
v a t i o n d e s r è g l e s *, l a p u r e té f e d i t d e l ’ o b f e r v a t io n
d e s p r in c ip e s . L e s r è g l e s f o n t le s p r é c e p t e s d e l ’ a r t ,
q u i , p lu s p a r t i c u l i è r em e n t a ffeC té s à f o n l 'im p i e m é -
c h a n i fm e , f i x e n t d ’ u n e m a n iè r e p r é c i f e , c e r ta in s d é t
a i l s d e p r a t iq u e r i g o u r e u f e , S i q u i a f i ig n e n t p a r
e x e m p l e , à u n g e n r e o u à u n e o rd o n n a n c e d o n n
é e , c e r t a in e s p r o p o r t io n s , c e r t a in e s m e f u r e s , C e r t
a in s em p lo i s d é t e rm in é s & e x c lu f i f s .d e f o rm e s , d ’ o r -
n em e n s o u d e d im e n l io n s . L e s p r in c ip e s l o n t l e s p r é c
e p t e s d e l ’a r t q u i , m o in s r e l a t i f s a u x d é t a i l s q u a
l ’ e n l e m b l e m o i n s o c c u p é s d e l’ e x é c u t i o n q u e d e
l a c o m p o f i t i o n y d i r ig e n t l ’ a r t i f t e d a n s l e c h o ix d u
m o t i f p r i n c i p a l , d a n s l ’ e m p lo i d e t e l • c a r a c t è r e ,
d e t e l f t y l e o u d e t e l g e n r e . L e s p r in c ip e s f o n t
le s r é g u la t e u r s n é c e f f a i r e s d e l’ im a g in a t io n , & p ré *
J id e n t a v e c e l l e à l a c o n c e p t io n d e s id é e s p r em iè r e s
& g é n é r a 'e s ; m a is e e s id é e s u n e f o i s a d o p t é e s , l 'e m p
i r e d e s r è g le s c o m m e n c e , S i d e c e m o m e n t l a
t â c h e d e l’ im a g in a t io n e f t r e m p l i e ; c a r , c om m e n t
d e s p r é c e p t e s r i g o u r e u x & . in lie x ib le s^ p o u r ro ie n t - r
i l s d i r i g e r i’ a iÜ o n d ’ u n e , f a c u l t é a u f i i e l i e n t i e l l e m e n t
l ib r e , a u i f i e iT e n t i e l l em e n t in d é p e n d a n t e & .
A i n f i , l e s r è g l e s f o n t e n g é n é r a i p lu s f é v è r e s
q u e l e s p r in c ip e s ; o u d u m o in s l ’ o b i e r v a t iô i i des^
p r e m i è r e s , t e n a n t p lu s a l ’ im i t a t io n q u ’ a u le n t i -
m e n t , e f t p lu s m a t é r i e l l e m e n t , p lu s p a f i î v ëm e n t ,
o b é i f f a n t e ; t a n d i s q u e ' 1’ o b f e r v a 't io n d e s p r in c ip e s ,
fa n s e x i g e r p e u t - ê t r e a u f o n d m o in s d ’ e x a c t i tu d e S i
d e r é g u l a r i t é , s’ e x e r c e n é a n m o in s a v e c u n e la t i tu d e
& u n e , l i b e r t é n é c e f f a i r em e n t a n a l o g i e s à l ’in d é p
e n d a n t e a C t iv i te d e l ’ im a g in a t io n , & . f e m b l e p lu t
ô t l e r é fu L ta t d ’ u n c h o i x l i b r e , q u e l ’ e x é c u t i o n
f e r v i l e d ’ u n p r é c e p t e . I l fu i t d e là q u ’ u n o u v r a g e ,
p e u t ê t r e correét fa n s ê t r e p u r , S i q u au c o n t r a i r e ,
l a p u r e té n e p e u t e x i f t e r f a n s la c o m t i i o n . L e g e n r e , l e
f t y l e , 1 e c a r a & è r e , p e u v e n t e n e f fe t ê t r e m a i c h o i l i s ,
& le s . d é t a i l s e o r r e fp o n d a n s r é g u l iè r em e n t e x é c
u t é s : m a is l e c h o i x d u g e n r e u n e f o i s f a i t , - e n
n é g l i g e r l e s r è g l e s , f e r o i t l e d é n a tu r e r , p u i fq u e c e
f o n t e lle s q u i le c o n f t i t u e n t , c e . f e r o i t r e n o n c e r à
c e g e n r e , c e f e r o i t p r o m e t t r e S i n e p a s t e n i r ,
c e f e r o i t t o m b e r d a n s u n e c o n t r a d i c t io n q u i d é t r u i -
f o i t à l a fo is t o u t e v r a i f em b la n c e , t o u t c a r a C tè r e
t i t o u t e h a rm o n ie ,
J ’ a i d i t q u e l e s r è g l e s c o n f t i t u o i e n t l e c a r a c t
è r e ou l e g e n r e , & e n e f f e t e l l e s c o n t r ib u e n t ef-?
i j în r ie U çm e n t à l e p o n f t i t u e r , m a is e l l e s n e l e c o n f - ,
t i t u e n t p a s f e u l e s , & c e g e n r e o u c e c a r aC tè r e .
p o u r r o i t ê t r e a l t é r é p a r l’ a r t i f t e , fa n s q u ’ i l e û t v i o l é
a u c u n e d e s r è g le s q u i p e u v e n t l e u r ê t r e 'p r b p r e s
E n e f f e t , c e s r è g l e s s’ a p p l iq u e n t p r in c ip a l em e n t a u x
d é t a i l s & l a correction n e f u p p o f e q u e l ’ e x aC te o b f e r -
v a t i o n d e s r è g l e s p r o p r e s à t e l p u t e l d é t a i l d o n n é :
ip a i s ç e s d é t a i l s f o n t fu f e e p c ib l e s d ’ u n c h o ix . I l en,
eft d e n é c e f f a i r e s , fa n s d o u t e , & c ’ e f t d è l e u r r é g u l ie r !
e m p l o i q p é r é f u l t e l a cor re ction ; m a is te l d é t a i l e f t
q u e lq u e f o i s in u t i le o u p e u n é ç e f l à i r e ; t e l p e u t - ê t r e
p lu s h a rm o n i e u x , p lu s c o n v e n a n t , p l u s e x p r e f l i f
a y e t e l a u p r e ,& c ’ e f t d e l ’ à - p r o p o ? d a n s - le u r e m p l o i ,
ou du taCt dans leur choix, que réfulte la pureté, I
Ce n’eft point enrichir l’art, c’eft l ’appauvrir, I
c’eft l’affervir , que de multiplier les règles aq- I
delà ,du befoin; je fuis için d’approuver le fyf- I
témê de ces artiftes, qui, fous le faux prétexte de I
tout raifonner , hériffent la pratique de l’art I
d’une foule de préceptes , dont quelques-uns ne I
peuvent être utiles à la pureté, mais dont la plu- I
part font indifférent à la correction. Rien ne peut 1
donc jeter plus de lumière, ni une lumière plus I
utile fur la véritable théorie d e ,l’art , que de I
déterminer bien précifément en quoi confifte I
la correction, & en quoi confifte la pureté : mais I
nous ne pourrions atteindre à ce but impor- I
tant qü’en fixant ce qui eft règle & ce qui eft pria- I
cipe. Ce n’ eft donc, point ic i, mais aux deux ar- I
ticles que je viens de nommer, qu’app -rtient ce I
que j’aurois à dire de plus, & j’y renvoyé eh confé- I
quence le leCteur. (V . Principes, Règles, Pureté.) I
CORRESPONDANCE, fubft. fém. Corrêspon- I
dant. adj. mafe. Correspondre, verb. ne ut. Ces I
mot's oût- plufieurs acceptions en architecture. I
Deux bàftions ont une correjpondânce entre eux par I
un paffage louterrain. Un entrefol correjpond avec I
le premier étage ! par un efcalier dérobé : un canal, I
ou un tàpisu verd , règne entre deux allées de I
charmilles correspondantes.
Les- pavillons-1 dés^'extrémités du château des I
Tuileries qui ont été bâtis par le Vau3 corrcfpondent I
les uns avec les autres par le genre de leur àrchitec* I
ture ; mais ne corréfpôhdent point avec_ceux du mi« I
lieu, "qui furent conftruits par Philibert - de-POrme. I
Si les idées d’un architecte, chargé dé continuer un
édifice;, avoient plus de correspondance avec celles de
i’ architeCte qui l’a commencé , l’édifice n’en auroit
que plus d’enfemble, & en coriféquence plus d’effet.
Il doit y avoir de la correjpondânce entre là forme,
la décoration d’un bâtiment & fa deftination. Ce
principe înconteftable eft prefque ignoré dans la pratique.
On bâtit un théâtre comme un temple;un
temple comme un théâtre. -
Harmonie3 accord , correjpondânce, font des mots
qui ne doivent pas être confondus : de Paccord des
parties & de la correjpondânce des maffes, réfulte
cette harmonie générale qui conftitue la perfeCtioa
d’un monument.. (Voye^ Accord Si Harmonie.)
CORRIDOR, fing. mafe. Sorte de longue allée
qui', dans l'intérieur d’un bâtiment conduit à plufieurs
chambres. Ce mot vient de l ’italien corridor
qui dérive de currere courir : en effet, on paffe rapidement
dans1 un corridor. Le corridor fert à rendre
j Tentrée & la fortie des .chambres plus libres & plus
| commodes; car l’on, n’eft point obligé de les tra-
! vëffef .toutes, pour arriver à l’efcalier , lorfque
j chacune donné fur le même paffage , & elles n’ont
\\ alors befoin^de communiquer pntre elles, qu’autant
qu elles fondent appartement,
Quelque^
c o r
Quelquefois un corridor a des chambres de droite
& de eauche, plus fouvent il n’en a que d un cote,
mis toujours il doit être de plem-p.ed avec elles,
& fuffifamment large,& éclaire. Il n eft fufteptible
d’aucune autre décoration, cependant, on y attache,
dans quelques màifons particulières, des cartes de
géographie , des plans & élévations d édifices célèbres,
des vues de divers pays, &c.
: Les corridors font abfolument neceflaires dans les
' édifices déftinés à recevoir , ou contenir, un grand
nombre de perfonnes, afin qu’elles ne fe genent point
-mutuellement, & qu’elles puiffent aller & venir a
l e pafmi’ les plus remarquables corridors, on cite
| ceux de l ’hôtel des Invalides de Paris, & ceux de
| l’abbaye de Saint-Denis dàns la ville de ce nom.
J’obferve, en -finiffant cet article , que Palladio,
t livre' 11 , chap. 7 , appelle aufii corridor une b'a-
luftrade, ou un accoudoir.
ï CORROI. fubft. mafe. (conftruft.) On donne ce
. nom'à un maffif,ou un enduit de terre glaifebien
',pétrie, dont on fait ufage. pour les canaux, citernes,
réfervoirs , bafiins & autres pièce.s deftinées à con-
f tenir de l’eau. Voye{ ces diftérens articles.
Lorfqu’une folle d’aifance fe trouve proche d’un
puit, on forme entre le mur de la foffe & celui
' du puit un maflif en terre glaifë , auquel on donne
aufii le nom de corroi;
CORROYER, verb. adj. (conftruft.) Ceft l’aélion
de pétrir de là terre glaife peur former un corroi ;
ce qui fe fait avec des pilonsou à pieds nuds, après
avoir -ôté exactement toutes les ordures- & corps
étrangers qui pourraient s’y trouver ; la moindre
paille ou racine eft dans le cas d’occafionner des
gerfurés, qui rendroient les corrois défectueux loxrf-
qu’ils font faits pour contenir de l’eau, parce qu’elle
f fe perd par ces gerçures ; c’eft pourquoi on ne
. fauroit apporter trop de foin à ces fortes d’ouvrages.
Le mot corroyer s’emploie aufii pour indiquer la
manière dé broyer enfemble la chaux Si. le fable
1 pour faire .un bon mortier ; car plus le mortier eft
broyé, mieux il vaut, il durcit plus vite Si a plus
I de force pour unir les pierres; dans ceci, le mot
; corroyer veut dire broyer beaucoup, afin d’opérer
un mélangé exaét de la chaux Si du fable. ( Voye*
[ l’art. Mortier. )
Corroyer eft encore un terme de menuiferie qui
1 indique l’opération de dreffer , d’équarir & de blanchir
une piece de bois avec la varlope Si, le rabot ;
I enfin , corroyer exprime- l’aétion de battre le fer à •
1 chaud, c’eft-à-dire, de le bien forger pour en rap-
| procher toutes les parties' & les étendre' fous le
; marteau ; fi. on examine la caffure d’une barre de fer
qui n’a pas été,corroyée, 011 verra qu’elle ne préfente
que des grains plus ou moins gras, & quelquefois
des paillettes brillantes ; ce qui le rend moins fort,
parce que fes parties font moins adhérentes ; mais
DïCt. d’ArchitiCl. Tome II.
C O S 89
fi elle a été bien corroyée, on trouvera que les grains
font changés en filaments, & que la caffure au lieu
d’être brillante , paroît arrachée, c’eft ce que le sou-
vriers appellent ntr jou chair ; l’ experience a prouve
qu’un fer qui eft tout nerf eft 'jufqu’ à quinze fois
plus fort qu’ un fer à gros grains. ( Voye{ les arti-
les, CHAÎNE DE FER , FER Si FORGER. )
CORVÉE , fubft. fém. Travail fait par contrainte
& fans falaire. Ce mot vient de co'rvata, prononciation
défeftueufe de curvata , courbée, dont on a
fait un fubftantif dans la baffe latinité : à moins, cependant,
que corvata ne foit plutôt la traduction de
corvée qui-, félon plufieurs, eft un ancien compofé
de corpus3 corps , & de v ie , mot gaulois, qui fignifie
peine. Mon choix eft d’autant plus incertain entre
ces deux étimologies , qu’elles me paroiffent egalement
vraifemblables. En effet, l’une peint l’ attitude
du corps dans la corvée qni eft d’être courbé vers la
terre, Si l’autre exprime ce qu’eft réellement la
corvée, en l'interprétant par peine de corps. ^
Il y avoit en France plufieurs fortes de corvées;
mais ce qui les différencient appartient plu tôt ^ 1^ jfi-
rifprudence qu’ à Farchiteélure. Les corvées, relativement
à cet art, ne pouvoient donc être eonfidérées
que comme des travaux que l’on commandoit aux ha-
bitans d’ un ou de plufieurs cantons, pour conftruire,
entretenir , ou réparer des ponts , des chauffées, des
chemins , & c. ; félon l’importance de l ’ouvrage, on.
leur demandoit plus ou moins de journées, & ils
étoient obligés de les employer gratuitement.
Lorfque la corvée étoit ordonnée pour des objets
d’une utilité générale , on l’appeloit corvée publique ;
lorsqu’un feigneur l’exigeoit pour fon feul intérêt, on
l’appelle corvée particulière.
CO R V É E. Travail que les ouvriers font obligés
de faire fans en être payés, pour /éparer les malfaçons
de leurs ouvrages. — Nombre de coups que
donnent, fans fe repofer, ceux qui enfoncent à la
fonnètte., des pieux ou des pilots. - Réparation accidentelle
ou peu importante , que l’on fait dans une
mai fon.
Les maçons & terraffiers appellent entre eux cor-'
vées, tout ouvrage qu’ils font en peu de jours-, Si
même en peu d’heures. ( Foyeç Travaux publics );
COSSUTIUS, Architecte romain, floriffoit l’ait
du monde 3788. Vitruve, dans la préface du livre 7
de fon traité , nous a confervé le nom de ce r architecte
, Si le titre de fa gloire. Je traduis le paffage
où il .en..eft parlé. .
« Les Architectes Antiftates, Calefcros, Antima«»
» chidès Si Porinos, jetèrent les fondemens du tem-
» pie. que Pififtrate faifoit élever dans Athènes, en
» Phonneur de Jupiter Olympien; mais fa mort
» ayant amené. dès troubles, ils abandonnèrent
» les travaux qu’ils avoient commencés. Environ
» deux cents ans après, le roi Antiochus promit les
» fonds néceffaires pourJ.es continuer. Cojjutius t
* : ; • • M