7 9 ° PAL
c e prefque r o n d e , q u i a l a c o u l e u r , ' l e p o l i lu l f a r i t &
l a d o u c e u r d e l a g r a in e d e l in .
C e t a r b r i f f e a i i c r o î t n a t u r e l l e m e n t d a n s l e s h a i e s ,
e n I t a l i e , e n P r o v e n c e , e n L a n g u e d o c ; i l l e p l a i t a u x
l i e u x c h a m p ê t r e s , i n c u l t e s , h u m i d e s ; i l f l e u r i t e n
M a i & J u in ; f b n f r u i t m û r i t e n - a u t o n n e , 6c t i e n t à l ’ a r b
r e t o u t l ’h i v e r .
J e a n B a u h i n & R a y n e f o n t p a s é l o i g n é s d e p e n -
f e r q u e n o t r e p a l iu r e n e f o i t l e p a l iu r e d e T h e o p h a f t e
& d e D i o f c o r i d e . I l n ’ e f t g u e r e d ’ u f a g e d a n s l a m é d e c
i n e ; m a i s c o m m e i l n ’ y a p e u t - ê t r e a u c u n e e f p e c e d e
r h a m n u s o u d ’a r b r i f f e a u a rm é d ’ é p i n e s p lu s r o id e s
& p lu s p o i n t u e s , l ’ o n e n f a i t d e s h a i e s v i v e s , b o n n e s
p o u r e m p ê c h e r l e s in c u r f io n s d e s h o m m e s 6c d e s a n i m
a u x . ( Z ) . / . )
P A L I X A N D R E , £ m . ('M a r q u e t t e n t . ) e f p e c e d e
b o i s d e v i o l e t , p r o p r e a u t o u r & à l a m a r q u e t t e r i e .
C e f o n t l e s H o l l a n d o i s q u i e n v o i e n t c e t t e f o r t e d e
b o i s a u x m a r c h a n d s é p i c i e r s 6c d r o g u i f t e s d e P a r i s . I l
eft o r d in a i r e m e n t d é b i t é e n d e g r o f f e s b û c h e s : l e p lu s
b e a u e f t c e l u i q u i e f t l e p lu s p l e i n d e v e i n e s , t a n t d e h
o r s q u e d e d a n s , 6c q u i a l e m o in s d ’ o b i e r .
P A L L A , f . f. (H i f l . a n c . ) c’étoit chez les anciens
romains, un manteau que les femmes portoient par-
•deffus la robe appeilée f i o l a . V o y e { Sto la.
H o r a c e , d a n s l 'a r t p o é t iq u e , d i t q u ’ E f c h i l e h a b i l l a
î e p r e m i e r f e s a f t e u r s d ’u n l o n g m a n t e a u q u ’ i l n o m m
e p a l l a . C ’ é t o i t u n m a n t e a u d e t h é â t r e , f o r t l o n g 6c
f o r t a m p l e , in v e n t é p o u r d o n n e r im a i r p lu s n o b l e &
p l u s m a j e f t u e u x à c e u x q u i j o u o i e n t l e s p r e m i e r s r ô l
e s , f o i t e n h o m m e s , f o i t e n f e m m e s . M a i s à R o m e ,
c e t h a b i l l e m e n t n e p a f l a q u ’ a f f e z t a r d a u t h é â t r e , 6c
l o r f q u e l e s f e m m e s d e c o n d i t i o n s ’ e n f u r e n t d é g o û t
é e s . V o y e z Mante.
O n p o r t o i t c e m a n t e a u f u r l ’ é p a u l e g a u c h e , 6c le
f a i f a n t p a f f e r d e l’ a u t r e c ô t é f o u s l e b r a s d r o i t , o n e n
a t t a c h o i t l e s d e u x b o u t s f o u s l e b r a s g a u c h e , f a n s c o u v
r i r l a p o i t r in e n i l e b r a s .
I l f a i f o i t b e a u c o u p d e p l i s & d e r e p l i s , c ’ e f t d e - là .
q u e lu i e f t v e n u f o n n o m , a u f e n t im e n t d e V a r r o n ;
c ’ e f t - à - d i r e q u ’ i l v i e n t d u m o t 7rctXX*>, v ib r o , j e f r ém i s ,
j e tr em b le .
P a rm i l e s G a u l o i s , l e s h o m m e s p o r t o i e n t a u f l i u n e
e f p e c e d e p a l l a , a p p e i l é e g a l l i c a p a l l a .
P A L L A D E S , f . f . p l . ( L i t t é r a l .') j e u n e s f i l l e s q u e
T o n c o n f a c r o i t à J u p i t e r d a n s l a v i l l e d e T h e b e s e n
E g y p t e . O n l e s c h o i f i f f o i t d a n s l e s p lu s n o b l e s f a m i l l
e s d e l a v i l l e , d u n o m b r e d e s p lu s b e l l e s ; &c l a c o n -
f é c r a t i o n q u ’ o n e n f a i f o i t é t o i t h o n t e u f e , a u r a p p o r t
d e S t r a b o n .
P a rm i l e s p a l la d e s c o n f a c r é e s p a r l e s T h é b a i n s à
J u p i t e r ; o n d i f t in g u o i t u n e j e u n e f i l l e v i e r g e , d e s
p l u s n o b l e s 6c d e s p lu s b e l l e s , à l a q u e l l e i l é t o i t l i b
r e d ’ a c c o r d e r f e s d e r n i e r e s f a v e u r s à q u i e l l e v o u -
l o i t ju f q u ’ à c e q u ’ e l l e f û t n u b i le ; a l o r s o n l a m a -
r i o i t : m a i s j u l q u ’ à f o n m a r i a g e , o n l a p l e u r o i t
c o m m e f i e l l e e u t é t é m o r t e . ( D . J . )
P A L L A D I U M , f . m . (L i t t é r a t u r e .) l e m o t e f t
g r e c , l a t in 6c f r a n ç o i s . C ’ é t o i t u n e f t a t u e d e M i n e r v e ,
t a i l l é e d a n s l a p o f t u r e d ’ u n e p e r f o n n e q u i m a r c h e .
E l l e t e n o i t u n e p i q u e l e v é e d a n s f a m a in d r o i t e , 6c
a v o i t u n e q u e n o u i l l e d a n s f a m a in g a u c h e ; c ’ e f t l a
d e s c r i p t i o n q u ’ e n f a i t A p o l l o d o r e : T z e t z è s & E u f t a -
t h e , e n p a r l e n t à - p e u - p r è s d e m ê m e . O n d i t q u ’ e l l e
é t o i t d e s c e n d u e d u c i e l p r è s d e l a t e n t e d ’ I l u s , d a n s l e
t e m s q u ’ i l b â t i f f o i t l a f o r t e r e f f e d ’ i l i u m , 6c q u e l ’o r a c
l e , c o n f u l t é f u r c è t t e f t a t u e , o r d o n n a q u ’o n é l e v â t
u n t e m p l e à P a l l a s d a n s l a c i t a d e l l e , 6c q u ’ o n y g a r d
â t f o i g n e u f e m e n t c e t t e f t a t u e ; p a r c e q u e l a v i l l e d e
T r o y e s f e r o i t im p r e n a b l e t a n t q u ’ e l l e c o n f e r v e r o i t c e
p r é c i e u x d é p ô t . A u f l i l e s G r e c s in f t r u i t s d e c e t o r a c
l e , f e v a n t è r e n t d ’ a v o i r e n l e v é l e p a l la d iu m ; c e p e n d
a n t E n é e é v e i l l é p a r u n f o n g e , d a n s l e q u e l H e & o r
PAL
lui confeilla de chercher un a fyle, l’afliirant qu’il feroit
fondateur d’un grand empire, fe rendit à la citadelle
, prit le p a l la d iu m 6 c la déefle Vefta d’une main,
6 c tenant de l’autre fon cher Afcagne, il fe fauvâ âu-
travers des flammes jufqu’au bord de la mer. Là il
s’embarqua avec ces triftes dépouilles, 6 c aborda
après mille traverfes au port de Lavinie. Dès qu’ il y
fut arrivé, il y dépofa dans un temple le p a l la d iu m 6 c
le feu facré ; i’un & l’autre furent enfuite tranfporté»
à Albe, 6 c finalement à Rome, oit l’on établit les
Veftales, pour garder avec foin des chofes fi pré-
cieufes. La ruine de Troyes fembloit être une bonne
preuve de leur foiblefle ; mais pour cacher au peuple
l’impuiflance du feu facré 6 c du p a l l a d i u m , on en défendit
la vue :
N u l l iq u e a d fp e c la v ir o rum
Pallas in a b llr u fo p i g n u s m em o ra b ile t em p lo .
Denis d’Halieamafle confirme que les Grecs n’ em-
porterent de Troyes qu’un fa u x p a l l a d iu m , fait par
Dardanifs fur le modèle du véritable. Aufli les Romains
étoient fi perfuadés qu’ils pofledoient le vrai
fimulacre de Pallas, auquel ils attachoient le deftin
de Rome, que dans la crainte qu’on ne le leur enlevât
, ils firent à l’exemple de Dardanus, plufiéurs fta-
tues toutes femblables, qui furent dépofées dans le
temple de Vefta ; 6 c l’original fut caché dans un lieu
qui n’étoit connu que des miniftres du temple 6 c des
prêtrefles. Clément d’Alexandrie a embrafle ce fentiment
dans des recherches aflez curieufes qu’il a
mife au jour fur le p a l l a d iu m f i c qu’il feroit trop long
de tranferire ici.
Quoique les Romains fe vantaflent d’avoir la ftatue
de Pallas tombée du ciel, 6 c qu’ils la regardaflent
comme le gage de la durée de leur empire f f a t a l e p i g
n u s im p e r i i , plufiéurs villes leur conteftoient la gloire
de pofféder ce même p a l la d iu m . La première etoit
Liris, ancienne ville de la Lucanie, que Strabon croit
avoir été une colonie de Troyens, par la raifon qu’on
y voyoit la ftatue de la Minerve iliade, a lw a v m r
ix la S 'a . Lavinie, Luccrie, Daulis, Argos, Sparte, &:
plufiéurs autres villes, fe glorifioient du même avantage
; mais les Iliens le leur difputerent toujours. Ils
prétendoient que le p a l l a d iu m n’avoit jamais été enlevé
de Troyes ; & que s’il étoit vrai qu’Enée pour
le garantir de l’incendie, l’eût porté à Palæfcepfis, il
i’avoit bientôt après remis en fa place. Enfin lorf-
qu’on leur objeâoit que fuivant Hornere, Diomede,
6 c U lyfle l’avoient enlevé, ils répondoient que ces
deux capitaines n’avoient trouvé dans le temple de
Minerve qu’un faux p a l l a d iu m , qu’on avoit mis à la
place du véritable, qui dès le commencement du fie-
ge de Troyes, avoit été caché dans un lieu inconnu.
Mais une chofe fort curieufe fur le p a l l a d iu m , c’eft
le fait qui eft rapporté par Appien d’Alexandrie, par
Servius, par Julius Obfequens, & par S. Auguftin,'
qui cite à ce fujet un paflage de Tite-Live, qu’on ne
trouve plus dans ce qui nous refte de fes ouvrages.
Ce fait eft que, fous le confulat de L. Sylla, 6 c de L .
Pompeius, Fimbria lieutenant de L. Valerius Flac-
cus, ayant pris & brûlé Ilion fans aucun refpeft pour
fes d ieux, on trouva dans les cendres du temple de
Minerve le p a l la d iu m fain & entier ; prodige dont
les Iliens charmés conferverent long-tems le fouve-
nir fur leurs médailles.
Le p a l la d iu m étoit encore un lieu d’Athènes, oit
l’on jugeoit les meurtres fortuits & involontaires ; le
nombre des juges fe montoit à cent. Tout le monde
convient que Démophon y fut jugé le premier ; mai»
on ignore pour quel crime. ( D . J . )
PALLAGE o u PELLAGE ; f. m. (J u r i fp r u d .) eft
un droit dû à quelques feigneurs pour chaque bateau
qui aborde en leur leigneurie : quelques-uns
veulent que ce droit ait été appelle p e l la g e , q u a j i apr
PAL
pellage du latin, a d l i t u s a p p e lla r e ; mais il pafoit
plus naturel que p a l la g e vient de p a l u s , qui lignifie
un p o t e a u , un p i e u , parce que les bâteaux qui abordent
dans un port, font attachés à de gros pieux.
V o y e z c i-a p r è s Pellage , & Le g lo j j . de Lauriere , au
mot p a l la g e . ( A )
PALLANTIDES, f. nu pl. (M y t h . ) les fils de Pallas
, frere d’Egée, qui contraignirent Thefée d’abandonner
Athènes.
P A L L A N T E Ü M , ( G é o g . a n c . ) ville du Latium,
dont lès habitans avoient appris d’Evandre ieur fondateur
à renfermer leur année dans trois mois, félon
Macrobe , 1. î . c h . x i j . 6 c Pline , l . V I I . c h . x l i x . 6 c
dans quatre mois, félon Plutarque, dans la vie de
Numa. ( D . J . )
PALLANTIUS, (M y t k . ) furnom que l’on don-
noit à Jupiter dans .la ville de Trapéfunte en A rcadie.
PALLAS, f. f. (M y t h o l . ) P a l l a s , Minerve , Athe-
née, font trois noms d’une même divinité , à ce que
prétendent plufiéurs mythologiftes, tandis que d’autres
diftinguent Pallas la guerriere, de Pallas déefle
dé la fagelfe, des fciences & des arts. Quoi qu’il en
fo i t , la fable de cette déefle eft fort connue. Il y a
fans doute un grand intervalle entre Jupiter 6 c P a l la
s , mais il n’y a perfonne entre deux ; 6 c de tous
les enfans de ce dieu, elle eft la première par là Angularité
de fa naiflance , étant née de Jupiter feu l,
fans le fecoiirs- d’une mere. Aufli P a l l a s n’étoit-elle
autre chofe que la v ertu , la fagefle , le confeil de
Jupiter.
L’antiquité la regardoit comme la divinité tutélaire
des ville s, oii On plaçoit fa ftatue. au haut des
forterefles 6 c des* temples ; l’hiftoire compte cinq
déefîes de ce nom. ( D . J . )
PALLE. V o y e% Pal ^ PallÉ, B l a f o n .
Palle , f. f. ( L i t u r . ) V o y e z Pale. C ’étoit un tapis
ou une toilette de foie dont on couvroit l’autel.
Après que le prêtre avoit placé fur l’autel ce qu’il
avoit à y mettre , il étendoit par-defliis la p â l i e , qui
étoit aflez grande pour couvrir l’autel entier.
Palle , Panche , ( H i ß . n a t . ) V o y e z Pa let te.
PALLENE , (G é o g . a n c . ) i°. Peninfule de la Macédoine.
Elle avance dans la mer Egée entre les golfes
Thermaïque 6 c Toronique. Elle s’appelloit anciennement
P h le g r a . Ptolomée la nomme P a ta l e n a .
2e. P a l ié n é étoit une ville de la Macédoine, dans
la péninfule de ce nom.
3°. P a l i é n é , montagne de la Macédoine, fituée
dans la même péninfule.
4°. P a l i é n é , étoit un municipe de la tribu d’Antioche
, dans l’Attique.
5°. P a l l e n c e eft dans Ovide. (M é t a m . L X V . f a b .
U.G.) le nom.d’une contrée des paysfeptentrionaux.
( Z ) . / . )
PALLI o u BALLI, ( H i ß . m o d . ) c’eft le nom que
les Siamois donnent à une langue favante , dans laquelle
font écrits les livres de leur théologie, 6 c qui
n’eft connue que des talapoins ou prêtres fiamois.
C ’eft Sommona-Kodom leur légiflateur, qui pafle
pour être l’auteur du principal de ces livres ; il eft
rempli des extravagances les plus groflieres, 6 c des
contes les plus ridicules. \
PALLIANO, ( G é o g . m o d . ) petite ville d’Italie,
dans la campagne de Rome, au nord occidental d’A-
nagni, 6 c à 20 milles au levant de Rome.
PALLIATIFS, adj. (M é d e c . ) ce font les remedes
qui afloupiflent 6 c calment les douleurs fans en ôter
la caufe. Tels font les narcotiques. Ces p a l l ia t i f s font
d’ufage fur-tout dans les maladies incurables. Le lait
eft palliatif dans la pluréfie p u lm o n a i r e .
PALLIATION, f. f. eft l’a&ion d’exeufer, d’adoucir
ou de déguifer une chofe.
C’eft pourquoi par p a l l ia t i o n on entend en M é d e -
T om e X L
P A L 7S>i
c in e , l’adouciflement & la modération de la douleur ;
6c desfymptômes les plus violens ; à quoi on fe.borne
quand on ne peut pas découvrir la caufe radicale de
la maladie. V o y e z Palliat if.
PALLIATIVE , CURE , (C h i r u r g ie . ) la cure p a l l i a .-
« V f en terme de Médecine 6c de Chirurgie ne défigne
point une véritable guérifon , mais feulement un fou-*
lagement qu’on procure aux malades par des remedes
convenables dans un état défefperé. Ces remedes
temperent la douleur, modèrent les fymptômes,
mais ne déracinent point la caufe ; tel eft le cas malheureux
des cancers ulcérés.
On met en ufage la cure p a l l ia t iv e dans plufiéurs"
occafions chirurgicales.
i°. Quand on ne court aucun danger pour la vie
du malade , ni pour l’augmentation du mal, en retardant
le traite.ment parfait d’une maladie ; on peut
fe fervir des remedes palliatifs. Par exemple, on
remplit le trou d’une dent cariée de feuilles de plomb,
pour conferver la dent 6 c empêcher la douleur ;
dans une hydrocele par épanchement, on y fait la
pondion de tems en tems, ce qui foulage le malade
, mais ne le guérit pas : on peut différer d’emporter
les skirrhes Amples des mammelles, 6 c des autres
partiel, pourvu qu’on foutienne la partie skirrheufe,
qu’on la tienne chaudement, qu’on empêche le progrès
du skirrhe, 6 c qu’on purge de tems en tems le
malade.
2°. Si la guérifon d’une maladie pouVoit caufer un
mal plus grand, on doit fe contenter des remedes
p a l l ia t i f s . Par exemple , les vieux ulcères, les hé-
morrnoïdes anciennes , & certaines évacuations périodiques
, cauferoient un très-grand défordre dans
l’économie animale, & même la mort, fi on guérif-
foit ces fortes de maladies. C ’eft pourquoi on le contente
d’adoucir le mal par quelques topiques convenables
d’empêcher qu’il ne faffe du progrès, 6 c d’évacuer
de tems en tems par la faignée 6 c par les purgatifs
ime partie de l’humeur.
30. S’il eft polfible d’emporter tout le vice local,
ou de détruire la caufe du m al, il faut employer les
’ remedes p a l l ia t i f s propres à calmer les accidens, ou
à arrêter le progrès de la maladie.
Les fiftules à l’anus, qu’on ne peut emporter totalement,
celles de la poitrine , & d’autres endroits,
oii l’on ne peut opérer fans intérefler certaines parties
effentielles, font de cette efpece. On fe contente
d’y faire quelques injeétions adoucifîantes 6 c
déterfives pour empêcher le féjour du pus, 8 c d’y
appliquer un emplâtre de Nuremberg, & c .
Les tumeurs & les ulcères cancéreux ou Carcinomateux
, dont le vice eft dans le fang, ou qui font
adhérens à des parties qu’on doit rel’peéter , ne demandent
aflurément qu’une cu r e p a l l ia t iv e ; on met
fur la tumèur un Cataplafme anodin, qu’on fait avec
les fuilles de morelle, joubarbe, & c . 6 c on panfe fou-
vent les ulcères avec des linges trempés dans l’eau ,
ou le fuc de ces plantés, & c .
On panfe les fcrophul es invétérés, la gangrené qui
vient d’une caufe interne qu’on ne peut détruire, les
unes avec l’emplâtre de la mere, celui de Nuremberg
, de m a n u s D e i , & c . 6 c l’autre avec le ftyrax ,
les lpiritueux.
Par tous ces différens moyens, on enleve toujours
quelques portions de la caufe, on calme les accidens
urgens, on s’oppofe au progrès du mal ; & comme
il n’eft pas poflible de le guérir, on prolonge au-
moins les jours du malade. L a P a y e . ( D . J . )
PALLIER, v . aét. (G r a m . ) affoiblir, déguifer, ex-
eufer, couvrir. Il fe «fit, dans l’ufage ordinaire, des
fautes qu’on a commifes. Il a pallié fa méprife avec
beaucoup d’adrefle. Il eft dit en médecine d’une maladie
dont on a fait cefler les fymptômes apparents,
fans détruire la caufe. V o y e z Palliative cure,
H H h h h ij