lieurs an n é e s d e f u i t e . O n le s m u l t ip l i e d e g r a in e s
p u par d é c h i r em e n t d e s v i e u x p i e d s . A A n g e r s o n
T 'a u g e le s r a c in e s d e la d e r n i è r e e f p è c e f o u s l e n o m J^jouannettey l e u r g o û t e f t e n m êm e t em s f a d e &
f j CréV C e f o n t , a u r a p p o r t d e D e c a n d o l l e , l e s
B u s v ie ille s q Uj f o n t i e s m e i l l e u r e s . (Bose.)
( E S T 4 4 ?
OE N O L O G I E : nom feientifique de l’ art de
faire le vin. Voyez ce mot Sc le mot V igne.
OE N O M È T R E : nom de deux inftrumens pro-
pofés pour régularifer la fermentation du moût
dans le cuvage des vins. ,
L e p r e m i e r , d o n t o n d o i t l ’ in v e n t io n à B e r t h o -
l o n , e f t a u jo u r d 'h u i a p p e lé Gleucomètre. Voyeç
c e m o t .
L e f é c o n d e f t d e f t in é à in d iq u e r la q u a n t i t é d 'a l c
o o l c o n t e n u d a n s l e v i n n o u v e l l e m e n t f a i t : c ’ e f t
u n v é r i t a b l e Pèse-liq u eu r . Voyez c e m o t d a n s
l e Diâionnaire de Phyfique.
C ’ e f t d a n s l e s g r a n d e s v i l l e s , p r in c ip a l em e n t à
P a r i s , q u e l e s c u l t i v a t e u r s d o i v e n t f e p o u r v o i r
d 'OE n o m è t r e s , p a r c e q u ' i l f a u t b e a u c o u p d e t a l e n t
p o u r l e s c o n f t r u i r e .
O n a b e a u c o u p v a n t é l e s a v a n t a g e s d e l ’ e m p l o i
d e l 'OE n o m è t r e d a n s l a f a b r i c a t i o n d e s v in s ; c e p
e n d a n t n u l le p a r t i l n ’ e f t e n u f a g e . J e c r o i s , e n
e f f e t , q u ’ i l n e r em p l i t p a s f o n o b j e t , p u i f q u e c e
n 'e f t p a s t o u j o u r s à la q u a n t i t é d ’a l c o o l q u e le s v in s
d o i v e n t l e u r b o n t é î t é m o in s c e u x d u R h i n , d e
C h a m p a g n e & m êm e d e B o u r g o g n e . A m o n a v i s ,
i l e f t p lu s n é c e f î a i r e à u n f a b r i c a n t d ’e a u d e * Y ie
q u 'à u n v i g n e r o n . ( B o s e . )
OE R V E . (E r v a .
G e n r e d e p l a n t e é t a b l i p o u r p l a c e r le C ad e -
l a r i a lo pe cu roïde d e L a m a r c k , q u i o f f r e
d a n s f e s c a r a c t è r e s q u e lq u e s d i f f é r e n c e s n o t a b le s ;
o n y a r é u n i l a Digère frutescente Sc le
C a d e l a r i la in eu x . Voye% c e s m o t s . ( Bosc.)
OE S T R E . (E s t r u s .
G e n r e d 'in f e é t e d e l 'o r d r e d e s Diptères, d a n s
l e q u e l o n c o m p t e u n e d o u z a i n e d ’ e l p è c e s , d o n c
l a m o i t i é e f t d a n s l e c a s d ’ ê t r e r em a r q u é e d e s c u l t
i v a t e u r s , c o m m e v i v a n t à l ’é t a t d e l a r v e a u x d é p
e n s d e s a n im a u x d o m e f t i q u e s .
L e s OE f t r e s n e m a n g e n t p o in t Sc v i v e n t t r è s - p e u
d e j o u r s , c 'e f t - à - d i r e , f e u l em e n t a u t a n t q u ’ i l l e u r f a u t
p o u r s 'a c c o u p l e r & p o n d r e . O n l e s c o n f o n d f o u -
v e n t , d a n s l e s c a m p a g n e s , a v e c le s t a o n s , a u x q
u e l s il s r e f l e m b l e n t p a r l a g r o f l e u r & la fa c u l t é ,
d e b o u r d o n n e r ; m a is e n s 'a p p r o c h a n t c o m m e e u x
d e s a n im a u x , c e n 'e f t p o in t p o u r l e s p i q u e r , c ' e f t
p o u r d é p o f e r l e u r s oe u f s fu r l e u r c o r p s , & m êm e ;
d a n s l e u r c o r p s . Voyez l e Diàionnaire des Injeftes.
L e s e f p è c e s d o n t j e fu is d a n s l e c a s d e f a i r e p a r t
i c u l i é r e m e n t m e n t io n f o n t :
L'OEst r e des boeuf s. Sa femelle dépofe fes
! oe u fs , feul à fe u l, fous le Sec.cuir du dos des boeufs,
des vaches,\ des c e r fs , Les laryes qui en
1 naiffent vivent a u x dépens de l ’humeur qui fait n a î t r e l e u r i r r i t a t i o n . U n e tu m e u r d e la g r o f i e u r
d 'u n e n o i x , p e r c é e à f o n f o r a m e t , Sc d 'o ù d é c
o u l e u n e f a u i e b l a n c h â t r e , e f t l e r é f u l t a t d e l e u r