I l l NEW
' c e l l e s q u i f e g o u v e r n e n l e l l e s -m ê m e s ( « > r a « ; : .» w ) K Y
j t u l é p c n d a m n i e n t d u l i e u t e n a n t d e l a p r o v i n c e . E l l e
e f t f u r l a T y n e , à 7 m i l l e s c lé l a m e r & 1 1 1 N . O . d e
L o n d r e s . Long, ( e lo n S t r e e t , 20. n . i.S. lat. JJ 1
Newcafile e f t l a p a t r i e d u v é n é r a b l e B e à e V q û i y
n a q u i t e n 6 7 2 , &c m o u r u t e n 7 5 5 à 6 5 a n s , a p i i&
a v o i r é t é l 'o r n e m e n t d e l ’ A n g l e t e r r e , & l ’u n d e s p lu s
f a v a n s h o m m e s d e f o n f i e ç l e . I l s ’ a p p l iq u a é g a l e m
e n t à l ’ é t u d e d e s f c i e n c e s l i t c r é e s & p r o f a n e s S e s
’o u v r a g e s £ n t é t é im p r im é s à B â l e & à C o l o g n e e n
£ .vol. infol. L e p l u s p r é c i e u x d e t o u s e â l ’ i i i f t o i r e e c -
■ c le fia ftiq u e d ’ A n g l e t e r r e ; c a r f e s c o m m e n t a i r e s n e
f o n t q u e d e s p a i ï a g e s d e s P e r e s l i é s e n f e m b l e d a h s l i n
s t y l e p lu s f tm p l e q u ’ é l é g a n t . C D . J A
N E W - J E R S E Y w r N O U V E L L E - J E R S E Y , CGcog )
■ p ro v in c e d e l a n o u v e l l e A l b i o n , d i v i f e e e n Eft-
U e r f e y , o u J e r f e y - o r i e n t a l e , & e n O u e f t - J e r f e y o u
J e r f e y - o ç c i d e n t a l e . 7 ’
La province d’Eft-Jerfèy eft fituée entre le 39 &
I e 4 t d de latitude feptentrionale. Elle eft bornée
au S. E. par la mer Océitne , & à l’eft par un gros
torrent navigable, appelle & riviere de Hudfori. La
commodité de la fituation, & la bonté de l ’air
ont engagé les Anglois à y élever quatre Ou cinq
Villes confidérables. Totis les avantages s‘ÿ trouvent
pour la navigation; les hâtimens peuvent demeurer
en fureté dans la baie de Sand-Hoock, au
fort des plus grandes tempêtes; l’on peut les expédier
de lotis les vents, & entrer & fortir en été
comme en hiver. I! y a quantité dé fois propre pour
la cqnftruction des navires. La pêche y efl: abondante
; la tçrre y produit les efpecés de grains qui
croilfent en Angleterre, de bon lin, & des chan-
vres.
L a p r o v i n c e d ’O u e f t - J e r f e y s ’ é t e n d f u r l a m e r &
n e e c e d e p o i n t à c e l l e d ’ E f t - J e r f e y . C ’ e f t u n e d e s
m e i l l e u r e s c o l q m e s d e t o u t e l ’A m é r i q u e . O n y t r o u
v e d e s f o u r r u r e s d e c a f t o r s , d e r e n a r d s n o i r s d e l o u t
r e s ,& c . L e t a b a c y v i e n t à m e r v e i l l e , & l a p ê c h e
d e l a m o r u e y e f t a b o n d a n t e . ( D . J A
N E W M A R K E T , (G é o g . ) g r a n d e p l a in e d ’ A n -
E l e t e r r e f u r l e s f r o n t i è r e s d e S u f f o l k & d e C a m -
o n d g e . E l l e e l t f a m e u f e p a r l e s c o u r f e s à c h e v a l
q u i s y f o n t o r d in a i r e m e n t a p r è s l a f a i n t M i c h e l &
n u m o t s cl A v r i l : l e r o i C h a r l e s I I . y a b â t i u n e m a i -
I o n r o y a l e .
N E W P L Y M O U T I f , H | v i l l e & c o l o n i e
n n g l o i f e d a n s 1 A m é r iq u e f e p t e n t r i o n a l e f u r l a c ô t e
d e l a n o u v e l l e A n g l e t e r r e , o î t e l l e e f t l a c a p i t a l e
d u n e p r o v t n c e n o m m é e a u f l ï Plymouth. C e t t e o r o -
v r n e e s é t e n d l ’ e f p a c e d e t o o m i l l e s l e l o n g d e l a
m e r f u r q n v i r o n 59 m i l l e s d e l a r g e u r , & e l l e f o r m
e l a p lu s a n c i e n n e c o l o n i e d e l a n o u v e l l e A n g l e t
e r r e . L a c a p i t a l e ç o n f i f t e e n q u a t r e o i t c i n q c e n s
H 3 H Pong.3 d e . 3 i . lat. 4 ,. , 0 . 4
I | § j | § H B B ■ ■ ■ d ’A n g i e t e f r é , c h e f -
l i e u d e 1 d e d e W i g h t , a v e c t i t r e d e b a r o n i e . Medina
« t o n 1 a n c i e n n o m d e c e b o u r g , f é l o n p lü f i e u r s f a v
a n s ; ,1 a l e p r i v i l e g e d e d é p u r e r , a u p a r l e m e n t , e f t
n f f e e g r a n d , b i e n p e u p l e , a v e c u n h a v r e d é f e n d u
p a r u n c h â t e a u . Long. |% . * 5 . iat_ i o , £
I l y a u n a n t r e Newport o u v i l l e à m a r c h é d a n s l e
B u c k in g h a m s h i r e ; u n a u t r e d a n s l e M o n m o u t S h i r e • B HM danS ,a P r o v i n c e d e C o r n o u a i l l e s .
e l t a Newport, c a p i t a l e d é l ’ î l e d e W i g h t , o u e
n a q u i t e n 1 ; 7 i , James ( Thomas ) e n l a t in Jamt}ius
d ° * f 0 r d ’ & P r e ™ e r b i b l i o t h é c a i r e
d e l a b ib l i o t h è q u e B o d l é ï e n n e . 11 s ’ a c q u i t u n e g r a m
i r é p u t a t i o n , f o t r e v ê t u . d e d i v e r s p o l i e s H
t a n s & m o u r u t e n âgé d ’ e n v i r o n <8 ansl^n
domM Ü H B B S S Iatin & e" anglois,
avoir P uPalf rou e-nt du des fa lfif ic a t io iW i
■ M M » dans '«éditions des textes des pe-
-S' 11 a ^aduit en anê '° ‘s 'a Philofophie morale des
NEW
Stoïciens, & a laiffé quelques ouvrages mamtferits;
S™ fa ité deperfoni & offitio judkis apui Hehrotos
“ M - & eft eftimé.
B g | R G'°g- ) petite ville d’Irlande dans le
comte de D own, à 15 milles au S. O. de Dow , fur
la nyiere Newry, près des frontières d’Armagh. Elle
envoie deux députés au parlement de Dublin, & a
le droit de tenu- un marché publie, Lang, rts an
la t.S 4 .l8 . * ^
La petite nviere de Newry fort du Lough-Néagh;
fepare le comté de Dow de celui d ’Armagh, & va
le jetter dans ia mer, un peu au-deffous de la ville
qui porte fon nom.
kilo- E.W ? I,l->I' E I l z É E , (Céog.) lacfitué dans la
baffe Autriche, à quelques milles du Danube ,& au
midi de ce fleuve. Les Allemands ne lui donnent le
nom de mer Zee , qu’à caufe de la quantité de poif-
ion qu on y prend. Pline, liv. I II. chap.xxiv. l’ao.
pelle Petfo. il a 7 milles d’Allemagne dé longueur,
ec ; milles de largeur. ( D . J A ■ -
NEWTON! AN1S.MK, f. ni. «1 P h i l o s o p h i e
N e w t o n i e n n e , (P/gÿ%.) c’eft la théorie du mécha-
mime de 1 univers, & particulièrement du mouvement
des corps céleftes, de leurs lois, de leurs pro.
prietes, telle qu’elle a été enfeignée par M. Newton.
royeç P h i l o s o p h i e .
C é terme de philofophie newtonienne a été différemment
appliqué, & de -là font venues plulicurs
nouons de ce mot.
Quelques auteurs entendent par là la philofophie
corpufculaire, telle qu’elle a été réforméekicéorrisée
par les decouvertes dont M. Newton l’a enrichie
r °yll Corpusculaire,
C eft dans ce fen^que M.- Gravefande appelle
les elemens de PkyCique.InerodneJioadpUhfiphiam
newtonianam. ■
Dans ce fens, la philofophie newtonienne n’eft
autre chofe que la nouvelle phiIofe,phie, différente
des pbdofophies cartéfienne & péripatéticienne &
ries anciennes phllo'bphiés corpiifculaires. • Noyez
Aristotélisme, Péripatétisme;; Cartésianisme,
& c .
D ’autres entendent par philofophie newtonienne
la méthode que M. Newton obferve dans fa philofo-
phrn, méthode qui çonfifte à déduire fes raifonne-
mens & fes. çonchifions direftement des phénomènes,
(ans aucune hypothèfe antécédente, à commencer
par des principes Amples, à déduire les pre-
mieres lois de la nature d’un petit nombre de t>hé-
nomenes choifis, & à fe fervir de ces lois pour expliquer
les autres effets, r o y e ^ L o is d e l a N a t u r e
au mot N a t u r e .
Dans ce fens la philofophie newtonienne n'eft au-
trcr , i e ‘î116 P^yfîque expérimentale, & eft op-
pofee à l’ancienne philofophie corpufculâire. Voyez
E x p e r im e n t a l e . j ■
D ’autres entendent par philofophie newtonienne,
celle où les corps phyfiques font confidérés roathé-
oeaoquemeqt, & où la géométrie & la méchanique
nt appliquées à la fointion des phénomènes.
J philofophie newtonienne prife dans ce fens
n eft autre chofe que la philofophie méchanique 6c
mathématique. Voye.^ M é c h a n i q u e & P h y s i c o m
a t h é m a t i q u e .
D ’autres entendent par philofophie newtonienne,
folle partie de la Phyfique que M. Newton a traitée
etendue, & expliquée dans fon livre des^Principeâ
D autres enfin entendent par pbildfephie newtonienne
, les nouveaux principes que M. Newton a
aP£>r[« dans'la Philofophie, le nouveau fyftème
qu il a fondé fur ces principes, & lesnouvellês explications
des phénomènes qu’il en a déduites-,■ en
un mot; ce qui caraflérife fa philofophie & la dif-
tingue de toutes lès autres: c’eft dans ce fens q u e
N EW
îtôus allons principalement la confidérer.'
L ’hiftoire de cette philofophie eft fort courte ;
les principes n’en furent publiés qu’en 1686 , par
l’auteur, alors membre du college de la Trinité à
Cambridge, enfuite publiés de nouveau en 1713 ,
avec des augmentations confidérables.
En 1 7 16 , un an avant la mort de l’auteur, on
donna encore une nouvelle édition de l’ouvrage
qui les contient, & qui eft intitulé Philofoplùce natu-
ralis principia mathematica, ouvrage immortel, &
un des plus beaux que Tefprit humain ait jamais
produits.
Quelques auteurs ont tenté de rendre la philofophie
newtonienne plus facile à entendre, en mettant
à part ce qu’il y avoif de plus fublime dans les recherches
mathematiques,&y fubftituant des raifon-
nemens plus fimples, ou des expériences ; c’eft ce
qu’ont fait principalement Whifton dans fes Proele-
<tlonsphyjico-mathem. Gravefande dans les Elemens
& Injlitutions.
M. Pemberton, membre de la Société royale de
Londres, & auteur de la 3® édition des Principes, a
donné aufti un ouvrage intitulé ïView ofthe newtonian
phïlofophy, idée de la philofophie de Newton ; cet ouvrage
eft une efpece de commentaire par lequel l’auteur
a tâché de mettre cette philofophie à la portée
du plus grand nombre des géomètres & des physiciens
: les peres le Seur&Jacquier, minimes, ont
aufti donné au public en trois volumes in-40. le livre
des principes de Newton avec un commentaire fort
ample, & qui peut être très-utile à ceux qui veulent
lire l’excellent ouvrage du philofophe anglois. On
doit joindre à ces ouvrages celui de M. Maclaurin,
qui a pour titre, Expojîtion des découvertes du chevalier
Newton, traduite en françois depuis quelques
années, & le commentaire que madame la marquife
du Châtelet nous a laifle fur les principes de Newton,
avec une tradu&ion de ce même ouvrage.
Nonobftant le grand mérite de cette philofophie,
& l’autorité univerfelle qu’elle a maintenant en An-
g !eterre, elle ne s’y établit d’abord que fort lentement
; à peine le Newtonianifme eut-il d’abord dans
toute la nation deux ou trois feûateurs : le cartéfia-
iiifme & le léibinitianifme y regnoient dans toute
leur force,
M. Newton a expofé cette philofophie dans le
troifieme livre de fes principes ; les deux livres pré-
cédens fervent à préparer, pour ainfi dire, la voie,
& à établir les principes mathématiques qui fervent
de fondement a cette philofophie.
Telles font les lois générales du mouvement,
des forces centrales & centripètes, de ia pefanteur
des corps, de la refiftance des milieux, f^oye^ C entral,
Gravité, Resitançe, &c.
Pour rendre ces recherches moins feches & moins
géométriques l’auteur les a ornées par des réirfar-
ques philofophiques qui roulent principalement fur
la denfité & la refiftance des corps, fur le mouvement
de la lumière & du fon, fur le vuide, &c.
Dans le troifieme livre l’auteur explique-fa philofophie
, & des principes qu’il a pofés auparavant
il déduit la ftrutture de l’univers, la force de la gravité
qui fait tendre les corps vers le Soleil & les planètes
; c’eft par cette même force qu’il explique le
mouvement des cometes, la théorie de la Lune, &
le flux & reflux.
Ce livre,que nous appelionsdemundi fyflemate,
avoit d’abord été écrit dans une forme ôYdinaire,
comme l’auteur nous l’apprend ; mais il confidera
dans la fuite que les leâeurs peu accoutumés à des
principes tels que les fiens, pourroient ne pas fentir
la force des conféquences, & auroient peine à fe
défaire de leurs anciens préjugés ; pour obvier à
çet inconvénient, & pour empêcher fon fyftème
Tome X I ,
N E W tjgg
d’étre l’objet d’une difpute éternelle, l'auteur lui
donna une forme mathématique en l’arrangeant par
propofitions, de forte qu’on ne peut la lire & l’entendre^
que quand on eft bien au Fait des principes
qui precedent ; mais il n’eft pas rtéceflaife d’entendre
généralement tout. Plufieurs propofitions de
cèt ouvrage feroient capables d’arrêter les géomètres
même de la plus grande force. II fuffit d’avoif
lu les définirions, les lois du mouvement, & le$
trois premières feûions du premier livre , après
quoi l’auteur avertit lui - même qu’on peut pafîef
au livre de fyflemate mundi.
Les différens points de cette philofophie font ex*
pliqués dans ce diûionnaire aux articles qui y ont
, rapport. Voyt{ Soleil, Lune, Flanete, Comèt
e , T erre, Milieu, Matière, & c. nous nous
contenterons de donner ici une idée générale du
tout, pour faire connoître au leûeur le rapport que
les différentes parties de ce fyftème ont entre elles.
Le grand principe fur lequel eft fondée toute cette
philofophie, c ’eft la gravitation univerfelle : ce principe
n’eft pas nouveau. Kepler, long-tems auparavant
, en avoit donné les premières idées dans
fon Introd. ad moi. martif. il décou vrit même quelques
propriétés qui en réfultoient, & les effets que
la gravité pou voit produire dans les mouvemens
des planètes ; mais la gloire de porter ce principe
jufqu’à la demonftration phyfique, étoit refervée
au philofophe anglois. Voye^ Gravité.
La preuve de ce principe par les phénôtrieneS ,
jointe avec l’application de ce même principe aux
phénomènes de la nature, ou l’ufage que fait l’auteur
de ce principe pour expliquer ces phénomènes,
conftitue le fyftème de M. N ewton, dont voici l’ex-'
trait abrégé.
I. Les phénomenés font i° . que les fatellites de
Jupiter décrivent autour de cette planete des aires
proportionnelles aux tems, & que les tems de leurs
révolutions font entre eux en raifon fefquiplée de
leurs diftances au centre de Jupiter, obfervation
fur laquelle tous les Aftronomes s’accordent. i° . Le
mênie phénomène a lieu dans les fatellites deSaturne,
confidérés par rapport à Saturne, & dans la Lune con-
fidérée par rapport à laTerre. 30. Les tems des révolutions
dès planètes premières autour du Soleil font
en raifôn fefquiplée de leurs moyennes diftances
au Soleil. 4e . Les planètes premières ne décrivent
point autour de la terre des aires proportionnelles
aux tems: elles paroiflènt quelquefois ftationnaires,
quelquefois rétrogrades par rapport à elle. Voyc^
Satellite, Période.
II. La force qui détourne continuellement les fatellites
de Jupiter du mouvement re&iligne & qui."
les retient dans leurs orbites, eft dirigée vers-le centré
de Jupiter, & eft en raifon inverfe du quarré
de la diftance à ce centre: la même chofe a lieu
dans les fatellites de Saturne à l’égard de Saturne,
dans la Lune à l’égard de la Terre, &: dans les planètes
premières à l’égard du Soleil ; ces vérités l'ont
une fuite du rapport obfervé des diftances aux tems
périodiques,& de la proportionnalité des aires aux
tems. Voyei les articles C e n t r a l & F o r c e , o ù
vous trouverez tous lès principes néèeffaires pour
tirer ces conféquertces.
III. La Lune pefe vers la terre , & eft retenue
dans fon orbite par la force de la gravité ; la même
èhofe a lieu dans les autres fatellites à l’égard de
leurs planètes premières, & dans lès planètes premières
à l’égard du Soleil. Voyeç Lune & Gravitation.
Cette proportion fe prouve ainfi pour la Ltme :
la moyenne diftance de la Lime à la Terre eft de
60 demi diamètres terreftres ; fa période, par rapport
£ux étoiles fixes, eft de 17 jours, 7 heures,
Q ij